PRESENÇA SOCIAL: UMA REVISÃO DO CONCEITO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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1 ESUD 2012 IX Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância Recife/PE, de agosto de UNIREDE PRESENÇA SOCIAL: UMA REVISÃO DO CONCEITO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Willyans Garcia Coelho UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco / Mestrado Profissional em Tecnologia e Gestão em Educação a Distância, willyans@rh.com.br Resumo Tornar tutores, professores e coordenadores mais próximos dos alunos, e os alunos mais próximos entre si, sempre foi essencial para o sucesso da EAD. Diante da necessidade de compreender e estimular um melhor relacionamento entre esses agentes nos ambientes virtuais de aprendizagem destaca-se nas pesquisas sobre EAD o conceito de presença social. Entende-se por presença social o grau em que a outra pessoa é percebida como uma pessoa real na comunicação mediada por tecnologia. Esse nível de percepção é influenciado tanto pelas características pessoais de cada um, quanto pela capacidade que o meio oferece para transmitir informações sociais e emocionais a respeito dos outros. O objetivo desse artigo é delimitar o conceito de presença social, apresentar as pesquisas sobre EAD que utilizam esse conceito, descrever as diversas formas de mensuração, apontar as implicações para a EAD e defender seu uso mais amplo em qualquer iniciativa de cursos na modalidade à distância. Considerada como uma das propostas mais populares para descrever e compreender como as pessoas interagem socialmente em ambientes virtuais de aprendizagem, a aplicação do conceito de presença social ganhou destaque na EAD especialmente pela alta correlação existente entre seus índices e o grau de satisfação dos alunos com o curso, com o tutor e com o seu próprio nível de aprendizagem. Tradicionalmente, pesquisas são realizadas em diversos países utilizando-se instrumentos distintos como escalas, análise de conteúdo e questionários. No Brasil, a validação de instrumentos padronizados poderia, sobretudo, facilitar a realização de análises comparativas a fim de apurar e promover um melhor nível de presença social nas diversas iniciativas de EAD. Porém, a falta de instrumentos de medida validados, nesse momento, não deveria inviabilizar iniciativas que visam elevar o grau de percepção da presença social dos alunos de EAD desde já. Palavras-chave: Educação a Distância, Ambiente Virtual de Aprendizagem, Presença Social, Interação. Abstract - Making tutors, teachers and coordinators come closer to the students, and the students closer to each other, has always been essential for the success of Distance Learning. Faced with the need to comprehend and stimulate an improved

2 interaction between these agents in the Learning Management System, it is highlighted that the concept of social presence stands out as an important theme in researches on Distance Learning. By social presence it is understood the degree in which the other person is perceived as a real person in the communication intermediated by technology. This level of perception is influenced both by the personal characteristics of each one and by the capacity that this technological means offers to transmit social and emotional information in relation to the others. The main objective of this article is to delimit the concept of social presence, to present the researches on Distance Learning that utilize this concept, to describe the various forms of mensuration, to point out the implications for Distance Learning, and to advocate for its wider use in any course initiative in the distance modality. Considered to be one of the most popular proposals to describe and comprehend how people interact socially in Learning Management Systems, the application of the social presence concept has been highlighted in Distance Learning especially because of the existing high degree of correlation between its social presence and the degree of satisfaction of the pupils with the course, the tutor, and with their own level of learning. Traditionally, researches are carried out in several countries using distinct instruments such as scales, content analysis, and questionnaires. In Brazil, the validation of standardized instruments could, above all, facilitate the development of comparative analysis in order to improve and foster a better level of social presence in the Distance Learning initiatives. However, the lack of validated measuring instruments at this time should not stop the development of initiatives that aim to increase the degree of perception of social presence of Distance Learning. Keywords: Distance Learning, Learning Management System, Social Presence, Interaction. 1. Introdução O ser humano é essencialmente social. Nascemos com a capacidade de nos relacionar com o outro desde o nascimento (WALLON, 1995). Por isso, desde o início da vida nos organizamos em grupos familiares que apoiam o desenvolvimento de cada pessoa. E isso se estende por todas as nossas atividades, seja na família, na escola, no trabalho e no lazer. Em todos esses momentos, sempre necessitamos estar com o outro. E uma das nossas capacidades que mais se apoiam nesses relacionamentos sociais é a capacidade de aprender. O fenômeno da aprendizagem é uma atividade essencialmente social (VYGOTSKY, 1991). Nossa construção de conhecimento ocorre através dos relacionamentos entre as pessoas, na interação de uns com os outros em ambientes de aprendizagem, num processo dialógico (FREIRE, 1987). De uma forma geral, quando se aborda essa necessidade de interação social, o que visualizamos inicialmente, e temos como modelo, é o relacionamento face-a-face, é o estar fisicamente no mesmo ambiente que a outra pessoa. Contudo, com o advento da tecnologia, o relacionamento entre as pessoas vêm passando por diversas mudanças, desde o tempo dos telégrafos até às redes sociais da Internet. 2

3 Especialmente com a ampliação do uso da Internet, algumas atividades antes realizadas presencialmente ganharam seus correlatos na rede, dentre elas, atividades que estão amplamente difundidas hoje, como comércio eletrônico, leilões virtuais, internet banking, revistas eletrônicas, e-learning e, mais recentemente, redes sociais. Destaca-se nessa virtualização o fato de que todas essas atividades não eliminaram seus modelos presenciais, pelo contrário, convivem de forma a ampliar seu alcance e facilitar a vida cotidiana das pessoas, uma vez que a pessoa não precisa estar lá fisicamente, num horário previamente delimitado. Aliás, conforme definido por Levy (1996), essas são as duas principais características da virtualização, ou seja, é um processo de não estar presente no mesmo espaço e ao mesmo tempo. É nesse contexto de virtualização do real que está inserida a Educação a Distância (EaD). Se compreendermos que na educação a distância o aprendizado ocorre num lugar diferente do local de ensino (MOORE e KEARSLEY, 2010), então percebemos a necessidade da criação de um espaço virtual que mediará a relação entre as pessoas envolvidas nesse processo. A esse espaço, damos o nome de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Através do AVA busca-se não apenas transmitir os conteúdos essenciais, mas também criar um espaço de interação entre as pessoas. As relações interpessoais começam a se formar no momento em que as pessoas adquirem confiança e consideração em relação aos outros (ANDRADE e VICARI, 2006). Contudo, uma condição essencial para que isso ocorra, é que primeiro se perceba o outro nesse ambiente virtual de aprendizagem. É diante dessa necessidade de se reconhecer o outro, que ganha relevância o conceito de presença social. Considerado como um dos conceitos mais populares para descrever e compreender como as pessoas interagem socialmente em ambientes virtuais de aprendizagem (LOWENTHAL, 2010), entende-se por presença social o grau em que a outra pessoa é percebida como uma pessoa real na comunicação mediada por tecnologia (GUNAWARDENA e ZITTLE, 1997). Esse nível de percepção é influenciado tanto pelas características pessoais de cada um, quanto pela capacidade que o meio oferece para transmitir informações sociais e emocionais a respeito do outro (TU, 2000). As pesquisas sobre presença social têm apontado diversas relações com outros fatores associados à educação a distância (LOWENTHAL, 2009), por exemplo, o relacionamento entre o nível de presença social e a satisfação dos estudantes com a experiência do curso online; alunos com alto grau de presença social possuem alta satisfação com seu professor e alta percepção de aprendizagem; a influência da presença social na motivação do aluno; o impacto da presença social na percepção da qualidade e da quantidade de aprendizagem, e ainda a relação direta entre a presença social e o nível de interação entre os alunos. Contudo, ainda há um aspecto importante a respeito do conceito de presença social que precisa ser mais bem explorado. Mesmo com sua importância reconhecida mundialmente, aliada aos inúmeros estudos que já foram realizados sobre a presença social na educação a distância em diversos países, no Brasil ainda são poucas as iniciativas que levam em consideração a presença social como um aspecto essencial na interação dos alunos no ambiente virtual de aprendizagem. 3

4 Diante dessa realidade, o objetivo desse artigo é delimitar o conceito de presença social, apresentar a sua aplicação nas pesquisas sobre EAD, descrever suas diversas formas de mensuração, apontar suas implicações para a EAD e defender seu uso mais amplo em qualquer iniciativa de cursos na modalidade à distância em nosso país. 2. Conceito de Presença Social Numa conversa face a face existem muitos fatores que influenciam a intensidade e a qualidade do relacionamento que é estabelecido, tais como a expressão facial, a direção do olhar, a postura, o traje, os gestos, a entonação da voz, dentre outros aspectos. São esses os fatores que nos fazem perceber a presença do outro e então estabelecer uma interação com ele. Quando essa interação deixa de ser face a face e passa a ser mediada por algum aparato tecnológico, sejam as correspondências, o telefone ou mais recentemente o computador, dependendo das características do meio utilizado, alguns desses sinais são perdidos em maior ou menor grau. Mesmo assim, ainda é possível estabelecer a interação entre as pessoas. A essa capacidade de perceber a relevância do outro na interação que denominamos presença social. Short et al. (1976) têm sido apontados como os primeiros a definir o conceito de presença social, comparando as interações mediadas por tecnologia com as interações face a face presenciais (KEHRWALD, 2008). Considerando o relacionamento face a face como tendo o grau máximo de presença social e a correspondência o grau mínimo, eles exploraram em que posição desse contínuo estaria situada a interação por telefone. A partir desse estudo, eles definiram a presença social como o grau de relevância da outra pessoa na interação e a consequente relevância do relacionamento interpessoal, ou seja, qual seria a nossa capacidade de perceber a significância do outro na interação. Como qualquer outro fenômeno psicossocial, o conceito de presença social apresenta pequenas diferenças entre os diversos pesquisadores. Lowenthal (2010) apontou três fases distintas da evolução e do uso deste conceito. A primeira fase, na década de 70, teria como foco os meios de telecomunicações. Inicialmente, as pesquisas identificaram a presença social como um atributo do meio estudado, concentrando-se o foco na capacidade do meio de comunicação transmitir as informações necessárias para tornar a percepção da interação como sendo real (KEHRWALD, 2008). Numa segunda fase, iniciada na década de 80, com a difusão dos computadores pessoais, o foco das pesquisas de presença social passou para a comunicação baseada no computador. Com os inúmeros recursos que o computador oferecia, além da tecnologia utilizada, as pesquisas também buscaram explorar as estratégias que as pessoas utilizavam para transmitir suas emoções através do computador e, com isso, estabelecer uma melhor interligação entre elas, tais como os emoticons (as conhecidas carinhas de sentimentos). Na terceira e atual fase, que vem desde o meio da década de 90 até os dias de hoje, o conceito de presença social começou a ser explorado mais fortemente na área de educação a distância, especialmente nos ambientes virtuais de aprendizagem. Nesse momento, são 4

5 exploradas as percepções das pessoas e não mais apenas as características do meio de comunicação. Nessa perspectiva, Tu (2002) distinguiu pelo menos três dimensões do conceito de presença social: o contexto social, a comunicação online e a interatividade. O contexto social compreende as características dos usuários e a sua percepção acerca do ambiente virtual, como a confiança e a disponibilidade do ambiente, os propósitos de aprendizagem e a língua utilizada. Já a dimensão da comunicação online está relacionada à habilidade da pessoa na utilização do computador, no uso de uma linguagem apropriada à rede, sua capacidade de escrita e interpretação de textos. E por último, a interatividade incluiria os estilos de comunicação da pessoa, o tempo de resposta às mensagens, o feedback às mensagens dos outros e suas estratégias de aprendizagem. Além das três fases descritas por Lowenthal (2010), pesquisas recentes podem apontar uma quarta e nova fase, que seria a exploração desse conceito aplicado às mídias sociais, como o Facebook (DESCHRYVER, MISHA, et al., 2009) e o Twitter (DUNLAP e LOWENTHAL, 2009), e aos mundos virtuais em 3D como o Second Life (JIN, 2009), entre outros recursos recentes da Internet. 3. Medidas Tradicionais de Presença Social Assim como a própria definição do conceito vem sofrendo mudanças ao longo do tempo, a forma de medir o grau de presença social nos diversos recursos tecnológicos ou ambientes virtuais de aprendizagem também apresenta diferenças entre os pesquisadores (KIM, 2011). Tendo como base uma compreensão mais atual de que presença social é uma variável dinâmica e multidimensional, os critérios para construção dos recursos de medidas têm abordado diversos aspectos desse fenômeno. Lowenthal (2010) destacou as três principais contribuições para produção de um instrumento de medida da presença social, conforme serão apresentadas a seguir Escala de Presença Social Um dos primeiros estudos a medir o nível de presença social num ambiente virtual de aprendizagem foi conduzido por Gunawardena (1995) utilizando-se 17 fatores de análise distribuídos numa escala do tipo Likert de cinco pontos (partindo do negativo para o positivo). Alguns dos fatores bipolares utilizados abordavam dimensões como pessoal/impessoal, sociável/não sociável, sensível/insensível e quente/frio. As críticas observadas em relação a esse método de medida estavam relacionadas ao fato de que nem todas as variáveis importantes haviam sido consideradas, impossibilitando reconhecer a percepção completa da presença social (TU, 2002) Indicadores de Presença Social Algumas pesquisas têm usado uma abordagem de análise de conteúdo das mensagens de fóruns de discussão para apurar o nível de presença social dos participantes. A técnica consiste em criar indicadores e então relacionar tais indicadores a trechos ou características 5

6 das mensagens que são postadas, fazendo-se a contagem de quantas vezes tais indicadores apareceriam nessas mensagens. Um exemplo de uso de indicadores em fóruns de discussão online é a pesquisa conduzida por Rourke et al. (2001). Eles identificaram três categorias de indicadores de presença social resposta de afetividade, resposta de coesão e resposta de interatividade. As respostas de afetividade incluíam sinais de emoção, sentimentos, crenças e valores. Respostas de coesão buscavam estabelecer e manter os sentimentos relacionados ao grupo, como as saudações ao grupo ou a pessoas específicas. Já as respostas de interatividade eram aquelas que demonstravam concordância ou discordância em relação às mensagens dos outros. Entretanto, alguns pesquisadores acreditam que essa abordagem pode gerar uma baixa confiabilidade da escala e não estão seguros de que se possa obter dessa forma o grau de validade necessário para generalizar os resultados obtidos a partir dessa metodologia (Lin, 2004; Kim, 2011) Questionário de Presença Social Com o objetivo de ampliar os fatores de análise para medição da presença social, Tu (2002) desenvolveu o Social Presence and Privacy Questionnaire (SPPQ) a partir de outros dois questionários: um instrumento de medição de atitudes em ambientes virtuais e outro sobre a privacidade percebida. De seu teste com esse novo questionário, surgiram cinco fatores de análises: contexto social, comunicação online, interatividade, sistemas de privacidade e sentimentos de privacidade. Porém, mesmo com os resultados animadores conseguidos com esse teste, uma pesquisa posterior conduzida pelo mesmo autor demonstrou que métodos de estudos mistos que envolviam o questionário (abordagem quantitativa) e a observação dos participantes (abordagem qualitativa) poderiam ampliar a quantidade de variáveis que contribuem com a presença social (LOWENTHAL, 2010). 4. Presença Social e suas Implicações para a EAD Apesar das pequenas diferenças em sua definição e dos diversos modos de medida, o conceito de presença social ganhou relevância na EAD especialmente por conta das correlações positivas que foram encontradas pelos pesquisadores da área. Uma das primeiras descobertas é a forte correlação entre presença social e o grau de satisfação dos estudantes com a experiência de realizar cursos através de ambientes virtuais de aprendizagem (GUNAWARDENA e ZITTLE, 1997). Através da análise fatorial de um questionário aplicado após o evento, os pesquisadores identificaram três fatores relacionados à satisfação dos participantes, sendo a presença social o fator de maior impacto, contribuindo com 60% da variância, seguido de percepção de oportunidades iguais (equidade), com apenas 7% da variância e, por fim, as habilidades técnicas contribuindo com somente 4% da variância no nível de satisfação. Dessa forma, os pesquisadores concluíram que o nível de presença social é sozinho um forte preditor do grau de satisfação dos estudantes. 6

7 Outro estudo aponta alta correlação entre presença social e aprendizagem percebida pelos alunos, bem como presença social e satisfação com o tutor/instrutor por parte dos alunos (RICHARDSON e SWAN, 2003). Estudantes com alta percepção de presença social também perceberam que sua aprendizagem foi maior do que aqueles que tinham baixa percepção de presença social. No mesmo estudo, também foi verificado que alunos com alto escore de presença social apresentaram-se muito mais satisfeitos com os seus instrutores, tanto em relação à quantidade, quanto à qualidade da interação que esses instrutores mantiveram com esses alunos. A presença social também está relacionada com a interação entre os alunos (TU, 2000). Para que a interação ocorra é fundamental que os alunos reconheçam a presença dos demais. Quanto maior a interação entre os alunos, maior o estímulo e a motivação para eles se engajarem no processo de aprendizagem. Por outro lado, se a presença social for baixa, a interação não ocorre, o que afetaria fortemente a socialização da aprendizagem num ambiente virtual. Entretanto, não é somente a quantidade ou a frequência das interações no ambiente virtual de aprendizagem que aumentará a percepção de presença social, e sim a qualidade dessas interações (TU e MCISAAC, 2002). A presença social é um fator chave para a percepção da qualidade na EAD a partir da perspectiva do aluno (COBB, 2009). A criação de um alto grau de presença social pode promover estratégias que são mais semelhantes aos cursos presenciais e, dessa forma, tornar o ambiente virtual de aprendizagem mais familiar aos estudantes (MACKEY e FREYBERG, 2010). Os pesquisadores sugerem que a implantação de estratégias para aumentar a presença social pode criar um clima de aprendizagem mais positivo, e assim melhorar a experiência global de aprendizagem, ao tornar o ambiente virtual mais agradável para os alunos. Diante das variadas implicações apresentadas, emerge a importância de se trabalhar a percepção de presença social dos alunos na EAD. Os resultados dessas pesquisas sugerem que alunos e tutores devem estabelecer e manter um elevado nível de percepção da presença social no AVA. Quanto maior o nível de presença social, maior a interação entre alunos e tutores, maior a interação entre os próprios alunos, melhor percepção de aprendizagem, maior familiaridade com o ambiente virtual e, sobretudo, melhor nível de satisfação dos estudantes com os seus cursos. 5. Conclusão Não há dúvidas de que o fenômeno da presença social é um importante aspecto a ser avaliado e estimulado nos ambientes virtuais de aprendizagem utilizados nas iniciativas de educação a distância. Se considerarmos que a aprendizagem é uma atividade essencialmente social, elevar a percepção de presença social dos alunos é fundamental para elevar o nível de aprendizagem percebida pelos estudantes na EAD. Infelizmente, ainda são poucas as pesquisas realizadas no Brasil sobre esse tema. É de extrema importância a validação de instrumentos de medida que sejam adequados à realidade país, bem como desenvolver estratégias para elevar os níveis de presença social dos alunos de EAD adaptados para a cultura da população brasileira. 7

8 A validação de instrumentos padronizados poderia, sobretudo, facilitar a realização de análises comparativas entre, por exemplo, os diversos ambientes virtuais de aprendizagem disponíveis no mercado, ou ainda entre cursos de diversas áreas, bem como em diferentes níveis educacionais (graduação, pós-graduação, educação aberta, educação corporativa, entre outros). Dessa forma, propõe-se que nesse momento os estudos deveriam se concentrar primeiro na identificação de quais seriam as múltiplas dimensões que comporiam a presença social, para só então partir para construção dos instrumentos apropriados à medição desse fenômeno que pudesse ser amplamente utilizados, a fim de identificar de fato quais seriam os fatores que poderiam contribuir com a elevação do nível de presença social nas iniciativas de educação a distância. A falta de instrumentos de medida adequados, nesse momento, não deveria inviabilizar iniciativas que visam elevar o grau de percepção da presença social dos alunos de EAD. Tornar tutores, professores e coordenadores mais próximos dos alunos sempre foi essencial na EAD. Inclusive, pesquisa realizada em cursos de graduação da Universidade Aberta de Portugal apontou que, para os alunos, os coordenadores de cursos são mais influentes na percepção da presença social, do que na presença de ensino ou na presença cognitiva (CABRAL e AMANTE, 2011). Utilizar os recursos disponíveis nas redes sociais, tão populares atualmente, também pode ser uma iniciativa importante para que os alunos possam perceber a presença dos demais. A construção coletiva de blogs e wikis para publicação de textos; além da utilização de recursos informais no AVA como compartilhar, conectar ou gostar de algo, podem assumir um papel de aproximação interessante. O uso de ferramentas como o Twitter, por exemplo, pode incrementar a aprendizagem informal e manter o relacionamento entre os participantes além do AVA (DUNLAP e LOWENTHAL, 2009). Portanto, identificar estratégias adequadas, implementar ações junto aos alunos no AVA e compartilhar as melhores práticas com a comunidade científica da área certamente trará uma contribuição significativa para melhorar o nível de percepção da qualidade da EAD no país por parte dos alunos. Referências ANDRADE, A. F. D.; VICARI, R. M. Construindo um ambiente de aprendizagem a distância inspirado na concepção sociointeracionista de Vygotsky. In: SILVA, M. Educação Online. 2ª. ed. São Paulo: Loyola, p CABRAL, P. B.; AMANTE, L. Coordenação de curso e presença social num contexto de aprendizagem online. Educação, Formação & Tecnologias, v. 4, n. 1, p , COBB, S. C. Social Presence and Online Learning: A Current View from a Research Perspective. Journal of Interactive Online Learning, v. 8, n. 3, p ,

9 DESCHRYVER, M. et al. Moodle vs Facebook: Does using Facebook Discussions in an online Course enhance Perceived Social Presence and Student Interaction? Proceedings of Society for Information Technology & Teacher Education International Conference Chesapeake, VA: AACE p DUNLAP, J. C.; LOWENTHAL, P. R. Tweeting the Night Away: Using Twitter to Enhance Social Presence. Journal of Information Systems Education, v. 20, n. 2, FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, GUNAWARDENA, C. N. Social presence theory and implications for interaction and collaborative learning in computer conferences. International Journal of Education Telecommunications, v. 1, n. 2/3, p , GUNAWARDENA, C. N.; ZITTLE, F. J. Social presence as a predictor of satisfaction within a computer-mediated conferencing environment. The American Journal of Distance Education, v. 11, n. 3, p. 8-26, JIN, S.-A. A. Modality Effects in Second Life: The Mediating Role of Social Presence and the Moderating Role of Product Involvement. CyberPsychology & Behavior, v. 12, n. 6, p , KEHRWALD, B. Understanding social presence in text-based online learning environments. Distance Education, v. 29, n. 1, p , May KIM, J. Developing an instrument to measure social presence in distance higher education. British Journal of Educational Technology, v. 42, n. 5, p , LEVY, P. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, LIN, G. Y. Social presence questionnaire of online collaborative learning: development and validity. Annual Meeting of the Association for Educational Communications and Technology. Chicago, IL: [s.n.] LOWENTHAL, P. R. Social Presence. In: ROGERS, P., et al. Encyclopedia of distance and online learning. 2ª. ed. Hershey: IGI Global, p LOWENTHAL, P. R. The Evolution and Influence of Social Presence Theory on Online Learning. In: KIDD, T. Online Education and Adult Learning: New Frontiers for Teaching Practices. Hershey: IGI Global, Cap. 10, p MACKEY, K. M.; FREYBERG, D. L. The effect of social presence on affective and cognitive learning in an international engineering course taught via distance learning. Journal of Engineering Education, v. 99, n. 1, p , MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, RICHARDSON, J. C.; SWAN, K. Examining social presence in online courses in relation to students' perceived learning and satisfaction. Journal of Asynchronous Learning Network, v. 7, n. 1, p ,

10 ROURKE, L. et al. Assessing social presence in asynchronous text-based computer conferencing. Journal of Distance Education, v. 14 (2), n. 50, RUSSO, T.; BENSON, S. Learning with Invisible Others: Perceptions of Online Presence and their Relationship to Cognitive and Affective Learning. Educational Technology & Society, v. 8, n. 1, p , SHORT, J.; WILLIAMS, E.; CHRISTIE, B. The social psychology of communication. New York: John Wiley, TU, C.-H. On-line learning migration: from social learning theory to social presence theory in a CMC environment. Journal of Network and Computer Applications, v. 23, p , TU, C.-H. The Impacts of Text-based CMC on Online Social Presence. The Journal of Interactive Online Learning, v. 1, n. 2, TU, C.-H.; MCISAAC, M. The Relationship of Social Presence and Interactions in Online Classes. The American Journal of Distance Education, v. 16, n. 3, p , VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 4ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, WALLON, H. As origens do caráter na criança. São Paulo: Nova Alexandria,

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