A Viabilidade Econômica da Criação de Caititus (Tayassu tajacu): um estudo de caso

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1 A VIABILIDADE ECONÔMICA DA CRIAÇÃO DE CAITITUS (TAYASSU TAJACU): UM ESTUDO DE CASO APRESENTACAO ORAL-Agropecuára, Meo-Ambente, e Desenvolvmento Sustentável RÔMULO JOSÉ SOARES MIRANDA; ROBERTO SERPA DIAS; ADRIANO PROVEZANO GOMES; GIOVANA FIGUEIREDO ROSSI. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA - MG - BRASIL. A Vabldade Econômca da Cração de Cattus (Tayassu tajacu): um estudo de caso Grupo de Pesqusa: Agropecuára, Meo-Ambente, e Desenvolvmento Sustentável Resumo: Este trabalho teve por objetvo avalar a vabldade econômca da mplantação de um projeto para a cração comercal de cattus (Tayassu tajacu) em uma propredade rural do estado de Mnas Geras. Para sso, foram consderados apenas os valores de uso dreto do bem ambental em questão. Uma análse mas ampla, para determnar o verdadero valor econômco do bem devera consderar também os demas valores a ele assocados (de uso ndreto, de opção e de exstênca). Os resultados obtdos apontam para a vabldade econômca da atvdade, que apresenta-se como uma alternatva nteressante de geração de emprego e renda para a propredade e para regão de seu entorno. Palavras Chaves: cattus; cração comercal; vabldade econômca. Abstract: Ths paper ntends to evaluate the vablty of the mplantaton of a project for the commercalzaton of the collared peccary (Tayassu tajacu) n the rural proprety of the Mnas Geras State. Thus, t takes on just the values of drect use of the envnronmental good consdered. A wde analyss, to settle the true value of the good should also consder the others ts values assocated (of ndrect use, of opton, and of exstence). The results obtaned ndcates the vablty of the actvte that shows up lke an nterestng opton of the creaton of employment and nput for the proprety and ts regon surrounded. Key Words: Collared Peccary (Tayassu tajacu); commercalzaton; vablty 1. INTRODUÇÃO 1

2 A cração de anmas slvestres da fauna braslera tem sdo consderada por város autores 1, como uma alternatva vável de dversfcação de produção e de renda para produtores ruras. Além dsso, essa atvdade apresenta dversas vantagens ndretas como a redução da destrução de áreas de matas e menor necessdade de fscalzação e proteção ambentas. A cração de cattus (Tayassu tajacu) em áreas antes destnadas à agrcultura e pecuára ou em processo de regeneração pode ser mportante economcamente, na medda em que já exste o hábto de consumo da carne desses anmas pela população nterorana e um mercado para esse produto, prncpalmente em grandes centros urbanos, demandantes de carnes exótcas. Nesse contexto, a Fazenda Engenho D Água 2 - cuja área era antes destnada a atvdades agropecuáras - encontra-se atualmente em avançado processo de regeneração de sua vegetação natural, optando assm pela produção econômca de anmas slvestres. A seleção das espéces de anmas slvestres a serem exploradas economcamente levou em consderação característcas como adaptabldade, rustcdade e potencal de produção, ncando-se com a cração de pacas (Agout paca). Atualmente a cração comercal de cattus está sendo estudada. O cattu, conhecdo vulgarmente como porco do mato, ou anda como catetos, é encontrado em uma grande varedade de habtats, que vão desde o sem-árdo às florestas tropcas. Além de sua carne alta fonte de proteína anmal seu couro possu elevada demanda no mercado nternaconal (SANTOS et al, 2009). A espéce adapta-se faclmente às condções de catvero (FRANCISCO, 1982) e por consumr uma ampla varedade almentos 3, mutos deles produzdos tradconalmente no entorno da Fazenda Engenho D Água, apresenta-se como uma das mas ndcadas para serem ntroduzdas como atvdade comercal. Dessa forma, o objetvo do presente trabalho fo verfcar a vabldade econômca de mplantação de um cratóro comercal de cattu na referda propredade. 2. MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo de vabldade econômca e fnancera, elaborado a partr de planlha técnca de produção e manejo fornecda pela Fazenda Engenho D Água, consdera os gastos referentes à mplantação de uma undade de cração comercal de cattus em regme semconfnado, com 3 reprodutores e 18 matrzes. A cração, estabelecda na propredade supractada, contara com uma estrutura de quatro pquetes com área total aproxmada de m², cobertura conjugada, bebedouros do tpo concha e bretes de contenção em tela campestre. Além da estrutura físca necessára à cração dos cattus, representada pelo galpão, o manejo desses anmas exge anda dversos equpamentos, bem como demanda mão-de- 1 Ver Noguera Flho & Noguera (2000), Argolo (2002), Lourenço et al. (2008) e Santos et al. (2009). 2 Localzada no muncípo de Ouro Preto MG. 3 Mandoca, banana, pé de banana, casca de maracujá e jaca são exemplos dos possíves almentos. 2

3 obra para seu trato dáro, lmpeza e hgenzação das dependêncas e cudados com a saúde dos anmas, através de assstênca técnca especalzada. Dante do objetvo de se avalar a vabldade de nvestmento em um cratóro comercal de anmas slvestres, mas especfcamente de cattu, foram realzadas algumas análses e calculados ndcadores nesse sentdo. Dentre os ndcadores, pode-se destacar os seguntes: Custos Fxos: O custo fxo total (CFT) compreende aqueles valores que não varam, ndependentemente da quantdade produzda (q), ao passo que o custo fxo médo (CFMe) é nversamente proporconal à produção. Assm, à medda que se aumenta a quantdade produzda, o montante de custos não se altera, muto embora haja maor dlução desse valor sobre a produção. Dentre os prncpas custos fxos dentfcados no cratóro de cattus, pode-se ctar a deprecação das nstalações e a mão-de-obra. CFT CFMe = q Custos Varáves: O custo varável total (CVT) é aquele que vara dretamente com a quantdade produzda (q). O custo varável médo (CVMe) representa a razão entre o montante do custo varável total e a quantdade produzda. No caso da cração de cattus, lsta-se, dentre outros custos varáves, os gastos com chpagem e almentação. CVT CVMe = q Custo do Captal: O custo do captal é de fundamental mportânca, uma vez que afeta dretamente a rentabldade do nvestmento. Representa o quanto o nvestdor dexa de receber ao nvestr seu captal na atvdade de cração de cattus ao nvés de alocar seus recursos para outra atvdade ou aplcar, por exemplo, no mercado fnancero. A taxa utlzada na presente análse para se calcular o custo do captal empregado é de 6% ao ano, comumente utlzada para nvestmentos prvados (equvalente, aproxmadamente, ao rendmento da caderneta de poupança). Entretanto, por se tratar de um empreendmento de caráter ambental, pode ser consderada alta. Dversos são os estudos que defendem uma taxa próxma de zero, o que não penalzara as futuras gerações. Taxa Interna de Retorno: É a taxa de juros máxma que o nvestmento poderá suportar sem se tornar nvável, ou seja, a taxa de juros que guala o Valor Presente Líqudo (VPL) a zero. t = o B C (1 + r) = 0 Em que: B é o valor nomnal da recetas no período = 1,2,3,..., t ; 3

4 C é o valor nomnal dos custos no período, = 1,2,3,..., t ; r é a taxa de desconto que reflete o custo de oportundade do captal; e t é o tempo de duração do projeto. Tempo de Retorno do Captal: Representa o período de tempo necessáro para que os saldos anuas gerados pelo empreendmento paguem completamente o captal nvestdo na sua mplantação. Trata-se de uma nformação mportante da lqudez do nvestmento. Valor Presente Líqudo: É o somatóro do fluxo de caxa descontado, ao longo do horzonte do nvestmento. O fator de desconto é a taxa real de juros, que representa os custos de oportundade do captal. Um nvestmento pode ser consderado vável quando seu valor líqudo presente for postvo. VPL = ( B C ) t = o (1 + Relação Custo-Benefíco: É o somatóro das entradas de recursos no caxa do projeto dvddo pelo montante nvestdo. Quanto maor for a RBC, mas atraente o projeto será consderado, pos a relação demonstra o retorno para cada undade monetára nvestda no projeto. O crtéro utlzado para consderação de vabldade do projeto, é uma RBC maor ou gual à undade. RBC t = 0 = t = 0 r) B (1 + r) C (1 + r) 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO O plantel consderado é de 3 reprodutores e 18 matrzes que, após establzado, geram um número médo de 31 flhotes anualmente, o que ocorre a partr do ano 3 quando o total de anmas atnge 52 exemplares. Conforme a Tabela 1, o período de análse consderado compreende-se do ano 0 ao ano 10, assm não há necessdade de se efetuar a reposção das matrzes bem como dos reprodutores, uma vez que estes encontram-se em condções perfetas de fertldade e capacdade reprodutva. Tabela 1 - Evolução e Establzação do Plantel CATEGORIAS ANO ANO ANO ANO ANO... ANO ANO1 Reprodutores Matrzes Cras Total de Anmas

5 Vendas Fonte: Dados da pesqusa. Hellgreen (1984) observou que a reprodução dos cattus é sensível ás suas condções nutrconas. De modo geral, de acordo com as característcas da espéce, cada matrz tem normalmente 2 partos ao ano, uma vez que a gestação é de cerca de 135 das, com o co ocorrendo logo após o parto. Muto embora haja boa ocorrênca de gêmeos, o estudo desconsdera esse fato, bem como adota uma taxa de fertldade modesta de forma a compensar possíves natmortos ou óbtos. Assm, estão prevstos 26 partos no ano 0, com um flhote em cada parto. O número de cras aumenta no ano 1 para 29 e, no ano segunte, atnge 31 anmas e establza-se. Na Tabela 1 anda está dscrmnado o número de anmas comercalzados anualmente. É mportante destacar que, como esperado, no ano ncal da atvdade não há vendas e todos os anmas nascdos em um ano são comercalzados no ano segunte, quando alcançam o peso deal e maor acetação comercal. A exceção verfca-se no ano 10, quando, em vrtude do fm da análse, se consdera a venda de todos os flhotes do ano 9 acrescdos daqueles nascdos no mesmo ano. A partr das vendas dos cattus, ncadas no ano 1, é possível estmar a receta provenente de sua comercalzação. O preço untáro de venda, baseado nos preços médos pratcados no mercado, é calculado em R$ 500,00. Desta forma, como se observa na Tabela 2, há uma tendênca crescente de receta, verfcada a entre os anos 0 e 3, quando se establza. Isto ocorre como função dreta do número de anmas nascdos e comercalzados, como descrto na Tabela 2. Tabela 2 Evolução das Recetas da Comercalzação dos Cattus (em R$) Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4... Ano 9 Ano10 Vendas Receta 0, , , , , , ,00 Fonte: Dados da pesqusa. Estmadas as recetas de vendas, é precso que se faça um levantamento dos custos, para assm analsar a relação entre as entradas e saídas de recursos. Alguns custos não foram consderados como mpostos e taxas, bem como o aluguel ou aqusção da terra o nvestdor é o dono da propredade e utlzará terras margnas e os gastos de aqusção dos anmas para a formação do plantel, pos estes devem ser ceddos pelos órgãos competentes após captura em áreas onde causem danos. Todos os custos dentfcados estão dscrmnados nas tabelas a segur. 5

6 Tabela 3 Dscrmnação dos Custos estmados para o ano 0 Custos de Produção Ano 0 Dscrmnação Undade Quantdade Valor (R$) Total (R$) 1.1.Custo Operaconal Efetvo 9.699, Mão-de-obra p/ manejo 2.328,70 Contratada horas 730 3, , Medcamentos 500,00 Medcação undade 1 120,00 120,00 Assstênca Veternára undade 1 300,00 300,00 Exames laboratóros undade 1 80,00 80, Almentação 5.894,58 Almentação - Adultos cabeças , ,77 Almentação - Flhotes cabeças 26 86, , Outros Materas 676,00 Chpagem cabeças 47 12,00 564,00 Materas de lmpeza undade 1 20,00 20,00 Ferramentas duráves undade 1 40,00 40,00 Conjunto de EPI undade 1 52,00 52, Transporte 300,00 Transporte de anmas undade 1 300,00 300, Custo Operaconal Total ,24 Custo Operaconal Efetvo 9.699,28 Deprecação do Galpão R$/ano 1/ ,00 387, Custo Total ,47 Custo Operaconal Total ,24 Remuneração do Captal % ,24 605,23 CUSTO TOTAL (CT) ,47 Fonte: Dados da pesqusa. 6

7 Tabela 4 Dscrmnação dos Custos estmados para o ano 1 Custos de Produção Ano 1 Dscrmnação Undade Quantdade Valor (R$) Total (R$) 1.1.Custo Operaconal Efetvo 9.651, Mão-de-obra p/ manejo 2.328,70 Contratada horas 730 3, , Medcamentos 500,00 Medcação undade 1 120,00 120,00 Assstênca Veternára undade 1 300,00 300,00 Exames laboratóros undade 1 80,00 80, Almentação 6.154,64 Almentação Adultos cabeças , ,77 Almentação Flhotes cabeças 29 86, , Outros Materas 368,00 Chpagem cabeças 29 12,00 348,00 Materas de lmpeza undade. 1 20,00 20,00 Ferramentas duráves undade 0 40,00 0,00 Conjunto de EPI undade 0 52,00 0, Transporte 300,00 Transporte de anmas undade 1 300,00 300, Custo Operaconal Total ,30 Custo Operaconal Efetvo 9651,34 Deprecação do Galpão R$/ano 1/ ,00 387, Custo Total ,66 Custo Operaconal Total ,30 Remuneração do Captal % ,30 602,36 CUSTO TOTAL (CT) ,66 Fonte: Dados da pesqusa. 7

8 Tabela 5 Dscrmnação dos Custos estmados para os anos 2, 4, 6, 8 e 10 Custos de Produção Anos 2, 4, 6, 8 e 10 Dscrmnação Undade Quantdade Valor (R$) Total (R$) 1.1.Custo Operaconal Efetvo 9.940, Mão-de-obra p/ manejo 2.328,70 Contratada horas 730 3, , Medcamentos 500,00 Medcação undade 1 120,00 120,00 Assstênca Veternára undade 1 300,00 300,00 Exames laboratóros undade 1 80,00 80, Almentação 6.328,01 Almentação Adultos cabeças , ,77 Almentação Flhotes cabeças 31 86, , Outros Materas 484,00 Chpagem cabeças 31 12,00 372,00 Materas de lmpeza undade. 1 20,00 20,00 Ferramentas duráves undade 1 40,00 40,00 Conjunto de EPI undade 1 52,00 52, Transporte 300,00 Transporte de anmas undade 1 300,00 300, Custo Operaconal Total ,67 Custo Operaconal Efetvo 9.940,71 Deprecação do Galpão R$/ano 1/ ,00 387, Custo Total ,39 Custo Operaconal Total ,67 Remuneração do Captal (6%) % ,67 619,72 CUSTO TOTAL (CT) ,39 Fonte: Dados da pesqusa. 8

9 Tabela 6 Dscrmnação dos Custos estmados para os anos 3, 5, 7 e 9 Custos de Produção Anos 3, 5, 7 e 9 Dscrmnação Undade Quantdade Valor (R$) Total (R$) 1.1.Custo Operaconal Efetvo 9.848, Mão-de-obra p/ manejo 2.328,70 Contratada horas 730 3, , Medcamentos 500,00 Medcação undade 1 120,00 120,00 Assstênca Veternára undade 1 300,00 300,00 Exames laboratóros undade 1 80,00 80, Almentação 6.328,01 Almentação Adultos cabeças , ,77 Almentação Flhotes cabeças 31 86, , Outros Materas 392,00 Chpagem cabeças 31 12,00 372,00 Materas de lmpeza undade. 1 20,00 20,00 Ferramentas duráves undade 0 40,00 0,00 Conjunto de EPI undade 0 52,00 0, Transporte 300,00 Transporte de anmas undade 300, Custo Operaconal Total ,67 Custo Operaconal Efetvo 9.848,71 Deprecação do Galpão R$/ano 1/ ,00 387, Custo Total ,87 Custo Operaconal Total ,67 Remuneração do Captal % 6 523,19 CUSTO TOTAL (CT) ,87 Fonte: Dados da pesqusa. Pode-se notar que as Tabelas 3, 4, 5 e 6 se dferem devdo ao fato de em períodos alternados haver ou não a aqusção de ferramentas duráves e equpamentos de proteção ndvdual, cuja vda útl é de dos anos. Outra mportante dferença está relaconada aos gastos com chpagem dos anmas, que no prmero ano (ano 0) são de 47 chps, ou seja, todo o plantel, enquanto nos anos seguntes a quantdade de chps adqurdos é gual ao número de nascmentos, uma vez que as matrzes e os reprodutores já se encontram devdamente dentfcados. A taxa de deprecação consderada é de 4% ao ano, ou seja, há expectatva de total deprecação das nstalações num período de 25 anos, o que extrapola o horzonte de tempo consderado no estudo (10 anos), possbltando por outro lado a nclusão na análse de um valor resdual correspondente a 3/5 do total gasto na construção. A necessdade de trabalho é reduzda, uma grande vantagem da cração de anmas slvestres, e resume-se à manutenção da cração, fornecmento de almentos e lmpeza das 9

10 nstalações, comedouros e bebedouros, possbltando nclusve o emprego de mão-de-obra famlar ou de assalarados da propredade. O valor da mão-de-obra utlzado na análse é gual ao saláro mínmo mensal vgente (R$ 510,00) dvddo pela jornada de trabalho de aproxmadamente 40 horas semanas e multplcado pelo total de horas necessáras para o desempenho satsfatóro do empreendmento. Assm, o total destnado ao pagamento dos servços de manejo dos anmas e eventuas atvdades é de, R$ 2.328, 70 ao ano, o que corresponde a R$ 3, 19 por hora trabalhada. A relação de custos apresentada nas tabelas anterores consdera anda a almentação de um flhote como sendo equvalente à metade do consumo de um adulto. O valor fo determnado com base em deta balanceada e enrquecda com verduras, legumes e outros almentos produzdos na propredade e em seu entorno, o que representa sgnfcatva redução de custos sem, entretanto comprometer a nutrção e o desenvolvmento dos cattus. Anda assm, a almentação representa a maor parcela do custo na cração dos cattus, cerca de 64% do custo operaconal efetvo. Por sso, os custos varáves, em detrmento dos custos fxos, representarem um maor percentual na composção dos custos totas. Esse fato mplca em uma maor necessdade de captal, para a manutenção da atvdade, do que para os nvestmentos ncas em estrutura físca, o que deve ser encarado como fator postvo, uma vez que ao longo da atvdade serão gerados recursos que podem ser reaplcados no própro negóco. A partr dos custos anuas consderados para a atvdade, é possível estmar o montante a ser nvestdo no ano 0, ou seja, o aporte ncal de captal necessáro para o empreendmento, conforme valores descrtos na Tabela 7. Tabela 7 Dscrmnação dos Investmentos e Gastos no Ano 0 Dscrmnação Valor (R$) Acumulado (R$) Galpão 9.699, ,00 Mão-de-obra 2.328, ,70 Almentação 5.894, ,28 Outros custos 1.476, ,28 Remuneração do Captal 6% 1.163, ,18 Fonte: Dados da pesqusa. Como se observa, o maor desembolso no ano ncal é referente à construção das nstalações utlzadas para abrgar e confnar os anmas, que representa quase metade do montante. Os demas custos estão relaconados ao manejo dos anmas e são recorrentes ao longo de toda a atvdade, com suaves varações. A estrutura de custos, bem como a necessdade de captal, permte afrmar que o empreendmento demanda menos recursos que atvdades afns, a exemplo da sunocultura, prncpalmente no que se refere às nstalações físcas e equpamentos (NOGUEIRA FILHO & NOGUEIRA, 2000). 10

11 Após a caracterzação dos custos e a estmatva das recetas a serem auferdas com o cratóro comercal de cattus, fo feta a análse dos ndcadores de vabldade, apresentados nas Tabelas 8 e 9. Tabela 8 Benefícos, Custos e Lucros Totas e Descontados (em R$) An o Benefíco Total Custo Total Lucro Líqudo Benefíco Descontad Custo Descontad Lucro Descontad , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,24 Total , , ,92 Fonte: Dados da pesqusa. Os fluxos líqudos, como se observa, já se encontram postvos a partr do ano 1. A rentabldade do nvestmento, representada pela razão entre o lucro líqudo e as recetas é de 18,05%. Por sua vez, a relação benefíco-custo representa o valor gerado na atvdade em função de cada undade monetára nvestda. Desta forma, um índce superor a 1 ndca para um retorno satsfatóro do captal, que no caso da análse efetuada fo de aproxmadamente 22%. Logo, para cada R$ 1,00 aplcado na cração de cattus, nos moldes do projeto verfcado na Fazenda Engenho D Água, há a possbldade de o nvestdor resgatar R$ 1, 22. Outra vantagem de um índce benefíco-custo superor a 1 é que este valor permte conclur que o Valor Presente Líqudo (VPL) é postvo e a Taxa Interna de Retorno (TIR) é superor à Taxa Mínma de Atratvdade (TMA), ndcando para a vabldade do projeto. Os valores apresentados na Tabela 9 corroboram a afrmação. Tabela 9 Indcadores de Vabldade do Projeto Indcador Desconto Resultado Relação Benefíco-Custo - 1,22 Valor Presente Líqudo (VPL) 6% R$ ,92 Payback Econômco (PBE) 6% 76 meses Payback Smples (PBS) - 62 meses Taxa Interna de Retorno (TIR) - 19,55% Fonte: Dados da pesqusa. 11

12 Outra mportante nformação a ser extraída da tabela anteror refere-se ao Payback ou Tempo de Retorno, que ndca o tempo decorrdo entre o nvestmento ncal e o momento em que o lucro líqudo acumulado se gualam. Há dstnção entre os concetos de Payback Smples e Payback Econômco, sendo que o prmero representa o valor nomnal, baseado apenas nos fluxos de caxa ao preço nomnal, enquanto o segundo consdera a relação dos valores trazdos ao presente através de uma determnada taxa de desconto. Para o prmero caso, o prazo de retorno do montante nvestdo no ano 0 é de pouco mas de 5 anos e 2 meses, já em termos de valores reas, o período necessáro sera de aproxmadamente 6 anos e 4 meses. Ambos os prazos encontram-se dentro do período de tempo consderado do projeto, que é de 10 anos. O projeto apresenta uma TIR de 19,55%, superor a números empreendmentos possíves bem como à taxa de custo do captal ou de atratvdade consderada, de 6% ao ano. Todos esses ndcadores ndcam para a vabldade da cração comercal de cattus. O retorno médo anual nvestdo, representado pela TIR remunera com folga o captal nvestdo. Deve-se lembrar anda que a análse fo puramente econômca e fnancera, não consderando, por motvos de dfculdade de estmação, os dversos benefícos ambentas advndos da atvdade. Destarte, somente se consderou o valor de uso dreto do bem ambental, não levando em conta seu valor de uso ndreto como a redução da pressão sobre a caça e do mpacto sobre a área protegda assm como o valor de exstênca dervado da preservação do referdo elemento da fauna braslera e o valor de opção provenente da garanta de uso futuro (pelas gerações futuras) do bem ambental preservado. Por fm, o projeto apresenta-se dessa forma atraente, tanto do ponto de vsta econômco quanto ambental, uma vez que compete com qualquer outro projeto prvado que não gera nenhum dos benefícos acma ctados. 4. CONCLUSÃO O objetvo desse estudo de caso fo avalar a vabldade econômca da cração comercal de cattus (Tayassu tajacu) em uma propredade rural, no estado de Mnas Geras. Os resultados obtdos apontaram a atvdade como uma alternatva nteressante de geração de renda adconal, para a referda propredade e de renda e emprego para o seu entorno, uma vez que os tens componentes da almentação dos anmas serão demandados nessa área. Deve-se enfatzar, contudo, que no estudo não foram consderados os gastos para a aqusção dos anmas, no níco da atvdade e os custos de aluguel da terra. Além dsso, vale destacar a alta partcpação do tem almentação no custo operaconal efetvo, o que podera nvablzar a atvdade, em regões onde os tens componentes da deta anmal forem mas caros ou de mas dfícl obtenção, que no local analsado. Como em todo estudo de caso, a generalzação dos resultados obtdos deve ser feta com parcmôna. 12

13 Porém, consderando que o objeto do estudo é um bem ou servço ambental, seu verdadero valor econômco devera ncorporar, além de seu valor de uso dreto (consderado na análse), os seus demas valores de uso ndreto, de opção e de exstênca o que aumentara os valores monetáros consderados como benefícos da atvdade. Portanto, pode-se depreender que, consderando a planlha de coefcentes técncos adotada e os preços dos nsumos e do produto utlzados, o projeto apresenta-se atratvo tanto do ponto de vsta econômco quanto do ambental. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARGOLO, G. R. (2002). Análse do consumo e de preferêncas da carne de anmas slvestres na Regão Cacauera da Baha. Dssertação de Mestrado, Unversdade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Baha, Brasl, FRANCISCO, A. L. Observações Prelmnares sobre o Manejo do Cattu (Tayassu tacaju) em Cradouro. In: Anas do XII Congresso Braslero de Zoologa, Resumo 630: , HELLGREN, E. C. Demographc, Morphologc and Reproductve Status of a Herd of Collared Peccares n South Texas. The Amercan Mdland Naturalst, s.l., 112 (2): , LOURENÇO, R.F.S., DIAS, R.S., GOMES, A.P. A cração de paca (Agout paca) como alternatva de dversfcação de produção e renda em Mnas Geras. In: XLVI Congresso da, Ro Branco-AC, p. NOGUEIRA FILHO S. L., NOGUEIRA, S. S. da C. Cração Comercal de Anmas Slvestres: Produção e Comercalzação da Carne e de Subprodutos na Regão Sudeste do Brasl. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 31, n. 2 p , abrjun SANTOS, D., MENDES, A., NOGUEIRA, S. S. da C., NOGUEIRA FILHO S. L. Cração comercal de cattus (Pecar tajacu): uma alternatva para o agrnegóco. Revsta Braslera de Saúde e Produção Anmal, v. 10, n. 1. p. 1-10, jan/mar,

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