Anais X Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Anais X Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA"

Transcrição

1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA Aline Baroni 1 Itacir Alves da Silva 2 Resumo: A carga tributária que incide sobre as empresas é bastante elevada, o que faz com que estas paguem um montante significativo de impostos sobre as suas receitas. Em vista disso, os empresários e profissionais da contabilidade envolvidos necessitam de alternativas rápidas e precisas para a redução de seus custos. Para que obtenham sucesso, é necessário que sejam feitos diversos estudos e análises das informações contábeis disponíveis na empresa, buscando assim encontrar alternativas legais que venham maximizar seus lucros. Com base nisso, esta pesquisa tem por objetivo realizar um estudo de caso em uma indústria de artefatos de couro, localizada no município de Flores da Cunha, estado do Rio Grande do Sul. Através deste estudo procura-se fazer um levantamento do planejamento tributário da empresa, analisando assim, qual modalidade de tributação é, de fato, a menos onerosa. Palavras-chave: Planejamento tributário, regimes de tributação, Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido. 1 INTRODUÇÃO O planejamento tributário é uma ferramenta imprescindível para as empresas, auxiliando-as em um mercado cada vez mais competitivo e ágil. Sua adoção pode alavancar o crescimento estratégico das empresas sem violar as regras jurídicas impostas pelo Estado. É muito importante para o contador conhecer os tributos que incidem sobre a atividade a qual a sua empresa atua. Ele deve sempre verificar quais recursos da legislação são cabíveis a essas atividades. Da mesma forma, deve ter muita atenção na interpretação das leis que contribuem para uma boa gestão tributária. Devido à complexidade da realidade tributária brasileira, o planejamento tornase indispensável, e este planejamento bem elaborado é uma das formas de geração de receitas e lucros da empresa. A partir disso, o empresário poderá diminuir seus preços de mercado, aumentando, desta forma, sua margem de lucro, geração de empregos, realizar novos investimentos, tornando-se cada vez mais competitivo no mercado em que atua além de procurar novos nichos de mercado. A presente pesquisa propõe um planejamento tributário tendo como objetivo a diminuição legal dos tributos (impostos, taxas e contribuições) a serem pagos, uma vez 1 Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Mestre em Administração. Professor nos Cursos de Graduação e Pós-graduação na FSG. Endereço eletrônico: itacir.silva@fsg.br. 23

2 que estes representam importante parcela dos custos das empresas. Por meio deste trabalho, viso buscar a correta administração do ônus tributário, a fim de minimizar a carga tributária dentro das determinações legais, propondo a redução de custos. Especificamente, este estudo tem o objetivo de avaliar os regimes de tributação, buscando a melhor opção para o enquadramento de determinada empresa e porte, procurando sempre alcançar os melhores resultados econômicos. 2 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Segundo Oliveira a contabilidade tributária é a especialização da contabilidade que estuda e aplica princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, tendo como responsabilidade a apuração do resultado tributável da empresa no exercício, para que se determine o valor dos tributos incidentes sobre o lucro, de acordo com base na legislação pertinente e no sistema de tributação que a empresa se enquadra (Oliveira et AL, 2003). Sobre o planejamento tributário Latorraca, orienta que: Costuma-se denominar de Planejamento Tributário a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis. O objeto do planejamento tributário é, última análise, a economia tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador obviamente procura orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. (LATORRACA, 2000, p. 37). Fabretti, afirma que o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas denomina-se Planejamento Tributário. (FABRETTI, 2005, p.32). 2.1 Legislação Tributária De acordo com o art. 96 da Lei nº 5.172/66 do Código Tributário Nacional (CTN) A expressão legislação tributária compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Entende-se por planejamento tributário uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, exigindo alto conhecimento técnico e discernimento dos responsáveis pelas 24

3 decisões estratégicas da empresa. Trata-se de uma análise prévia dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para a instituição. Borges menciona que: A natureza ou essência do Planejamento Fiscal ou Tributário consiste em organizar os empreendimentos econômico-mercantis da empresa, mediante o emprego de estruturas e formas jurídicas capazes de bloquear a concretização da hipótese de incidência tributária ou, então, de fazer com que sua materialidade ocorra na medida ou no tempo que lhe sejam mais propícios. Trata-se, assim, de um comportamento técnico-funcional, adotada no universo dos negócios, que visa excluir, reduzir ou adiar os respectivos encargos tributários. (BORGES, 2000, p.55) Regime tributário no Brasil O sistema tributário de um país é o conjunto de tributos, impostos, taxas e contribuições através dos quais o Estado obtém recursos para cumprir suas funções, como a oferta de bens e serviços públicos de qualidade. Tributo, de acordo com o art. 3 do Código Tributário Nacional, pode ser definido como toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Para Torres (2003, p. 334) tributo é dever fundamental exigido de quem tenha realizado o fato descrito em lei elaborada de acordo com a competência específica outorgada pela Constituição. Tributo é gênero, do qual são espécies: Imposto: é definido no CTN e mencionado na obra de Fabretti (2003, p.116) art. 16 Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade específica, relativa ao contribuinte ; Taxa: é prestação pecuniária, que, não sendo dever fundamental nem mesmo se vinculando às liberdades fundamentais, é exigida sob a diretiva do principio constitucional do benefício, como remuneração de serviços públicos essenciais. Contribuições de melhoria: serão instituídas para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 25

4 Empréstimos compulsórios: Podem ser instituídos através dessas circunstâncias: Atendimento a despesa extraordinária decorrente de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observada, na sua instituição, o princípio da anterioridade anual. Quando se pretende realizar um planejamento tributário diferenciar elisão de evasão fiscal. Conforme Cassone (1997, p.191), Elidir é evitar, reduzir o montante ou retardar o pagamento do tributo por atos ou omissões lícitas do sujeito passivo, anteriores à ocorrência do fato gerador. A elisão consiste na economia lícita de tributos, deixando-se de fazer determinadas operações ou realizando-as da forma menos onerosa possível para o contribuinte. Trata-se da ação perfeitamente lícita, de Planejamento Tributário ou economia fiscal Fato gerador Denomina-se fato gerador a concretização da hipótese de incidência tributária prevista em abstração na lei, que gera (faz nascer) a obrigação tributária. (FABRETTI, 2009, p.125). O referido autor cita que fato gerador poderá ocasionar obrigação principal de natureza pecuniária, ou seja, o pagamento de um tributo ou a obrigação acessória, que é um dever administrativo. O Código Tributário Nacional em seu artigo 114 e 115 o definem: Contribuinte ou responsável Art Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. A obrigação tributária se dividirá em duas partes, de um lado, o sujeito ativo, e de outro lado, o sujeito passivo. O sujeito ativo da obrigação tributária é o ente público (União, Estado ou Município), criador do tributo. Já o sujeito passivo será definido em duas espécies: Contribuinte - que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador; e Responsável - que é aquele que não pratica o fato que causa o 26

5 fato gerador, mas se vê na obrigação de pagar o tributo por força de dispositivo legal (Oliveira, et al, 2003) Base de cálculo De acordo com Fabretti (2009), a base de cálculo é o valor sobre o qual se aplica o percentual (ou alíquota) a fim de apurar o valor a ser recolhido. A base de cálculo deve ser definida em lei complementar que deverá explicar com clareza os critérios para sua determinação Alíquota É o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser recolhido, estando também sujeita aos princípios constitucionais da legalidade, anterioridade e da irretroatividade (Oliveira et al, 2003). 2.2 Regimes de tributação Os regimes de tributação previstos em lei são aqueles que definem a forma de apuração e recolhimento de impostos das entidades. Para Young (2008, p. 15), ao se optar por uma forma de tributação, deve-se levar em consideração todos os aspectos vantajosos e os não vantajosos que cada regime tributário oferece. Atualmente existem três regimes tributários previstos por lei: lucro real, lucro presumido e simples nacional. São eles que irão determinar o modo de apuração dos tributos devidos por uma determinada empresa. Devendo a mesma analisar qual a melhor alternativa para que os custos com tributos sejam os menores possíveis. Devido a isso, faz-se necessário a realização de um estudo sobre o histórico da empresa, analisando a ocorrência de todos os fatos geradores dos tributos e executando um comparativo de sistemas de tributação Lucro Real 27

6 Lucro Real é o lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária conforme consta no art. 6º do Decreto-Lei nº Rossetti et al., (2008) reintegram esse conceito ao relatarem que o Lucro real é o resultado líquido do período (lucro ou prejuízo) da empresa. Após todos os procedimentos de adição, previstas no art. 249 do RIR/99, exclusões e compensações, que estão previstas no art. 250 do RIR/99, e de se ter obtido o Lucro Real, Pinto (2011, p. 186) menciona que deverá ser aplicada a alíquota do Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ, que é de 15% sobre o lucro real então obtido. O autor ainda contribui descrevendo que a parcela do lucro real, que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ ,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de IRPJ à alíquota de 10%. Conforme Pinto (2011, p. 187), aplicam-se à apuração da base de cálculo e ao pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL as mesmas normas relativas ao IRPJ, porém, a CSLL não possui o adicional de alíquotas e a alíquota da CSLL é de 9% sobre o Lucro Real apurado. Estarão obrigadas ao pagamento de IRPJ com base no Lucro Real as pessoas jurídicas mencionadas no art. 14 e seus incisos da Lei n 9.718/98 como, por exemplo, pessoas jurídicas cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de R$ ,00. A opção de tributação pelo Lucro Real ocorrerá mediante o pagamento do primeiro Documento de Arrecadação da Receita Federal - DARF de imposto da pessoa jurídica no mês de janeiro, ou no primeiro mês de movimentação em caso de empresa em início de atividade, sendo que esta opção é irretratável para o restante do ano calendário. Portanto, a apuração pode ser de duas formas: lucro real trimestral ou lucro real anual. No lucro real trimestral, o balanço é levantado no final de cada trimestre, ou seja, 31 de Março, 30 de Junho, 30 de Setembro e 31 de Dezembro. Após serem observadas as adições e exclusões será calculado o IR e a CSLL. No caso da apuração com base no lucro real anual, o contribuinte deve recolher mensalmente o imposto por estimativa. A base de cálculo estimada pode ser determinada das seguintes formas: 28

7 a) Com base na Receita Bruta auferida mensalmente: sobre a receita bruta mensal aplica-se percentuais constantes no artigo 15, lº, da Lei 9.249/1995, acrescidos das demais receitas (ganho de capital, juros, variação monetária ativa, etc.). b) Com base em balancetes mensais de suspensão ou redução: apurados contabilmente e ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação. Além do IRPJ e da CSLL, é de fundamental importância também, descrever quais impostos irão incidir no regime de tributação do Lucro Real. O ICMS, um imposto estadual que é incidente na tributação pelo lucro real, é o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação foi instituído pela Lei n 7.547, de 27 de janeiro de De acordo com o art. 12, inc. I, da LC 87/96, considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte. Segundo Oliveira et al., (2004, p. 81), de modo geral a base de cálculo do ICMS é o valor da operação com mercadorias, incluindo importâncias acessórias, tais como seguros e fretes pagos pelo comprador, excluindo os descontos incondicionais. No que se refere às alíquotas, podem ser de 25%, 19%, 18%, 17%, 12% ou 7% dependendo o caso. PIS/PASEP é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), que são contribuições sociais, devida pelas empresas. COFINS é definida como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, ambas são regidas pela Lei 9.718/1998, com suas devidas alterações. As leis /2002 e /2003 trazem que o PIS e a COFINS, tem como fato gerador o faturamento, conforme dispõe o artigo 1º de ambas. O PIS e COFINS no regime de tributação pelo lucro real possuem incidência não cumulativa, que conforme publicação do site Portal Tributário (2012, s. p) o regime não cumulativo do PIS e do COFINS consiste em deduzir, dos débitos apurados de cada contribuição, os respectivos créditos admitidos na legislação. Ou seja, posso me creditar do imposto pago na compra, para deduzir posteriormente do imposto a pagar na venda da mercadoria ou da prestação de serviços. Essas condições devem ser observadas de forma minuciosas, pois interferem diretamente no valor do imposto a pagar das contribuições. Conforme Pinto (2011, p. 29

8 255), para determinação do valor da COFINS aplicar-se-á sobre a base de cálculo a alíquota de 7,6%, e para o PIS, a alíquota de 1,65%. Vale salientar ainda que a apuração da PIS e da COFINS deverá ser realizada mensalmente. Em se tratando de contribuições sociais possui-se o FGTS que é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Fabretti (2005, p. 172) destaca que o empregador deve recolher ao FGTS 8% de remuneração mensal do empregado, na Caixa Econômica Federal (CEF). Além do FGTS, outra contribuição social é a contribuição para o INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, que é de responsabilidade da empresa. As pessoas jurídicas deverão contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados conforme a Lei nº 8.212/91 totalizando 27,8%. Além disso, conforme Fabretti (2005, p. 172), o empregador é obrigado a descontar do empregado sua contribuição previdenciária sobre o salário recebido. A alíquota desta contribuição será de 8%, 9% ou 11% e varia de acordo com o valor dos salários. Algumas empresas são obrigadas a optar pelo lucro real, o artigo 14 da Lei 9.718/98. Dispõe sobre as hipóteses em que as pessoas Jurídicas estão obrigadas à apuração do lucro real: Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996; VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. 30

9 Observa-se que as empresas que auferirem prejuízo fiscal e base de calculo negativa da CSLL não estarão sujeitas ao pagamento do Imposto de Renda e Contribuição social Lucro Presumido Diferente do Lucro Real que possui como base de cálculo o lucro tributável, o Lucro Presumido, possui como base de cálculo a presunção. Oliveira et al., (2004, p. 178) sustenta que o lucro presumido difere do conceito de lucro real, visto tratar-se de uma presunção por parte do fisco do que seria o lucro nas organizações caso não houvesse a contabilidade. Conforme publicação no Portal Tributário (2012) pode optar pelo lucro presumido, a partir de , a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no anocalendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais), ou a R$ ,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. A base de cálculo conforme Higuchi, Higuchi e Higuchi (2000, p. 36), será determinada mediante aplicação de percentuais fixados no art.15 da lei nº 9.249/95, de acordo com a atividade da pessoa jurídica, sobre a receita bruta auferida no trimestre, sendo o resultado acrescido de outras receitas, rendimentos e ganhos de capital. Sendo que esta é de 1,6%, 8%, 16% e 32%. Os impostos que mudam conforme a forma de tributação e necessitam de novos esclarecimentos são o PIS e o COFINS, pois recebem tratamento diferenciado em relação ao lucro real, o restante dos impostos será de igual forma tratada por esse regime de tributação. Pinto (2011) descreve que no Lucro Presumido a alíquota do PIS é de 0,65% e COFINS é de 3%, sendo menor do que no Lucro Real e ambos possuem incidência cumulativa. Portando, conforme o autor, o PIS e COFINS não são passíveis de compensação de créditos nas entradas das mercadorias ou prestação de serviços, sendo assim serão pagas no valor integral após a aplicação das referidas alíquotas. 31

10 De acordo com Fabretti (2009), somente poderão fazer a opção pelo Lucro Presumido: a) Empresas cuja receita bruta total, tenha sido igual ou inferior a R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$ ,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior; b) empresas que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida; c) As sociedades civis de profissão regulamentada, as sociedades que explorem atividade rural, as sociedades por ação, as sociedades de capital aberto, as empresas que se dediquem à compra, à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção de imóveis e a execução de obra da construção civil que não são obrigadas a apuração com base no lucro real; d) Empresas cujos sócios ou acionistas residem ou domiciliam no exterior; e) Empresas cujo capital participe de entidades de administração publica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; f) Empresas que sejam filiais, sucursais, agências ou representação, no país, de pessoas jurídicas com sede no exterior; g) Empresas cuja receita seja derivada da venda de bens importados, Simples Nacional O Simples Nacional foi instituído em 01/01/2007 pela Lei Complementar nº 123/2006 e é um regime tributário que estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias. Neste contexto, consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação. A Lei Complementar 123 de Dezembro de 2006 art. 1º, estabelece novas regras e um tratamento diferenciado as micro e pequenas empresas: 32

11 I. À apuração e recolhimento dos tributos, inclusive obrigações acessórias, de poder da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação; II. Benefício no cumprimento de obrigações inclusive acessórias no âmbito trabalhista e previdenciário; III. Preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, acesso ao crédito e ao mercado de tecnologia e inclusão as regras do associativismo; Porém, nem todas as empresas poderão ser enquadradas no sistema do Simples Nacional, sendo que o art. 3º, 4º, da Lei Complementar 123/2006 traz as hipóteses em que as empresa não poderiam se enquadrar no sistema. Conforme o art. 13 da Lei Complementar 123/2006 o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação - DAS dos seguintes impostos e contribuições: a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; b) Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, e) Contribuição para o PIS/PASEP; f) Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social; g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; h) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. Para designar o valor devido pela empresa optante do Simples Nacional, será utilizada a tabela de acordo com sua atividade, a alíquota aplicável será a que corresponder à receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração (HIGUCHI, 2008, p. 73). Cabe destacar ainda como relata Higuchi (2008, p. 73), que a cada mês a empresa terá que apurar o valor da receita bruta acumulada dos doze meses anteriores. A alíquota aplicável poderá ser maior ou menor que a do mês anterior. Para o cálculo do valor a pagar do Simples Nacional devem ser utilizadas as tabelas de acordo com a atividade de cada pessoa jurídica disponíveis na Lei Complementar 139/

12 Podem optar pelo Simples Nacional as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que não incorram em nenhuma das vedações previstas na Lei Complementar nº 123, de De acordo com o art. 966, da Lei nº , de 10/01/2002, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Entretanto, há restrições legais para opção além do limite de receita bruta anual, que passa a ser de R$ ,00 a partir de Apesar da abrangência do Simples incluir, a partir de 2015, atividades de serviços profissionais as alíquotas de incidência previstas para serviços são muito elevadas. 3 METODOLOGIA A metodologia da pesquisa consiste do método e das técnicas que o pesquisador utiliza para realizar a pesquisa. Segundo Bianchi, Alvarenga e Bianchi (1998, p. 37), metodologia é um conjunto de instrumentos que deverá ser utilizado na investigação e tem por finalidade encontrar o caminho mais racional para atingir os objetivos propostos, de maneira rápida e melhor. A presente pesquisa pode ser classificada como teórico-empírica, exploratória, por meio de estudo de caso e análise quantitativa. Segundo Araújo et al. (2008) o estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. O estudo buscou associar a prática com a teoria. Foram feitas pesquisas bibliográficas por meio de dados coletados a partir da legislação brasileira, livros relacionados ao assunto, consultas em sites específicos na internet e artigos. O estudo foi realizado em uma indústria de artefatos de couro situada no município de Flores da Cunha, estado do Rio Grande do Sul, que a pedido de seus gestores não terá o nome divulgado. A pesquisa envolveu o escritório responsável pela contabilidade e teve o intuito de analisar qual o regime tributário acarretará menos custos para a empresa. 34

13 Os dados foram coletados nos demonstrativos contábeis dos anos de 2014 e 2015, assim como nos demais demonstrativos financeiros disponíveis na empresa, com a finalidade de se fazer um diagnóstico do atual regime de tributação e estudar alternativa caso seja mais viável. A apuração e análise dos dados foi feita de forma qualitativa em tabelas visando uma melhor compreensão da atual situação da empresa. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS A empresa da qual se propõe o estudo deste trabalho, encontrava-se enquadrada até o final do exercício de 2015, no regime de tributação Lucro Real. No entanto, propõe-se a comparação do regime de tributação que se encontra aos outros dois regimes mais utilizados, o Lucro Presumido e Simples Nacional. Antes de escolher a forma de tributação de uma empresa é importante que se faça uma análise das opções em que a mesma pode se emoldar a fim de se verificar qual gerará menor ônus financeiro. A análise baseia-se em dados do ano de 2014 e de 2015 levantados junto ao escritório de contabilidade responsável por tais informações. Segue abaixo duas tabelas exemplificando o faturamento da indústria em análise para os anos em questão: Tabela 1- Faturamento da empresa no ano de 2014 Faturamento 2014 Janeiro ,21 Fevereiro ,52 Março ,47 Abril ,57 Maio ,69 Junho ,11 Julho ,86 Agosto ,02 Setembro ,15 Outubro ,09 Novembro ,65 Dezembro ,83 Total ,17 Fonte: Dados da pesquisa Tabela 2- Faturamento da empresa no ano de

14 Faturamento 2015 Janeiro ,15 Fevereiro ,20 Março ,05 Abril ,33 Maio ,58 Junho ,59 Julho ,93 Agosto ,08 Setembro ,66 Outubro ,68 Novembro ,00 Dezembro ,60 Total ,85 Fonte: dados da pesquisa 4.1 Tributação pelo Lucro Real O Lucro Real é o lucro contábil apurado pela contabilidade, com seus devidos ajustes exigidos pela legislação do IR. Conforme o art. 242 do RIR o Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações. O Lucro Real pode ser apurado de duas formas: Lucro Real Trimestral e o Lucro Real Anual por estimativa mensal. No Lucro Real Trimestral, o lucro é apurado trimestralmente. Após se ter obtido a base de cálculo, aplica-se uma alíquota de 15% para o IRPJ e 9% para a CSLL. Nos casos em que a base de cálculo após seus devidos ajustes com as adições e exclusões ficar negativa, não é feito o cálculo do IRPJ e da CSLL, pois a base de cálculo é negativa. O PIS e COFINS na apuração pelo Lucro Real respeitam o principio da não cumulatividade, sendo apurados calculando os débitos sobre o faturamento da empresa, descontando os créditos cabíveis sobre as entradas. As alíquotas aplicáveis são 1,65% para PIS e 7,6% para COFINS. Tabela 3 - Cálculo Lucro Real Cálculo Lucro Real Período PIS/COFINS 9,25% IRPJ/CSLL INSS Empresa ICMS IPI Total Janeiro 1.641, , ,14 Fevereiro 271, , ,34 Março 5.648, , ,99 Adicional - - Abril , , ,63 36

15 Maio 5.160, ,00 542, ,77 Junho 4.217, , , ,98 Adicional - - Julho , ,24 Agosto , , ,84 Setembro , , ,32 Adicional - - Outubro 424, , ,43 Novembro 4.874, , ,58 Dezembro 1.284, , , ,85 Adicional - 743,55 743,55 Total , , , ,66. Fonte: Dados da pesquisa Na tabela 3 apresenta-se a apuração pelo Lucro Real Trimestral no ano de 2015, efetuada pelo escritório contábil, como a empresa apresentou prejuízo não foram calculados o IRPJ e a CSLL. E também, como o crédito de IPI pelas compras foi superior ao débito por saídas, o mesmo foi compensado posteriormente. A maior parte de produtos vendidos pela empresa é alíquota zero de IPI Tributação pelo Lucro Presumido Nesta forma de tributação, a empresa recolhe seus tributos baseado na presunção do resultado sendo que a apuração da CSLL e do IRPJ são feitos sempre em apuração trimestral, assim os trimestres considerados para a apuração do IRPJ e CSLL coincidem com os trimestres do ano civil, tendo seu encerramento sempre em 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12 de cada ano calendário. Nessa forma de tributação o cálculo da CSLL leva em conta a receita bruta de vendas e serviços auferida no trimestre, onde são descontadas as deduções legais, chegando assim ao valor da receita para presunção, que para a empresa em estudo, conforme o art. 22 da Lei /2003, é de 12%. Após a aplicação do percentual de presunção e a base de cálculo, aplica-se para a CSLL, a alíquota de 9%. O cálculo do IRPJ pelo Lucro Presumido é semelhante ao da CSLL, pelo fato de também levar em conta a receita bruta auferida de serviços no trimestre, onde são descontadas as deduções legais. Após isso será aplicada o percentual de presunção que 37

16 para a empresa em estudo será de 8%. Sobre esta base de cálculo será aplicada a alíquota de 15%. No Lucro Presumido o PIS/COFINS são recolhidos mensalmente sobre o faturamento da empresa, descontadas as devoluções, observando o principio da cumulatividade. São aplicadas as alíquotas de 0,65% e 3,00% respectivamente. Na tabela 4 estão apresentados os valores de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL calculados considerando que a empresa estivesse enquadrada no Lucro Presumido. Os demais tributos foram obtidos da apuração realizada pelo escritório contábil, pois não alteram os valores mudando a tributação de Lucro Real para Lucro Presumido. Tabela 4 - Cálculo Lucro Presumido Cálculo Lucro Presumido Período PIS/COFINS INSS IRPJ/CSLL 3,65% Empresa ICMS IPI Total Janeiro 2.043, , ,89 Fevereiro 728, , ,07 Março 3.332, , , ,08 Adicional - - Abril 5.443, , ,12 Maio 3.789, ,00 542, ,64 Junho 3.345, , , , ,73 Adicional - - Julho 2.224, , ,44 Agosto 2.369, , , ,31 Setembro 2.060, , , , ,49 Adicional - - Outubro 2.032, , ,69 Novembro 2.855, , ,16 Dezembro 1.161, , , , ,54 Adicional - 743,55 743,55 Total , , , , ,71 Fonte: Dados da pesquisa Tributação pelo Simples nacional O Simples Nacional foi instituído pela lei Complementar nº 123/2006, trazendo para as Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007, 38

17 tratamento tributário simplificado. Conforme visto na fundamentação teórica, o Simples Nacional é o Sistema Integrado de Pagamentos de Impostos e Contribuições. Para fins de recolhimento tratando-se de uma indústria, a mesma enquadra-se no Anexo II da Lei Complementar 123/2006. A alíquota informada na tabela 5 considera a redução de ICMS aplicável. Tabela 5 Cálculo Simples nacional Cálculo Simples Nacional Período Faturamento dos 12 meses Anteriores Alíquota Faturamento do mês Valor do Simples Nacional Janeiro ,17 7,96% , ,62 Fevereiro ,11 7,39% , ,21 Março ,79 7,39% , ,66 Abril ,37 7,39% , ,51 Maio ,13 7,39% , ,45 Junho ,02 7,39% , ,05 Julho ,50 7,39% , ,24 Agosto ,57 7,39% , ,37 Setembro ,63 7,39% , ,93 Outubro ,14 7,39% , ,62 Novembro ,73 7,39% , ,75 Dezembro ,08 7,39% , ,66 Total Simples Nacional ,07 Fonte: Dados da Pesquisa Comparação dos dados e proposta de intervenção Confrontando as informações contidas nas tabelas 3, 4 e 5, observa-se que o mais viável tratando-se desta indústria é a tributação pelo Simples Nacional. No cálculo pelo Lucro Real, a modalidade em que a empresa encontrava-se enquadrada no ano de 2015, o total de tributos a serem recolhidos no final do exercício é de R$ ,66. Sendo destes R$ ,94 de PIS/COFINS, R$ ,64 de INSS e R$15.375,08 de ICMS. 39

18 Já no Lucro Presumido pode-se perceber que em comparação ao Lucro Real esse valor torna-se ainda mais elevado, o valor recolhido de PIS/COFINS é R$ ,07, IRPJ e CSLL R$ ,92, INSS R$ ,64 e ICMS R$ ,08, totalizando um montante de R$ ,71. O cálculo pelo Simples Nacional evidencia-se o mais compensador, somando um total de tributos pagos de ,07. Corroborando com a decisão da empresa em enquadrar-se no exercício de 2016 no Simples Nacional. Abaixo quadro demonstrativo: Quadro 1 Comparativo Regimes Tributários Fonte: Dados da Pesquisa 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O planejamento tributário é um método muito eficaz que pode resultar em real economia para as empresas, sem a preocupação com posteriores complicações com o fisco. A análise das rotinas e procedimentos operacionais, além de visualizar a empresa globalmente, assegurando que fornecedores e clientes sejam considerados na visualização sistêmica da empresa como um todo faz parte do processo de planejamento. Para realizar um bom planejamento tributário é necessário que sejam diariamente analisados: a legislação tributária, a possibilidade de compensação de tributos, se os produtos, mercadorias ou serviços têm ou não tratamento tributário diferenciado, analisar o ramo de atuação da empresa, o perfil dos clientes, o melhor 40

19 enquadramento tributário para a empresa e atentar para o possível aproveitamento de créditos tributários. O presente estudo que teve por objetivo apurar qual a forma mais benéfica de reduzir legalmente a carga tributária de uma indústria de artefatos de couro. Baseandose na análise realizada, pode-se afirmar que o objetivo geral do estudo foi alcançado com sucesso, sem desrespeitar as leis tributárias vigentes e por ter sido possível identificar o Simples Nacional, atual forma de tributação da empresa, no exercício de 2016, como a menos onerosa. 6 REFERÊNCIAS BIANCHI, Anna; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: Estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, BRASIL, dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Código Tributário Nacional. Lei Nº 5.172, De 25 De Outubro De Disponível em: < Acesso em 30/05/15. BRASIL, dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e Institui Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis à União, Estados e Municípios. Código Tributário Nacional. Lei nº , de 25 de Outubro de Disponível em:< >. Acesso em 30/05/15. BRASIL, Lucro Real. Disponível em:< Acesso em 30/05/15. BRASIL, Simples Nacional. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de Disponível em: < receita.fazenda.gov.br >. Acesso em 30/05/2015. BRASIL. Código Tributário Nacional. Disponível em: < Acesso em 30/05/15 BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em:< >. Acesso em 31/05/15 BRASIL, Constituição Federal - 05 de Outubro de Disponível em: < >. Acesso em 31/05/15. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 7. ed. São Paulo: Atlas, FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 9. ed. São Paulo: Atlas,

20 FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 2. Ed. São Paulo: Atlas, HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Fábio; HIGUCHI, Celso. Imposto de Renda das Empresas: Interpretação e prática. São Paulo, HIGUCHI, Hiromi. Imposto de Renda das Empresas. 36. ed. São Paul: Frase, OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. São Paulo: Saraiva, OLIVEIRA, Luíz Martins; et al. Manual da Contabilidade Tributária. 3. ed. São Paulo: Atlas, PINTO, João Roberto Domingues. Imposto de Renda, Contribuições Administradas pela Secretaria da Receita Federal e Sistema Simples. Incluindo procedimentos fiscais e contábeis para encerramento do ano-calendário de ed. Porto Alegre, 2007, 742 p. PORTAL TRIBUTÁRIO. Planejamento tributário. Disponível em < Acesso em 14/04/16. RECEITA FEDERAL. Carga Tributária Bruta no Brasil. Disponível em < gov.br>. Acesso 14/04/16. TORRES, M. C. Gestão Estratégica: Planejamento Estratégico. Rio de Janeiro: A Vez do Mestre Modulo VI, UCAM, TORRES, R. L. Curso de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Renovar, ROSSETTI, Jose Paschoal et al. Finanças Corporativas. Rio de Janeiro: Elsevier, YOUNG, Lúcia Helena Briski. Regimes de Tributação. Paraná: Juruá,

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Prof. Dr. Érico Hack IR Pessoa Jurídica Pessoa Física equiparada à pessoa jurídica (Empresas individuais) Empresário

Leia mais

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada

Leia mais

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO

IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO IMPACTOS DA MUDANÇA TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS QUE NECESSITAM OPTAR POR OUTRO REGIME DE TRIBUTAÇÃO Bartira Escobar 1 Nádia Cristina de Castilhos INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central buscar

Leia mais

SUMÁRIO. Apresentação, xiii

SUMÁRIO. Apresentação, xiii SUMÁRIO Apresentação, xiii 1 A Contabilidade e a Gestão Tributária, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Os objetivos da atividade de gestão tributária, 1 1.3 Características profissionais exigidas para o cargo de

Leia mais

GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Silvério das Neves Graduado em Contabilidade e Administração pela Universidade Mackenzie. MBA Executivo em Gestão de Negócios pelo INPG. Participou da

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Elisão fiscal. PIS. COFINS. Planejamento tributário.

RESUMO. Palavras-chave: Elisão fiscal. PIS. COFINS. Planejamento tributário. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: A utilização da elisão fiscal em uma loja de móveis e eletrodomésticos frente aos tributos PIS e Cofins no regime tributário de lucro presumido RESUMO 33 BARELLA, Lauriano Antonio

Leia mais

PIS e COFINS. Aspectos conceituais. Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto

PIS e COFINS. Aspectos conceituais. Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto PIS e COFINS Aspectos conceituais Núcleo de Estudos em Controladoria e Contabilidade Tributária Prof. Amaury

Leia mais

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento: Das Alíquotas e Base de Cálculo e dos Créditos Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante do Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela

Leia mais

ASPECTOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS ABERTURA DA EMPRESA 12/10/ VIABILIDADE LEGAL (E LOCAL)

ASPECTOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS ABERTURA DA EMPRESA 12/10/ VIABILIDADE LEGAL (E LOCAL) ASPECTOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc ABERTURA DA EMPRESA 1. VIABILIDADE LEGAL (E LOCAL) Levantamento de fatores que influenciam na atuação da empresa Estudo da legislação

Leia mais

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO Prof. André Gomes 1 Contribuição para PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani M O M E N T O D E R E F L E X Ã O 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani 21/02/2016 Profa. Silvia Bertani Planejamento Tributário atividade

Leia mais

Atualização/2017 6ª Edição A Reprodução deste material fica proibida sem o expresso consentimento da autora.

Atualização/2017 6ª Edição A Reprodução deste material fica proibida sem o expresso consentimento da autora. SORAIA CLEMENTE DE JESUS Contadora, Consultora, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, Instrutora de Cursos e Palestras, Sócia-Diretora da Empresa Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima.

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A DRE é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NUMA EMPRESA DE COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS: UM ESTUDO DE CASO

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NUMA EMPRESA DE COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS: UM ESTUDO DE CASO 1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NUMA EMPRESA DE COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS: UM ESTUDO DE CASO RESUMO BORDIGNON, E. 1 CASSANTA, L. F. 2 RIBEIRO, O.D.J. 3 Um correto planejamento tributário depende de uma contabilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELAINE FERREIRA NOLAÇO ANÁPOLIS 2012 Lucro arbitrado ou presumido Lucro arbitrado é uma forma

Leia mais

CARTILHA NACIONAL SIMPLES. Entenda o resumo da tributação da sua Micro ou Pequena Empresa.

CARTILHA NACIONAL SIMPLES. Entenda o resumo da tributação da sua Micro ou Pequena Empresa. CARTILHA NACIONAL SIMPLES Entenda o resumo da tributação da sua Micro ou Pequena Empresa. O que é Simples Nacional? Como enquadro minha empresa no Nacional Simples? O Simples Nacional é um regime tributário

Leia mais

BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL

BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL Instituído pela Lei nº 10.637, de 2002 1) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL) * Silvério das Neves * Adherbal Corrêa Bernardes 1.1) Alíquotas O art. 6º da Medida

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx Registros.docx 04/10/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1. Parecer da Receita Federal... 6 4. Conclusão... 7 5. Informações

Leia mais

Simples Nacional 1 Hugo Medeiros de Goes

Simples Nacional 1 Hugo Medeiros de Goes Hugo Medeiros de Goes SIMPLES NACIONAL (2ª parte) De acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006 (arts. 12 e 88), em 1º de julho de 2007, entra em vigor o Regime Especial Unificado de Arrecadação

Leia mais

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL Tributo federal Lei Complementar 123/2006 e 128/2008 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

Leia mais

OS IMPACTOS DOS REGIMES TRIBUTÁRIOS SOBRE O RESULTADO DOS EXERCÍCIOS

OS IMPACTOS DOS REGIMES TRIBUTÁRIOS SOBRE O RESULTADO DOS EXERCÍCIOS OS IMPACTOS DOS REGIMES TRIBUTÁRIOS SOBRE O RESULTADO DOS EXERCÍCIOS Edilson Cardoso de SOUZA 1 RESUMO: O presente artigo discorre sobre os impactos causados pelos regimes tributários sobre os resultados

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: POSSIBILIDADES DE TRIBUTAÇÃO PARA UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: POSSIBILIDADES DE TRIBUTAÇÃO PARA UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: POSSIBILIDADES DE TRIBUTAÇÃO PARA UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Adriana Zanatta 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 RESUMO: Verificou-se que planejar as hipóteses de incidências tributárias

Leia mais

Efeitos financeiros do Simples

Efeitos financeiros do Simples Efeitos financeiros do Simples Limites de sua utilização frente ao ordenamento jurídico PAULO AYRES BARRETO Simples e Efeitos Financeiros Arrecadação Custo de Conformidade Constituição Federal Lei Complementar

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 CSLL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO CSLL CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO A CSLL é uma contribuição de competência da União instituída pela

Leia mais

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO A disciplina está dividida em duas unidades. Unidade I 1. Objetivo do Planejamento Tributário 2. Sociedades Simples e Empresária 3.

Leia mais

Sistema Tributário Nacional

Sistema Tributário Nacional Sistema Tributário Nacional Considerações Iniciais Direito Direito e Contabilidade como Ciências Ciência das Normas obrigatórias que disciplinam as relações dos homens em sociedade. É o conjunto das normas

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2016 PIS (PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL) COFINS (CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL) REGIME CUMULATIVO E NÃO-CUMULATIVO Para iniciar o estudo

Leia mais

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2 COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2 1. Uma empresa apurou em determinado período trimestral de 2003 um Lucro Real de R$ 27.000,00. As adições eram de R$ 5.000,00 e as exclusões de R$ 3.000,00. No Patrimônio

Leia mais

ASSUNTO: LUCRO ARBITRADO E LUCRO PRESUMIDO PRINCÍPIOS GERAIS

ASSUNTO: LUCRO ARBITRADO E LUCRO PRESUMIDO PRINCÍPIOS GERAIS PROCEDIMENTO N. II.1 RELAÇÃO DE TÓPICOS ASSUNTO: LUCRO ARBITRADO E LUCRO PRESUMIDO PRINCÍPIOS GERAIS 1. Regra geral de tributação pelo lucro real Fundamento legal 2. Exceções em que a tributação é pelo

Leia mais

Unidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas...

Unidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas... S u m á r i o Unidade I Teoria Geral dos Tributos Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3 1.1. Conceito de Tributo... 3 1.2. As Espécies Tributárias... 8 Capítulo 2 Os Impostos... 18 2.1. Teoria

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 IR Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA Écomumentechamadode imposto de renda

Leia mais

1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO

1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO 1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO Maria Alzirene Mota de Brito Empresária da Contabilidade (92) 99981-9878 / 99116-6622 TÓPICOS PARA ABORDAGEM 1) QUAIS TRIBUTOS

Leia mais

SIMPLES NACIONAL. Corretor de Imóveis

SIMPLES NACIONAL. Corretor de Imóveis SIMPLES NACIONAL Corretor de Imóveis MARIA RICARTE CRC-CE: 016078/O-9 Contadora, graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Ceará UECE. Profissional com vastos conhecimentos nas áreas:

Leia mais

OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014

OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014 OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014 04/06-4 Feira Último dia para recolhimento do Imposto de Renda na Fonte referente a juros sobre o capital próprio, aplicações financeiras, títulos de capitalização;

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2016 IR Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA Écomumentechamadode imposto de renda

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 DOU de 17.10.2011 Dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de

Leia mais

13/06/14. Introdução. Profº Me. Hugo David Santana.

13/06/14. Introdução. Profº Me. Hugo David Santana. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Curso de Ciências Contábeis Profº Me. Hugo David Santana. Introdução Nesta aula será apresentado o tratamento contábil dos principais itens relacionados à folha de pagamento, por

Leia mais

PARECER. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP.

PARECER. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP. PARECER EMENTA: Contribuição PASEP. Regimes Próprios de Previdência. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP. As

Leia mais

deve existir uma Lei criando o tributo

deve existir uma Lei criando o tributo 1 T R I B U T O CTN Art. 3º É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída por Lei e cobrada mediante atividade

Leia mais

O QUE O EXECUTIVO PRECISA SABER SOBRE OS IMPOSTOS SOBRE O LUCRO - ATUALIZAÇÃO

O QUE O EXECUTIVO PRECISA SABER SOBRE OS IMPOSTOS SOBRE O LUCRO - ATUALIZAÇÃO O QUE O EXECUTIVO PRECISA SABER SOBRE OS IMPOSTOS SOBRE O LUCRO - ATUALIZAÇÃO >Quais as formas de apuração do lucro >Compensação de Prejuízos acumulados >Imposto de Renda e Contribuição Social >As alterações

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO FOCADO NO IRPJ, CSLL, PIS E COFINS: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE UTILIDADES DOMÉSTICA

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO FOCADO NO IRPJ, CSLL, PIS E COFINS: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE UTILIDADES DOMÉSTICA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO FOCADO NO IRPJ, CSLL, PIS E COFINS: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE UTILIDADES DOMÉSTICA Ivanir Vitorino Bridi 1 Odir Berlatto e Catherine Dutra 2 INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 02 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Ciências Contábeis - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Ciências Contábeis - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE DISCIPLINAS DA SÉRIE ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN 2016.2 Ciências Contábeis - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA II DIREITO TRIBUTARIO LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA ORÇAMENTO PUBLICO TEORIA

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA Nº. 669, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2015

MEDIDA PROVISÓRIA Nº. 669, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2015 MEDIDA PROVISÓRIA Nº. 669, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2015 Altera a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, quanto à contribuição previdenciária sobre a receita bruta; a Lei nº 12.469, de 26 de agosto de

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N O, DE 2016

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N O, DE 2016 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N O, DE 2016 (Do Sr. EDUARDO CURY) Institui o Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas

Leia mais

INFORMATIVO DO SIMPLES NACIONAL COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS OAB/RO

INFORMATIVO DO SIMPLES NACIONAL COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS OAB/RO INFORMATIVO DO SIMPLES NACIONAL COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS OAB/RO 2014 INTRODUÇÃO: A necessária inclusão no Simples Nacional, e a vitória da advocacia! Foi aprovada recentemente a inclusão das sociedades

Leia mais

Fatores para o cálculo do preço de exportação

Fatores para o cálculo do preço de exportação Fatores para o cálculo do preço de exportação No cálculo do preço de exportação devem ser levados em conta, entre outros fatores: IPI - IMUNIDADE do Imposto sobre Produtos Industrializados, na saída de

Leia mais

Planejamento tributário como ferramenta de redução de custos e de melhores resultados

Planejamento tributário como ferramenta de redução de custos e de melhores resultados D. BIANCHINI; M. KAZICAWA 1 Revista Contabilidade & Amazônia ISSN: 2175-1722 SINOP/MT, v. 7, n. 1, art. 1, pp 1-17, Jan/Dez., 2014 Disponível em: http://sinop.unemat.br/projetos/revista/ Planejamento tributário

Leia mais

REVISTA EDUICEP- ano 2016

REVISTA EDUICEP- ano 2016 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS GERADOS PELAS EMPRESAS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS DE SANTA CATARINA OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL Jaison Philippi Machado RESUMO: Este artigo tem o propósito de chamar a atenção quanto

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Curso de Ciências Contábeis

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Curso de Ciências Contábeis CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE Curso de Ciências Contábeis O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO COMO MEDIDA DE LUCRATIVIDADE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS DE PEQUENO PORTE Antoniel

Leia mais

Microempreendedor Individual MEI: Constituição e Tributação

Microempreendedor Individual MEI: Constituição e Tributação Microempreendedor Individual MEI: Constituição e Tributação Quem é o Microempreendedor Individual? É a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2016 TRIBUTOS Modalidades 1 Anteriormente vimos que... Estado bem-comum recursos financeiros (dinheiro); Dinheiro tributos, empréstimos, repasses, leilões; Tributo 2 tipos:

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS E ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS E ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS E ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE Autores: Jeter LANG, Araceli GONÇALVES e Heloysa dos SANTOS Identificação autores: Coordenador do Projeto

Leia mais

MÓDULO 2 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO

MÓDULO 2 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO MÓDULO 2 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO I LUCRO PRESUMIDO As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do Imposto trimestral

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF Título financeiro em dólar

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF Título financeiro em dólar IRRF 30/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1. Da Tributação na Fonte - RIR/99... 3 3.2. Ato Declaratório Interpretativo...

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil Dia 03 (quarta-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.07.2016, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos EFD-Contribuições Regs M400 E M600 Valor da receita bruta

Orientações Consultoria de Segmentos EFD-Contribuições Regs M400 E M600 Valor da receita bruta EFD-Contribuições Regs M400 E M600 Valor da receita bruta 02/08/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 4. Conclusão...

Leia mais

Variação do ICMS Distorce o Custo e a Compensação Tributária

Variação do ICMS Distorce o Custo e a Compensação Tributária Variação do ICMS Distorce o Custo e a Compensação Tributária O diferencial de alíquota do ICMS é aplicável às operações interestaduais entre contribuintes do tributo, quando a mercadoria se destinar ao

Leia mais

Controle Decifrado de Estoque

Controle Decifrado de Estoque 1 PIS/Pasep e Cofins... 1 1.1 Contas PIS/Pasep e Cofins a Recolher e PIS/Pasep e Cofins a Recuperar... 2 1.2 Conta Conta-corrente PIS/Pasep e Cofins... 4 1 PIS/Pasep e Cofins Pela legislação de regência

Leia mais

ANALISTA FISCAL E TRIBUTÁRIO. Conhecimentos e Práticas Tributárias e Fiscais

ANALISTA FISCAL E TRIBUTÁRIO. Conhecimentos e Práticas Tributárias e Fiscais ANALISTA FISCAL E TRIBUTÁRIO Conhecimentos e Práticas Tributárias e Fiscais Objetivos do Workshop 1 Conhecer e Atualizar os Conhecimentos acerca da Legislação Tributária e Fiscal Vigente 2 Adotar Procedimentos

Leia mais

Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 WALCRIS ROSITO - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 2006

Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 WALCRIS ROSITO - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 2006 Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 1 Tributação sobre o lucro (%) Lucro Real Lucro Presumido Lucro Arbitrado 2 Tributação sobre o lucro Lucro Real Obrigatoriedade:

Leia mais

Caso não consiga visualizar este , acesse o link: 0231/11

Caso não consiga visualizar este  , acesse o link:  0231/11 Página 1 de 5 Caso não consiga visualizar este e-mail, acesse o link: 0231/11 05/12/2011 SIMPLES NACIONAL - CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E REGULAMENTAÇÃO DA LC 139/2011 Senhor Presidente, No dia 1º de dezembro

Leia mais

Aula 7. Imposto de Renda e Contribuição Social

Aula 7. Imposto de Renda e Contribuição Social Aula 7 Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de Renda A fonte de referência para a Tributação do Imposto de Renda pessoa jurídica estão disciplinadas no Regulamento do Imposto de Renda (RIR).

Leia mais

ELISÃO FISCAL COMO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

ELISÃO FISCAL COMO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ELISÃO FISCAL COMO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Fernando Josenias Vieira do Nascimento Faculdade Sumaré Economista e Pós-Graduando em Controladoria fjvn2001@hotmail.com Luciano dos Santos Lopes Faculdade Sumaré

Leia mais

Ponto IX - AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ponto IX - AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ponto IX - AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1. BALANÇO PATRIMONIAL 2. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PL 3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 4. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 5. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Leia mais

Janeiro-Dezembro/2014

Janeiro-Dezembro/2014 IRRF - Décimo terceiro salário 2014 - Roteiro Aqui serão analisados os aspectos gerais relacionados à retenção do Imposto de Renda incidente no pagamento do décimo terceiro salário. Introdução Os rendimentos

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial 1

Planejamento Tributário Empresarial 1 Planejamento Tributário Empresarial 1 Imposto de Renda e proventos de qualquer natureza Do Lucro Arbitrado Pessoa Jurídica Tributada com base no lucro arbitrado Na ocorrência de qualquer das hipóteses

Leia mais

IRPJ, CSLL, PIS, COFINS

IRPJ, CSLL, PIS, COFINS Alguns Clientes O objetivo da Studio Fiscal é oferecer serviços de consultoria tributária, buscando otimizar a carga tributária das empresas com base em trabalhos que envolvem gestão contábil, fiscal e

Leia mais

Direito Tributário. Aula 09. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Direito Tributário. Aula 09. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Direito Tributário Aula 09 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia

Leia mais

Boletim de Atualização Tributária BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. Código das Melhores Práticas de

Boletim de Atualização Tributária BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. Código das Melhores Práticas de BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA Código das Melhores Práticas de N 05 Data 11.03.2016 Período Governança pesquisado: Atos publicados entre 04.03.2016 a 11.03.2016 LEGISLAÇÃO FEDERAL Não houve. RECEITA

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara IX DESAFIO CULTURAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS- 2016 Questões de Planejamento Tributário Prof. Oscar Scherer Questão nº 01 A constituição de Fundos de Investimentos Mobiliário é uma alternativa interessante

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA SOBRE PESSOA JURÍDICA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

IMPOSTO DE RENDA SOBRE PESSOA JURÍDICA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO IMPOSTO DE RENDA SOBRE PESSOA JURÍDICA NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO Odemiro Goes de Moraes,odemirogoes@terra.com.br, FAIT. Professora orientadora Vanessa Costa Santiago, Mestre, FAIT. Resumo: O objetivo

Leia mais

PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015

PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015 1 2 PIS/COFINS SOBRE RECEITAS FINANCEIRAS: alcance e inconstitucionalidade do Decreto 8.426/2015 Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil 18 de junho de 2015 1. Introdução 3 Lei 10.637/02 e 10.833/03

Leia mais

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN CONCEITO DE INGRESSO PÚBLICO ORIGINÁRIO PRÓPRIO REPARAÇÕES DE GUERRA DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS Art. 3, CTN TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA PENALIDADES COMPULSÓRIA INGRESSO PÚBLICO DERIVADO EM MOEDA OU

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) estipula a Demonstração do Resultado do Exercício.

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2016 ANO XXVII - 2016-4ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA FACTORING - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS... Pág. 564 SIMPLES NACIONAL COMPOSIÇÃO E MOMENTO DO RECONHECIMENTO

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 19 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

ICMS NOÇÕES BÁSICAS. Coordenação: Alexandre A. Gomes

ICMS NOÇÕES BÁSICAS. Coordenação: Alexandre A. Gomes ICMS NOÇÕES BÁSICAS Coordenação: Alexandre A. Gomes O que é Tributo? - Art. 3º do CTN Toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que não constitua sanção de ato

Leia mais

Conhecer a Legislação Tributária é cada vez mais essencial.

Conhecer a Legislação Tributária é cada vez mais essencial. Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi A carga tributária no Brasil está cada vez mais pesada: cerca de 35% do PIB. E para arrecadar tamanha carga foi construído ao longo da história tributária brasileira

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial A Constituição Federal do Brasil Constituição Federal do Brasil de 05 de outubro de 1988: importante carta que trouxe o regime democrático e, com ele, direito e garantias

Leia mais

REVISÃO DO ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO OBSERVANDO OS IMPACTOS NA RENTABILIDADE DA EMPRESA: UM ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA DO SIMPLES NACIONAL

REVISÃO DO ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO OBSERVANDO OS IMPACTOS NA RENTABILIDADE DA EMPRESA: UM ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA DO SIMPLES NACIONAL REVISÃO DO ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO OBSERVANDO OS IMPACTOS NA RENTABILIDADE DA EMPRESA: UM ESTUDO DE CASO NUMA EMPRESA DO SIMPLES NACIONAL Tatiane Vargas Oliveira 1 Nadia Cristina de Castilhos 2 INTRODUÇÃO

Leia mais

Agenda Tributária: de 16 a 22 de Fevereiro de 2012

Agenda Tributária: de 16 a 22 de Fevereiro de 2012 Agenda Tributária: de 16 a 22 de Fevereiro de 2012 Dia: 16 SP - Guia de Informação e Apuração - GIA - Regime mensal - I.E. finais 0 e 1 Os contribuintes com a inscrição estadual final 0 ou 1, deverão apresentar

Leia mais

Tributos Indiretos ISS / IPI / ICMS

Tributos Indiretos ISS / IPI / ICMS Fazer teste: AS_I Pergunta 1 Tributos Indiretos ISS / IPI / ICMS 1. Sabe-se que o ISS é um imposto de responsabilidade dos Municípios, porém, a LC 116/2003 determina a alíquota máxima de 5% (cinco por

Leia mais

Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais(DEFIS)

Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais(DEFIS) Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais(DEFIS) Declaração Original Exercício 2016 Ano-Calendário 2015 Período abrangido pela Declaração: 01/01/2015 a 31/12/2015 1 Identificação do Contribuinte

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Simples Nacional JANEIRO Simples Nacional. Simples Nacional

DIREITO TRIBUTÁRIO. Simples Nacional JANEIRO Simples Nacional. Simples Nacional DIREITO TRIBUTÁRIO Simples Nacional JANEIRO 2015 1 Simples Nacional Art. 146, III, d, CF Tratamento diferenciado e favorecido para ME e EPP Regime único de arrecadação opção do contribuinte; Art. 94 do

Leia mais

ITG 1000 PME s Giovana Garcia

ITG 1000 PME s Giovana Garcia ITG 1000 PME s Giovana Garcia Você bem preparado para o futuro da profissão. 1 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12 Aprova a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. X RESOLUÇÃO CFC

Leia mais

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 16/11/2010.

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 16/11/2010. OPERAÇÃO BACK TO BACK - Aspectos Contábeis Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 16/11/2010. 1 - INTRODUÇÃO 2 - TRATAMENTO FISCAL 3 - TRATAMENTO CONTÁBIL 1 - INTRODUÇÃO As chamadas operações

Leia mais

Fato Gerador. fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência Deve ser definido em lei Exemplos:

Fato Gerador. fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência Deve ser definido em lei Exemplos: Fato Gerador fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência Deve ser definido em lei Exemplos: Prestar serviços (ISS) Fazer circular mercadorias (ICMS) Receber

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Detalhamento de Receitas Recebidas no Registro F500 do SPED Contribuições 21/07/14

Orientações Consultoria de Segmentos Detalhamento de Receitas Recebidas no Registro F500 do SPED Contribuições 21/07/14 21/07/14 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1. Perguntas RFB... 3 2.2. Artigo Portal Tributário... 4 3. Análise da Consultoria... 4 3.1. Manual SPED...

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA SEMANA DO CONTABILISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA SEMANA DO CONTABILISTA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA SEMANA DO CONTABILISTA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Alexandre Henrique Salema Ferreira Ana Maria da Paixão Duarte OBJETIVO Discorrer acerca do Planejamento Tributário no campo

Leia mais

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS Sumário DIREITO TRIBUTÁRIO... DIREITO TRIBUTÁRIO PROFS. GUILHERME ADOLFO DOS SANTOS MENDES E DIMAS MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito Tributário - Conceito; Tributo -

Leia mais

PIS/COFINS NÃO-CUMULATIVIDADE

PIS/COFINS NÃO-CUMULATIVIDADE PIS/COFINS NÃO-CUMULATIVIDADE PRINCÍPIO OU REGRA DE TRIBUTAÇÃO Professora Doutora Denise Lucena Cavalcante Gramado, 27/06/2008. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE Princípio constitucional que tem por finalidade

Leia mais

SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO

SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO SIMULADOR A ferramenta do Contador. Qual é o melhor regime para sua empresa? SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO Acesse nosso ebook http://www.etecnico.com.br/ https://www.facebook.com/mapaetecnicofiscal

Leia mais

Disciplina: Contabilidade Tributária II /2 - UNIDADE II LUCRO PRESUMIDO

Disciplina: Contabilidade Tributária II /2 - UNIDADE II LUCRO PRESUMIDO ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. OPÇÃO 3. APURAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO 3.1. Percentuais de presunção 3.2. Ajuste a valor presente 3.3. Serviços públicos 3.4. Redução do percentual 3.5. Ganho de capital 3.6. Variações

Leia mais

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS PALESTRA ANEFAC - IBRACON Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS Até 1998 PIS e COFINS incidiam sobre o faturamento à 2,65%; Era cumulativo; Poucas exceções; Legislação relativamente simples; Ônus

Leia mais

Microempreendedor Individual Aspectos Tributários

Microempreendedor Individual Aspectos Tributários Microempreendedor Individual Aspectos Tributários SILAS SANTIAGO CÂMARA DOS DEPUTADOS/CFT Audiência PúblicaP Brasília, 26 de maio de 2009. Gestão o do Simples Nacional Gestão o do Simples Nacional Comitê-Gestor

Leia mais

PROCEDIMENTO CRÉDITOS A RECEBER DE TRIBUTOS A RECUPERAR OU COMPENSAR RESPONSABILIDADE Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União.

PROCEDIMENTO CRÉDITOS A RECEBER DE TRIBUTOS A RECUPERAR OU COMPENSAR RESPONSABILIDADE Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União. PROCEDIMENTO CRÉDITOS A RECEBER DE TRIBUTOS A RECUPERAR OU COMPENSAR 1 REFERÊNCIAS 1.1 - RESPONSABILIDADE Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União. 1.2 - COMPETÊNCIA - Portaria/STN N. 833,

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016 ANO XXVII - 2016-4ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA DECLARAÇÃO SOBRE A OPÇÃO DE TRIBUTAÇÃO DE PLANOS PREVIDENCIÁRIOS DPREV 2016 INFORMAÇÕES GERAIS...

Leia mais