HEITOR AUGUSTO S. FERREIRA MARIANA SILVA INÁCIO THAIS SEIDEL TEORIA DOS JOGOS

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1 HEITOR AUGUSTO S. FERREIRA MARIANA SILVA INÁCIO THAIS SEIDEL TEORIA DOS JOGOS Trabalho apresentado à disciplina de Teoria das Relações Internacionais. Curso de Graduação em Relações Internacionais, turma 4C, da Universidade Curitiba Prof. Rafael Pons Reis CURITIBA 2009

2 1. A Teoria dos Jogos A Teoria dos Jogos foi estabelecida nas primeiras décadas do século XX. No entanto, a teoria só começou a ser amplamente difundida no período Pós-Guerra Fria e se estendeu da economia para diversas outras áreas, bem como para as Relações Internacionais. Os percussores da Teoria dos Jogos foram Ernst Zermelo, Émile Borel, John von Neumann e Oskar Morgenstern. Neumann e Morgenstern defendiam que problemas econômicos poderiam ser solucionados através de soluções matemáticas de determinados jogos de estratégias. A Teoria dos Jogos pode ser definida como um estudo do conflito e da cooperação e é formulada a partir de uma combinação de matemática e lógica. Proposições matemáticas são estabelecidas e destas derivam conclusões matemáticas. O foco principal é determinar estratégias racionais em determinadas ocasiões, onde o resultado depende da atitude dos demais jogadores. A teoria é baseada em um comportamento racional perfeito, onde os jogadores sempre tentam maximizar suas chances de ganhar e o fazem através de cálculos e decisões lucrativas. A Teoria dos Jogos em nada se assemelha a jogos de azar, tais como dados, roletas e jogos de cartas. Nas Relações Internacionais, utiliza-se a Teoria dos Jogos para prever e explanar o comportamento militar, político, econômico, social e governamental de determinados atores das Relações Internacionais. Dessa forma, tal teoria busca prever qual jogo o indivíduo, neste caso o estado racional e sem divisões políticas internas, está jogando. A racionalidade é um fator determinante neste caso, pois abrange a maneira pela qual este ator preverá suas vantagens e objetivos de curto e longo prazo. A teoria é bastante utilizada no momento em que ocorre a necessidade de tomar algum posicionamento em política internacional, bem como para compreender a interação entre os agentes. A Teoria dos Jogos, em Relações Internacionais, influencia a atitude que determinados jogadores tomam para atingir os melhores resultados nos jogos. Tais atitudes diferem daquelas tomadas em um ambiente neutro. Por exemplo, quando um lenhador está prestes a cortar uma árvore, ele não espera que esta se defenda, portanto ele se encontra em um ambiente neutro. Já um general precisa ser conhecedor de todas as maneiras que irá derrotar o exército

3 inimigo. Assim como o general, o jogador deve ser conhecedor da capacidade dos demais jogadores e da maneira pela qual ele próprio deve tomar decisões. Da mesma forma, as escolhas tomadas por ele devem levar em consideração as possibilidades de cooperação ou de conflito geradas por estas. Na Teoria dos Jogos, utiliza-se de determinados meios para conseguir prever o comportamento dos atores nas Relações Internacionais, tais como as conseqüências de diversas táticas, possíveis cooperações, a intensidade do compromisso entre tais e a intensidade com o qual cada jogo pode vir a se repetir. Nesta teoria, realiza-se uma análise do jogador, que acredita que os demais jogadores são racionais e buscam sempre alcançar cada vez mais poder, levando em consideração o comportamento deles, em prol de atingir seus próprios objetivos. Já o jogo pode ser analisado como um conflito no qual atuam os jogadores. Cada jogo é caracterizado por alguns elementos, tais como: os jogadores, que buscam alcançar sempre os melhores resultados; as recompensas; as regras, tais como jogadas permitidas durante o jogo, definir as jogadas e o número total destas e o resultado ao término da partida; condições de informações que determinam a quantidade, a qualidade e o imediatismo do conhecimento que os jogadores têm do ambiente e das escolhas dos demais jogadores; a estratégia; o ambiente do jogo e a interação das jogadas. O jogo é caracterizado pela interdependência estratégica, que pode ser seqüencial ou simultânea. Na primeira os jogadores movem-se em seqüência, levando sempre em consideração as atitudes dos demais jogadores. Já na segunda, ambos jogadores tomam atitudes simultaneamente, ignorando as atitudes dos demais jogadores. Em um jogo seqüencial o jogador deve ter a habilidade de prever o futuro e raciocinar com o passado. Ele deve também analisar as atitudes que os demais jogadores poderão vir a tomar e aquelas que ele próprio tomará durante o jogo. Através da antecipação das conseqüências de suas reações iniciais, o jogador poderá conduzir o jogo da melhor maneira possível. Já nos jogos simultâneos, os jogadores interagem entre si através de suas escolhas. Dessa maneira, o resultado final do jogo será diretamente influenciado tanto pelas escolhas do jogador, quanto por seu rival. Apesar das

4 atitudes dos jogadores serem simultâneas e estes ignorarem as atitudes dos demais, eles devem estar conscientes de que existem outros jogadores. Logo, o raciocínio pode ser definido como: Eu penso que ele pensa que eu penso..., ou seja, cada um acaba se colocando na pele do outro. Cada jogador possui duas escolhas a fazer. O primeiro jogador escolhe uma das duas e o segundo a melhor para si de acordo com a escolha do primeiro. Existem ainda os jogos de soma zero e os de soma não zero. O primeiro pode ser definido como aquele entre A e B, onde o que A ganha, B perde. Existe somente uma recompensa e as partes em questão podem vir a gastar grandes somas de valores para alcançarem a vitória. Entre duas pessoas há o princípio minimax, ou seja, os jogadores devem maximizar o ganho mínimo ou minimizar a perda máxima. Caso ambos jogadores tomarem estas atitudes, pode-se chegar a um ponto de estabilidade, onde perdas e ganhos serão equilibradas. Em suma, quando temos cartas certas nas mangas, devemos tirar todo o proveito destas, caso a sorte vire as costas, é necessário limitar as perdas. O jogo de soma zero com dois jogadores pode ser caracterizado como problemas econômicos, tomadas de decisões políticas e estratégias militares. O jogo de soma não zero não é caracterizado por um jogo de competição, onde um perde e o outro ganha. Dessa maneira, a soma de ganhos e perdas não necessita ser zero. Tal jogo pode ser composto por dois ou mais jogadores e pode conter elementos de competição e cooperação. Ao término do jogo podem existir dois ou mais vencedores e distintas recompensas. Os jogadores podem cooperar, boicotar ou combinar suas estratégias de cooperação e de conflito entre si. As Relações Internacionais não podem ser compreendidas somente através dos jogos. No entanto, os moldes e funcionamentos das Relações Internacionais em muito se assemelham à Teoria dos Jogos e podem ser conceituados como um jogo de soma não zero entre diversos jogadores, uma vez que os resultados obtidos por uma das partes não se dá à custa das outras. Por exemplo, os países economicamente mais desenvolvidos sofrem uma perda a medida em que os estados menos desenvolvidos progridem através das relações de comércio com tais países desenvolvidos.

5 2. O Dilema do Prisioneiro Dois presos são colocados em celas separadas, sem comunicação o que é o mais importante. É o tipo de jogo que precisa-se de confiança mutua, pois se algum dos 2 confessar ambos são ficam presos. NC C NC (1,1) (0,5) C (5,0) (3,3) NC Não confessa C Confessa 3. Chicken Game O Chicken Game consiste em 2 participantes colocados um de frente para o outro em rota de colisão, e o primeiro que desviar e o Chicken - Covarde. Este tipo de jogo se aplica a Crise dos mísseis de 62 em Cuba onde a antiga união soviética prometeu tirar os mísseis de Cuba e os EUA não atacar Cuba, porém só a URSS cumpriu o acordo. Para evitar um eminente Guerra Nuclear 4. Outros Jogo da Velha 4x4x4 5. Bibliografia Safati, Gilberto: Teorias das Relações Internacionais Tellez, Claudio A. : Teoria dos Jogos e Relações Internacionais Estado de São Paulo, 30/outubro/1962 Kruchev Retira os mísseis

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