Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncerde próstata: O quepodemosfazernareduçãodos riscos?
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- Ana Lívia Dinis Taveira
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1 Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncerde próstata: O quepodemosfazernareduçãodos riscos? Ariane Vieira Scarlatelli Macedo Cardio-oncologia GECO
2 Câncer de Próstata SEER Cancer Statistics Factsheets: Prostate Cancer. National Cancer Institute. Bethesda, MD, 2016
3 CA: A Cancer Journal for Clinicians Volume 64, Issue 4, pages , 1 JUN 2014 DOI: /caac Cancer treatment and survivorship statistics, 2014
4 Câncer de Próstata Cerca de 33% dos pacientes com Câncer de próstata apresentam doença cardiovascular associada SEER Cancer Statistics Factsheets: Prostate Cancer. National Cancer Institute Bethesda, MD,2016
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8 Terapia de privação androgênica Essencialparao tratamento do câncerde próstatalocalmenteavançadoe metastático Estudos observacionais mostraram associação com aumento do risco de eventos cardiovasculares AHA, ASC e AUA = documento alertando sobre possivel associação com risco CV 2015 ASCO Prostate cancer survivorship care guidelines: recomedouavaliaçãoe screening dos fatoresde riscocv emhomensrecebendoadt Circulation. 2010;121 European Urology 2015 J Clin Oncol. 2015;33
9 Terapia de privação androgênica Circulation. 2016;133
10 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular dos Agonistas GnRH Podem acelerar a aterosclerose sistêmica e predispor a doença arterial coronária Circulation. 2016;133
11 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular dos Agonistas GnRH Podem acelerar a aterosclerose sistêmica e predispor a doença arterial coronária Circulation. 2016;133
12 Terapia de privação androgênica Efeitosno sistemacardiovascular Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. World J Urol 2016 Circulation. 2016;133
13 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao riscocv. Baixos níveis de testosterona se associam ao aumento do risco cardiovascular. Risco atribuido as alterações metabólicas similar a síndrome metabólica ( 3 dos seguintes fatores : obesidade central, hiperglicemia, hipertensão, hipertrigliceridemia e baixo HDL) Efeitos metabólicos dos baixos niveis de testosterona predispoem a aumento do risco a longo prazo. Estudos observacionais mostraram um aumento consistente no risco de eventos cardiovasculares em pacientes com câncer de próstata expostos a terapia de privação androgênica sendo o maior risco nos primeiros 6 meses da terapia de privação androgênica( agonistas GnRH e principalmente em homens com múltiplos eventos cardiovasculares prévios, no último ano. J Clin Oncol 33:
14 Suécia : ,656 (AA) 26,959 (GnRH) agonista x 187,785 Ca próstata free 3,747 orquiectomia. >Pcts com eventos CV prévios(recentes) apresentam maior risco de DCV já nos primeiros 6 meses apos inicio da ADT = esse curto espaço de tempo entre a exposição e o evento CV fala contra o mecanismo de aceleração de aterosclerose > outros mecanismos como ruptura de placa e aumento de fatores protrombóticos > Uso de AA conferiu efeito protetor cardiovascular > aumento de estradiol poderia ter efeito protetor
15 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Metanálise 6 trials RCT Pos Hoc 2337 homens ca prostata 30% DCV Agonista GnRH x Antagonista GnRH Sugere que em pcts com DCV pre existente, houve uma redução no risco de eventos CV em 56%durante o primeiro ano de tratamento nos pacientes tratados com antagonistas de GnRH (hazard ratio: 0.44; 95% IC, ; p = 0.002). European Urology 65 (2014)
16 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Agonistas GnRH :Instabilização de placas coronárias pré existentes Linfócitos T instabilizam a placa liberando toxinas que impedem síntese do colágeno que mantem a capa fibrosa Libera CD40L que estimula macrofagos a degradar a capa LINFOCITOS T expressam GnRH receptor que sao sensiveis a GnRH agonistas e antagonistas. GNRH agonistas = aumenta atividade dos linfocitos T GnRH antagonistas= mantém estabilidade da placa. J Clin Oncol 33: Endocrinology 134:
17 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Necessário realização de trial comparando as duas terapias em que o desfecho principal seja cardiovascular.
18 PRONOUNCE TRIAL. Desfechos primários : endpoint composto de morte por qualquer causa, IAM não fatal, AVC não fatal, angina Instável com necessidade de internação.
19 Terapia de privação androgênica Efeitosno sistemacardiovascular ADT claramente se associa a efeitos adversos nos fatores de risco cardiovasculares. ADT parece se associar com aumento na incidência de eventos cardiovasculares ; As evidências atuais apontam que homens com doença cardiovascular pre-existente, incluindo ICC ou IAM prévio, são os pacientes de maior risco para eventos cardiovascular após a exposição a ADT, especialmente durante os primeiros 6 meses de tratamento hormonal. Riscocardiovascular deveseravaliadoaose proporumaestratégia de bloqueiohormonal, podendo influenciar na escolha do agente a ser utilizado. Éessecialqueaose identificarum pacientecom câncerde próstatacandidatoa ADT com risco cardiovascular aumentado, seja oferecido ao paciente não só a melhor terapia para o tratamento do cancer de prostata, mas também estratégias que ajudem a tratar a doença cardiovascular.
20 Estratégiasparareduçãodo riscocardiovascular empacientescom câncer de próstata. Algoritmo ABCDE para redução do risco cardiovascular 133 Circulation. 2016;
21 Estratégiasparareduçãodo riscocardiovascular empacientescom câncer de próstata. Algoritmo ABCDE para redução do risco cardiovascular Circulation. 2016;
22 Conclusões Finais Decisão sobre a terapia de privação androgênica deve se considerar o risco cardiovascular, caracteristicas do tumor, demais comorbidades e as preferências do paciente. Dadas as caracteristicas demográficas dos pacientes com ca de próstata é aceitável assumir que, algum grau de DCV deve existir,mesmo que subclínica. Utilizar ferramentas de cálculos de risco cardiovascular, permite identificar o risco individuale traçar estratégias de tratamento da doença cardíaca. A escolha do agente para ADT deve ser individualizada e o risco cardiovascular deve pesar nessa decisão.
23 Obrigada pela atenção!
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