Yoná Prado Lobo Cecília Cardinale Lima de Melo Caroline da Cunha Diniz; Flávia da Cunha Diniz
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1 Yoná Prado Lobo Cecília Cardinale Lima de Melo Caroline da Cunha Diniz; Flávia da Cunha Diniz
2 Introdução O absenteísmo é hoje um árduo problema das organizações, sendo esse um desafio para os gestores de serviços de alta complexidade, tanto pela questão socioeconômica quanto do ponto de vista médico. Estudos mostram que o absenteísmo gera um custo anual de 40 bilhões de dólares, e a ausência do empregado gera um custo de 100 dólares por dia, nas empresas norte-americanas.
3 Objetivos Identificar as causas de absenteísmo por doença entre os trabalhadores dos setores de informática e a possível relação com o ambiente de trabalho.
4 Materiais e Métodos Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo de prevalência durante o ano de 2007 em uma empresa de informática em Brasília - DF. Foram analisadas as licenças médicas, com relação ao sexo, idade e estado conjugal do empregado, tempo de afastamento e CID.
5 Resultados Distribuição das licenças médicas segundo o sexo dos empregados Sexo Efetivo Emp. Licenc. Coef. Licenças Índice Dias Perdidos Dias perdidos por licença Mas 867 (69%) 118 (68,6%) 13,6% 140 (69,6%) 1,1% 219 (59%) 1,5% Fem 393 (31%) 57 (33,1%) 14,5% 61 (30,3%) 1% 154 (41%) 2,5% Total ,6% 201 1,1% 373 1,8% Coeficiente de licenciamento = nº de empregados licenciados / efetivo do órgão segundo o sexo x 100 Índice de licenças médicas por empregado licenciado = nº de licenças / nº de empregados licenciados Nº de dias perdidos por licença = nº de dias perdidos / nº de licenças
6 Resultados Distribuição das licenças médicas segundo o sexo e faixa etária dos empregados - HOMENS Faixa Etária Efetivo Licenc. Licenças Índice Dias Perdidos Dias perdidos por licença (14,1%) 78 1,1% 118 1, (17,3%) 47 1,1% 80 1, (4,4%) 10 1,4% 15 1, (57,1%) 5 1,2% 6 1,2 Índice de licenças médicas por empregado licenciado = nº de licenças / nº de empregados licenciados Nº de dias perdidos por licença = nº de dias perdidos / nº de licenças
7 Resultados Distribuição das licenças médicas segundo o sexo e faixa etária dos empregados - MULHERES Faixa Etária Efetivo Licenc. Licenças Índice Dias Perdidos Dias perdidos por licença (16,1%) 34 1% 88 2, (19,2%) 25 1% 59 2, (1,3%) 1 1% (50%) 1 1% 3 3 Índice de licenças médicas por empregado licenciado = nº de licenças / nº de empregados licenciados Nº de dias perdidos por licença = nº de dias perdidos / nº de licenças
8 Resultados Distribuição das licenças médicas segundo o sexo e a duração das licenças dos empregados Duração das Licenças (dias) Sexo Total Masculino Feminino Licenças Dias Licenças Dias Licenças Dias 1 94 (65,7%) 94 (49,7%) 32 (55,1%) 32 (26,2%) 126 (62,6%) 126 (33,5%) 2 30 (20,9%) 60 (28,7%) 19 (32,7%) 38 (31,1%) 49 (24,3%) 98 (26,7%) 3 19 (13,2%) 99 (21,5%) 7 (12%) 50 (40,9%) 26 (12,9%) 149 (39,9%) Total
9 Resultados Distribuição das licenças médicas segundo o capítulo do CID 10 CID-10 Empregados Licenciados Licenças Dias Total % Total % Total % Doenças do aparelho respiratório 64 37, , ,4 Doenças do sist osteomuscular e do tecido conjuntivo Algumas doenças infecciosas e parasitárias Transtornos mentais e comportamentais 34 19, , ,9 15 8,7 15 7,4 25 6,7 5 2,9 5 2,4 13 3,4
10 Conclusão Quanto ao sexo: O sexo feminino apresentou maior índice de licenças médicas, com 14,5%. Motivo dos Afastamentos (para ambos os sexos): 1º: infecções das vias aéreas superiores; 2º: doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo. Duração das licenças: Predominância de 86,9% de afastamentos pelo período de até dois dias. Os afastamentos mais longos foram decorrentes do sistema ostemuscular.
11 Conclusão Estado marital: os viúvos e os divorciados apresentaram maior coeficiente de absenteísmo. Com relação à faixa etária: Faixa de anos: Menor índice de licença médica por empregado. Faixa de anos: Maior número de licenças por empregado.
12 Conclusão Os dados obtidos permitem o melhor conhecimento acerca do perfil dos afastamentos, permitindo uma atuação na assistência e na qualidade de vida dos empregados, além de permitir a implantação de medidas preventivas.
13 Bibliografia KULCSAR NETO, F. Risco invisível; a luta entre o homem e o mundo do microscópio. Revista Fundacentro, n.2, Brasília, setembro, p. LEE, JB; ERIKSEN, LR. The Effects of a Policy Chance on Three Types of Absense. v.20, n.7/8. Jornalof Nursing Administration, Jul./Aug p LIMA, AIA; ANDRADE, FD; SEIDLER, J. Absenteísmo por licença médica. Dissertação (Curso de Especialização em Medicina do Trabalho). Universidade de Brasília: Brasília, p. LUECKENOTTE, A. Avaliação em Gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed: Reichmann & Affonso Editora, p. NOGUEIRA, DP; AZEVEDO, CAB. Absenteísmo doença em mulheres; Revista Brasileira de Saúde Ocupacional; v.10; São Paulo,1982, p RIO, RP; PIRES, L. Ergonomia: Fundamentos da Prática Ergonômica. 2 ed. Belo Horizonte: Health, SILVA DMPP. O Adoecer dos Trabalhadores de Enfermagem: Estudo dos Problemas Responsáveis pelo Absenteísmo-Doença em um Hospital Universitário [Dissertação de Mestrado]. Ribeirão Preto: Escola de enfermagem de Ribeirão Preto da USP. Ribeirão Preto, 1999.
14 OBRIGADA!
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