INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

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1 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto

2 Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes com IC, tem função ventricular sistólica preservada. Tem mortalidade anual em torno de 8%. Poucos trabalhos tem envolvido pacientes com IC com função ventricular preservada.

3 Insuficiência Cardíaca diastólica Primária Insuficiência cardíaca diastólica Primária Secundária Cardiomiopatia Hipertrófica Amiloidose Doença valvular Pericardite constritiva Fibroeslastose endocárdica etc.

4 Função ventricular diastólica normal... A capacidade de enchimento ventricular esquerdo o suficiente para promover débito cardíaco adequado às necessidades do corpo sem produzir elevação da pressão de capilar pulmonar. Heart Disease 6th Edition Braunwald

5 Diástole Clínica A diástole clínica se estende do fechamento da válvula aórtica ao início da primeira bulha cardíaca e pode ser dividida em 4 fases: 1- Relaxamento isovolumétrico: contribui pouco 2- Fase de enchimento rápido: * responsável pela maior parte do enchimento. 3- Fase de enchimento lento(diástase):5 % enchimento 4- Contração atrial : 15 % do enchimento ventricular. Heart Disease 6th Edition Braunwald

6 Relaxamento Isovolumétrico É dependente de energia - ATP O íons de Cálcio entram no retículo sarcoplasmático pela atividade da SERCA ( Sarcoendoplasmic reticulum Ca2+ ATPase) EFEITO LUSITRÓPICO Phospholambam - é o maior regulador da bomba de cálcio e responde à estimulação beta adrenérgica. Heart Disease 6th Edition Braunwald

7

8 Relaxamento Ventricular alterado Propriedades da diástole ventricular: Relaxamento e Rigidez da parede ventricular. Durante o enchimento ventricular as fibras miocárdicas alongam homogeneamente. - Existem variações regionais neste alongamento em relação a : início, velocidade e extensão Heterogeneidade Ventricular Asincronia diastólica Enchimento diastólico inicial Elasticidade Miocárdica; Complacência Ventricular e Rigidez Ventricular Final da Diástole com ventrículo relaxado

9 Conseqüências Hemodinâmicas da Insuficiência Cardíaca Diastólica Diminuição da complacência VE Restrição enchimento VE Aumento desproporcional da PD2VE Redução da pré-carga Aumento passivo da pressão atrial Aumento da pressão capilar pulmonar ( sinais e sintomas de IC ) Aumento da Pressão arterial pulmonar Redução débito cardíaco e volume sistólico Sinais de baixo débito Insuficiência ventricular direita Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

10 Insuficiência cardíaca diastólica e sistólica N Engl J Med 2003; 348:

11 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO VENTRICULAR DIASTÓLICA Pressão ventricular esquerda, Volume ventricular esquerdo, Cálculos que reflitam relaxamento ativo:(a taxa de pressão ventricular esquerda isovolumétrica e de enchimento ventricular) Cálculos que reflitam relaxamento passivo (rigidez): ( complacência e elasticidade ) ** Requer métodos de avaliação invasivo. JACC Vol. 41, No 9 May 7, 2003

12 Métodos de Avaliação da Função Ventricular Esquerda Diastólica Avaliação não invasiva da função diastólica tem baixa sensibilidade, especificidade. Todos os índices de função diastólica são alterados por variações na pré e pós carga, heterogeneidade, remodelamento entre outros. Tissue Doppler Marcadores da elevação da PD2VE = BNP JACC Vol. 41, No 9 May 7, 2003

13 PREVALÊNCIA / INCIDÊNCIA A incidência aumenta com a idade: ( A síndrome clínica do Idoso ) pacientes < 60 anos % a 25% pacientes 60 a 70 anos % a 40% pacientes > 70 anos % A incidência é também maior nas mulheres ** Condições associadas: Hipertensão sístólica Coronariopatia Diabetes e Obesidade Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

14 Alterações do envelhecimento na estrutura miocárdica e na função neuroendócrina, vascular e cardíaca Alterações na estrutura miocárdica: Aumento do tamanho da célula miocárdica Aumento no conteúdo de colágeno Diminuição da atividade da SERCA (Sarcoplasmic reticular calcium ATPase) Alterações na função neuroendócrina: Diminuição da resposta do receptor B-adrenérgico Aumento do angiotensinogênio Aumento da enzima conversora de angiotensina e dos receptores Alterações na função vascular e cardíaca: Diminuição da complacência arterial Aumento da massa ventricular esquerda Não alteração da FEVE e contratilidade Diminuição do enchimento ventricular inicial Prolongamento do enchimento vent. tardio Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

15 Critérios Diagnósticos para Insuficiência Cardíaca Diastólica 1- Sintomas e sinais de insuficiência cardíaca. 2- Presença de fração de ejeção normal ( > 50%; > 45%; > 40% ) * A medida da função diastólica não é mandatória, mas pode ser confirmatória. JACC Vol. 41, No 9 May 7, 2003

16 Heart Failure with a normal ejection fraction. Is measurement of diastolic function necessary to make the diagnosis of diastolic heart failure? Sinais e sintomas de IC e fração de ejeção > 50 % Avaliação hemodinâmica Avaliação ecocardiográfica 92% tinha alguma alteração hemodinâmica 94% tinha alguma alteração ecocardiográfica 100% tinha uma alteração ecocardiográfica ou hemodinâmica. Circulation 2001;104:779-82

17 Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

18 Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

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20 N Engl J Med 2003; 348:

21 Objetivos Terapêuticos / Tratamentos Aliviar sintomas congestivos: Diuréticos, nitratos, IECA, AT1 bloqueadrores Melhorar relaxamento miocárdico ( Agentes Lusitrópicos ): Agonistas Beta adrenérgicos * Inibidores da Fosfodiesterase, IECA, Bloq. AT1 Para reduzir FC e melhorar enchimento diastólico: Beta-bloqueadores, Bloqueadores dos canais de cálcio Para controle da FC e/ou manutenção do ritmo sinusal: B-Bloqueadores, B-cálcio, amiodarona, Ablação AV e Marca Passo. Para diminuir massa ventricular e hipertrofia: IECA, B-AT1, B-Bloq., B-Cálcio,Drogas que tratam HAS. Para diminuir fibrose e conteúdo de colágeno: IECA, Bloq. AT1, Antagonistas da aldosterona Para diminuir Isquemia Miocárdica: -Diminuir MVO2: B-bloqueadores, nitratos, B-Canais cálcio -Melhorar perfusão: revascularização. Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

22 PROGNÓSTICO Estudos apontam resultados divergentes quando comparam IC diastólica com IC sistólica. - Doença arterial coronária - Gravidade clínica - Idade - Grau de hipertrofia - Diabetes - Insuficiência renal Pior prognóstico Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

23 J Am Coll Cardiol 2003;41:1510-8

24 J Am Coll Cardiol 2003;41:1510-8

25 PREVENÇAO Tratamento da Hipertensão Arterial Tratamento da Diabetes Controle da Obesidade Controle dos Fatores de Risco para DAC Am J Geriatric Cardiol 11(3): , 2002

26 OBRIGADO PELA ATENÇÃO J. M. Peixoto

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