Negociação Trabalhista e Sindical
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- Isadora Galvão Belo
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1 Negociação Trabalhista e Sindical Kassem Mohamed El Sayed, M.Sc. NUR Assessoria e Consultoria Empresarial Ltda
2 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato Já se encontra configurado um claro cenário de recessão apontando para possíveis saídas de melhoria ( horizonte 2018); Processo de repensar do movimento sindical e a retomada do protagonismo social e político;
3 Cenários em Relações Trabalhistas A grave questão do desemprego, as políticas antissindicais, divisões partidárias no interior do movimento sindical e rivalidades intersindicais acabaram apresentando como resultado o enfraquecimento do poder sindical, principalmente por uma visão agressiva e até negativista; Sindicato
4 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato Assim os anos de 2016 e 2017 serão muito difíceis para os Sindicatos pois estão em risco os ganhos reais de salários e a melhoria da distribuição de renda, conquistas essenciais dos trabalhadores brasileiros na última década por três razões principais:
5 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato A primeira delas é a recessão econômica, com seu cortejo fúnebre de demissões, perdas salariais, falta de crescimento e pessimismo. A escada rolante parou de subir e agora desce arrastando todo mundo; A segunda é a onda conservadora que, qualquer que seja o desfecho da crise, empurra a sociedade para uma forte regressão;
6 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato A terceira é o fortalecimento da negociação que tem um efeito imediato, pois empregados e empregadores, por meio de seus Sindicatos, buscariam contornar os danos da atual recessão, oferecendo soluções criativas para o emprego e a remuneração dos trabalhadores e desenhando formas de elevar a produtividade.
7 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato O movimento sindical deve, para enfrentar esses três novos velhos desafios (a recessão, a pauta conservadora e o estimulo a uma negociação plena), Resistir, Buscar uma maior representatividade, Garantir unidade de ação, e Qualificar o seu quadro sindical;
8 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato Como o cenário é de navegar em águas turbulentas o Sindicato deverá mudar a forma de agir partindo de um modelo de pressão a participação para um modelo de provocar a conscientização em termos de práticas persuasivas consistentes; De uma forma bem simples sai o discurso de esquerda e entra o discurso da consciência prática em virtude do que está acontecendo no país;
9 Cenários em Relações Trabalhistas Sindicato A preocupação com a capacitação de seus dirigentes dará um sinal de maturidade há muito buscada pelo Sindicato seja em virtude do momento econômico ou seja devido a abundância das formas de qualificação educacional O dirigente sindical na sua grande totalidade hoje é restrito apenas a algumas lideranças vai aprender a falar de igual para igual com as lideranças da empresa.
10 Negociação Trabalhista Há atualmente à disposição das empresas um arsenal de ferramentas para gestão do ambiente do trabalho, tais como: Pesquisas de clima; Entrevistas de desligamento; Mapa de vulnerabilidades; Mapeamento das demandas trabalhistas;...
11 Negociação Trabalhista Essas ferramentas dão um bom direcionamento do que deve permanecer ou ser modificado para uma boa gestão do ambiente de trabalho; A boa gestão do ambiente, associado a um processo de comunicação de mão dupla e, essas respostas dos empregados são essenciais para direcionar o projeto de negociações internas.
12 Negociação Trabalhista Esse se diferencia por ser efetivado, dentre outros aspectos, por treinamentos, mediante abordagem expositiva, com uma visão crítica que fornece uma análise completa do tema, com uma ampla abertura para o campo da interação e discussão, sendo indicado a todos que participam direta ou indiretamente da gestão das relações sindicais da empresa.
13 Práticas das Relações de Trabalho A experiência tem mostrado que as práticas das Relações de Trabalho, se mais ou menos participativas, são reflexos do posicionamento e interações econômicas, culturais e dos valores aceitos pelo empresariado, da necessidade de poder dos empregados.
14 Práticas das Relações de Trabalho Sofrem também influências do Governo e das forças políticas que as apoiem e de seu posicionamento ideológico pois, na medida em que pratiquem maior ou menor intervencionismo nas relações socioeconômicas, condicionam as partes a adotar determinada política de Relações de Trabalho.
15 Práticas das Relações de Trabalho As práticas mais comuns e suas repercussões nas relações com Sindicatos, no envolvimento das Pessoas e no comprometimento do Corpo de Comando são : Prática Paternalista; Prática Autocrática; Prática de Reciprocidade; Prática Pragmática;
16 Trabalho e Sindicalismo no Brasil A origem dos sindicatos; A história do sindicalismo no Brasil; O processo de trabalho e o sindicalismo.
17 O mecanismo de mobilização sindical O sindicalismo natural; O sindicalismo ideológico; O sindicalismo interno e externo; Como se dá a mobilização nas empresas; As pressões sindicais.
18 A mobilização dos Trabalhadores O aumento do nível das insatisfações faz com que se fragilize a imagem do comando, reduzindo sua liderança, com consequente aumento do ativismo sindical. O crescimento desse ativismo diminui a afiliação dos empregados para com a empresa, predispondo-os a participação nas atividades sindicais.
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20 Negociação Sindical A negociação entre trabalhadores e empresários é apenas um dos vários métodos de luta a disposição da classe trabalhadora. É importante ter claro que a mesa de negociação é um espaço onde os interesses dos trabalhadores são confrontados com os do capital.
21 Negociação Sindical Este é um momento em que as divergências de interesses das diferentes classes aumentam ou diminuem dependendo da capacidade de negociação da partes envolvidas no processo e de quão forte é o apoio que elas têm em suas bases.
22 Negociação Sindical Entre os trabalhadores é muito disseminada a ideia que uma negociação obteve sucesso quando há aumentos salariais, conquistas econômicas e sociais, manutenção de postos de trabalho, aumento de benefícios, etc. ; Isto é apenas parte do sucesso.
23 Negociação Sindical Para que uma negociação apresente resultados concretos ela precisa introduzir novas práticas sociais e garantias de que estas sejam cumpridas, assim como garantir um comportamento mais responsável por parte das empresas em relação a sociedade como um todo. Não seria exagero afirmar que uma negociação de sucesso é aquela que permite aumentar o controle da sociedade sobre os empresários, empresas, governos e suas políticas social e econômica.
24 Negociação Sindical Ninguém está 100% preparado para garantir o sucesso de uma negociação. As condições sociais e econômicas mudam constantemente e os empresários não param de pensar em novos métodos, estratégias e táticas de negociação; Os negociadores devem lembrar sempre que as negociações podem levar a acordos que, uma vez assinados, poderão ser usados no futuro como base para outras negociações e até mesmo para mudanças na legislação do país.
25 Negociação Sindical A preparação é fundamental para o sucesso de uma negociação. Porém não podemos esquecer que nem sempre esta é determinada pelas discussões que ocorrem entre o sindicato dos trabalhadores e o Patronal; O ponto chave para que uma negociação seja vitoriosa é a força que os Sindicatos demonstram, isto é, o nível de organização dos trabalhadores na base e o apoio que estes dão ao sindicatos e às suas reivindicações, bem como a integração das empresas em atender as reivindicações.
26 Negociação Sindical A audição tanto dos trabalhadores quanto dos empresários é um sentimento passível de medição. Os empresários escutam mais as reivindicações sindicais se a maioria dos trabalhadores as apoiam, participam ativamente das atividades do sindicato e estão efetivamente organizados. Assim a mesa de negociação é o melhor caminho para a busca de soluções.
27 PRÉ-REQUISITOS DA NEGOCIAÇÃO Saber Comunicar Saber Ouvir Saber Perguntar Saber Persuadir
28 Negociação Sindical Premissas Aceitar ou, pelo menos, não agir contra os princípios da sociedade capitalista; Preocupação com o bem estar social; Possuir uma área de interesse comum : A SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA; Estar disposto a agir de boa fé antes, durante e depois da negociação; Concordar naquilo que pode e não pode ser negociado;
29 Negociação Sindical Características Institucionaliza o conflito de poder existente entre a Gestão e o Trabalho; Constitui um veículo normativo do qual as partes negociadoras administram o conflito; Exige um planejamento estratégico e tático; Possui fatalmente um custo econômicofinanceiro a ser pago pelo empregador;
30 Negociação Sindical Seleção dos Membros - Aspectos a considerar Nível hierárquico; Conhecimentos gerais; Habilidades negociadoras; Estilo de negociação; Flexibilidade; Saber lidar com frustrações; Disponibilidade de tempo.
31 Negociação Sindical A negociação sindical, ao contrário de outras espécies de negociação, não é de execução pontual, mas sim de execução continuada. Isto significa dizer que a negociação sindical será nova em cada evento, emergindo então, quase que instantaneamente, um novo ciclo de negociação.
32 Problemas na Negociação Sindical Não renovação dos negociadores; Grande dependência dos Sindicatos Patronais; Ausência do ciclo de aprendizado; Falta de visão estratégica; Ausência da Ponte de Relacionamento entre as partes; Fusão entre pessoas e problemas; Preferência pelo resultado de curto prazo; Imposição de soluções arbitrárias; A abordagem competitiva; Excesso de confiança.
33 MUITO OBRIGADO
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