Correlação entre resultado do PET/CT e achados histológicos e imuno-histoquímicos em carcinomas mamários *
|
|
- Yago Bergler Costa
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Artigo Original / Original Article Bitencourt AGV et al. / Resultado do PET/CT em carcinomas mamários Correlação entre resultado do PET/CT e achados histológicos e imuno-histoquímicos em carcinomas mamários * Correlation between PET/CT results and histological and immunohistochemical findings in breast carcinomas Almir Galvão Vieira Bitencourt 1, Eduardo Nóbrega Pereira Lima 2, Rubens Chojniak 3, Elvira Ferreira Marques 4, Juliana Alves de Souza 5, Luciana Graziano 5, Wesley Pereira Andrade 6, Cynthia Aparecida Bueno de Toledo Osório 7 Bitencourt AGV, Lima ENP, Chojniak R, Marques EF, Souza JA, Graziano L, Andrade WP, Osório CABT. Correlação entre resultado do PET/CT e achados histológicos e imuno-histoquímicos em carcinomas mamários. Radiol Bras Mar/Abr;47(2): Resumo Abstract Objetivo: Correlacionar o resultado da tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT) com 18 F-flúor-2- deoxi-d-glicose ( 18 F-FDG) realizado com protocolo específico para avaliação das mamas com achados histológicos/imuno-histoquímicos em pacientes com carcinomas mamários. Materiais e Métodos: Estudo transversal, com coleta prospectiva dos dados, em que foram estudadas pacientes com carcinomas mamários confirmados por biópsia. As pacientes incluídas foram submetidas a exame de PET/CT realizado em decúbito ventral, com protocolo específico para avaliação das mamas. Os achados do PET/CT foram comparados aos dados histológicos e imuno-histoquímicos. Resultados: Foram identificadas 59 lesões mamárias malignas nas 50 pacientes incluídas no estudo. O diâmetro máximo das lesões variou de 6 a 80 mm (média : 32,2 mm). O tipo histológico mais comum foi o carcinoma ductal invasivo (n = 47; 79,7%). No PET/CT, 53 (89,8%) destas lesões apresentaram concentração anômala de 18 F-FDG, com SUV máximo variando de 0,8 a 23,1 (média: 5,5). Houve associação estatisticamente significante entre maiores valores de SUV máximo e tipo histológico, grau histológico, subtipo molecular, diâmetro do tumor, índice mitótico e expressão de Ki-67. Conclusão: O PET/CT realizado com protocolo específico para avaliação das mamas demonstrou boa sensibilidade e apresentou associação com importantes fatores histológicos/imuno-histoquímicos relacionados à agressividade e prognóstico dos carcinomas mamários. Unitermos: Neoplasias da mama; PET/CT; Histologia. Objective: To correlate the results of 18 F-fluoro-2-deoxy-D-glucose ( 18 F-FDG) positron emission tomography/computed tomography (PET/CT) performed with a specific protocol for assessment of breasts with histological/immunohistochemical findings in breast carcinoma patients. Materials and Methods: Cross-sectional study with prospective data collection, where patients with biopsy-confirmed breast carcinomas were studied. The patients underwent PET/CT examination in prone position, with a specific protocol for assessment of breasts. PET/CT findings were compared with histological and immunohistochemical data. Results: The authors identified 59 malignant breast lesions in 50 patients. The maximum diameter of the lesions ranged from 6 to 80 mm (mean: 32.2 mm). nvasive ductal carcinoma was the most common histological type (n = 47; 79.7%). At PET/CT, 53 (89.8%) of the lesions demonstrated anomalous concentrations of 18 F-FDG, with maximum SUV ranging from 0.8 to 23.1 (mean: 5.5). A statistically significant association was observed between higher values of maximum SUV and histological type, histological grade, molecular subtype, tumor diameter, mitotic index and Ki-67 expression. Conclusion: PET/CT performed with specific protocol for assessment of breasts has demonstrated good sensitivity and was associated with relevant histological/immunohistochemical factors related to aggressiveness and prognosis of breast carcinomas. Keywords: Breast cancer; PET/CT; Histology. * Trabalho realizado no A.C.Camargo Cancer 1. Doutor, Médico Titular do Departamento de magem do A.C.Camargo Cancer 2. Doutor, Médico Responsável pelo Setor de Medicina Nuclear do A.C.Camargo Cancer 3. Doutor, Médico Diretor do Departamento de magem do A.C.Camargo Cancer 4. Médica Responsável pelo Setor de magem da Mama do A.C.Camargo Cancer 5. Médicas Titulares do Departamento de magem do A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo, SP, Brasil. 6. Mestre, Médico Titular do Departamento de Mastologia do A.C.Camargo Cancer NTRODUÇÃO O câncer de mama é o segundo tumor maligno mais incidente e a principal causa de morte por neoplasia entre mulheres no Brasil (1). Porém, diferentes subtipos moleculares 7. Mestre, Médica Titular do Departamento de Patologia do A.C.Camargo Cancer Endereço para correspondência: Dr. Almir Bitencourt. Rua Professor Antônio Prudente, 211, Liberdade. São Paulo, SP, Brasil, almirgvb@ yahoo.com.br. Recebido para publicação em 11/3/2013. Aceito, após revisão, em 12/12/2013. Radiol Bras Mar/Abr;47(2): Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por magem
2 de carcinomas mamários podem apresentar diferentes prognósticos e respostas terapêuticas. Por exemplo, os tumores que expressam receptores hormonais geralmente são mais bem diferenciados e têm melhor prognóstico. Vários fatores histológicos e imuno-histoquímicos têm sido utilizados para avaliar a agressividade tumoral e classificar o tumor em um subtipo molecular específico para um adequado planejamento terapêutico (2). Os métodos de imagem desempenham papel fundamental no rastreamento, diagnóstico e manejo dos pacientes com câncer de mama. Devido às limitações dos métodos de imagem convencionais (mamografia e ultrassonografia), a ressonância magnética (RM) e novos métodos de imagem funcionais vêm sendo cada vez mais utilizados (3,4). A tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/CT) com 18 F-flúor-2-deoxi-D-glicose ( 18 F-FDG) vem sendo amplamente utilizada para o diagnóstico, estadiamento e reestadiamento de diversos tipos de câncer (5 7). Ao contrário dos métodos de imagem convencionais capazes de detectar apenas alterações anatômicas, o PET/ CT com 18 F-FDG é capaz de fornecer informações relacionadas ao metabolismo da glicose nos diversos órgãos e tecidos. Todavia, a concentração de 18 F-FDG nos tumores é variável a depender do órgão de origem e do tipo de tumor. Para pacientes com câncer de mama, o PET/CT com 18 F-FDG tem papel comprovado na detecção de metástases a distância, recorrências e avaliação de resposta terapêutica. No entanto, para o diagnóstico de lesões mamárias primárias e estadiamento locorregional, o PET/CT com 18 F-FDG tem valor diagnóstico limitado quando comparado aos outros métodos de imagem (8,9). Na literatura, o PET com 18 F-FDG demonstrou sensibilidade de 64 96% e especificidade de % para o diagnóstico de lesões mamárias suspeitas (10). As principais limitações do PET/CT com 18 F-FDG no diagnóstico de lesões mamárias estão relacionadas à baixa resolução espacial do PET, que dificulta a identificação de lesões inferiores a 10 mm. Para tumores menores que 10 mm, a sensibilidade do PET/CT com 18 F-FDG é de 25%, comparada a 84% para tumores entre 10 e 20 mm (11). A concentração de 18 F-FDG também é menor nos tumores não invasivos como o carcinoma ductal in situ (CDS) ou de crescimento lento como o carcinoma tubular. Além disso, o PET/ CT com 18 F-FDG é menos sensível para o diagnóstico do carcinoma lobular invasivo (CL) em relação ao carcinoma ductal invasivo (CD) (9,12). O objetivo deste trabalho é correlacionar o resultado do PET/CT com 18 F-FDG realizado com protocolo específico para avaliação das mamas, com achados histológicos e imuno-histoquímicos em pacientes com carcinomas mamários. MATERAS E MÉTODOS Estudo transversal, com coleta prospectiva dos dados, unicêntrico, em que foram estudadas pacientes com carcinomas mamários confirmados por biópsia. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição antes do início da coleta dos dados. 68 Pacientes portadoras de lesões mamárias suspeitas e indicação formal de biópsia, seja percutânea ou cirúrgica, no período de maio de 2010 a janeiro de 2012, foram contatadas para inclusão no estudo. Após concordância em participar do estudo e assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido, as pacientes foram submetidas a exame de PET/CT com 18 F-FDG, realizado com protocolo específico para este estudo, antes da coleta de material para estudo histopatológico. Foram excluídas do estudo as pacientes: com lesões mamárias menores que 5 mm; que realizaram biópsia da mama até 15 dias antes do PET/CT; que estivessem em tratamento com radioterapia ou quimioterapia ou que tivessem recebido a última dose há menos de 30 dias; grávidas ou que estivessem amamentando; e pacientes cujo resultado da biópsia foi compatível com lesão benigna. Cinquenta mulheres foram incluídas no estudo. A idade destas pacientes variou de 29 a 75 anos, com média de 47,4 anos (desvio-padrão: 11,3 anos). História familiar de câncer de mama esteve presente em 18 mulheres (35,0%) e apenas 3 pacientes (6,0%) tiveram diagnóstico prévio de câncer de mama. O PET/CT foi realizado em aparelho dedicado (PET/ CT Gemini; Philips) após administração de 0,154 mci/kg/ peso de 18 F-FDG, em jejum, durante repouso muscular. Antes da administração de 18 F-FDG, foi colhida glicemia capilar para garantir que os níveis séricos de glicose se encontravam abaixo de 150 mg/dl. As imagens foram iniciadas no intervalo entre 60 e 120 minutos após a dose. Foi realizado o exame de PET/CT pelo protocolo padrão de avaliação oncológica, que consiste em avaliação do corpo todo com a paciente em decúbito dorsal. Em seguida, foi feita a sequência especial de imagens dedicadas à avaliação das mamas, que compreende toda a região do tórax e as axilas, sendo realizada com a paciente em decúbito ventral e as mamas pendentes, propiciando completa visualização do parênquima mamário. Para realização das imagens de PET/ CT dedicadas à avaliação das mamas, foi utilizado um dispositivo especialmente confeccionado que reproduz o formato da bobina utilizada nos exames de RM das mamas (Figura 1). A aquisição cefalocaudal se inicia com cortes tomográficos contíguos de 2,5 mm de espessura sendo realizados em sistema helicoidal de dois canais sem uso de contraste intravenoso, seguidos da aquisição das imagens do 18 F- FDG pelo PET acoplado. Cada bed-position de 15 cm de campo de visão foi adquirido com tempo de aquisição de 90 segundos. A interpretação e a avaliação do PET/CT com 18 F-FDG foram realizadas por pelo menos dois médicos nucleares com experiência em PET/CT. As áreas com concentração aumentada de 18 F-FDG em relação ao parênquima mamário normal foram consideradas positivas, sendo realizado cálculo do SUV máximo para cada região de interesse. Para análise dos dados, foi considerado apenas o valor de SUV máximo mensurado nas imagens de PET/CT realizadas em decúbito Radiol Bras Mar/Abr;47(2):67 73
3 Figura 1. Dispositivo confeccionado para realização do PET/CT em decúbito ventral com as mamas pendentes. ventral, no exame dedicado para as mamas. Os achados do PET/CT foram comparados aos dados histológicos e imunohistoquímicos. Os dados histológicos foram obtidos a partir dos relatórios do Departamento de Anatomia Patológica do hospital. Os seguintes parâmetros morfológicos e imuno-histoquímicos foram observados: tipo histológico, grau histológico, grau nuclear, índice mitótico, receptores hormonais para estrógeno e progesterona, e expressão de Her-2 e Ki-67. De acordo com o perfil imuno-histoquímico, os carcinomas mamários foram classificados em quatro subtipos moleculares: luminal A (receptor positivo para estrógeno e/ou progesterona, com baixa expressão dos marcadores de proliferação celular); luminal B (receptor positivo para estrógeno e/ou progesterona, com Her-2 superexpresso ou alta expressão dos marcadores de proliferação celular); Her-2 (receptores hormonais negativos e Her-2 superexpresso); e triplonegativo (receptores hormonais e Her-2 negativos). Todos os dados obtidos foram armazenados em um banco de dados para análise estatística com o programa SPSS versão A análise descritiva das variáveis categóricas consistiu no cálculo das frequências simples e relativas. As variáveis numéricas foram descritas como média, desvio-padrão (DP), mínimo e máximo. Na análise estatística foi utilizado o teste t de Student (ou não paramétrico de Mann-Whitney, conforme indicação) para comparação de variáveis escalares entre dois grupos. Em caso de três ou mais grupos, foi utilizado o teste de análise de variância ou o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. A comparação entre duas variáveis contínuas foi realizada utilizando-se correlação linear e gráficos de dispersão. Para estudo das variáveis categóricas foram utilizadas tabelas 2 2 e 2 3, com avaliação da significância estatística pelo teste do qui-quadrado de Pearson com correção de Yates ou o teste exato de Fisher, quando indicado. Foram considerados estatisticamente significantes os resultados que tiveram probabilidade de erro tipo menor ou igual a 5% (p 0,05). RESULTADOS Foram identificadas 59 lesões mamárias malignas nas 50 pacientes incluídas no estudo. O diâmetro máximo das lesões variou de 6 a 80 mm, com média de 32,2 mm (DP: 18,4 mm). A análise histológica foi realizada por meio de biópsia percutânea em 32 lesões (54,2%) e ressecção cirúrgica em 27 lesões (45,8%). O tipo histológico mais comum foi o CD (n = 47; 79,7%), seguido por CL (n = 6; 10,2%), carcinoma mucinoso (n = 2; 3,4%), CDS (n = 2; 3,4%) e doença de Paget (n = 2; 3,4%). As características histológicas e imuno-histoquímicas dos carcinomas mamários estão descritas na Tabela 1. Tabela 1 Características histológicas e imuno-histoquímicas dos carcinomas mamários (n = 59). Característica Grau histológico (n = 51) Grau nuclear (n = 54) Subtipo molecular (n = 58) Luminal A Luminal B Her-2 Triplo-negativo Expressão de Ki-67 (n = 54) 15% > 15% n Porcentagem 13,7% 43,1% 43,1% 5,6% 22,2% 72,2% 29,3% 46,6% 8,6% 15,5% 31,5% 68,5% No exame por PET/CT, 53 (89,8%) destas lesões apresentaram concentração anômala de 18 F-FDG, com SUV máximo variando de 0,8 a 23,1 (média: 5,5; DP: 5,0). As Figuras 2 e 3 ilustram casos de carcinomas mamários positivos Radiol Bras Mar/Abr;47(2):
4 Figura 2. Mulher de 63 anos, com carcinoma ductal in situ no quadrante inferomedial da mama esquerda. Cortes axial e sagital do PET/CT dedicado às mamas demonstrando discreto aumento da concentração de FDG na localização da lesão na mama esquerda (SUV máximo: 1,7). Figura 3. Mulher de 42 anos, com carcinoma ductal invasivo (subtipo triplo-negativo) no quadrante superolateral da mama esquerda associado a linfonodomegalia axilar e espessamento difuso da pele nesta mama (tumor inflamatório). Cortes axial e sagital do PET/CT dedicado às mamas demonstrando aumento heterogêneo da concentração de FDG na localização da massa na mama esquerda (SUV máximo: 10,9) e na linfonodomegalia axilar (SUV máximo: 11,2). no PET/CT. Seis lesões (10,2%) não apresentaram concentração anômala de 18 F-FDG, sendo considerados resultados falso-negativos, dos quais três apresentavam diâmetro inferior a 10 mm e o maior tinha diâmetro máximo de 15 mm. Todos os tumores com resultado falso-negativo no PET/CT tinham receptores hormonais positivos na análise imuno-histoquímica. Os fatores histológicos/imuno-histoquímicos dos carcinomas mamários que apresentaram associação estatisticamente significante com resultado positivo no PET/CT foram grau histológico, grau nuclear e expressão de Ki-67. Todos os tumores que não expressavam receptores hormonais (subtipos Her-2 e triplo-negativo) foram positivos no PET/CT. Os fatores histológicos/imuno-histoquímicos que foram associados a valores mais altos de SUV máximo nas lesões 70 malignas foram tipo histológico, grau histológico, subtipo molecular, diâmetro do tumor, índice mitótico e expressão de Ki-67 (Tabela 2, Figuras 4 a 6). DSCUSSÃO Os resultados deste trabalho demonstram que o PET/ CT realizado em decúbito ventral, com protocolo específico para avaliação das mamas, possui elevada sensibilidade para o diagnóstico de carcinomas mamários, sendo positivo em cerca de 90% dos tumores malignos na nossa casuística. Desde 1999, quando Yutani et al. descreveram pela primeira vez a utilização do PET em decúbito ventral, vários autores demonstraram as vantagens deste posicionamento na avaliação de lesões mamárias (13). O PET/CT na posição prona aumenta a detecção do câncer de mama em razão do Radiol Bras Mar/Abr;47(2):67 73
5 Tabela 2 Correlação entre fatores histológicos/imuno-histoquímicos e o valor do SUV máximo dos carcinomas mamários (n = 59). SUV máximo Média Desvio-padrão p Tipo histológico Carcinoma ductal invasivo Outros Grau histológico Grau nuclear Subtipo molecular Luminal A Luminal B Her-2 Triplo-negativo 6,3 2,2 1,6 4,2 8,1 1,4 4,3 5,4 3,5 4,9 4,8 11,9 5,3 1,5 1,1 3,7 5,8 1,2 3,5 5,0 3,5 3,9 3,7 6,7 0,005 0,001 0,081 0,006 Figura 5. Gráfico de dispersão demonstrando correlação entre o valor do SUV máximo e o índice mitótico nos carcinomas mamários (n = 59). Espera-se que o SUV máximo aumente em 0,17 para cada aumento de uma unidade no número de mitoses (p = 0,0005). Figura 4. Gráfico de dispersão demonstrando correlação entre o valor do SUV máximo e o maior diâmetro dos carcinomas mamários (n = 59). Espera-se que o SUV máximo aumente em 0,14 para cada aumento de 1 mm no diâmetro (p < 0,0001). maior contraste entre os tecidos tumoral e não tumoral e maiores valores de SUV apresentados pelos tumores mamários nesta forma de aquisição, em comparação ao PET realizado na posição supina, aumentando a confiança dos observadores na avaliação das áreas de metabolismo anormal (13 15). A principal limitação do PET encontrada no nosso trabalho foi a resolução espacial do método com os equipamentos disponíveis atualmente no mercado. Nesta casuística, houve seis resultados falso-negativos, dos quais três tinham diâmetro inferior a 10 mm e o maior tinha diâmetro de 15 mm. Todas as lesões falso-negativas no PET/CT na nossa Figura 6. Gráfico de dispersão demonstrando a correlação entre o valor do SUV máximo e a expressão de Ki-67 nos carcinomas mamários (n = 59). Espera-se que o SUV máximo aumente em 0,09 para um aumento de 1% na expressão do Ki-67 (p < 0,0001). casuística foram identificadas na RM. Diversos autores já haviam demonstrado a menor sensibilidade do PET para lesões menores que 10 mm (16,17). Kumar et al., por exemplo, correlacionaram fatores clínicos e patológicos associados aos resultados do PET nas lesões mamárias e encontraram que tumores pequenos ( 10 mm) e de baixo grau são fortes preditores de resultados falso-negativos (16). Alguns autores tentaram definir um ponto de corte do valor de SUV máximo para diferenciar lesões benignas e malignas na mama (18). No entanto, a maioria dos trabalhos comprovou que considerando qualquer ponto de corte, Radiol Bras Mar/Abr;47(2):
6 muitos diagnósticos seriam perdidos devido aos baixos valores de SUV apresentados por alguns tipos de carcinomas mamários, principalmente aqueles de baixo grau (15,19). Deste modo, a maioria dos trabalhos atuais considera que todas as lesões com concentração de 18 F-FDG superior ao parênquima normal devem ser consideradas suspeitas. Nestes casos, é fundamental a correlação com exames de imagem convencionais, dados clínicos e, se necessário, estudo histológico para afastar possíveis resultados falso-positivos, que podem estar relacionados a processos inflamatórios agudos ou crônicos, lactação, lesões benignas (alterações fibrocísticas, fibroadenomas, etc.), granulomas de silicone, necrose gordurosa e alterações pós-operatórias/actínicas (20). Assim como demonstrado por outros autores, foi confirmado neste estudo que o PET tem o potencial de identificar tumores de mama mais agressivos e suas implicações prognósticas, podendo ser ferramenta útil para prever as características biológicas do tumor antes do tratamento. Os fatores histológicos que foram associados a valores mais altos de SUV máximo nas lesões malignas foram tipo histológico, grau histológico, subtipo molecular, diâmetro do tumor, índice mitótico e expressão de Ki-67. Em relação ao tipo histológico, os CDs apresentaram valores de SUV superiores à combinação dos outros carcinomas encontrados na nossa amostra (carcinoma mucinoso, CL, CDS e doença de Paget). Em relação ao subtipo molecular, é importante ressaltar que todos os tumores com receptores hormonais negativos (subtipos Her-2 e triplo-negativo) apresentaram concentração anômala de 18 F-FDG no PET/CT. Estes resultados estão de acordo com outros trabalhos presentes na literatura (21 23). Os tumores menos diferenciados, sem receptores hormonais, são mais agressivos e têm um metabolismo da glicose mais acelerado para suprir a demanda de crescimento rápido. Basu et al. observaram sensibilidade de 100% do PET nos cânceres de mama do subtipo triplo-negativo e maior concentração de 18 F-FDG neste subtipo quando comparado aos subtipos com receptores hormonais positivos. Esses autores sugeriram que o PET/CT pode ser um importante marcador da atividade tumoral e reposta ao tratamento nestes tumores (21). Ueda et al. examinaram 152 pacientes com câncer de mama e, em análise multivariada, encontraram que o tamanho do tumor invasivo, grau nuclear e negatividade para receptor de estrógeno estavam associados a maiores valores de SUV (22). Mavi et al. também demonstraram que os tumores de mama com receptores negativos para estrógeno têm valores de SUV máximo significativamente superiores aos tumores com receptores positivos. Neste mesmo trabalho, os autores encontraram 25 tumores maiores que 5 mm na peça cirúrgica que não apresentaram concentração aumentada de 18 F-FDG e todos tinham receptores hormonais positivos (23). Na nossa casuística também observamos que todos os resultados falso-negativos no PET/CT eram tumores que expressavam receptores hormonais (subtipos luminal A e luminal B). Vários métodos vêm sendo desenvolvidos no sentido de melhorar os resultados atuais do PET/CT com 18 F-FDG no diagnóstico das lesões mamárias. Por exemplo, nos últimos anos foi desenvolvido um aparelho específico para a obtenção de imagens PET com 18 F-FDG dedicado apenas para as mamas, em que são adquiridas imagens tridimensionais sob leve compressão, nas mesmas incidências realizadas no exame de mamografia. Este novo exame, denominado mamografia por emissão de pósitrons (PEM), tem como principais vantagens em relação ao PET/CT: elevada resolução espacial, sendo capaz de identificar lesões de até 2 mm; correlação com as imagens da mamografia; e possibilidade de guiar biópsias percutâneas (24). Este método tem demonstrado elevada acurácia diagnóstica para lesões mamárias primárias, incluindo os carcinomas in situ, com sensibilidade e especificidade de até 91% e 93%, respectivamente (25,26). A PEM também tem demonstrado ser útil na avaliação pré-cirúrgica de tumores mamários, com resultados semelhantes à RM (27). Além do aumento da resolução espacial, novos marcadores mais específicos para o câncer de mama vêm sendo desenvolvidos para superar os resultados do PET com 18 F-FDG, que é um marcador pouco específico. Dentre estes novos marcadores destacam-se o 18 F-16-alfa-17-beta-fluoroestradiol e o 68 Ga-trastuzumab, que podem retratar de forma não invasiva a expressão tumoral de receptores para estrógeno e Her-2, respectivamente, com potencial para auxiliar no planejamento terapêutico e avaliação de resposta (28). Vale destacar que, com a tecnologia atual, o PET/CT ainda não deve ser usado como primeiro exame de imagem para o diagnóstico do câncer de mama, e a conduta terapêutica sempre dependerá dos estudos histológicos e de imunohistoquímica. CONCLUSÃO O PET/CT com 18 F-FDG realizado com protocolo específico para avaliação das mamas tem boa sensibilidade no diagnóstico dos carcinomas mamários e permite a identificação dos tumores mais agressivos na histologia. Houve associação estatisticamente significante entre os valores de SUV máximo e importantes fatores histológicos e imunohistoquímicos relacionados à agressividade e prognóstico dos carcinomas mamários. Acreditamos que este método tem potencial para auxiliar de forma mais efetiva no manejo das lesões mamárias num futuro próximo, com a melhora da resolução espacial dos aparelhos de PET e introdução de novos radiofármacos. REFERÊNCAS 1. Brasil. Ministério da Saúde. nstituto Nacional de Câncer. Câncer: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: NCA; Cirqueira MB, Moreira MAR, Soares LR, et al. Subtipos moleculares do câncer de mama. Femina. 2011;39: Marques EF, Medeiros MLL, Souza JA, et al. ndicações de ressonância magnética das mamas em um centro de referência em oncologia. Radiol Bras. 2011;44: Barra FR, Barra RR, Barra Sobrinho A. Novos métodos funcionais na avaliação de lesões mamárias. Radiol Bras. 2012;45: Radiol Bras Mar/Abr;47(2):67 73
7 5. Soares Junior J, Fonseca RP, Cerci JJ, et al. Lista de recomendações do exame PET/CT com 18 F-FDG em oncologia. Consenso entre a Sociedade Brasileira de Cancerologia e a Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e magem Molecular. Radiol Bras. 2010;43: Curioni OA, Souza RP, Amar A, et al. Valor da PET/CT na abordagem do câncer de cabeça e pescoço. Radiol Bras. 2012;45: Mohan K, McShane J, Page R, et al. mpact of 18 F-FDG PET scan on the prevalence of benign thoracic lesions at surgical resection. Radiol Bras. 2011;44: Groheux D, Espié M, Giacchetti S, et al. Performance of FDG PET/CT in the clinical management of breast cancer. Radiology. 2013;266: Lim HS, Yoon W, Chung TW, et al. FDG PET/CT for the detection and evaluation of breast diseases: usefulness and limitations. Radiographics. 2007;27 Suppl 1:S Scheidhauer K, Walter C, Seemann MD. FDG PET and other modalities in the primary diagnosis of suspicious breast lesions. Eur J Nucl Med Mol maging. 2004;31 Suppl 1:S Avril N, Rosé CA, Schelling M, et al. Breast imaging with positron emission tomography and fluorine-18 fluorodeoxyglucose: use and limitations. J Clin Oncol. 2000;18: Crippa F, Seregni E, Agresti R, et al. Association between [18F]fluorodeoxyglucose uptake and postoperative histopathology, hormone receptor status, thymidine labelling index and p53 in primary breast cancer: a preliminary observation. Eur J Nucl Med. 1998;25: Yutani K, Tatsumi M, Uehara T, et al. Effect of patients being prone during FDG PET for the diagnosis of breast cancer. AJR Am J Roentgenol. 1999;173: Moy L, Noz ME, Maguire GQ Jr, et al. Prone mammopet acquisition improves the ability to fuse MR and PET breast scans. Clin Nucl Med. 2007;32: Kaida H, shibashi M, Fujii T, et al. mproved detection of breast cancer on FDG-PET cancer screening using breast positioning device. Ann Nucl Med. 2008;22: Kumar R, Chauhan A, Zhuang H, et al. Clinicopathologic factors associated with false negative FDG-PET in primary breast cancer. Breast Cancer Res Treat. 2006;98: Moy L, Noz ME, Maguire GQ Jr, et al. Role of fusion of prone FDG-PET and magnetic resonance imaging of the breasts in the evaluation of breast cancer. Breast J. 2010;16: Chae EY, Cha JH, Kim HH, et al. Analysis of incidental focal hypermetabolic uptake in the breast as detected by 18F-FDG PET/ CT: clinical significance and differential diagnosis. Acta Radiol. 2012;53: Mavi A, Urhan M, Yu JQ, et al. Dual time point 18F-FDG PET imaging detects breast cancer with high sensitivity and correlates well with histologic subtypes. J Nucl Med. 2006;47: Adejolu M, Huo L, Rohren E, et al. False-positive lesions mimicking breast cancer on FDG PET and PET/CT. AJR Am J Roentgenol. 2012;198:W Basu S, Chen W, Tchou J, et al. Comparison of triple-negative and estrogen receptor-positive/progesterone receptor-positive/her2- negative breast carcinoma using quantitative fluorine-18 fluorodeoxyglucose/positron emission tomography imaging parameters: a potentially useful method for disease characterization. Cancer. 2008;112: Ueda S, Tsuda H, Asakawa H, et al. Clinicopathological and prognostic relevance of uptake level using 18F-fluorodeoxyglucose positron emission tomography/computed tomography fusion imaging (18F-FDG PET/CT) in primary breast cancer. Jpn J Clin Oncol. 2008;38: Mavi A, Cermik TF, Urhan M, et al. The effects of estrogen, progesterone, and C-erbB-2 receptor states on 18F-FDG uptake of primary breast cancer lesions. J Nucl Med. 2007;48: Zaidi H, Thompson C. Evolution and developments in instrumentation for positron emission mammography. PET Clin. 2009;4: Berg WA, Weinberg N, Narayanan D, et al. High-resolution fluorodeoxyglucose positron emission tomography with compression ( positron emission mammography ) is highly accurate in depicting primary breast cancer. Breast J. 2006;12: Narayanan D, Madsen K, Kalinyak JE, et al. nterpretation of positron emission mammography: feature analysis and rates of malignancy. AJR Am J Roentgenol. 2011;196: Schilling K, Narayanan D, Kalinyak JE, et al. Positron emission mammography in breast cancer presurgical planning: comparisons with magnetic resonance imaging. Eur J Nucl Med Mol maging. 2011;38: Pinker K, Bogner W, Gruber S, et al. Molecular imaging in breast cancer potential future aspects. Breast Care (Basel). 2011;6: Radiol Bras Mar/Abr;47(2):
Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves
+ Clínica Universitária de Radiologia Reunião Bibliográfica Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves Mafalda Magalhães 14-03-2016 + Introdução RM Mamária: Rastreio de cancro da mama em populações de alto
PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata. Cristina Matushita
PET/CT Potenciais usos no câncer de Próstata Cristina Matushita Avaliação por Imagem Diagnóstico Localização/Caracterização tu primário (indol. x letal) Invasão extracapsular Guiar e avaliar a terapia
AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³
Avaliação dos achados mamográficos classificados... 205 AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹ Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Resumo: Objetivou-se
Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?
Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia
Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva
Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Mulher de 54 anos de idade, pré-menopausa, apresenta mamografia com lesão sólida de 1,3 cm no quadrante superior externo de mama esquerda e calcificações difusas
DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.
DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS
USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância?
USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância? Maria Fernanda Arruda Almeida Médica Radiologista, A.C.Camargo Cancer Center TCBC Antonio Cury Departamento de Cirurgia Abdominal. A.C. Camargo
CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012
CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 Introdução 2 % dos tumores malignos do intestino grosso e 4%
Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos
Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro
Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica.
Serviço de Imagem Médica, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Faculdade de Medicina de Coimbra Direção do Serviço: Professor Doutor Filipe Caseiro-Alves. Ecografia Axilar na Detecção de Metástases
FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas
FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital São Lucas da PUCRS Professor de Radiologia da UFCSPA
Journal Club (set/2010)
Journal Club (set/2010) van Werven et al Academic Medical Center University of Amsterdam Netherland Thiago Franchi Nunes Orientador: Dr. Rogério Caldana Escola Paulista de Medicina Universidade Federal
Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato
Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Gramado, 31 de agosto de 2018 Câncer de mama Inicial em paciente jovem Câncer de mama Inicial em paciente jovem IDENTIFICAÇÃO 02/09/2015 I.G.K., 33 anos, judia
30/05/2016. Como solucionar dúvidas na mamografia. Como melhorar? - Controle de Qualidade - Experiência. Dicas Úteis
Como solucionar dúvidas na mamografia Como solucionar dúvidas na mamografia : como melhorar a mamografia ou que método é mais adequado para qual tipo de achado? Como melhorar? - Controle de Qualidade -
Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi
Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor
Patologia da mama. [Business Plan]
Patologia da mama [Business Plan] Maria João Martins Março 2014 Estudo macroscópico Tipos de abordagem diagnóstica/terapêutica Biópsias por agulha Por tumor Por microcalcificações Ressecção de galactóforos
Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2
Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer
QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018
QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 1) Paciente de 40 anos submetida à adenomastectomia bilateral com reconstrução imediata. Três semanas após procedimento queixa-se de dor abaixo da mama esquerda. Baseado
SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA
SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA Uma abordagem multidisciplinar Valdenrique Macêdo de Sousa Mastologista OUTUBRO ROSA Semana Nacional de Incentivo à Saúde Mamária Brasil Mausoléu do Soldado Constitucionalista
NOVO ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TNM 8ª EDIÇÃO. Wesley Pereira Andrade, MD, PhD Mastologista e Cirurgião Oncologista
NOVO ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE MAMA TNM 8ª EDIÇÃO Wesley Pereira Andrade, MD, PhD Mastologista e Cirurgião Oncologista 30a. CA INVASIVO SOE ct3 cn1 cm0 EC IIIA GRAU HISTOLÓGICO 3 RE - RP - HER 2 KI67 90%
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS/ RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA AVALIAÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS/ RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA AVALIAÇÃO DO CÂNCER DE MAMA Silva, JM 1 ; Marques, MA 2 ; Moraes, EC 3 ; Melo, HJF 4. 1 Centro Universitário São Camilo/ Curso de Biomedicina,
UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR
UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR Michele Vidotto Rosa 1, Marjorie do Val Ietsugu 2 1 Tecnóloga em Radiologia Faculdade de Tecnologia de Botucatu. E-mail: mizinha-86@hotmail.com.
NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm
RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata
III Tema: Exames de imuno-histoquimica em doenças de mama
Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 0005/02 Tema: Imuno-histoquímica para doenças de mama I Data: 26/08/2002. II Grupo de Estudo: Dr.Adolfo Orsi Parenzi Dra. Clemilda Alvarenga Coelho Dra. Lélia
Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos
Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos. Nódulos pulmonares são pequenas alterações esféricas comumente identificadas incidentalmente nas imagens de tórax (Rx e/ou TC)..
Papel da Imagem na Caracterização dos Meningiomas Medicina Nuclear (PET-RM / PET-CT) Ricardo Quartim Fonseca
Papel da Imagem na Caracterização dos Meningiomas Medicina Nuclear (PET-RM / PET-CT) Ricardo Quartim Fonseca ricardo.fonseca@einstein.br Meningiomas Diagnóstico Histológico Diagnóstico definitivo / Classificação
O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO
O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação
A difusão pode acrescentar informações na avaliação de lesões mamárias suspeitas na ressonância magnética?
Artigo Original Guatelli CS et al. / Difusão na avaliação de lesões mamárias suspeitas na RM A difusão pode acrescentar informações na avaliação de lesões mamárias suspeitas na ressonância magnética? Can
TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA
TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):
08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira
08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira Simone Elias Pós-doutorado em Radiologia Clínica Departamento de Ginecologia - Disciplina de Mastologia EPM/Unifesp Rastreamento populacional
Lesões simuladoras de malignidade na RM
Objetivo Lesões simuladoras de malignidade na RM Fabiola Procaci Kestelman Através da discussão de casos avaliar causas frequentes de lesões simuladoras de malignidade na RM Tipo de mama Qualidade do exame
30/05/2016. Tomossíntese mamária Quando indicar? Mamografia. As limitações da Mamografia Digital Convencional. A evolução da Mamografia
Mamografia 14 estudos - 2001 a 2010 - redução da taxa de mortalidade relacionada ao câncer de mama em cerca de 25 a 50% (idades 40 a 74 anos) mamária Quando indicar? Aproximadamente 20% dos cânceres não
PROVA TEÓRICO-PRÁTICA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM MASTOLOGIA ) Complete o desenho abaixo com os nomes das respectivas drogas: a) b) c)
PROVA TEÓRICO-PRÁTICA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM MASTOLOGIA 2017 1) Complete o desenho abaixo com os nomes das respectivas drogas: a) b) c) 2) Paciente de 52 anos realizou punção-biópsia com agulha grossa
RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO
Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD
Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC
Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso
C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S
C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S Nome do Candidato: RESIDÊNCIA MÉDICA - 2019 ASSINATURA SALA: CARTEIRA: ANOS ADICIONAIS E ÁREAS DE ATUAÇÕES MEDICINA NUCLEAR (ANO ADICIONAL) INSTRUÇÕES Verifique se este
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 15. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 15 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama Exame Clínico das Mamas Métodos de imagem:
Papel do PET-CT / PET-RM
IMAGEM NOS GLIOMAS Diagnóstico e correlação molecular Papel do PET-CT / PET-RM Ricardo Quartim Fonseca ricardo.fonseca@einstein.br IMAGEM NOS GLIOMAS - Papel do PET-CT / PET-RM *1977: Desoxiglicose Primeiras
RECOMMENDATIONS FOR THE MANAGEMENT OF SUBSOLID PULMONARY NODULES RECOMENDAÇÕES NO MANEJO DO NÓDULO PULMONAR SUBSÓLIDO
RECOMMENDATIONS FOR THE MANAGEMENT OF SUBSOLID PULMONARY NODULES RECOMENDAÇÕES NO MANEJO DO NÓDULO PULMONAR SUBSÓLIDO UNITERMOS Letícia Beloto Leonardo Santiago Goularte Thiago Krieger Bento da Silva NODULO
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 14 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama O câncer de mama é o mais incidente em
A AMAMENTAÇÃO COMO FATOR DE PROTEÇÃO DO CÂNCER DE MAMA. Evidências em Saúde Pública HSM 0122 Novembro/2015
A AMAMENTAÇÃO COMO FATOR DE PROTEÇÃO DO CÂNCER DE MAMA Evidências em Saúde Pública HSM 0122 Novembro/2015 INTRODUÇÃO Câncer de mama: resultante de proliferação incontrolável de células anormais. Origem:
Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD
Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS Centro Eco Novo Hamburgo/RS
20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR
20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 19 DE OUTUBRO 5ª FEIRA 08h00/08h30 Conferência TNM/AJCC 2017: MUDANÇAS DECORRENTES DE SUA APLICAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA 08h30/10h00 IMAGENOLOGIA
Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 11.09.2013
Objetivos. Metodologia. Metodologia 30/05/2016 SÍNDROME DA REDE AXILAR NO CÂNCER DE MAMA EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS.
Objetivos SÍNDROME DA REDE AXILAR NO CÂNCER DE MAMA EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS. Estimar de forma prospectiva a incidência da síndrome da rede axilar (SRA) em pacientes
INDICAÇÕES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE MAMAS EM UMA CLÍNICA PRIVADA DA CIDADE DE SANTOS - SP
INDICAÇÕES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE MAMAS EM UMA CLÍNICA PRIVADA DA CIDADE DE SANTOS - SP RESUMO Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 14, n. 35, abr./jun. 2017 ISSN 2318-2083 (eletrônico) LUANA MARIA
Papel da ressonância magnética no planejamento terapêutico das pacientes com câncer de mama: comparação com exames convencionais
Artigo Original França LKL et al. / Papel da RM das mamas no planejamento terapêutico Papel da ressonância magnética no planejamento terapêutico das pacientes com câncer de mama: comparação com exames
Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS
Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3
Exame PET-CT de diagnósticos por imagem auxiliando na detecção e tratamento do câncer
Exame PET-CT de diagnósticos por imagem auxiliando na detecção e tratamento do câncer Marilda Pereira 1, Juliana Fátima dos Santos 2 1. Graduada em Sistemas de Informação e pós-graduada em Governança em
Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD
Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS
É um nódulo pulmonar?
Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares Alexandre Dias Mançano Radiologia Anchieta Hospital Regional de Taguatinga DF É um nódulo pulmonar? Até 20% são imagens que mimetizam nódulos ao RX Fratura de
PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Clayton H. Martins 09/11/17
PROTOCOLO DE MAMAS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Clayton H. Martins 09/11/17 RM DE MAMAS A ressonância magnética é utilizada para examinar as mamas quando outros testes de imagem não forem adequados ou quando
3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia
3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO Dia 7.03.2018 8.00 Abertura do Secretariado 8.45 9.00 Apresentação do Curso. Overview and aims. José Casanova Sessão Plenária 1 Clinica e Meios
PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -
PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com PET-CT no nódulo pulmonar solitário nódulo pulmonar - definição opacidade nodular 3 cm de diâmetro circundada por tecido pulmonar
Cancro da Mama Triplo-Negativo Características Clínicas e Imagiológicas
Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XXIV, nº 96, pág. 15-20, Out.-Dez., 2012 Artigo de Revisão / Review Article Cancro da Mama Triplo-Negativo Características Clínicas e Imagiológicas Breast Cancer Triple-Negative
ARTIGO ORIGINAL. Resumo INTRODUÇÃO. Kelser de Souza Kock 1,2, Maria Fernanda Nicolau 3, Cicero Inacio da Silva 4
ARTIGO ORIGINAL Kelser de Souza Kock 1,2, Maria Fernanda Nicolau 3, Cicero Inacio da Silva 4 Resumo : INTRODUÇÃO que, de forma complementar ao raciocínio médico, possibilitam a determinação e o acompanhamento
Programa de Aperfeiçoamento IMAGEM EM MAMA. Comissão de Residência Médica COREME
Programa de Aperfeiçoamento IMAGEM EM MAMA Comissão de Residência Médica COREME A.C.CAMARGO CANCER CENTER O sonho do Prof. Dr. Antônio Prudente de oferecer assistência integrada a pacientes com câncer,
Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico
Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Dr Frederico Perego Costa Centro de Oncologia Hospital Sírio Libanês São Paulo - Brasil Merkel cell carcinoma - incidência Carcinoma neuroendócrino bastante
Mastologia. caderno do Programa
RESIDÊNCIA Médica Mastologia caderno do Programa RESIDÊNCIA RESIDÊNCIA Médica Mastologia caderno do programa Autores: Alfredo Carlos S. D. de Barros Felipe Eduardo Martins de Andrade Danubia A. Andrade
Os tumores neuroendócrinos retais expressam marcadores como cromogranina e sinaptofisina, embora nem sempre sejam positivo.
Os tumores neuroendócrinos (TNE) retais correspondem a 34% dos tumores neuroendócrinos do TGI, ficando atrás em incidência apenas dos TNE de delgado. A incidência de tumores neuroendócrinos retais tem
Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013
Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 10/04/2013
3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia
3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO Dia 7.03.2018 8.00 Abertura do Secretariado 8.45 9.00 Apresentação do Curso. Overview and aims. José Casanova Sessão Plenária 1 Clinica e Meios
CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARCINOMA DUCTAL IN SITU Proliferação neoplásica de células epiteliais confinadas ao sistema ductolobular
Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar. Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018
Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018 1 ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO / LACTAÇÃO INDICAÇÃO DO EXAME ALTERAÇÕES BENIGNAS CÂNCER RELACIONADO
Sistemas CAD em Patologia Mamária
Sistemas CAD em Patologia Mamária Porto, 18 de Setembro de 2008 Sistemas CAD em Patologia Mamária Disciplina: Trabalhos Práticos Curso: Mestrado em Engenharia Biomédica da Universidade do Porto Aluna:
Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016
A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias
Lídia Roque Ramos, Pedro Pinto-Marques, João de Freitas SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA
Lídia Roque Ramos, Pedro Pinto-Marques, João de Freitas SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA Torres Vedras 15 de Novembro de 2014 INTRODUÇÃO NEOPLASIA GÁSTRICA Representa a 4ª causa de morte por cancro a nível
Diagnóstico por Imagem em Oncologia
Diagnóstico por Imagem em Oncologia Jorge Elias Jr Linfoma não-hodgkin 1 Mamografia Sintomático x rastreamento Objetivos Discutir o papel dos métodos de imagem em oncologia Diferenciar o uso na confirmação
TÍTULO: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA CARCINOMA MAMÁRIO ATRAVÉS DE MAMOGRAFIA CONTRASTADA
TÍTULO: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA CARCINOMA MAMÁRIO ATRAVÉS DE MAMOGRAFIA CONTRASTADA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO
GINCANA DE ULTRASSOM. Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro
GINCANA DE ULTRASSOM Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro 52 anos; assintomática Complemento de mamografia ( resultado ainda não estava pronto no dia do USG ) 40 anos; complemento de
Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC
Imagiologia Mamária Manuela Gonçalo Serviço de Radiologia HUC Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves Imagiologia Mamografia (M. Digital) (referência) Diagnóstico Rastreio Ecografia R.M. Galactografia
Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante
Mutações em ESR1 e DNA tumoral circulante Diagnóstico de resistência ao tratamento endócrino CristianeC. B. A. Nimir cristiane.nimir@idengene.com.br Resistência molecular e heterogeneidade tumoral RESISTÊNCIA
APLICAÇÕES PRÁTICAS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS PATOLOGIAS MAMÁRIAS
APLICAÇÕES PRÁTICAS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS PATOLOGIAS MAMÁRIAS UNITERMOS IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; ULTRASONOGRAFÍA MAMARIA. Jaísa Quedi de Araujo e Silva Samanta Schneider Felipe Pereira
Impacto da ressonância magnética das mamas no estadiamento locorregional e manejo do câncer de mama
Artigo Original http://dx.doi.org/10.1590/0100-3984.2018.0064 Impacto da ressonância magnética das mamas no estadiamento locorregional e manejo do câncer de mama Impact of breast magnetic resonance imaging
REVIEW ARTICLE - PERFIL IMUNOFENOTÍPICO, COM FATOR PROGNOSTICO NO CANCER DE MAMA
REVIEW ARTICLE REVIEW ARTICLE - PERFIL IMUNOFENOTÍPICO, COM FATOR PROGNOSTICO NO CANCER DE MAMA Marcella de Oliveira Santiago ¹ e Virgílio R. Guedes² Maria Cristina da S. Pranchevicius 3 1. Graduando em
Como avaliar o seguimento de pacientes em Imunoterapia. Renato Kist de Mello
Como avaliar o seguimento de pacientes em Imunoterapia Renato Kist de Mello Novos tratamentos Radiology 2017; 284(2): 333-351 Imunoterapia Consiste em qualquer forma de tratamento que utilize o sistema
Reunião bibliográfica
Reunião bibliográfica António Pedro Pissarra Standard-, reduced-, and no- Dose Thin-section radiologic examinations: Comparison of Capability for Nodule Detection and Nodule Type Assessment in Patients
Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata
MARÇO 2018 Avaliação e Tratamento da Recidiva Loco-regional do Câncer de Próstata Gustavo Lemos Novas Técnicas no Manejo do Câncer de Próstata PSA supersensível RMM Biópsia com fusão de imagens Seleção
CARCINOMA DA PRÓSTATA. Medicina Nuclear
CARCINOMA DA PRÓSTATA Medicina Nuclear Diagnóstico e follow-up Helena Pena Lisboa, 20 de fevereiro 2016 CARCINOMA DA PRÓSTATA Medicina Nuclear DIAGNÓSTICO Lesão primitiva Estadiamentoinicial local e à
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM IMAGEM DA MAMA: CONCEITOS BÁSICOS. Diagnóstico Por Imagem 5 o Período FEPAR Prof. Lucas Gennaro
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM IMAGEM DA MAMA: CONCEITOS BÁSICOS Diagnóstico Por Imagem 5 o Período FEPAR Prof. Lucas Gennaro 1- MM. Intercostais 2- M. Peitoral Maior e menor 3- Lobo Mamário 4- Papila 5- Aréola
Nódulos e massas pulmonares
Nódulos e massas pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP A) Nódulo pulmonar solitário 1 Definição O nódulo pulmonar solitário (NPS)
Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná. DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem
Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem Urografia Excretora Necessita Contraste Iodado (alergias/função
Detecção de metástases hepáticas de cancros do tubo digestivo usando métodos imagiológicos não invasivos (US, TC, RM, PET): meta-análise
Detecção de metástases hepáticas de cancros do tubo digestivo usando métodos imagiológicos não invasivos (US, TC, RM, PET): meta-análise Kinkel et al. Radiology 2002; 224:748-756 Mais de 59000 doentes
Projeto de qualificação
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE Impacto orçamentário da incorporação da Tomografia de Emissão de Pósitrons
AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL
RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da
Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo
Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Lucio De Carli Médico Radiologista Centro de Diagnóstico por Imagem da Mama Sistema de Saúde Mãe de Deus Hospital Mãe de Deus Porto Alegre/RS
MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP
Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Devemos considerar o PET/CT como uma ferramenta diagnóstica para guiar a dissecção de linfonodo depois da radiação apenas ou
Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC
Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Pacientes com carcinoma de celulas escamosas (CEC) comumente se apresentam com massa cervical O primario geralmente é revelado após avaliação clínica O primário pode ser desconhecido
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE
LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE Pedro Pissarra, Rui Alves Costa, Luís Ferreira, Yessica Costa, Maria Conceição Sanches, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas
TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA. Tomossíntese Mamária. Tomossíntese
TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA Prof. André L. C. Conceição DAFIS Curitiba, 26 de setembro de 2016 Tomossíntese Mamária A tomossíntese mamária digital (TMD) é uma recente aplicação avançada da Mamografia Digital.
Mastologista e o Radiologista: O que um espera do outro?
Mastologista e o Radiologista: O que um espera do outro? Dr. Antônio Frasson Head of the Breast Center Albert Einstein Hospital, São Paulo Professor of the Faculty of Medicine PUCRS President, Brasilian
IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS
IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS Tiago Saldanha José Durães Serviço de Radiologia HEM - CHLO Curso de carcinoma de células renais Lisboa 2015 PAPEL DOS MÉTODOS DE IMAGEM Diagnóstico Estadiamento
Dissertação de mestrado
Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo
BENEFÍCIOS DO PET-CT PARA DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS BENEFITS OF PET-CT FOR DIAGNOSIS OF NEOPLASMS. FRANCO, Maria Laura Ferro Teixeira 1
12 BENEFÍCIOS DO PET-CT PARA DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS BENEFITS OF PET-CT FOR DIAGNOSIS OF NEOPLASMS 1 Resumo Devido ao grande avanço da tecnologia, a medicina tem se tornado cada vez mais eficaz no tratamento,
DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II
DIAGNÓSTICO DE TUMORES DE MAMA: PARTE II EXAME HISTOPATOLÓGICO O exame histopatológico de biópsias incisionais ou excisionais é o método de diagnóstico mais seguro. Além de facilitar a classificação da
Caso do mês Abril/2016 -A. Shenia Lauanna O. Rezende Bringel Médica residente (R3) Departamento de Anatomia Patológica
Caso do mês Abril/2016 -A Shenia Lauanna O. Rezende Bringel Médica residente (R3) Departamento de Anatomia Patológica História clínica Masculino, 64 anos, ex-tabagista, HIV-positivo e diabético insulino-dependente,
CEDI DIAGNÓSTICOS Palestrante: Dr. Miguel Alexandre Membro Titular do CBR
CEDI DIAGNÓSTICOS Palestrante: Dr. Miguel Alexandre Membro Titular do CBR SIGLAS / ABREVIATURAS CM CI CIV CIVO CDI CDR CDPNR Her-1neu Her-2neu VP VN FP FN IHQ CÂNCER DE MAMA CÂNCER DE INTERVALO CÂNCER