O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA: VER PARA CRER

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1 O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA: VER PARA CRER Eliene Patrício de Barros Centro de Educação-UFRN Giliane Ribeiro da Silva Centro de Educação-UFRN Resumo Este trabalho decorre de uma das atividades de extensão a campo promovida pela docente da disciplina Processo de Alfabetização do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte realizada no ano de O mesmo tem por objetivo identificar na prática os três períodos das Conceitualizações da Escrita mediante à análise das amostras escritas produzidas pelos educandos de uma escola da rede privada de ensino localizada em Nova Parnamirim - RN. Como referencial teórico optou-se pelos estudos de Batista (2006), Ferreiro (1990, 2001), Martins (1994) e Smith (1989). Após as análises dos dados experienciados, verificamos que mesmo pessoas não alfabetizadas possuem conceitualizações diversas em torno da aquisição e do desenvolvimento da linguagem escrita. Palavras-chave: Ensino Fundamental. Linguagem escrita. Letramento. Alfabetização. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho objetiva abordar a questão da alfabetização, com vistas a compreender o trabalho com leitura e escrita identificando, na prática, os três períodos das Conceitualizações da Escrita, a partir de uma observação realizada no mês de maio de 2009 em uma escola da rede privada de ensino localizada em Nova Parnamirim-RN. Nossa experiência se fundamentou nas teorias estudadas na disciplina Processo de Alfabetização, no decorrer do 3º período do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Como aporte teórico optamos pelos estudos de Batista (2006), Ferreiro (1990, 2001), Martins (1994) e Smith (1989). Após o estudo desses teóricos foram feitas entrevistas com duas crianças na faixa etária de 3 a 6 anos e com uma adulta de 32 anos, depois realizamos análises e discussões sobre o material coletado.

2 2 Atualmente, várias discussões no âmbito educacional têm sido realizadas acerca de como se dão os mecanismos de ensino-aprendizagem dos processos de escrita e de leitura. Tais pesquisas procuram relacionar a prática pedagógica docente às etapas de desenvolvimento dos alunos visando o ensino e a aprendizagem significativa dos conceitos. Neste sentido, as pesquisas e propostas pedagógicas de alfabetização vêm sendo elaboradas tendo como principal referencial teórico o Construtivismo Interacionista e a Psicogênese da Língua Escrita, cuja origem encontra-se no estudo psicolingüístico, onde a criança constrói hipóteses sobre a escrita e a leitura tornando significativa a aprendizagem desses conceitos a partir da utilização de conteúdos que privilegiem os conhecimentos prévios, os interesses e a realidade dos educandos. No que diz respeito a elaboração dos conceitos em torno da leitura, Batista (2006) defende que esses dependem das atitudes do estudante e do docente, bem como da disponibilidade de contato com as produções escritas de uma cultura letrada, das capacidades de decifração do código escrito, de produção e compreensão de textos. Este autor considera que a cultura escrita diz respeito às ações, valores, procedimentos e instrumentos que constituem o mundo letrado. Esse processo possibilita aos alunos compreenderam os usos sociais da escrita e, pedagogicamente, pode gerar práticas e necessidades de leitura e escrita que darão significado às aprendizagens [...]. Por isso é importante que a escola, pela mediação do professor ou da professora, proporcione aos alunos o contato com diferentes gêneros e suportes de textos escritos. (BATISTA, 2006, p ). Quanto ao processo de aquisição escrita, o concebemos em dois aspectos: como sistema de representação, e como a capacidade de codificação/decodificação. Para Ferreiro (2001) a escrita pode ser considerada como uma representação da linguagem ou como um código de transcrição gráfica das unidades sonoras. Sendo assim, a construção de qualquer sistema de representação envolve um processo de diferenciação dos elementos e relações reconhecidas

3 3 no objeto a ser representado e uma seleção daqueles elementos e relações que serão retidos na representação. Uma representação X não é igual à realidade R que representa (se assim for. Não seria uma representação, mas outra instância de R). (FERREIRO, 2001, p. 10). Esta diferenciação ilustra bem a interrelação entre ler e escrever, normalmente atribuímos a escola primária a competência de ensinar os códigos e como decifrá-los, em nosso caso o código alfabético, às crianças em idade escolar e à educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas é importante considerar que o ambiente experimentado pelos leitores influenciará grande parte de suas interpretações leitoras, já que para ler é preciso que o leitor referencie o objeto representado pelo código lingüístico a alguma experiência vivenciada em momentos anteriores. Neste aspecto, a leitura torna-se um processo de interpretação do ambiente ao qual o leitor está inserido estando este dependente da visão de mundo do referido leitor acordando com Martins (1994) ao afirmar que ler significa inteirar-se do mundo, sendo também uma forma de conquistar autonomia. Tomaremos, então, a leitura como sendo um processo no qual o leitor participa por uma aptidão que não depende basicamente de sua capacidade de decifrar sinais, mas sim de sua capacidade de dar sentido a eles, compreendê-los (SMITH, 1989). 2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA Tendo em vista que as escola da rede pública de ensino geralmente são as mais precárias quanto ao índice de alfabetização de seus alunos. Optamos por uma localizada no bairro de Nova Parnamirim, na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte. Segundo informações cedidas pela direção da escola observada, as atividades de escrita e leitura são realizadas diariamente, as professoras, junto à coordenação pedagógica da escola avaliam, continuamente, os resultados obtidos em tais atividades, através de relatórios e preenchimento de fichas avaliativas de cada criança. No que diz respeito à organização do ambiente escolar em questão, às atividades realizadas pelos alunos, a relação destas com ensino e aprendizagem da escrita e da leitura percebemos a inserção dos alunos em um ambiente de valorização da cultura

4 4 escrita, um dos fatores, segundo Batista (2006), que influenciam no desenvolvimento e entendimento dos processos de escrita e leitura. 3. OBSERVAÇÃO I Este estudo de caso foi feito no dia 12 de maio de 2009 na escola do entrevistado, esse tem 03 anos, cursa o 3º nível da educação infantil. Inicialmente realizamos uma pesquisa em torno do ambiente de convivência deste educando, ao conversarmos com sua professora, constatamos que este menino tem contato diário com a linguagem escrita, tanto em ambiente escolar com o familiar. Partimos então para uma entrevista com João 1, foi solicitado a escrita de seu nome, depois perguntamos se João já havia vivenciado uma festa de aniversário e o mesmo relatou que não, mas fez referência ao palhaço, mostrando a noção da existência de palhaços em festas de aniversário. Constatamos que essa referência vem de sua vivência contextualizada a um passeio que havia feito ao circo. Ele também escreveu espontaneamente o nome de um coleguinha de classe. Vejamos: Direção da escrita e leitura Significado: PALHAÇO 1 Todos os nomes próprios que nos referimos, quanto as pessoas observadas, são fictícios.

5 5 Direção da escrita e leitura Significado: ANDRÉ Observando sua escrita podemos perceber que ele não tem a preocupação com a quantidade mínima de letras nem com a diferenciação entre as escritas pelo fato de João escrever até o fim da folha e escrever todas as palavras grafadas da mesma maneira. Neste exemplo observamos claramente a escrita indiferenciada que FERREIRO (1990) denomina de pseudoletra. Podemos observar através da seta que João fez uma leitura de apontamento linear da esquerda para direita sem preocupação com a fonetização de forma que enquanto tivesse escrita ele oralizava sua grafia. Segundo Ferreiro (1990) o primeiro período caracteriza-se pela busca de parâmetros de diferenciação entre as marcas gráficas figurativas e as marcas gráficas não figurativas [...] assim observa-se a utilização de pseudoletras, a não preocupação com o eixo qualitativo e quantitativo das grafias e a não referência a fonetização das escritas. Mediante essa classificação ele encontrava-se no 1º período na evolução das conceitualizações sobre a escrita, pois em sua escrita ele tenta grafar formas que representem objeto substituto, ou seja, ele tem a noção da função representativa da escrita. Partindo disso concluímos que ele não desenha e sim escreve. Assim sendo, compreende que escrever é diferente de desenhar. Nesta primeira experiência observamos que as crianças, nessa idade já possuem certo entendimento sobre o que é escrever, para que se escreve e como se escreve.

6 6 4. OBSERVAÇÃO II Entrevistamos a Senhora Maria, de idade 32 anos que afirmou já ter contato com a linguagem escrita na escola que freqüentou, em casa com os filhos e no trabalho, mas disse não ter a prática da leitura e da escrita, pois segundo ela nunca aprendi nada. A partir daí colhemos uma amostra de sua escrita no dia 10 de maio de 2009 na qual consta o nome da entrevistada, nome de comidas que gosta e uma frase espontânea. Observemos: Direção da escrita e leitura Significado: MAÇÃ Direção da escrita e leitura Significado: PÃO Observa-se neste exemplo que Maria não escreve nomes de objetos diferentes da mesma forma, ou seja, ela sabe que escrevemos os nomes dos objetos diferentes de formas diferentes, usando combinações diferentes de letras.

7 7 Neste mesmo exemplo observamos ainda a diferenciação quantitativa, pois ela apresenta uma noção de quantidade mínima de letras para cada palavra (mínimo de 5 letras para cada palavra, sendo a frase com mais letras que as palavras isoladas). Quanto ao ato da leitura Maria lê o que escreveu linearmente da direita para a esquerda enfatizando o início e fim da palavra, ou seja, na maioria das palavras escritas por ela a última letra sempre faz referência direta com o som da palavra original. Segundo FERREIRO (1990) O segundo período é caracterizado pela construção de modos de diferenciação entre os encadeamentos de letras, baseando-se alternadamente em eixos de diferenciação qualitativos e quantitativos.. Conforme esta classificação consideramos que Maria encontrava-se no 2º período das evoluções das conceitualizações sobre a escrita. Vimos, em sua escrita, que ela faz a diferenciação qualitativa interfigural e intrafigural. Mas, Maria apresentava resquícios do 1º nível (silábico) do 3º período. Concluímos então que ela está na transição do 2º período para o 1º nível do 3º período. Pois, estava fazendo referências ao som da última letra da palavra ou da sílaba correspondente (silábico com valor sonoro). 5. OBSERVAÇÃO III Conforme a evolução perioditizada entrevistamos uma menina de 06 anos chamada Ana que cursava o 1º ano do ensino fundamental. Como nas demais observações realizamos uma breve pesquisa de sondagem para que pudéssemos verificar o ambiente de leitura no qual ela estava inserida. Tivemos a oportunidade de conversar com seus pais e constatamos que ela já possuia contato com a linguagem escrita de várias formas, desde jornais e panfletos até livros escolares, pois ela tem irmãos mais velhos que já estudavam antes do seu nascimento. Observamos também que, era diariamente incentivada, pela professora, a escrever através de diversas situações de escrita significativa, por exemplo, lista de brinquedos, de animais etc., além de bilhetes em detrimento de alguma data comemorativa como o dia das mães recentemente comemorado. A partir daí colhemos uma pequena amostra de sua escrita no dia 12 de maio de 2009 na qual estão escritos seu próprio nome, nome de cinco coisas que havia em seu

8 8 aniversário, nome de duas frutas que gosta e uma frase sobre as frutas. Para efeito de análise demonstrativa, vejamos duas das coisas escrita por Ana: BRI GA DEI RO Direção da escrita e da leitura Significado: BRIGADEIRO RE FRI GE RAN TE Direção da escrita e da leitura Significado: REFRIGERANTE Se observarmos com atenção esses exemplos nos mostram claramente que ao ler Ana marca com um pontinho cada sílaba grafada por ela, estabelecendo uma sonoridade no ato da pronúncia lendo da direita para a esquerda, linearmente, conforme a indicação da seta.

9 9 Segundo Ferreiro (1990) O terceiro período é o que corresponde à fonetização da escrita que começa por um período silábico e culmina no período alfabético. Mediante esta definição classificamos Ana no 3º nível (alfabético) do 3º período, pois a mesma faz a relação entre a grafia e os seguimentos sonoros da fala de forma que ao escrever ela fonetiza verbalmente os sons das sílabas que quer grafar. Observamos, também, que ao ser solicitado a leitura do que escreveu ela aponta com o dedinho onde acredita estar cada sílaba da palavra escrita, confirmando sua classificação nesse período de conceitualização da escrita. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao termino deste trabalho concluímos que mesmo as pessoas não alfabetizadas já possuem diversas conceitualizações pessoais sobre a aquisição, desenvolvimento, e utilização significativa da escrita. De forma heterogênea adultos e crianças têm noções de o que é a escrita, o que representa, como se representa e para que se representa algo. Observamos também que muitas pessoas não se alfabetizam pelo simples fato de não serem lhes proporcionados ambientes favoráveis, que estimulem um aprendizado significativo da cultura letrada. Assim, consideramos que o professor alfabetizador deve assumir o importante papel de mediador no processo de aquisição da escrita. Ele deve trabalhar de forma coerente com o lócus encontrado, metodologicamente, considerando os conhecimentos prévios de seus alunos e galgando o maior e o melhor aprendizado para seus alunos, levando-os à inserção completa no mundo letrado ao qual fazemos parte, no qual não devemos nos contentar apenas com a codificação/decodificação da escrita, mas com uma prática efetiva de letramento, onde o educando concretize seu aprendizado nas mais diversas situações do seu cotidiano, consolidado de fato as práticas usuais da leitura e da escrita. 7. REFERÊNCIAS BATISTA, Antônio Augusto Gomes et al. Capacidades Lingüísticas da Alfabetização e a Avaliação. Brasília. MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação à

10 10 Distância. Universidade Federal de Minas Gerais, (Coleção Pró-Letramento. Fascículo 01). FERREIRO, Emília. A escrita... Antes das letras. In SINCLAIR, Hermine. (Org.). A produção de notações na criança. São Paulo: Cortez: Autores Associados, FERREIRO, Emília. A representação da linguagem e o processo de alfabetização. In. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, (Coleção Primeiros Passos). SMITH, F. Compreendendo a leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

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