AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998
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- Heloísa Casqueira Coelho
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1 AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998
2 QUEM É O PROFESSOR? QUEM É O ALUNO?
3 COMO DEVE SER O ENSINO? COMO O ALUNO APRENDE? (Século XXI) Processo de ensino e aprendizagem.
4 ENSINO TRADICIONAL Papel do professor Papel do aluno - Transmissor do conhecimento e controladores dos resultados obtidos. - Detém o saber e sua função consiste em informar e apresentar aos alunos situações múltiplas de obtenção de conhecimentos, por meio de explicações, visitas a monumentos, leituras, etc. -Interiorizar o conhecimento como é apresentado, por meio: Repetição (do que é necessário aprender); Exercícios ( cópia de um modelo estabelecido, até que seja capaz de automatizá-lo.
5 OBJETIVOS EDUCACIONAIS (determinante). 1 - Tipo de participação dos protagonistas PROFESSOR E ALUNO. 2 Características específicas desta participação. NOVOS TEMPOS Professor e alunos não são os mesmos. NOVAS POSTURAS NOVAS EXIGÊNCIAS
6 ENSINO TRADICIONAL Papel do professor e Papel do aluno Coerente com a concepção de que a aprendizagem consiste em reprodução da informação sem mudanças.
7 CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA - Ensinar envolve estabelecer uma série de relações que devem conduzir a elaboração (pelo ALUNO), de representações pessoais sobre o conteúdo (OBJETO DE APRENDIZAGEM) - Considera na experiência de cada indivíduo (representações pessoais ) como auxílio à aprendizagem. - Diferentes percepções única e pessoais, levarão à grande diversidade (inerente ao ser humano) ENSINO ADAPTATIVO
8 ENSINO ADAPTATIVO Capacidade de se para se adaptar às diversas necessidades das pessoas que o protagonizam. Professor: MEDIADOR entre aluno e o conhecimento. - Desafiar - Dirigir - Propor - Comparar - Entre outros
9 Aluno - Atividade mental auto-estruturante, que permite estabelecer: - Estabelecer relações; - Generalização; - Descontextualização; - Autonomia. Supõe que o aluno entende o que faz e por que o faz e tem consciência, em qualquer nível, do processo que está seguindo.
10 Permite perceber suas dificuldades, experimentar o que aprende e motivar-se. Perceber-se dentro do processo de ensino-aprendizagem.
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12 Professor... Contribui consideravelmente no processo; Deve ajudar o aluno a recuperar o que possui; Destacar os aspectos fundamentais dos conteúdos trabalhados; Oferece mais e diferentes possibilidades de relacionar com o que o aluno já conhece; Organiza os conteúdos de maneira funcional.
13 Segundo Zabala as principais variáveis do processo de ensino e aprendizagem são: As sequências didáticas; Relações interativas e situações comunicativas (professor-aluno); Organização social da aula; Utilização dos espaços e dos tempos; Maneira de organizar os conteúdos; Uso de materiais curriculares e outros recursos didáticos; O sentido e o papel da avaliação. Importantes para a reflexão sobre a prática educativa: Função Social do ensino e Conhecimento sobre como se dá a aprendizagem. Tais conhecimentos são fundamentais para lidar com as variáveis que configuram a PRÁTICA EDUCATIVA
14 A prática docente deve se pautar no pensamento prático, sem deixar de lado a capacidade reflexiva, conseguida a partir de recursos teóricos que potencializem a atuação. Um professor consciente (na intervenção pedagógica) faz uma análise sociológica (Cidadão, sociedade) e uma tomada de posição (formação dos alunos) que é ideológica
15 (a) planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para permitir a adaptação às necessidades dos alunos em todo o processo de ensino/aprendizagem; (b) contar com as contribuições e os conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades como durante sua realização; (c) ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que conheçam o que têm que fazer, sintam que podem fazê-lo e que é interessante fazê-lo; (d) estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superadas com o esforço e a ajuda necessários; (e) oferecer ajudas adequadas, no processo de construção do aluno, para os progressos que experimenta e para enfrentar os obstáculos com os quais se depara; (f) promover atividade mental autoestruturante que permita estabelecer o máximo de relações como o novo conteúdo, atribuindo-lhe significado no maior grau possível e fomentando os processos de metacognição que lhe permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos e processos durante a aprendizagem;
16 (g) estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de confiança, que promovam a autoestima e o autoconceito; (h) promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, participação e construção; (i) potencializar progressivamente a autonomia dos alunos na definição de objetivos, no planejamento das ações que os conduzirão a eles e em sua realização e controle, possibilitando que aprendam a aprender; (j) avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços, levando em conta o ponto pessoal de partida e o processo por meio do qual adquirem conhecimento e incentivando a autoavaliação das competências como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação da própria atividade. (ZABALA, 1998, p ).
17 AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998
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