TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR

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1 TESTOSTERONA E DOENÇA CARDIOVASCULAR Paulo Dourado, MD, FACC, FAHA, FESC Clínica Pró Coração InCor Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Socesp 2016

2 A relação entre as concentrações de testosterona endógena e de saúde em homens é controversa Khaw, KT. Circulation. 2007;116:

3 Fatores de Risco Lípides Andropausa Sexo Idade Hipertensão Diabetes Sedentarismo Dieta Obesidade Disfunção endotelial Estenose de carótida Doença sub-clínica Inflamação Calcificação coronária HVE Doença Clínica AVC IVP Angina IAM ICC Morte súbita

4 Baixa testosterona associada à obesidade e à síndrome metabólica contribui para a disfunção sexual e risco de doença cardiovascular em homens com diabetes tipo 2 Complexas multi-interações direcionais entre testosterona e obesidade, SM e DM2 mediadas pelas citocinas e adipocinas levam a comorbidades como DE e aumento do risco de DCV. Christina Wang et al. Diabetes Care Jul; 34(7):

5 Nos homens, as concentrações endógenas de testosterona estão inversamente relacionadas à mortalidade por doença cardiovascular. Níves baixos de testosterona pode ser um marcador preditivo para os que estão em alto risco de doença cardiovascular. Khaw, KT. Circulation. 2007;116:

6 M. Maggio et al. Int J Impot Res Jul; 21(4):

7 Sobrevida Multivariada-ajustada por grupos em quartis das concentrações de testosterona endógena (1 é o mais baixo, 4 é o mais alto) em 2314 homens de 42 a 78 anos de idade no estudo EPIC-Norfolk 1993 e Kay-Tee Khaw et al. Circulation. 2007;116:

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9 Em colaboração com membros da The Endocrine Society para Força-Tarefa na Testosterona em Homens com Deficiência Androgênica, Haddad e cols, em metanálise de 30 estudos randomizados, placebos-controlados, que incluiu homens, 808 dos quais tratados com testosterona nas formulações disponíveis comercialmente (IM, transdérmica, oral e bucal), evidenciaram efeitos negligenciáveis da utilização da testosterona nas frações lipídicas, pressão arterial e controle glicêmico. Haddad RM et al. Mayo Clin Proc. 2007;82(1):29-39.

10 Vários fatores hemostáticos têm sido identificados por aumentarem o risco de DCV. O risco de DAC é influenciado positivamente pela agregabilidade plaquetária e níveis de fatores trombogênicos, como PAI-1, fator VII e fibrinogênio. Em estudo conduzido por Philips et al, os valores de testosterona circulante correlacionaram-se negativamente com fibrinogênio e fator VII em pacientes com DAC. Philips GB et al. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 1994;14(5):701-6.

11 A administração de testosterona a 32 homens saudáveis, participantes de um estudo de contracepção masculina, provocou uma diminuição sustentada do fibrinogênio em 15% a 20%. 1 Por outro lado, a reposição de testosterona exógena tem demonstrado aumentar a agregabilidade plaquetária. 2 Dessa forma, a reposição de testosterona mostra resultados tanto pró-fibrinolíticos quanto pró-agregatórios, sendo sua influência na formação de trombos o resultado do balanço desses dois efeitos. 1. Anderson RA et al. Thromb Haemost. 1995;74(2): Ajayi AA et al. Circulation. 1995;91(11):

12 Time to 1-mm ST-segment depression and total exercise time after either placebo or testosterone in patients with coronary artery disease. Giuseppe M. C. Rosano et al. Circulation. 1999;99:

13 Correlation between baseline plasma testosterone levels and improvement in time to 1-mm STsegment depression and total exercise time after intravenous testosterone administration. Giuseppe M. C. Rosano et al. Circulation. 1999;99:

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16 The Testosterone Trial 7 estudos duplo-cegos, placebo-controlado, multicêntrico 790 homens, 65 anos ou mais Nível de testosterona < 275 ng/dl Randomizado para testosterona gel (Androgel 5 g/dia) x placebo gel por 1 ano Os níveis séricos de testosterona foram medidas ao longo do estudo 3 destes estudos foram publicados: - Sexual Function Trial referiam diminuição da libido ao Phychosocial daily questionnaire - Physical Function Trial Dificuldade de deambulação - Vitality Trial Redução da vitalidade ao Phychosocial daily questionnaire Snyder et al. N Engl J Med 2016;374(7):611-24

17 The Testosterone Trial Objetivos do seguimento primário (e secundário): - Sexual Function Trial Mudança no parâmetro de desempenho sexual em relação ao basal (e secundariamente mudança no escore da função erétil e do desejo sexual ) - Physical Function Trial Porcentagem que melhoraram o teste de caminhada de 6 minutos de até 50 metros ( e secundariamente mudança da percepção de melhora no desempenho físico) - Vitality Trial Porcentagem que tiveram um incremento de 4 pontos no escore de fadiga em um questionário (e secundariamente melhora referida pelo paciente de fadiga e depressão). Synder et al. N Engl J Med 2016;374(7):611-24

18 The Testosterone Trial Resultados: O tratamento com a Testosterona aumentou os níveis séricos de testosterona para a média encontrada em homens entre 19 a 40 anos e os efeitos adversos foram iguais. - Sexual Function Trial Houve melhora do parâmetro de desempenho sexual em relação ao basal, bem como no escore da função erétil e do desejo sexual (p < 0.001) - Physical Function Trial Não houve incremento da porcentagem do teste de caminhada de 6 minutos de até 50 metros. Em todos os grupos teve melhora (20.5% grupo testosterona vs. 12.6% placebo, P=0.003) - Vitality Trial Não houve melhora na porcentagem que tiveram um incremento no escore de fadiga, porém teve melhora na sensação de depressão Snyder et al. N Engl J Med 2016;374(7):611-24

19 The Testosterone Trial Conclusão: Em homens sintomáticos com 65 anos ou mais o tratamento com a Testosterona aumentou os níveis séricos de testosterona para a média encontrada em homens entre 19 a 40 anos. - Houve melhora do parâmetro de desempenho sexual, bem como da função erétil e do desejo sexual - Não houve melhora no desempenho físico. - Ocorreu uma melhora na sensação de depressão, porém não da de fadiga - O n do estudo foi pequeno, o que impossibilita que se chegue a conclusões definitivas sobre as vantagens e riscos do tratamento com a testosterona. Snyder et al. N Engl J Med 2016;374(7):611-24

20 À luz dos conhecimentos atuais, a testosterona endógena exerce um efeito neutro e/ou benéfico no sistema cardiovascular (SCV) masculino. No que se refere à testosterona exógena, as incertezas aumentam, e os resultados dos estudos são bastante variáveis na dependência dos valores basais desse hormônio no momento da reposição, da dose administrada e da idade do paciente.

21 Faz-se necessário aguardar os estudos do NIH que estão em curso e que novos estudos avaliem o papel da testosterona na DCV em homens, especialmente estudos como estes que são prospectivos, randomizados e multicêntricos, para que conclusões mais precisas sobre o papel desse andrógeno no SCV masculino possam ser estabelecidas.

22 Obrigado Paulo Dourado

23 Rio 2016 Jogos Olimpícos

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