Amanda Guidelli Zago Ana Rita Petilli Chiusoli Barbara Periotto Fernanda Gomez Vitor Yamaguti Muno

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1 Amanda Guidelli Zago Ana Rita Petilli Chiusoli Barbara Periotto Fernanda Gomez Vitor Yamaguti Muno Estágios do desenvolvimento da aquisição da língua escrita sob a perspectiva Piagetiana. Trabalho apresentado na disciplina Psicologia da Educação III, ministrada pela Prof. Dra. Luciene Paulino Tognetta. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências e Letras Campus de Araraquara Curso de Pedagogia Junho 2015

2 1. Introdução Neste trabalho abordaremos a importância das etapas do desenvolvimento da escrita. O trabalho proposto nesta disciplina tem como finalidade mostrar a importância de cada fase da alfabetização e suas características na perspectiva de Piaget. Para a realização deste trabalho, o grupo abordou especialistas da área, apoiados na perspectiva de Jean Piaget como Emilia Ferreiro e Ana Teberosky para a compreensão dos estágios do desenvolvimento da escrita e as fases do processo de alfabetização. Para análise mais propícia, proporcionamos ditados com pessoas de diversas faixas etárias e iremos apresentar em alguns casos apenas o primeiro nome dos entrevistados. Com este trabalho procuramos fazer uma síntese dos principais aspectos do processo de alfabetização para uma melhor compreensão das fases da escrita na qual as crianças (ou adultos) se encontram. Para relacionarmos os conceitos de Jean Piaget com o processo de interesse da criança pela aprendizagem, iniciamos com uma pequena cena do filme Uma professora muito maluquinha. O objetivo é mostrar de uma forma dinâmica, o interesse da garota do filme pela leitura e sua recompensa por ter lido corretamente antes de todos os alunos. De acordo com a teoria de Piaget isto ocorreu devido à assimilação da aluna, ou seja, movimento de incorporação do objeto novo às estruturas do conhecimento que o sujeito possui e, quando essa incorporação ocorre, denominamos de acomodação. A relação com os objetos e o mundo físico é uma relação de equilíbrio. Em analogia com o filme, podemos observar que o intuito da professora foi provocar o desequilíbrio entre os alunos, pois o objeto usado naquela situação era a escrita. Consequentemente, apresentou um desafio para a garota e, para haver novamente um equilíbrio, a garota agiu sobre o objeto. Em relação com a alfabetização, Piaget relata que a criança precisa estar em interação com a língua e, dessa forma, o professor deve trazer elementos reais para a sala e conhecer o desenvolvimento da criança. A professora Emilia Ferreiro, nasceu em 1936, na Argentina e trabalhou demasiadamente acerca da alfabetização. Atualmente é professora titular do centro de investigação em estudos avançados do instituto politécnico nacional da cidade do México é psicolinguística, pedagoga, pesquisadora e doutorou na universidade de Genebra sobre orientação de Piaget. Em parceria com Emília Ferreiro, Ana Teberosky

3 provocou importantes reflexões a respeito da aquisição da escrita na escola e atualmente é docente do departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona. Emília Ferreiro adotou o termo construtivismo e estudou o processo intelectual das crianças da leitura e escrita com crianças entre 4 a 6 anos. O construtivismo visa à descoberta do conhecimento pelo aluno, o trabalho em grupo, o professor como mediador e não como uma figura impositora como nas escolas tradicionais com conceitos baseados pela memorização mecanizada e sem sentido. 2. Fundamentação teórica A realização deste trabalho teve como fonte principal para compreensão da fundamentação teórica os capítulos cinco e seis do livro: Construtivismo de Piaget a Emilia Ferreiro de autoria de Maria da Graça Azenha. A autora diz que buscou no seu livro apresentar os principais resultados obtidos sobre os níveis da alfabetização por Emília Ferreiro e Ana Teberosky no livro Psicogênese da língua escrita. Nas palavras de Azenha: Analisaremos os principais resultados das pesquisas, reorganizando a apresentação feita por Ferreiro e Teberosky. (AZENHA, 2006, p.55). Faz-se necessário lembrar, que ao longo de seu texto, Maria da Graça Azenha vai destacando as relações que as pesquisadoras estabeleciam das respostas obtidas com as crianças com as classes sociais às quais pertenciam, mas neste trabalho não iremos apontar estas relações descritas no livro, pois pretendemos dar maior ênfase para o processo de aquisição da língua escrita sem nos prendermos às relações com as desigualdades sociais. Além disso, nos itens fundamentação teórica e desenvolvimento deste trabalho optamos por utilizarmos dos mesmos exemplos referentes à explicação das hipóteses de aquisição da língua fornecidos por Maria da Graça Azenha em seu livro. Segundo Azenha, Emília Ferreiro e Ana Teberosky se basearam em pressupostos piagetianos para se debruçarem sobre um assunto do qual Piaget não havia se preposto a pesquisar: a alfabetização. Para Azenha, o objetivo da pesquisa de Ferreiro e Teberosky era o de mostrar como se dá a aquisição da língua escrita e tinha como perspectiva mostrar que o processo de aquisição da língua escrita inicia-se antes do que a escola pressupõe. Neste sentido, Azenha destaca um excerto do livro Psicogênese da língua escrita de 1985 de autoria de Emília Ferreiro e Ana Teberosky:

4 [...] Pretendemos demonstrar que a aprendizagem da leitura entendida como questionamento a respeito da natureza, função e valor desse objeto cultural que é a escrita, inicia-se muito antes do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitados caminhos. Que além dos métodos, dos manuais, dos recursos didáticos, existe um sujeito que busca a aquisição de conhecimentos, que se propõe problemas e trata de solucioná-los, segundo sua própria metodologia(...) (AZENHA, Maria da Graça, 2006, p.46 apud FERREIRO, Emilia & TEBEROSKY, Ana, 1985, p.11) Para Maria da Graça Azenha, a pesquisa de Emília Ferreiro e Ana Teberosky buscou entender a lógica da criança ao escrever de determinada maneira, analisando, para tanto, os erros regulares das crianças. Maria da Graça Azenha aponta em seu livro que a primeira pesquisa realizada por elas Ferreiro e Teberosky foi feita na Argentina e contava com crianças na primeira crianças entre cinco e seis anos, depois de quatro e seis anos. Eram entregues entre quinze e vinte cartões com algumas palavras para as crianças e estas eram perguntadas se era possível ler aquelas palavras. Azenha destaca que deste modo, Ferreiro e Teberosky puderam concluir que as crianças mesmo antes de ler e escrever possuem algumas hipóteses em relação à língua escrita. A primeira hipótese observada pelas pesquisadoras foi a de uma quantidade mínima de três letras nas palavras para ser considerada uma palavra pelas crianças, hipótese essa, nomeada (segundo Azenha) por Ferreiro de hipótese da quantidade mínima de caracteres. É válido apontar que essa a quantidade mínima de três letras, exigidas pelas crianças na pesquisa de Ferreiro e Teberosky, fora exigida pela maior parte das crianças, mas, segundo Azenha, houve crianças que exigiram uma quantidade mínima de letras distinta desta. A partir disso, as autoras observam que as letras de mão dificultam a compreensão da criança, pois ao estabelecerem esta contagem mínima, a criança muitas vezes se confunde; em contra partida, as escritas de imprensa maiúscula facilitam este processo. Azenha aproveita o momento, para comparar esta análise com o uso de cartilhas. As cartilhas, para a autora, ao iniciarem a alfabetização por meio das vogais e utilizarem-se de letras manuscritas confundem as crianças em suas contagens. A autora assim exemplifica: Às vezes, o m cursivo é considerado formado por três caracteres, o p contado como se fossem dois ou três caracteres diferentes e uma sílaba como PI é contada quase sempre composta por três ou quatro caracteres, apenas para dar alguns exemplos. (AZENHA, Maria da Graça, 2006, p.56).

5 A segunda hipótese apontada por Azenha que fora verificada pelas pesquisadoras, dizia respeito à que se uma palavra possuísse letras iguais, mas ainda assim seguisse a hipótese da quantidade mínima de três letras, ela era considerada ilegível pela criança. Nesta situação, a autora fornece exemplos a partir do que acontecera na pesquisa de Ferreiro e Teberosky e este exemplo narra que, na pesquisa, as crianças recusaram os cartões escritos MMMMMMM e AAAAAA, enquanto aceitaram o cartão MANTEIGA por possuir maior número de letras diferenciadas. Segundo Azenha, Ferreira nomeou esta hipótese como hipótese da variedade de letras. Maria da Graça Azenha estabelece mais uma vez relações destas hipóteses que as crianças formulam com as cartilhas. Para ela: palavras como papa, bala, babá, coco, bebe (AZENHA, 2006, p.59) atrapalham a compreensão das crianças, pois como estas palavras possuem pouca variedade de caracteres, as crianças podem não entendêlas como legíveis. As próximas observações lançadas pelas autoras citadas se deram por meio das crianças analisando cartões e folheando um livro de história. Azenha aponta que Emilia Ferreiro distingue três momentos para a compreensão das letras e dos números. Os momentos descritos a seguir estão de acordo com as observações de Azenha sob a pesquisa de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. No primeiro momento, as crianças não compreenderiam a diferença entre letras e números, mas compreenderiam que não são a mesma coisa que o desenho, assim, neste momento letras e número seriam colocados juntos, mas separados do desenho. No segundo momento, a criança conseguiria verificar as funções das letras e as funções dos números, conseguiria, portanto, diferenciá-los. No terceiro momento a criança voltaria a ter dúvidas em relação à função das letras e dos números, pois, como exemplifica Azenha: por lida com adultos que lêem palavras e lêem números, assim como contam elementos de um conjunto e contam também histórias. (AZENHA, Maria da Graça, 2006, p.62). O conhecimento das letras apontado por Maria da Graça Azenha, de acordo com a pesquisa de Ferreira e Teberosky teria como nível mais elementar conhecer determinadas letras, não lhes dar nome, mas ser capaz de relacioná-las as iniciais do nome de uma pessoa conhecida, em especial no que diz respeito às letras do próprio nome. O segundo nível do conhecimento das letras, apontado pela autora, ainda sob a luz das pesquisas de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, diz respeito ao reconhecimento

6 das vogais e distinção das consoantes, de forma que, conseguem relacionar a primeira sílaba de um nome conhecido ao seu dono. Nas palavras de Azenha: As crianças que reconhecem e nomeiam de maneira estável as vogais, identificando as consoantes, às quais atribuem o valor da sílaba inicial do nome. Assim, por exemplo, Carlos (6 anos) diz que C é p CA de Carlos; Gustavo (6 anos) diz que o G é o GU de Gustavo; Marina (5 anos) diz que o M é o MA de Marina. (AZENHA, Maria da Graça, 2006, p. 63) No terceiro nível, o indivíduo conseguiria reconhecer todas as vogais e algumas consoantes. O último nível caracterizado pela autora, ainda, de acordo com a pesquisa de Ferreiro e Teberosky sob o aspecto do conhecimento das letras, diria respeito ao reconhecimento da criança de todas as letras do alfabeto e em alguns caso de conseguir atribuir-lhes valores sonoros. Azenha ressalta que a importância da contribuição das pesquisadoras em relação à aquisição da língua escrita é que a crianças primeiro reconhecem as letras, para depois atribuir-lhes valores sonoros. Segundo essa perspectiva é possível observar também, a intensa exploração das crianças ao alfabeto, fato que é verificado nas práticas dos professores quando as crianças estabelecem algumas relações entre as letras. Assim exemplifica: indicando, por exemplo, que o W é o M invertido, que o A é o V cortado, que o I virado fica igual, etc. (AZENHA, 2006, p. 64). Em relação às letras e aos sinais de pontuação inicialmente as crianças passam despercebidas pelos sinais de pontuação e depois começam a diferenciar os dois pontos, a vírgula, hífen e reticências. No nível seguinte a criança relacionaria os sinais gráficos às letras, assim: O (;) é assimilado ao i e o (?) a 2, 5 ou S. (AZENHA, Maria da Graça, 2006, p.65), mas não nomearia os sinais. No próximo nível, a criança ainda relacionaria o (i) ao (;), mas já conseguiria distinguir os outros sinais, e em relação aos demais sinais, ela saberia diferenciar que não se tratava nem letra nem número, mas outra coisa. O último aspecto analisado diz respeito à orientação espacial da leitura: ler da esquerda para à direita e de cima para baixo, são regras que a criança desconheceria e que adquiriria através de das observações de uma pessoa alfabetizada lendo e indicando ou explicando isso para a criança. 3. Desenvolvimento do trabalho com crianças em processo de alfabetização

7 Foram analisadas através de um ditado a escrita de dez indivíduos com uma grande variedade de idades, de acordo com os pressupostos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky. As palavras possuíam relação semântica entre si, o que significava que deveriam dizer respeito ou à brinquedos ou à objetos do banheiro ou frutas...segundo Azenha, a criança também deve ler cada palavra após escrevê-la. A leitura deveria ser solicitada à criança logo após a sua escrita, porque ela poderia se esquecer do que havia escrito dependendo do nível em que se encontrava e isso, poderia atrapalhar nossa análise de como ela realiza esta leitura. Na aplicação que fizemos, escolhemos exemplificar essas escritas utilizando-nos de palavras do mesmo campo semântico (brinquedos de parque). Essas escritas foram extraídas da de um documento intitulado Sondagem dos níveis conceituais da escrita. Em relação à aplicação do ditado, inicialmente solicitava-se que a criança escrevesse seu nome no topo da página, depois ditávamos as seguintes palavras e por último a frase, como se vê a seguir: 1ª Escorregador 2ª Boneca 3ª Bola 4ª Pá Frase: A boneca da Carla /Rita é bonita. De acordo com as autoras, faz-se necessário que a ordem das palavras ditadas fosse: primeiro uma palavra polissílaba, em seguida uma trissílaba, depois uma dissílaba e por fim uma monossílaba. Esta ordem deve-se ao fato de que uma palavra monossílaba no início do ditado, pode representar o desequilíbrio para a criança e diante disto a criança não aceitação da criança em participar do ditado. Apresentaremos os níveis e em seguida apresentaremos a análise do que encontramos nos sujeitos investigados. Para facilitar a visualização dos leitores, o grupo elaborou uma imagem que ilustra as ordens dos níveis que aqui serão tratados. Hipótes e Présilábica Nível 1: Escrita indiferenciada Nível 2: Diferenciação na escrita Nível 3: A hipótese silábica

8 Nível 4: Hipótese silábico-alfabética Nível 5: Hipótese alfabética O primeiro nível descrito na análise do livro Psicogênese da Língua Escrita de autoria de Emília Ferreiro e Ana Teberosky diz respeito à hipótese pré-silábica, as características desta hipótese é que a criança muitas vezes relaciona o tamanho do objeto com a escrita (assim se o objeto é grande a escrita é comprida) e principalmente não há relação da escrita com a sonoridade da palavra. Esta hipótese é caracterizada por dois níveis: o primeiro a escrita indiferenciada e o segundo a diferenciação na escrita. No nível 1 nomeado escrita indiferenciada e pertencente à hipótese présilábica, ainda de acordo com as características de Azenha de seu estudo de Ferreiro e Teberosky. Uma das características deste estágio é expressa a seguir nas palavras da autora: Os traços são bastante semelhantes entre si e, dependendo do tipo de escrita com a qual a criança teve maior interação os grafismos podem ser constituídos de traços descontínuos (cujo modelo é o traçado de letra de imprensa) ou com maior continuidade (inspirados em traçado em letra cursiva) (AZENHA, Maria da Graça, 2006, p.74). Algumas outras características expostas por Azenha são: somente o autor consegue interpretar o que escreveu; cada vez que realiza a leitura do que escreveu, a criança diz ter escrito uma coisa, assim como forma de retomar o que escreveu muitas vezes a criança ilustra; o indivíduo utiliza-se de muitos caracteres, mas não os varia muito e apresenta leitura global, o que significa que a criança ao apontar com a leitura do que escrevera, escorrega o dedo por toda a palavra de uma só vez. O exemplo a seguir retrata este nível:

9 Neste exemplo, o aluno tem 4 anos e tinha sido ensinado na semana anterior as vogais, por isso se utilizou delas no ditado, mas na frase verificamos sua representação com traços contínuos que só podem ser compreendidos pelo autor. Sua leitura, como representada pelo aplicador do questionário, é uma leitura global, de modo que ele não apresenta ao escrever relação do oral com o escrito. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Rita é bonita. A leitura das palavras fora solicitada, neste caso, após a escrita de cada palavra. O nível seguinte é denominado de Diferenciação na Escrita e como dito, ainda faz parte do período pré-silábico. Suas características, de acordo com Azenha são: tentativa de diferenciar o arranjo das letras para escrever palavras diferentes; hipótese das três letras; frequentemente neste nível, em especial as crianças de classe média, já terem se apropriado da escrita do nome e, portanto utilizarem-se destas letras ao organizarem as palavras.

10 A criança deste exemplo tem 4 anos.nesta situação, pode-se verificar que a criança possui um baixo repertório de letras e que repete-as constantemente e aleatoriamente, não oberva ao escrever a relação do oral com a escrita. Sua leitura é global. De acordo com estas características, esta criança encontra-se no nível 2. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Rita é bonita. A leitura das palavras foram solicitadas, neste caso, após a escrita de cada palavra.

11 A criança que escreveu essas palavras possui 3 anos e 11 meses. Verifica-se que ela utiliza-se das letras de seu nome e das letras dos nomes de seus pais ao escrever as palavras ditadas, apresentando a diferenciação na escrita apenas por meio da organização das palavras.sua leitura é global, de modo que a criança não estabelece, ao escrever, relações do oral com a escrita. De acordo com estas características, esta

12 criança encontra-se no nível 2 de alfabetização. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Carla é bonita, neste caso, a leitura foi solicitada após a criança escrever todas as suas palavras. Esta criança tem 5 anos de idade. Verifica-se que ele não varia muito seu repertório de letras ao representar as palavras e apresenta leitura global, de modo que não relaciona o oral ao escrito. Esta criança está, portanto no nível 2: diferenciação na escrita. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Carla é bonita, aqui a leitura das palavras foi solicitada após a criança escrever todas as palavras.

13 Esta criança tem 4 de idade. Verifica-se que se utiliza das letras de seu nome e apenas vai rearranjando sua ordem. Sua leitura é global. Caracterizando-se, portanto no nível 2 diferenciação na escrita. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Rita é bonita. A leitura das palavras foi solicitada após a criança escrever cada palavra. Esta criança tem 4 anos de idade. Verifica-se que não varia seu repertório de letras utilizadas e para diferenciar as palavras apenas acrescenta algumas letras ou retira. Apresenta leitura global, de modo que não relaciona o oral à escrita. Deste modo, esta criança está no nível 2 da alfabetização. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Rita é bonita, neste caso, a leitura das palavras foi solicitada após a escrita de cada uma. O nível seguinte é nomeado de hipótese silábica e segundo Azenha as características deste nível são: tentativa do indivíduo em estabelecer relação entre o sonoro e a escrita (esta é a grande diferença deste nível em relação ao nível anterior); a criança utiliza-se de diferentes caracteres para escrever uma palavra e apresenta a hipótese do número mínimo de letras; ao tentar estabelecer elo da linguagem oral para a escrita, a criança costuma representar cada sílaba com uma letra, assim ao escrever palavras dissílabas ou monossílabas a criança pode entrar em conflito em relação a sua

14 hipótese da quantidade mínima de letras; a criança utiliza-se de letras que não são de possível compreensão, para cumprir com a hipótese da quantidade mínima de letras, mas com o tempo, vai predominando na criança a sua compreensão da relação da escrita com o sonoro e a criança vai abandonando a ideia de cumprir com o mínimo de caracteres. A imagem a seguir é de uma criança que está neste nível. A criança que realizou este ditado tem quatro anos e onze meses. Sua escrita foi considerada silábica, pois a criança já estabelece relação do escrito com o oral e durante a sua leitura percebemos que ela associa cada letra a uma sílaba da sua fala, assim, sua leitura não é mais global. Sua escrita já pode ser compreendida. É válido lembrar que o sujeito já se encontra neste período mesmo que ao representar uma sílaba se utilize de uma letra que não pertencente à palavra, pois o que importa é a sua relação escrita com o sonoro, fato que foi verificado enquanto a criança escrevia a palavra e durante a sua tentativa de leitura. Salienta-se que a palavra escorregador fora representado pela garota com 4 sílabas, visto que ela utilizou-se de 4 letras, mas observou-se que quando ela foi pronunciar a palavra escorregador, ela falou a palavra de forma equivocada, pois na sua fala a palavra escorregador possui quatro sílabas e não cinco. Neste ditado a frase utilizada foi: A boneca da Carla é bonita e a leitura foi solicitada após a criança escrever todas as suas palavras. O nível seguinte apresentado por Azenha é o silábico alfabético caracterizado pela transição do nível silábico para o alfabético. As características descritas pela autora são: maior número de letras neste nível em relação ao anterior; mesmo com um aumento do número de letras em relação à fase anterior, a criança ainda omite algumas letras e a criança já tenta se utilizar de alguns itens da escrita como fonemas. A escrita da criança a seguir encontra-se este nível.

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