APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPES: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA EM MANAUS

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1 APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPES: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA EM MANAUS Resumo Nataliana de Souza Paiva 1 - UNINORTE Eixo Ensino e Práticas nas Licenciaturas Agência Financiadora: não contou com financiamento Estamos em um mundo informatizado, que multiplica o acesso à produção e a divulgação do conhecimento, em consequência, acaba por provocar um novo cenário para a prática da docência universitária que se depara com muitos desafios no processo de ensinar e aprender, pois professores e livros das bibliotecas já não são as grandes fontes de acesso ao conhecimento aos seus alunos. Enquanto objetivos a intenção é compreender sobre aprendizagem significativa, metodologias ativas, apresentar os elementos essenciais de aplicação Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) e relatar a experiência de aplicação da metodologia a partir da apreensão da aprendizagem colaborativa. Enquanto procedimentos metodológicos foram utilizados a revisão de literatura sobre aprendizagem significativa, metodologia ativa, trabalho em grupo e ABE, como também a descrição e análise qualitativa da experiência da aplicação de Aprendizagem Baseada em Equipes, com alunos do 7º período do Curso de Pedagogia de uma Instituição de Ensino Superior de Manaus no 1º semestre de 2017, na disciplina de Tópicos Especiais Integradores com duas turmas de aproximadamente 55 alunos cada. Os resultados apontaram que precisamos de novos caminhos para uma docência diferenciada; foi possível notar que o trabalho em grupo colaborou na mudança tanto na forma como os alunos passaram a se responsabilizar pela própria aprendizagem quanto na melhoria de seus resultados acadêmicos; que quando se elabora e usa questões com situações mais concretas e significativas os alunos tendem a aprender mais; como também que o uso do Aprendizagem Baseada em Equipes, não é simplesmente uma estratégia de ensino voltada para o conhecimento profissional técnico-científico, mas sobretudo para formar profissionais capazes de lidar uns com os outros. Palavras-chave: Metodologias Ativas. Aprendizagem Baseada em Equipes. Curso de Pedagogia. 1 Mestre em Educação pela Universidade Federal do Amazonas. Professora do Curso de Pedagogia do Centro Universitário do Norte - Uninorte e a Assessora Pedagógica da Divisão de Avaliação e Monitoramento da SEMED/MANAUS, trabalha com a análise dos resultados das avaliações externas. natalianapaiav@hotmail.com. ISSN

2 19898 Introdução Incorporar metodologias ativas e colaborativas do campo da aprendizagem significativa tem sido uma nova perspectiva para o professor universitário estabelecer relações educativas mais dinâmicas e que favoreçam o ensino aprendizagem, para tanto, necessita fazer uma reflexão sobre sua didática, ficar sensível ao processo de construção/desconstrução do conhecimento e avaliar sua própria prática. Neste sentido, para Masetto e Gaete (2015) os professores universitários enfrentam desafios na área pedagógica, como: entender a forma como os adultos aprendem; relacionar sua disciplina com as demais do curso; planejar sua disciplina inserindo a aplicação de metodologias ativas que incentivem ao aluno a aprender, tornando-o participantes da sua aprendizagem; rever o processo de avaliação integrando-o ao processo de aprendizagem; criar com seus alunos um clima de confiança, diálogo e trabalho em equipe; e fazer uso da mediação pedagógica. Assim, tentando romper com a ideia de centralidade do processo didático no professor, sentiu-se a necessidade de mudar a prática pedagógica e tentar outras alternativas onde os alunos fossem corresponsáveis pela sua aprendizagem, melhorando sua interação com o conhecimento e colaborando para a construção do perfil profissional destes futuros profissionais, viu-se nas metodologias ativas colaborativas como sala de aula invertida, aprendizagem baseada em Problemas e Aprendizagem Baseada em Equipes, objeto deste relato, alternativas para chegar a novos níveis de aprendizagem, uma vez que estamos falando do Curso que mais forma Pedagogos em Manaus nos últimos 13 anos. Desse modo, a partir da revisão de literatura, como também da descrição e análise qualitativa da experiência da aplicação de Aprendizagem Baseada em Equipes a proposta do tema deste relato de experiência tem como objetivo compreender sobre aprendizagem significativa, metodologia ativa, trabalho em grupo e ABE, ainda apresentar os elementos para a aplicação Aprendizagem Baseada em Equipes e relatar a experiência de aplicação aos futuros profissionais do curso de Pedagogia. Da aprendizagem ativa às metodologias ativas na sala de aula Começamos o texto falando das circunstâncias necessárias à aprendizagem significativa, segundo Moreira (2011), precisam ter duas condições básica: 1) ter material de aprendizagem potencialmente significativo (livros, aulas, aplicativos, estratégias,...), com significados lógicos

3 19899 e 2) o aprendiz precisa de predisposição para aprender, também conhecido como conhecimentos prévios ou ideias âncoras que sejam relacionáveis com o material apresentado. Ainda para Moreira (2011, p 25) não se trata exatamente de motivação ou de gostar da disciplina, do conteúdo, trata-se de relacioná-la interativamente aos novos conhecimentos da estrutura cognitiva prévia do aluno, modificando-a, enriquecendo-a, elaborando-a para concretizar as condições para aprendizagem significativa. Neste sentido, como estamos falando da formação de competências e habilidades de um profissional, como é o caso do pedagogo, não podemos nos fechar a outras possibilidades de métodos de ensino para alavancar as competências com um enfoque globalizador. Existem variáveis metodológicas que corroboram na prática educacional que não podem ser esquecidas pelo professor universitário ao se tratar de formação de competências profissionais, como destaca Zabala; Arnau (2010, p ) como: sequências didáticas com estabelecimento compartilhado dos objetivos da aula, conhecimento prévio da realidade dos alunos e do objeto de ensino, identificação de situações problemas significativos, metodologia diversificadas (Sala de aula invertida, Aprendizagem Baseada em Equipes, por descobertas, por projetos, aulas expositivas), revisão do conhecimento e replanejamento para aplicação da situação problemas em outras realidades, quanto for necessário; relações e situações interativas onde a comunicação entre professor e aluno ou alunos com outros alunos possam melhorar a negociação, participação e construção, assim auxiliá-los a encontrar sentido no que estiverem fazendo e potencializar a autonomia; organização social da sala de aula - o caráter procedimental das competências pedem inclusão de atividades e formas organizacionais adequados as necessidades especificas de cada grupo de aluno, nas quais coexistem o grande grupo, as equipes heterogêneas fixas, homogêneas ou heterogêneas flexíveis e o trabalha individual; organização do tempo e do espaço o tempo e o espaço são variáveis importantes, pois o uso rígido pode comprometer a aprendizagem de competências não só cognitivas, como psicomotor e socioafetiva; organização dos conteúdos trata-se de escolher um bom material e organizar os as competências de acordo com a lógica formal das disciplinas ou sob a formas centradas em modelos globais ou integradas a partir de uma realidade próxima da

4 19900 enfrentada no campo profissional, pois os métodos globalizantes permitem que as aprendizagem sejam mais significativas possíveis; materiais curriculares serem variados e diversificados para ajudarem a construir situações da realidade que serão os pontos de partidas para as sequências didáticas, e ainda integrados a um projeto global do curso, os quais permitam os professores e alunos chegarem aos objetivos propostos; avaliação forma de controle do processo, mas também concepção global do processo de ensino aprendizagem. É preciso estar compatível com a metodologia utilizada. E nesta linha de pensamento globalizador, pode-se descrever as metodologias ativas de aprendizagem como a implantação de metodologias práticas de ensino, fornecendo uma variedade de atividades e técnicas pedagógicas que o professor pode utilizar em diferentes situações de aprendizagem (KANE, 2014). Assim, as metodologias ativas tornaram-se estratégias de ensino importantes atualmente na formação na relação teoria e prática, pois as estas trabalham com processos de ensino e aprendizagem que favorecem a autonomia, a interação e a curiosidade dos alunos pela sua própria aprendizagem, por meio de identificação e análise de situações reais de atuação profissional, da capacidade de elaborar questões e procurar informações para ampliá-las e respondê-las (OLIVEIRA, 2010, p. 22). Kane (2014) destaca algumas características da metodologia ativa e colaborativa de aprendizagem: a) procura incentivar o pensamento independente e crítico nos alunos; b) motiva os alunos a assumirem a responsabilidade por aquilo que aprenderam; c) envolve os alunos em atividades abertas, garantindo que sejam protagonistas; e d) considerando o papel do educador, para organizar atividades de aprendizagem que possam explorar e desenvolver conhecimento e pensamento. Igualmente Oliveira (2010), retrata que uma das características relevantes para identificar uma metodologia ativa é ser colaborativa (em grupo), mesmo considerando essencial a aprendizagem independente essencial, acredita que o estudo em grupo colabora na formação pessoal, social e profissional futuro profissional. Nas metodologias ativas colaborativas, a interação traz a possibilidade de se trabalhar em grupo, que por vezes podem ser mais produtivos. Na aprendizagem em grupo o papel do aluno bem-sucedido é questionar, explicar, expressar opiniões, admitir confusão e revelar as dúvidas. Muitas vezes os alunos aprendem mais quando interagem uns com os outros do que quando

5 19901 ouvem, e o professor passa mais tempo ajudando os alunos a trabalharem juntos de maneira eficaz (SVINICKI; MCKEACHIE, 2012). Os elementos essenciais de aplicação Aprendizagem Baseada em Equipe Como vimos, as metodologias ativas ajudam nos processos interativos do conhecimento, em análises, pesquisas e decisões individuais e/ou coletivas, com a finalidade de fazer com o aluno possa encontrar soluções para um problema, um caso, ou construir e executar um projeto. Agora, apresentaremos qual a proposta da Aprendizagem Baseada em Equipes - ABE, para a colaboração na interação do aluno com relação as novas aprendizagens, ampliando suas possibilidades de exercitar possibilidades de exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões em diferentes momentos do processo que vivencia, preparando-se para o exercício profissional futuro (BERBEL, 2011, p. 29). O TBL ou Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) foi introduzido nos anos 1970, por Larry K. Michaelsen, na Escola de Negócios da Universidade de Oklahoma, onde foi desafiado a ministrar aulas a turmas com um grande número de alunos e resolveu dividi-los em pequenos grupos para aplicar suas sequências didáticas. Percebeu que ao fazer isso, os alunos passaram a se responsabilizar pela sua própria aprendizagem, pela aprendizagem dos outros alunos do seu time e sobretudo a melhora no desempenho dos alunos. Na ABE existem 4 princípios essenciais (Michaelsen, 2008): 1º Princípio - Grupos devem ser devidamente formados e gerenciados - Na ABE a formação de grupos precisa ser coesa e as equipes "desde o início" são distribuídas uniforme, diversificada e permanente, tornando o aprendizado mais eficaz. Em turmas grandes uma boa sugestão são equipes com 5-7 membros. 2º Princípio - Alunos devem ser responsáveis pela aprendizagem individual e em grupo a) os alunos devem ser responsáveis por se preparar individualmente para o trabalho em grupo, (b) dedicar tempo e esforço para completar as atribuições do grupo, e (c) interagir uns com os outros de maneira produtiva. Felizmente, o aprendizado em equipe oferece oportunidades para estabelecer cada uma dessas três formas. 3º Princípio - Alunos devem receber feedback frequente e imediato - Para que as equipes se desenvolvam, elas devem ter feedback regular da aprendizagem e retenção do conteúdo e o feedback imediato é oportuno sobre o desempenho do grupo uma vez os alunos percebem se estão indo ou não.

6 º Princípio - Atribuições às equipes devem promover a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno É preciso exigir das equipes que negociem a forma de tomar as decisões que envolvem um conjunto complexo de problemas, também permitir que estas relatem sua forma de decisão, pois tudo isso gerará altos níveis de interação grupal. Desta forma, o propósito de todo esse processo, segundo Oliveira (2010) é refletir que atividades em grupo corrobore na habilidade de comunicação, de argumentação, de aceitação de opiniões, de compreensão, da própria liderança, de análise de múltiplas alternativas, prérequisitos relevante na formação profissional e relações interpessoais. Vale lembra também, que antes de começar a aplicar a ABE, o professor deve dividir o conteúdo da unidade de ensino em microunidades se perguntando o que os alunos precisam aprender deste curso?; identificar e projetar seus objetivos de aprendizagem; e pensar como pretende avaliá-los. Ainda, não esquecer de elaborar o teste a ser aplicado com itens novos, contextualizados, com situações problemas, casos, algo que seja realmente significativo aos alunos, no caso da educação superior com competências e habilidades, valores e atitudes exigidas dos futuros profissionais. A seguir iremos ver o esquema criado por Michaelsen; Sweet (2008, p.17) para aplicação da Aprendizagem Baseada em Equipes. Figura 1 Esquema de aplicação da Aprendizagem Baseada em Equipes criado por Michaelsen; Sweet (2008) Fonte: Michaelsen; Sweet (2008, p.17) Desta forma, a primeira etapa é chamada de Preparação, pode ser na sala de aula ou não, momento de estudo individual, o professor envia um material significativo, antecipadamente, seja um capítulo de livro, filme, entrevista, experimento, entre outros. No segundo momento temos o Processo de Garantia da Preparação, também conhecido como RAP (Readiness Assurance Process), subdivido em quatro etapas: 01) aplicação de Teste individual de garantia de preparo individual - irat (individual readiness assurance test). Aqui os alunos têm a oportunidade de verificar o que conseguiam apreender durante o estudo individual e o professor pode colaborar quando for necessário. 02) aplicação novamente do mesmo teste, mas agora em equipe, e estas devem chegar a um acordo

7 19903 (negociação) sobre as respostas dadas a cada pergunta do teste e registrar imediatamente qual será a resposta da equipe. Nesse momento o aluno assume papel de professor. 03) Apelos, os alunos recebem a oportunidade de obter crédito para perguntas perdidas no teste da equipe, fazendo um apelo escrito exitoso ou oral. Como os alunos têm a oportunidade de aumentar sua pontuação, eles são altamente motivados a se envolverem em um novo estudo de conceitos focados. 04) Feedback do professor em tempo real permitindo aos alunos corrigirem seus equívocos do assunto, as respostas dos grupos são debatidas em plenária. É oportuno ressaltar a capacidade de aprender de maneira mais eficaz em equipes. No terceiro momento temos a Aplicação de Conceitos do Curso (Application of Course), o professor deve se perguntar o que o aluno precisa saber fazer sobre isso?, assim precisa criar e apresentar testes de múltipla escolha mais complexas e desafiadoras ou casos visando a aplicação dos conhecimentos e conceitos adquiridos. Michaelsen; Sweet (2008) chamam atenção nesta fase que as atividades precisam seguir os "4 S", Significant (Problema Significativo), Same (Mesmo problema para todas as equipes), Specific (A equipe faz um Escolha Específica para o problema aprensentado) e Simultaneous report (Relatos Simultâneos - Apresentação Simultânea das respostas do problema pelas equipes). A experiência da Aprendizagem Baseada em Equipe no curso de Pedagogia A aplicação da ABE ocorreu no Licenciatura em Pedagogia do Uninorte, no 7º período, em duas turmas com uma média de 55 alunos cada, em uma disciplina denominada Tópicos Especiais Integradores que tem por objetivo articular as bases teóricas do processo formativo e a realidade educacional global e local para formação do futuro pedagogo em Manaus. A ideia era que os alunos pudessem experimentar e potencializar vários conceitos, procedimentos e atitudes do foi estudo nos períodos anteriores sobre planejamento, avaliação, currículo, indisciplina, autoridade e relações interpessoais para a Gestão da Sala de Aula. No início do semestre foi apresentado todo o programa do curso, seus objetivos, metodologias e formas de avaliação. E a segunda unidade tinha como metodologia de ensino a ABE, que foi antecipadamente apresentada e explicada aos alunos, com todos os detalhes e sobretudo da importância de respeitar cada fase de aplicação, desde a Preparação Individual até a Aplicação de Conceitos. Primeiro, na Preparação, foram entregues um texto, um estudo dirigido deste texto e um vídeo sobre a unidade de ensino aos alunos com duas semanas de antecedência para que estes pudessem ler e se apropriarem do assunto. No segundo momento, foi apresentada e

8 19904 explicada a tabela abaixo adaptada do material utilizado por Bollela; Senger; Tourinho; Amaral (2014) e todo o processo de uso e preenchimento a partir do Teste Individual e em Equipe, nas instruções caso o aluno ficasse em dúvida com sua resposta, poderia dividir os pontos e apresentar várias combinações. Figura 1 Registro da Fase 01 e 02 da ABE aplicada na turma de Pedagogia. Fonte: Adaptação de Bollela; Senger; Tourinho; Amaral (2014) Em seguida começou a Garantia do Preparo Individual, foram apresentadas 05 questões inéditas construídas para essa atividade a partir do perfil do egresso do curso, das competências, entendidas como mobilizadoras de conhecimentos, saberes, escolhas éticas e estéticas, com contextos motivadores a partir de problemas do cotidiano do pedagogo. Como afirma Depresbiteris; Tavares (2009) no planejamento de uma prova é importante que esta permita uma resposta esperada, precisa e não gere dúvidas de sua interpretação. Assim, estas foram projetadas em power point, uma de cada vez e lidas pela professora aos alunos e assim dado 2 minutos para que os mesmos pudessem marcar sua resposta. O uso do power point se deu para que inibisse os alunos de procurarem possíveis respostas na internet e garantisse o controle do tempo. Na Garantia do Preparo em Equipe, a sala foi dividida de acordo da seguinte maneira perguntou-se aos alunos, pediu-se que ficassem em pé e começou-se a separar os quem tinha lido o texto e respondido o estudo dirigido, quem tinha apenas começado a lido ou começado a ler o texto e quem tinha visto pelo menos visto o vídeo. Neste sentido, tinha-se três perfis de alunos, onde a ideia era ter um critério para separação das futuras equipes e estas deveriam permanecer até o final da ABE. Assim, a turma estava dividida em equipes de 05 alunos, mesclados de maneira heterogêneas, com alunos de cada perfil, o que potencializa o aprendizado em equipe. Para trabalhos em grupos heterogêneos os alunos capacitados serviriam como recurso acadêmico e linguístico uns aos outros Cohen; Lotan (2017, p. 22).

9 19905 Desta maneira, o teste foi projetado novamente em power point e eles liam a pergunta e tinham um tempo de 3 minutos para discutirem e chegarem a um acordo sobre a resposta em equipe e registravam na tabela. Neste momento já acontecia a apelação, que foi pedido aos alunos que registrassem porque foram escolhida (s) as respostas registradas. No momento do Feedback do professor, levou aproximadamente 30 minutos, e as questões foram projetadas novamente e respondidas com a ajuda das respostas marcadas pelos alunos na tabela, mas quando as respostas geravam dúvidas haviam discussões que colaboraram para a acomodação do conhecimento. Nesta condição, pediu então aos participantes que contabilizassem seus pontos e verificamos que eles obtiveram maiores pontos quando trabalharam em equipe. Na Aplicação de Conceitos do Curso, aplicou-se uma questão dissertativa construída a parti de um caso sobre a importância da gestão da sala para o sucesso do professor onde os alunos, nas mesmas equipes, ficaram concentrados e atentos no que apresentariam como a possível solução ao problema. A intenção não gerar uma nota somativa, trabalhou-se com a avaliação formativa. Neste sentido, como afirma Depresbiteris; Tavares (2009, p. 51) A avaliação formativa ganha dimensão participativa e colaborativa, quando o aluno percebe que sua produção é individual, mas pode melhorar com a ajuda coletiva. Muito aprendeu-se com a aplicação da ABE no curso de Pedagogia, os alunos puderam perceber a diferença entre métodos tradicionais e metodologias ativas, de alguma maneira faz com que se estude de qualquer forma, o trabalho em grupo realmente faz um outro sentido, aprende-se com o outro e tem-se a oportunidade de tirar dúvidas com outras pessoas além do professor, vai além de conceitos e procedimentos mas chega-se a metacognição. Considerações Finais Pensar em metodologia ativa é sobretudo entender a aprendizagem significativa e essa por sua vez, tem muitas características: a estimulação, participação dos alunos na aprendizagem motora, afetiva e cognitiva, respeitar e estimular a escolha do aluno mediante aos seus estudos, valorizar um conhecimento a partir da realidade profissional e sobretudo usar as atividades em grupo como um dos caminhos para a aprendizagem. Neste semestre aprendemos que com a ABE, tem-se a possibilidade de estudar muitas vezes, na primeira quando o material é disponibilizado aos alunos antecipadamente, depois na

10 19906 aplicação dos testes, na apelação, no feedback do professor e por fim na aplicação dos conceitos por meio de casos e resolução de problemas. Percebeu-se que durante todo o processo os alunos dessas turmas melhoraram muito não só a habilidades cognitivas do recordar, compreender, aplicar, analisar, avaliar e criar, quanto as habilidades socioemocionais de motivação, autonomia, resiliência, comunicação, autocontrole, todas capacidades relevantes para a formação profissional. REFERÊNCIAS BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de alunos. Semina: ciências sociais e humanas, Londrina, V. 32, n. 1, p , jan./jun BOLLELA Valdes Roberto; SENGER Maria Helena; TOURINHO, Francis S. V.; AMARAL Eliana. Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina. 2014; 47(3): COHEN, Elizabeth G.; LOTAN, Rachel A. Por que trabalhar em grupo?. In:. Planejando o Trabalho em Grupo Estratégias para Salas de Aula Heterogêneas. 3. ed. Porto Alegre: Penso, p DEPRESBITERIS, Lea; TAVARES, Marialva Rossi. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação da aprendizagem. São Paulo: Editora Senac KANE, Liam. Educators, learners and active learning methodologies. International Journal of Lifelong Education, v. 23, n. 3, p , MASETTO, Marcos T.; GAETA, Cecilia. Os desafios para a formação de professores do ensino superior. Rev. Triângulo. v. 8, n. 2: 04-13, jul./dez MICHAELSEN, L. K. & SWEET, M.The Essential Elements of Team-Based Learning. In: New Directions for Teaching and Learning, Special Issue: Team-Based Learning: Small Group Learning's Next Big Step, Volume 2008, Issue 116, pages 7 27, Winter MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo, Livraria Editora da Física, OLIVEIRA, G.A. Uso de metodologias ativas em educação superior. In: CECY, C.; OLIVEIRA, G.A.; COSTA, E. Metodologias ativas: aplicações e vivências em educação farmacêutica. Brasília: Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico e Bioquímico, p SVINICKI, Marilla; MCKEACHIE, Wlbert J. Dicas de Ensino estratégias, pesquisa e teoria para professores universitários. 13. ed. São Paulo: Cengage Learning, ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Tradução de Carlos Henrique Lucas Lima. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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