Campo Maior, apresentou nos autos a relação de bens a partilhar, incluindo: montante de $00, em 1987/88; montante de $00, em 1987/88;

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1 PN: Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1. Manuel Trindade Catarreira, divorciado, agricultor, residente em Campo Maior, cabeça de casal no inventário para separação de nomeações que corre no Tribunal do Círculo Judicial de Portalegre e em que é interessado com Feliciana de Fátima Pires Verissimo, com a qual foi casado, divorciada, doméstica, também residente em Campo Maior, apresentou nos autos a relação de bens a partilhar, incluindo: a) verba nº 1 - depósitos a prazo nºs. 0004/32/ /001/8, 002/8, 003/8, 004/8, 006/8, 007/8, na Delegação de Portalegre do BFE, no montante de $60, em ; b) verba nº 3 - depósito a prazo na CCAM de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; c) verba nº 5 - depósito a prazo na CGD, Delegação de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; d) verba nº 6 - depósito a prazo na CGD, Delegação de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; e) verba nº 7 - depósito a prazo no BNU, Delegação de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; f) verba nº 8 - depósito a prazo no BNU, Delegação de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; 1

2 g) verba nº 9 - depósito a prazo na CCAM de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; h) verba nº 10 - depósito a prazo na CCAM de Campo Maior, no montante de $00, em 1987/88; i) verba nº 11 - dinheiros levantados pela ex-mulher da Delegação do BFE, em 1987, no montante de $00; j) verba nº 12 - depósito à ordem na Delegação do BNU de Portalegre, no montante 1 743$70; k) verba nº 14 - depósito à ordem na CGD, Delegação de Campo Maior, no montante de $ Referiu todavia que "não pode apresentar os valores actuais das verbas em dinheiro discriminadas em , 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 14 e respectivos vencimentos porque não controla tais dinheiros; quanto à verba 11 desconhece o paradeiro da mesma, não possuindo quaisquer elementos, sendo certo que em sede de sentença transitada e proferida em pelo Tribunal do Círculo Judicial de Portalegre, nos autos de divórcio litigioso... ficou provado que a R. [Feliciana] fez o levantamento da quantia... referida [na relação de bens] sem o conhecimento e sem o consentimento do requerente". 3. Notificada a interessada Feliciana para esclarecer as questões postas pelo cabeça de casal disse não ter possibilidades de fornecer quaisquer elementos posto que estes estavam, pelo contrário, na disponibilidade do ex-marido. 4. Veio o cabeça de casal retorquir que a interessada Feliciana para além da verba nº 11 (a que alude a sentença de divórcio) "levantou também de outros bancos todo o 2

3 dinheiro que o casal possuía à excepção das quantias que o requerente acautelou até que se concluam as partilhas e que são as discriminadas na verba nº 1". Pediu, depois, quanto às verbas relacionadas sob os nºs. 3, 6, 7, 8, 9, 10, e 14, por não lhe terem sido fornecidos quaisquer elementos pelos bancos, que fossem requisitadas as informações bastantes, com referência a 1987 e seguintes, sobre movimentos e saldo. 5. O tribunal deferiu, tendo obtido resposta (1) da CCAM de Campo Maior - fotocópias dos extractos da conta à ordem nº de a , em nome dos interessados e fotocópias de todos os levantamentos efectuados naquele período; extracto da referida conta do ano 1990, com um saldo de $40; extracto da conta de depósito a prazo [conexa com a precedente], com saldo de $00; (a) do BNU - a) depósitos a prazo em nome dos interessados: 253/166377, $50; 253/186825, $90; 253/200188, $00; 253/206768, $00; 254/171320, $00; 254/177428, $40; 254/195392, $50; b) /247403, $00, a partir dos juros acumulados dos depósitos de 1987; c) /247403, $00, a partir da liquidação do depósito 252/166378; 254/259222, $00, a partir dos juros acumulados dos depósitos de 1987 e 1988; d) /259222, $00, a partir dos juros acumulados dos depósitos de 1987, 1988 e

4 6. Entretanto, a interessada Feliciana, veio relacionar, por referência à verba nº 11 da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal: a) depósito a prazo no BNU com o nº 254/ , no montante de $00; b) depósito a prazo no BNU com o nº 254/ , no montante de $00; c) depósito a prazo no BNU com o nº 254/ , no montante de $00; d) depósito a prazo no BNU com o nº 254/ , no montante de $00. E afirmou outrossim que o restante "foi consumido pela requerente e pelos filhos em despesas de alimentação, vestuário, tratamentos médicos e medicamentos". 7. O cabeça de casal impugnou estes gastos e insistiu no sentido de que a interessada se pronunciasse também sobre as verbas 3, 6, 7, 8, 9, e 14, vindo ela a dizer que não as relacionou adicionalmente para evitar duplicação com a relação de bens apresentada por aquele. 8. Mas perante a invocação de sigilo bancário pelo BFE, havendo declarado depois a interessada que não se opunha à divulgação das informações pelo banqueiro, foi decidido que os interessados, frente à situação, fossem eles a juntar a documentação pertinente à(s) conta(s) abertas neste banco. Ao mesmo tempo, a interessada alegou que os levantamentos a que se refere a verba nº 11 da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal, na parte em que o numerário foi consumido, decorreu enquanto o casal vivia ainda em economia comum e, pelo contrário, verificava, depois do divórcio, que Manuel Catarreira havia levantado do BFE, por duas vezes, quantias de $00, isto é, um total de $00. 4

5 9. O cabeça de casal confessou estes levantamentos mas acrescentou que, de seguida, a interessada Feliciana levantou do mesmo banco mais de 4 000c. Juntou documentos do BFE dos quais se vê: a) conta 0004/30/005389/000/1, aberta em , saldada em mediante transferência de $80 (cliente: Manuel Trindade Catarreira); b) conta 0004/30/005390/000/5, aberta em , saldada em mediante transferência de $50 (cliente: Sofia Maria Verissimo Catarreira); c) conta 0004/30/005721/000/8, aberta em , com saldo de $00 no dia após transferência a partir da mesma de $00 no dia anterior (cliente: Manuel Trindade Catarreira). 10. Perante estes documentos, a interessada Feliciana disse que se tratava de bens dos filhos que não fazem parte do acerbo a partilhar. Aceitou ter levantado, após o divórcio do BFE, igual quantia à levantada pelo cabeça de casal, no mesmo período. 11. Veio depois o BFE esclarecer que das contas 04/200231/3 e 04/009721/8, tinham ocorrido levantamentos efectuados por cada um dos titulares Feliciana e Manuel, no montante global de $60 quanto à primeira, e no montante global de $40 quanto ao segundo. 12. No passo seguinte, a interessada Feliciana veio afirmar que levantou do BFE, após o levantamento de $40 feito pelo cabeça de casal, a importância de $00, pela razão deste ter procedido, como já referira, ao dito levantamento e 5

6 que para o igualizar, levantou ainda da CGD o montante de $00. Ora, tendo ficado em depósito no BFE, ainda assim, para cima de um milhão de escudos, o cabeça de casal acabou por saldar a conta em proveito dele. Concluiu indicando que havia então para partilhar: a) o depósito a prazo no BNU, no montante de $00; b) o depósito à ordem no BNU, no montante $00; c) o depósito a prazo na CCAM de Campo Maior, no montante de $00; d) o depósito à ordem na CCAM de Campo Maior, no montante de $00. Juntou documentação bancária do acerto de todas estas verbas. 13. Não obstante foi determinado à interessada e ao cabeça de casal, por despacho de que a primeira (1) efectuasse as necessárias correspondências entre as verbas que, na perspectiva dela, deveriam ser partilhadas e as verbas relacionadas por aquele; (2) que indicasse a agência do BNU onde estão depositadas as quantias referentes à verba nº 11 da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal; e ao segundo, relativamente à verba nº 1 da relação de bens que apresentou que esclarecesse se existia alguma quantia depositada nas contas referidas nessa verba. 14. O cabeça de casal, na resposta, disse que nenhuma quantia se encontrava depositada a prazo nas contas referidas na verba nº 1 da relação de bens que apresentou, sendo certo que transferência de $60 levado a cabo pela interessada Feliciana da Delegação de Portalegre daquele banco para a Delegação do mesmo em Elvas foi disseminada por outras contas, nomeadamente na conta da Delegação da CGD de Campo Maior e em conta bancária cujo titular é Maria de Lurdes Pires Verissimo Assude. Por isso requereu que fosse 6

7 solicitado ao BFE, Delegação de Portalegre, informação detalhada de todos os levantamentos efectuados pela interessada e pelo cabeça de casal, respectivas datas e montantes e bem assim se pedisse à Delegação de Elvas do mesmo banco informação detalhada a propósito da transferência operada pela Feliciana de quantia superior a $00, para se saber qual o destino que lhe deu (nova conta, número e titulares e/ou transferência para outra instituição bancária, qual ou quais). 15. Na resposta da interessada Feliciana veio dizer-se que as quantias depositadas no BNU (que havia anteriormente dito provirem dos levantamentos referidos na verba nº 11 da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal) não pertenciam ao acerbo a partilhar por serem dos filhos do casal em nome de quem se encontram depositadas na agência de Campo Maior do BNU. Insistiu em que as verbas a partilhar eram apenas aquelas a que referira no último dos requerimentos transcritos, indicando a que haverá a acrescentar os juros que se vencerem. E quanto às verbas relacionadas pelo cabeça de casal sob os nºs. 3, 6, 7, 8, 9, e 14, veio agora dizer que não deviam ter sido relacionadas por terem sido consumidas pelo casal para sustento próprio e dos filhos, pouco saudáveis. 16. O prazo de 5 dias foi assinado, por despacho de à Feliciana e ao cabeça de casal para produzirem quaisquer provas, ao abrigo do disposto no artº 1344 CPC. comitantemente, a interessada deveria indicar a correspondência entre as contas de depósito a prazo e à ordem que entendia deverem ser partilhadas e o número das verbas constantes na relação de bens apresentada pelo cabeça de casal. 17. Apenas respondeu a interessada e quanto ao tema final, afirmando que apenas poderia estabelecer correspondência entre o depósito a prazo da CCAM de Campo Maior no montante de $00 e a verba nº 4 da relação de bens apresentada pelo 7

8 cabeça de casal; e entre o depósito à ordem na mesma instituição bancária no montante actual de $80 que se iniciou com $00 e foi acrescentado com juros e dádivas dos pais dela interessada, com a verba nº Neste quadro foi proferido o despacho recorrido pelo qual foram indeferidas as diligências solicitadas pelo cabeça de casal, tendo-se em conta que o ónus da prova cumpre às partes o que prejudica a renovação do litígio entre os interessados "in aeternum" através de diligências a título oficioso. E que quanto aos depósitos bancários, mandou eliminar da relação de bens a verba nº 1 - depósitos a prazo no BFE, conta nº / , remetendo-se os interessados para os meios comuns com vista a dirimir o litigio sobre os levantamentos que cada um fez e o destino e proveito deles tiraram; mandou eliminar da mesma relação de bens as verbas nºs. 3, 7, 8 e 12 por não ter o cabeça de casal feito prova de que integram o património a partilhar; mandou eliminar da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal as verbas nºs. 5, 6 e 14, referentes a depósitos na CGD porque as questões que a elas dizem respeito não se compadecem com a índole sumária da prova a produzir em inventário, relegando a solução do litigio para os meios comuns, mas aceitando a inscrição na relação de bens a partilhar, como dívida activa ao património do casal, sendo devedora a interessada Feliciana, da quantia de $00 que esta confessou ter levantado; manter na relação de bens os depósitos a prazo que a interessada Feliciana admitiu ter constituído a partir do montante a que se refere a verba nº 11 da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal, não obstante ela própria se tenha vindo a desdizer, pretendendo que tais depósitos pertencem aos filhos, e relegar os interessados para os meios comuns no que diz respeito ao montante da diferença entre o total destes depósitos e o quantum inicial dito levantado do BFE pela Feliciana. 8

9 19. O recurso de agravo, recebido na espécie e com efeito da lei, foi interposto pelo cabeça de casal e nada obsta a que se tome conhecimento objecto do recurso, corridos que são os vistos. 20. Concluiu: a) o agravante, convidado a produzir prova, requereu, sugerindo [diligências oficiosas], ao abrigo do disposto nos artºs e 535/2 CPC (cf. requerimento nº 9618 de 16 de Maio); b) ao indeferir o ali requerido, violou o despacho recorrido o disposto nos artºs. 137, 1342 e 1341 CPC; c) omitindo acto que influi na decisão da causa e que é gerador de nulidade (artºs. 201 e 206 CPC); d) sem prescindir, haviam de ter sido as quantias de $00 e $00 tidas em consideração para efeitos da descrição como dívidas activas do património do casal cujos devedores seriam a agravada e o agravante, ou quando assim se não entendesse, a verba relacionada sob o nº 11 [da relação de bens apresentada pelo cabeça de casal] (cf. sentença de divórcio); e) também haviam de ter sido mantidas na relação de bens e descritas as verbas indicadas sob os nºs. 3, 7, 8 e 11 [da mesma]; f) assim não se procedendo, violou-se o disposto nos artºs. 1339, 1341, 1342, 1343, 1344 e 1346 CPC; g) deve a decisão recorrida ser revogada. 21. Nas contra alegações concluiu a agravada: 9

10 a) pretende o agravante ver relacionadas determinadas verbas; b) mas não tem razão em virtude de umas não existirem por tirem sido gastas no pagamento de despesas do seu agregado familiar e outras também não poderem ser relacionadas por, segundo ele mesmo refere, se encontrarem em poder de terceiros que não indicou quem fossem; c) a determinação destes elementos exige maior indagação, que não se compadece com o processo de inventário; d) assim, remetendo-se as partes para os meios comuns para determinação dos elementos em causa, evitou-se a violação do disposto no nº 2 do artº 1341 CPC; e) termos em que deve ser confirmado o despacho recorrido. 22. É manifesto que o litígio entre os interessados acerca dos dinheiros do casal, levantados enquanto permanecia a sociedade conjugal, e que um diz terem sido aplicados na satisfação de despesas comuns, outro distraídos em benefício singular, e para obviar à comunhão, importa um esforço probatório que não se coaduna com a sumariadade da tramitação do inventário. E dizemos manifesto quanto as vicissitudes deste processo já não deixam dúvidas no que diz respeito à complexidade de discussão, conforme se pode ver nos pontos antecedentes. Nesta parte não sofre crítica a decisão recorrida. 23. Não está também, frente à documentação bancária junta, apurado com suficiência quais os montantes levantados por ambos os interessados do BFE, após o divórcio. Mas, nesta parte, o esforço instrutório é de somenos, havendo alguma razão para que se pedisse a iniciativa do tribunal na colheita da informação bancária bastante. Na verdade, dado consentimento por ambos os interessados quanto ao 10

11 acesso aos documentos de suporte dos movimentos inscritos nos extractos das contas, torna-se mais seguro que seja o tribunal a coligir criteriosamente este tipo de provas, num âmbito que roça a sonegação de bens à partilha. Aliás, a arquitectura de decisão só sairá beneficiada em termos de uma maior harmonia se tivermos em consideração que foi ordenado acrescentar à relação de bens uma dívida activa de que é devedora a interessada Feliciana, a qual corresponde ao montante levantado "complementar" por esta, mas de depósito na CGD. Parece-nos portanto poder concluir-se que, segundo este restritivo ponto de vista, tem valimento as conclusões decorrente no sentido de pretender a realização das sobreditas diligências oficiosas. 24. Insurge-se também o recorrente contra a exclusão da relação de bens das verbas 3, 7, 8 e 11. No que diz respeito a esta última, dado que no despacho recorrido se mandou ter em conta os depósitos confessados pela requerida Feliciana de numerário proveniente do quantitativo inicialmente realizado pelo cabeça de casal, e frente ao entendimento que já se manifestou quanto ao bem fundado de ser relegada a disputa sobre o restante para os meios comuns, não assiste razão alguma ao recorrente que, nesta parte, não poderá fazer vencimento. No que diz respeito às verbas 3, 7 e 8, a decisão recorrida, como já se referiu, entendeu excluí-las por não ter feito o relacionante prova de que os depósitos bancários a que dizem respeito façam parte do património a partilhar. No entanto, muito embora se viesse a desdizer, a interessada Feliciana aceitou que tais verbas estavam bem relacionadas. Porém foi o próprio cabeça de casal que juntou documento bancário de prova da titularidade das contas bancárias relacionadas como verba nº 3, nos filhos do casal, intervindo a ex-mulher apenas por eles serem 11

12 menores. E também, por isso mesmo, na informação da CCAM de Campo Maior, entrega em juízo nada consta sobre essa conta. Por outro lado na documentação bancária remetida ao tribunal pelo BNU não constam as contas relacionadas como verbas nº 7 e 8. Donde é exacta a decisão recorrida quando refere não ter sido feita prova bastante da pretensa de tais contas bancárias ao acervo a partilhar, dado ter de prevalecer, neste caso, a informação documental sobre a "confissão" desdita tanto que os documentos foram enviados para o processo satisfazendo-se requerimento do recorrente. 25. Fica finalmente em aberto a questão da exclusão da relação de bens elaborada pelo cabeça de casal das verbas 5, 6, 9, 10 e 14, tendo sido os interessados remetidos para os bens comuns com vista a dirimirem do litígio sobre a pretensa das conta de depósito bancário a que elas dizem respeito ao conjunto dos bens a partilhar. Verdadeiramente não foi feita qualquer prova documental pertinente, mas, neste âmbito, estamos condicionados pela proibição da reformatio in pejus, sendo certo que não repugna também considerar a discussão sobre a existência ou não delas no conjunto a partilhar como de prova aturada, circunstância que desfavorece o tratamento da questão no inventário. No entanto, o ataque do recorrente a esta parte da decisão centra-se na recusa de maior investigação bancária por ele requerida. Pelo que já dissemos tal investigação não tem cabimento além do mais porque, agora, não se põe o problema de ocultação de bens após o divórcio o que coloca a questão muito mais no campo difícil da conexão entre administração dos bens de um casal ainda constituído e desvios da comunhão, não apenas no círculo da sonegação à partilha. Falecem portanto, neste ponto, as conclusões do recorrente. 12

13 26. Pelo exposto, decidem conceder parcial provimento ao agravo para que apenas sejam requisitadas ao BFE as informações bancárias necessárias ao apuramento dos montantes levantados pelos interessados de contas tituladas pelos dois após a data do divórcio, mantendo no mais a decisão recorrida, por improcedência das restantes conclusões do recurso. 13

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