RESUMO. Descritores: Hiperparatireoidismo secundário. Paratireoidectomia subtotal. Paratireóide. Insuficiência renal crônica.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO. Descritores: Hiperparatireoidismo secundário. Paratireoidectomia subtotal. Paratireóide. Insuficiência renal crônica."

Transcrição

1 Artigo Original Paratireoidectomia Subtotal no Tratamento do Hiperparatireoidismo Secundário à Doença Renal Crônica Subtotal Parathyroidectomy in the Treatment of Secondary Hyperparathyroidism to Chronic Renal Disease Pietro Accetta 1, Italo Accetta 1, Elisa de Albuquerque Sampaio da Cruz 2, Antonio Carlos Accetta 1, Emília A. Bento 1, Lucas Araújo Aragão 1, Jocemir Ronaldo Lugon 2 1Trabalho realizado no Hospital Universitário Antonio Pedro Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense Niterói, RJ. Departamento de Cirurgia / Serviço de Cirurgia Geral e 2 Departamento de Medicina Clínica / Serviço de Nefrologia. RESUMO Objetivos: apresentar os resultados obtidos com a paratireoidectomia (PTX) subtotal em pacientes com hiperparatireoidismo (HPT) secundário à insuficiência renal crônica (IRC), enfocando a contribuição e as dificuldades técnicas da cirurgia. e Métodos: no período de janeiro de 1998 a junho de 2005 foram operados consecutivamente no Hospital Universitário Antonio Pedro, 33 pacientes renais crônicos portadores de HPT secundário. As cirurgias foram realizadas pelo mesmo cirurgião e a mesma equipe de nefrologista se encarregou do controle pré e pós-operatório. Esse grupo foi constituído por 19 homens e 14 mulheres com idade média de 40,5 (16/68) anos e todos se encontravam em tratamento dialítico regular, com tempo médio de diálise de 113 (20/189) meses. Além dos cuidados habituais, todos os pacientes receberam calcitriol após as três últimas sessões de diálise que antecederam a cirurgia. Resultados: os resultados mais expressivos se refletiram sobre o aparelho músculo-esquelético e foram muito significativas as remissões das queixas de dor ósteo-articular, fraqueza e prurido; as calcificações não vasculares foram reabsorvidas e sinais de remineralização óssea foram identificados após a cirurgia. As complicações pós-operatórias mais freqüentes foram a rouquidão transitória (21%), a hiperpotassemia (12%) e o sangramento pós-operatório (12%). Nesse grupo há uma recidiva comprovada e já reoperada e dois pacientes encontram-se em fase de investigação, por provável insucesso na cirurgia, já que o PTH continua elevado. Os resultados menos favoráveis foram mais freqüentes nos casos onde foram encontradas apenas três glândulas paratireóides. Não houve mortalidade operatória. Conclusões: a PTX subtotal pode ser realizada com segurança e é efetiva para a remissão de diversas manifestações do HPT secundário, desde que continuem sob rigoroso controle clínico para evitar possíveis recidivas por hiperplasia do resíduo glandular. (J Bras Nefrol 2006;28(2):65-71) Descritores: Hiperparatireoidismo secundário. Paratireoidectomia subtotal. Paratireóide. Insuficiência renal crônica. ABSTRACT Objective: to report the results obtained with subtotal parathyroidectomy (PTX) in patients with hyperparathyroidism (HPT) secondary to chronic renal disease (CRD), focusing on the contribution and technical difficulties of the surgery. Methods: From January of 1998 to June of 2005, thirty-three end-stage renal disease (ESRD) patients consecutively underwent PTX in the university hospital. Their mean age was 40.5 years; Nineteen were male, and 14 female. Mean time on dialysis was 113 months. Surgeries were accomplished by the same surgeon and the same nephrologist was in charge of the pre- and postoperative care of the whole patients. Among the clinical manifestations those related to the osteopathy were the most prevalent ones. All patients underwent preoperative care and received calcitriol after the last three dialysis sessions that preceded the surgery. Results: the most expressive improvements pertained to the muscle-skeletal system. The alleviation of bone pain, joint pain, muscle weakness and itch were marked. Extra-vascular calcifications were reabsorbed and radiological signs of bone remineralization were identified after the surgery. The most frequent postoperative complications were temporary hoarseness (21%), hyperkalemia (12%), and postoperative bleeding (12%). So far, we have faced one proven recurrence that was managed by a surgical reintervention. In addition, PTH continues to be high in two patients who are undergoing prepare for a new surgery. Bad results seemed to be more frequent on patients in which only three parathyroid glands were found during the operation. Surgery was not associated to fatalities. Conclusions: subtotal PTX can be accomplished with safety in ESRD patients being effective for the alleviation of several manifestations of the secondary HPT. Patients should be maintained under strict clinical control to monitor for recurrences due to hyperplasia of the residual glandular tissue. (J Bras Nefrol 2006;28(2):65-71) Keywords: Secondary hyperparathyroidism. Subtotal parathyroidectomy. Parathyroid gland. Chronic renal inadequacy. Recebido em 24/11/05 / Aprovado em 15/05/06 Endereço para correspondência: Pietro Accetta Rua Maris e Barros, 48 Apto. 601 Icaraí Niterói, RJ pietroaccetta@globo.com

2 66 Paratireoidectomia em Renais Crônicos INTRODUÇÃO A utilização cada vez mais acessível dos métodos dialíticos para o tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) em estágio terminal possibilita uma sobrevida maior que a verificada no passado. Mas, prolongando o tempo em que tais pacientes permanecem em depuração extra-renal, é possível que surjam outras enfermidades até pouco tempo inexistentes ou de pouca expressão clínica. Os procedimentos de diálise, que não são isentos de complicações próprias, não corrigem todos os distúrbios dos urêmicos, de sorte que, durante sua evolução, eles acabam por apresentar alterações metabólicas de intensidade variáveis. O hiperparatireoidismo (HPT) secundário à IRC é uma das faces visíveis dessa evolução, cujos sintomas e alterações do esqueleto causadas pela osteodistrofia renal (ODR) ocupam lugar de destaque. As novas técnicas de diálise que utilizam máquinas mais apropriadas e soluções melhor equilibradas, o tratamento adequado da água, o uso rotineiro de medicamentos e uma dieta balanceada têm permitido que todas essas complicações se tornem cada vez menos freqüentes. Packman 1 afirma que cerca de 95% dos pacientes com HPT secundário podem ser controlados com o tratamento clínico. Entre nós Molinari e colaboradores 2, em 1993, desenvolveram um amplo estudo na cidade de Porto Alegre-RS, mostrando uma incidência de 56% de HPT em portadores de insuficiência renal em estágio terminal. Tais estudos, com base na dosagem do paratormônio (PTH) no sangue, demonstraram a correlação direta entre o tempo de diálise e o aparecimento da doença, uma vez que após o segundo ano de tratamento dialítico a incidência de HPT chegava a 70%, bem acima dos 28% observados nos dois primeiros anos de tratamento. Araújo e colaboradores estudaram os padrões histológicos das alterações ósseas da osteodistrofia no Brasil mostrando que a prevalência das lesões ósseas do HPT secundário elevou-se de 32,3% na década de 80 para 44% nos anos Ainda assim o HPT não deve ser visto como uma conseqüência inevitável da IRC. A melhor compreensão da doença e a maior sofisticação dos métodos de investigação da função paratireoidiana abriram novos caminhos e opções. Sabe-se hoje que a transformação da hiperplasia glandular do tipo difuso para o tipo nodular pode ser freada com o tratamento clínico precoce 4,5. É evidente que nos casos de doença já instalada ou quando essas medidas clínicas não são possíveis ou mesmo ineficazes, a necessidade da intervenção cirúrgica sobre as glândulas paratireóides deve ser considerada. Quando o cirurgião se envolve com esse tipo de paciente, é necessário que ele tenha clareza dos limites da sua participação e da cirurgia que pretende realizar. A paratireoidectomia (PTX) no HPT secundário, embora seja capaz de aliviar significativamente diversas manifestações da doença, não é tratamento com resultados definitivos e garantidos à totalidade dos pacientes. Ao mesmo tempo, os procedimentos dialíticos têm que ser mantidos após a cirurgia, assim como devem ser observadas as demais medidas de suporte. Tais pacientes, considerando o caráter crônico da doença, mantêm um contato estreito com os nefrologistas e são eles que orientam as diversas medidas de suporte clínico, tais como a reposição de vitamina D e cálcio, o equilíbrio do balanço cálcio-fósforo, orientação dietética e correção de outros distúrbios; eles também decidem quais os pacientes que devem ser operados e qual melhor momento, não deixando de acompanhá-los posteriormente já que o tratamento dialítico deve prosseguir. A finalidade da cirurgia é reduzir a massa de tecido glandular hiperfuncionante e, conseqüentemente, os elevados níveis de paratormônio para estabelecer um equilíbrio melhor no metabolismo do cálcio. Nesse sentido, existem três opções básicas: a PTX total 6,7, a subtotal 8-10 e a total com enxerto imediato na musculatura do antebraço ainda que alguns poucos prefiram usar o subcutâneo dessa região para a enxertia 14. Uma outra alternativa é utilizar a injeção de etanol intraglandular guiada por ultra-som. Tais relatos vem sendo cada vez mais freqüentes na literatura especializada 15,16, seguindo no rastro da experiência, mais sedimentada, com o método no tratamento dos nódulos tireoideanos 17. Não é finalidade deste artigo discutir a complexa fisiopatologia ou a diversificada correlação clínico-laboratorial; tampouco iremos confrontar os diferentes tipos de abordagem cirúrgica. Após uma cuidadosa avaliação das opções cirúrgicas, nossa preferência recaiu sobre a PTX subtotal nos termos propostos, em 1960, por Stanbury e Nicholson 18. Este trabalho, além de apresentar os resultados obtidos, enfoca a participação do cirurgião e discute alguns aspectos técnicos relevantes para o sucesso da cirurgia. PACIENTES E MÉTODOS No período de janeiro de 1998 a junho de 2005, 33 pacientes portadores de HPT secundário provenientes de várias clinicas de doenças renais da região foram operados, consecutivamente, no Hospital Universitário Antônio Pedro. Todos foram submetidos a PTX subtotal pelo mesmo cirurgião e o

3 J Bras Nefrol Volume XXVIII - nº 2 - Junho de acompanhamento clínico foi supervisionado pela mesma equipe de nefrologistas. Esse grupo foi constituído por 19 (57,5%) homens e 14 (45,5%) mulheres, sendo 21 (63,6%) brancos e 12 negros (36,4%) e maior concentração na quinta década, com 12 (36,4%) pacientes. A idade média foi de 40,5 anos, com a mínima de 16 e a máxima de 68 anos. Todos os pacientes encontravam-se em tratamento hemodialítico regular, à exceção de uma que fazia diálise peritoneal ambulatorial crônica. O tempo médio de diálise foi de 113 meses, sendo o mínimo 20 e o máximo 189 meses. Dentre as diversas doenças que resultaram na IRC, o predomínio foi da nefroesclerose hipertensiva, chamando atenção à presença de apenas dois pacientes com nefropatia diabética (Tabela 1). Além das manifestações da IRC e do HPT, apenas quatro pacientes não apresentavam doenças associadas. Na maioria deles existiam pelo menos duas doenças concomitantes, onde as mais freqüentes foram a hipertensão arterial em 23 (70%) e hepatite C em 22 (67%) pacientes (Tabela 2). Todos os pacientes da presente série foram classificados dentro dos critérios de intratabilidade estabelecidos pelos nefrologistas e apresentavam diversas manifestações clínicas e achados radiológicos compatíveis com o diagnóstico de HPT secundário, com ênfase maior sobre os ossos e partes moles esqueléticas (Tabela 3). Apenas os 20 primeiros pacientes foram submetidos à biópsia óssea e todas mostraram um turnover ósseo elevado e ausência de alumínio. A osteíte fibrosa foi diagnosticada em todos os pacientes, sendo considerada grave em 16 (80%), moderada em três (15%) e leve em apenas um (5%) paciente. Dentre os diversos exames laboratoriais, chamavam a atenção as elevadas concentrações do PTH e da fosfatase Tabela 1. Doença Renal Básica Doença básica Nefroesclerose hipertensiva Glomerulonefrite crônica Doença renal policística 2 6 Pielonefrite crônica 2 6 Nefropatia diabética 2 6 Necrose cortical (ac. ofídico) 1 3 Total Tabela 2. Doenças Associadas Doença Hipertensão arterial Hepatite C Hepatite B 7 21 Diabetes mellitus 2 6 Insuficiência coronariana 2 6 Arritmia cardíaca 2 6 HIV positivo 1 3 Persistência C. arterial 1 3 A. V. encefálico 1 3 alcalina. Na média, o PTH foi de 1664 pg/ml ( ) e a FA 2218 UI/ml ( ); foram realizados exames de ultrassonografia cervical em todos e a cintilografia com Sestamibi em apenas 12 casos. Após correção ou controle dos eventuais distúrbios, os pacientes foram incluídos na agenda cirúrgica. Todos receberam calcitriol na dose de 1 a 2 mg após as três últimas sessões de diálise que antecederam a cirurgia. Todos foram operados em uso de antibiótico, sob anestesia geral e o acesso foi a cervicotomia anterior transversa. A escolha do resíduo remanescente, com peso estimado em 50 mg, foi decidida durante a cirurgia e recaiu na glândula com aspecto menos comprometido. Além da PTX, realizamos a remoção total ou parcial de um dos lobos da tireóide em 10 (30%) pacientes mas em apenas dois deles por nódulo tireoidiano. Nas peças examinadas, a patologia identificou dois microcarcinomas papilíferos. Os nervos laríngeos recorrentes inferiores foram visualizados em todos os pacientes, à exceção de um e a dissecção desses nervos em todo o seu trajeto cervical foi necessária em 22 (66,6%) dos casos, sendo a provável causa de rouquidão transitória pósoperatória. O tempo médio de cirurgia foi de 110 minutos, com um mínimo de 100 e um máximo de 180 minutos e nenhum dos pacientes necessitou de transfusão sangüínea. No pósoperatório foram tomados os cuidados comuns a todos os pacientes operados no pescoço, além daqueles necessários aos renais crônicos e a correção da hipocalcemia. RESULTADOS Nesse grupo de 33 pacientes onde, teoricamente, deveríamos encontrar 132 glândulas, foram identificadas um total de 123 paratireóides (Tabela 4). Tabela 3. Manifestações Clínicas e Radiológicas Manifestação Osteopatia (Raios-x) Dor óssea / articular Fraqueza muscular Calcificações vasculares Fraturas Calcificações partes moles Prurido Olho vermelho Tumor marrom 8 24 Tabela 4. N de glândulas encontradas N de glândulas Total

4 68 Paratireoidectomia em Renais Crônicos Tabela 5. Complicações pós-operatórias Complicação Rouquidão transitória 7 21 Hiperpotassemia 4 12 Hemorragia 4 12 Hipocalcemia sintomática 4 12 Pneumonia 1 3 Disfagia 1 3 Embolia pulmonar 1 3 Infecção da ferida 1 3 Conjuntivite 1 3 Apesar da falência renal, que aumenta o potencial de complicações pós-operatórias, elas não foram tão numerosas ou graves (tabela 5). A rouquidão transitória, em sete pacientes foi a mais freqüente, sendo conseqüência da dissecção dos recorrentes. Quatro pacientes que apresentaram hemorragia foram reoperados logo nas primeiras 12 horas, um deles necessitando de traqueostomia por dificuldades na entubação; outros quatro, com hiperpotassemia acentuada foram dialisados de urgência, ainda nas primeiras 24 horas de pós-operatório. Alguns pacientes apresentaram complicações concomitantes e a intercorrência mais grave foi a embolia pulmonar. Do mesmo modo que as manifestações mais contundentes dessa doença se refletem sobre o aparelho músculo esquelético, também os resultados mais expressivos a ele se relacionam. Foram bastante significativas as remissões das queixas de dor óssea, articular, fraqueza e prurido. As calcificações esqueléticas não vasculares iniciaram processo de reabsorção ainda no pós-operatório recente e sinais de remineralização óssea foram identificados com bastante clareza nos meses subseqüentes, de acordo com observações clínicas e estudos radiológicos. Nesse grupo, apenas um foi submetido ao transplante renal e há uma recidiva comprovada, já reoperada; dois encontram-se em fase de exploração, por provável insucesso na cirurgia, causada por glândula não identificada, já que o PTH continua bem elevado. A evolução determinou um tempo médio de internação pós-operatório de 9,1 dias, com mínimo de cinco e máximo de 20 dias. Na presente série não houve fatalidades. DISCUSSÃO Em contraste com o que ocorre na doença primária, o diagnóstico do HPT secundário à IRC não oferece maiores dificuldades, pois suas manifestações clínicas e os exames laboratoriais costumam ser bastante exuberantes. De modo geral, depois de certo tempo de diálise, muitos pacientes renais apresentarão a doença com intensidade variável e a dificuldade está em estabelecer o momento em que o tratamento clínico deve ser considerado ineficaz e a PTX indicada. Conceitualmente, a cirurgia deve ser feita quando pode oferecer mais benefícios, isto é, antes que a doença óssea se instale de forma mais agressiva causando fraturas e deformidades 19,20. As indicações cirúrgicas dos nossos pacientes acompanharam aquelas relatadas por outros autores 20-22, merecendo destaque a dor óssea ou articular, deformidades esqueléticas e calcificações partes moles. A avaliação das condições gerais dos nossos 33 pacientes permite concluir que em pelo menos 30 (90%) deles, a indicação cirúrgica deveria ter sido mais precoce, já que apresentavam doença óssea muito avançada. Possivelmente um dos principais fatores que retardaram a cirurgia é a origem desses pacientes, pois todos eram provenientes de diversas clínicas de diálise de uma vasta região estando, portanto, sob acompanhamento de diferentes nefrologistas. Os pacientes fraturados constituem um problema à parte. Como eles não formam adequadamente o calo ósseo a fratura não consolida. Além disso, eles podem ter ultrapassado a melhor época da cirurgia ortopédica porque, dependendo do estágio da doença óssea, o osso poderá não suportar a colocação de placas e parafusos. Decorre daí a posição de Proye 23 e com a qual concordamos, de considerar como quase uma urgência a indicação de PTX nesses pacientes. Merecem atenção ainda, os portadores de fraturas de vértebras cervicais em função da posição na mesa cirúrgica quando da cervicotomia. A agressão maior dessa doença se faz sobre os ossos e seus sinais clínicos e radiológicos estão presentes, com maior ou menor intensidade, na maioria das séries estudadas 19,23,24. A osteodistrofia renal (ODR) afeta cerca de 95% dos portadores de IRC 1 e o diagnóstico de certeza do tipo específico de doença óssea associada ou não à intoxicação pelo alumínio só pode ser fornecido pela biópsia óssea Em nossos 33 casos a biópsia, por razões institucionais, foi realizada apenas nos 20 primeiros pacientes demonstrando osteíte em todos eles, classificada como grave em 16 (80%), moderada em três (15%) e leve em apenas um. Na PTX subtotal pelo menos três dificuldades são constantes e se repetem a cada cirurgia: encontrar todas as paratireóides existentes, a possibilidade de ectopias e determinar o tamanho do resíduo glandular. Uma dificuldade adicional é a preservação dos nervos recorrentes pois suas relações anatômicas e o acentuado crescimento dessas glândulas podem deslocá-los do seu trajeto habitual, principalmente no que se refere às paratireóides inferiores.

5 J Bras Nefrol Volume XXVIII - nº 2 - Junho de Na maioria dos pacientes, existem quatro paratireóides, uma em cada pólo tireoidiano, mas a possibilidade de variações é possível. Akerström 28, em 503 necropsias identificou mais de quatro glândulas em 6,3% de suas dissecções e menos que isso em 14,2%; entretanto, observou que os casos de glândulas supranumerárias eram caracterizados por pequenas estruturas com peso em torno de 5 mg e situavam-se, invariavelmente, nas proximidades da glândula maior, em posição normal. Ocorre que, independente do reduzido tamanho, no HPT secundário esses corpúsculos glandulares podem ser a causa da recidiva tardia, uma vez que o estímulo que determinou a hiperplasia não desaparece com a cirurgia. Nossa única recidiva comprovada foi em um paciente com quatro glândulas tópicas, reoperado após 60 meses, onde além do acentuado aumento do resíduo, encontramos uma outra volumosa glândula contralateral não existente quando da primeira cirurgia. Em nossos 33 pacientes operados, foram encontradas 124 paratireóides, já apresentados na tabela 5, merecendo comentários apenas aqueles que fugiram do usual. Em cinco deles, durante a exploração cervical encontramos apenas três paratireóides. Quando isso acontece, alguns autores 29 recomendam associar a lobectomia total tireoidiana do mesmo lado onde apenas uma paratireóide foi encontrada. Esta é uma conduta que temos adotado e em três deles a opção foi útil já que a quarta glândula foi identificada apenas posteriormente no exame anátomo-patológico; em um paciente a paratireóide ocupava posição intratireoideana e nos outros dois estavam tão incorporados à tireóide que mais se pareciam com nódulos da própria glândula. Nos outros dois pacientes, a 4ª glândula não foi localizada, porém, um já havia sido tireoidectomizado quando, possivelmente, a paratireóide foi removida inadvertidamente. De acordo com a evolução clínica é possível concluir que existiam apenas três glândulas, pois todos eles necessitaram da reposição de cálcio no pós-operatório e decorridos mais de 24 meses da cirurgia encontravam-se bem, sem sinais clínicos ou laboratoriais de recidiva. Nos dois pacientes onde foram encontradas apenas duas glândulas, a cirurgia não foi bem sucedida pois o PTH continuou muito elevado. A cintigrafia com Tc-MIBI já identificou as glândulas e os pacientes serão reoperados. A utilidade dos métodos de localização, sobretudo a cintigrafia, no préoperatório não será discutida aqui mas, nos casos de recidiva ou quando a cirurgia não trouxe beneficios, tais técnicas podem ser úteis. A maioria das paratireóides removidas dos nossos pacientes surpreende pelo tamanho e pelo peso; em vários deles a massa glandular retirada foi superior a 10 g. O tempo médio de tratamento dialítico dos nossos pacientes foi de nove anos. É possível que o longo tempo de enfermidade e um controle clínico inadequado, sejam os principais responsáveis por encontrarmos glândulas tão volumosas. É comum que se procure buscar uma relação entre os níveis de PTH no sangue e o tamanho das paratireóides removidas. Neonakis 30 não encontrou nenhuma relação entre eles, ao contrário de Johnson 24 que considera existir uma grande correlação, uma vez que nos seus pacientes com PTH igual ou superior a 1000 pg/ml essas glândulas apresentavam peso igual ou superior a 900 mg. Nos nossos pacientes essa relação não existiu pois apenas dois deles apresentavam PTH com valores abaixo de 1000; de um foram retirados 5,58 g de tecido paratireoideano e do outro um total de 10 g, onde uma das glândulas pesou 6 g. A fosfatase alcalina é reconhecida como um bom indicador de gravidade da doença óssea e ajuda a prever a severidade da hipocalcemia pós-operatória, causada pela síndrome da fome óssea e que costuma ser precoce, assim que o estímulo do PTH diminui drasticamente. No pósoperatório internado, todos os nossos pacientes fizeram reposição de cálcio em altas doses mas ainda assim 13 (39%) apresentaram hipocalcemia, três delas sintomáticas. No tratamento da hipocalcemia grave alguns consideram que, além do cálcio, deve-se acrescentar a administração de magnésio 20. Apesar do avançado comprometimento dos ossos, não observamos hipocalcemia grave. Alem da reposição venosa de cálcio, é possível que o uso de calcitriol seja uma das razões; outra explicação são as calcificações dos tecidos moles, que funcionariam como verdadeiros depósitos de cálcio, devolvidos ao sangue assim que cessa a ação deletéria do PTH. Em alguns pacientes observamos que tais calcificações vão amolecendo logo nos primeiros dias que se seguem à cirurgia, num claro sinal de reabsorção, traduzindo um aporte extra de cálcio que os ossos passam a absorver. A cervicotomia é realizada através da clássica incisão em colar com o paciente em decúbito dorsal. Em alguns pacientes o posicionamento na mesa operatória é dificultado pelas deformidades do esqueleto tais como a cifose, o encurtamento dos ombros e pescoço, abaulamento do tórax ou artroses da coluna que dificultam a hiperextensão adequada do pescoço. A cervicotomia deve ser suficiente para permitir uma exploração mais ampla, sempre necessária nos casos onde são encontradas menos que quatro paratireóides. Para uma boa exposição não há necessidade de seccionar a musculatura pré-tireoideana, mas a secção parcial da inserção superior desses músculos pode facilitar a cirurgia, sobretudo nos casos em que os

6 70 Paratireoidectomia em Renais Crônicos pólos tireoidianos superiores são mais altos. Na mobilização da tireóide a ligadura desses pólos deve ser evitada mas, se necessária, pode ser realizada sem problemas desde que não se escolha a paratireóide próxima como base para o resíduo. Em relação aos nervos recorrentes, observamos que nesses pacientes a possibilidade de lesão é bem maior já que podem estar deslocados do seu trajeto habitual pelo crescimento dessas glândulas, o que torna a sua dissecção quase sempre obrigatória em toda a sua extensão. Na PTX subtotal a remoção das paratireóides só deve ser realizada após a confecção do resíduo e da certeza de sua viabilidade. Todas as peças são entregues ao patologista para exames de congelação. A glândula que servirá de base para o resíduo não deve ser totalmente liberada do seu leito e a sua secção deve ser delicada, evitando fragmentá-la para que não ocorra a paratireomatose, descrita como uma das causas de recidiva 31,32. A escolha da glândula base do resíduo deve recair naquela de melhor aspecto, evitando-se as muito volumosas pela possibilidade de apresentarem hiperplasia nodular, consideradas mais propensas às recidivas Existe a recomendação de optar-se por uma das paratireóides superiores, pelo suposto risco que as inferiores podem escorregar para o mediastino depois de mobilizadas 20,29. Esse é um cuidado que procuramos observar mas sem sobrepô-lo ao que privilegia a glândula de melhor aspecto. Tanto é assim que em pelo menos sete (21%) pacientes a paratireóide escolhida foi uma das inferiores. Após o preparo do resíduo nós o fixamos, com sutura, ao leito tireoideano e, concluído esse tempo, costumamos marcá-lo com fio inabsorvível colorido e longo com a finalidade de facilitar a identificação da glândula na hipótese de uma futura re-intervenção. O tamanho desse resíduo é mais uma dificuldade, pois baseia-se na experiência e em critérios visuais. Deve ser um pouco maior que o de uma glândula normal, correspondendo a 50 mg. Mesmo o cirurgião experimentado tem dificuldades em estimar esse peso, até porque a glândula não pode ser totalmente liberada da tireóide, sob risco de desvascularização. No inicio da nossa experiência costumavamos deixar algo em torno de 60 mg, com base na experiência da maioria dos autores 19,20,24,35, mas atualmente temos preferido resíduos menores, próximos ao tamanho de uma glândula normal. É natural a preocupação com as recidivas e, independente do método, a incidência tem variado entre 3 a 30 % 19,33,36 na dependência de vários fatores tais como o tipo de hiperplasia glandular, a continuidade do tratamento clínico e o tempo decorrido após a cirurgia. Entre nossos casos existe uma recidiva comprovada (3%), por abandono do tratamento clínico, após 32 meses da cirurgia, mas já reoperado e dois insucessos em fase de investigação, possivelmente por glândula não identificada durante a cirurgia, uma vez que o PTH continua bem elevado. Outra causa descrita é a possibilidade de glândula supranumerária não identificada durante a cirurgia 37. Ainda que tais pacientes tenham alto potencial de complicações operatórias, na presente série elas não foram muito expressivas e a ocorrência mais grave foi um caso de embolia pulmonar. Hiperpotassemia demandando diálise nas primeiras 24 horas do pós-operatório foi registrada em 12% dos nossos pacientes. A rouquidão transitória observada em 21% dos nossos casos foi interpretada como decorrente da necessária dissecção dos nervos recorrentes. Merecem registro os quatro pacientes que apresentaram hemorragia pós-operatória e necessitaram de reoperação. Em todos esses casos a fonte do sangramento não foi identificada e a cirurgia limitou-se a esvaziar o hematoma submuscular mas fica o registro que em pelo menos três deles o despertar anestésico não foi suave tendo ocorrido picos de hipertensão arterial. A mortalidade operatória foi nula. Em conclusão, a paratireoidectomia subtotal é efetiva para diminuir os efeitos causados pela excessiva produção de PTH sobre o organismo e deve ser indicada antes que as deformidades do esqueleto se tornem muito graves; contudo o controle clínico rigoroso deve prosseguir após a cirurgia, sob pena de recidiva. REFERÊNCIAS 1. Packman KS, Demeure MJ. Indications for parathyroidectomy and extent of treatment for patients with secondary hyperparathyroidism. Surg Clin North Am. 1995; 75: Molinari A. Paratireóides. In Vinhaes JC. Clínica e Terapêutica Cirúrgicas. Rio de Janeiro: Ed Guanabara Koogan; p Araujo SM, Ambrosoni P, Lobao RR, Caorsi H, Moyses RM, Barreto FC, Olaizola I, Cruz EA, Petraglia A, Dos Reis LM, Duarte ME, Jorgetti V, Carvalho AB. The renal osteodystrophy pattern in Brazil and Uruguay: an overview. Kidney Int Suppl. 2003; 63(suppl 85):S Cruz EAS; Lugon JR. Revisão/Atualização em Diálise: Prevenção e Tratamento da Osteodistrofia Renal. J Bras Nefrol 1996; 18: Delmez JA. The Progression of Parathyroid Hyperplasia in Renal Failure: Clinical Implications. Nephrology 1994; 4: Stracke S, Jehle PM, Sturm D, Schoenberg MH, Widmaier U, Beger HG et al. Clinical Course after Total Parathyroidectomy without Autotransplantation in Patients with End-Stage renal Failure. Am J Kidney Dis 1999; 33: Kaye M, D Amour P, Henderson J. Elective Total Parathyroidectomy without Autotransplast. Kidney Int 1989; 35:

7 J Bras Nefrol Volume XXVIII - nº 2 - Junho de Llach F. Hyperparathyroidism in End-Stage Renal Disease patients: Pathophysiological Consequences. Kidney Int 1999; 50(Suppl 73): Nieto J, Ruiz-Cuevas P, Escuder A, Regas J, Collis I. Tertiary Hyperparathyroidism after Renal Transplantation. Pediatr Nephrol 1997; 11: Yu I, DeVita MV, Komisar A. Long-Term Follow-up after Subtotal Parathyroidectomy in Patients with Renal Failure. Laryngoscope 1998; 108: Wells SA, Gunnells JA, Shelburne JD, Schneider AB, Sherwood LM. Transplantation of the Parathyroid Glands in Man: Clinical Indications and Results. Surgery 1975; 78: Koonsman M, Hughes K, Dickerman R, Brinker K, Dunn E. Parathyroidectomy in Chronic Renal Failure. Am J Surg 1994; 168: Rothmund M, Wagner PK, Schark C. Subtotal Parathyroidectomy versus Total Parathyroidectomy and Autotransplantation in Secondary Hyperparathyroidism: A Randomized Trial. W J Surg 1991; 15: Chou FF, Chan HM, Huang TJ, Lee CH, Hsu KT. Autotransplantation of Parathyroid Glands into Subcutaneous Forearm Tissue for Renal Hyperparathyroidism. Surgery 1998; 124: Bennedbaek FN, Kastrup S, Hegedüs L. Percutaneous Ethanol Therapy in the Treatment Thyroid and Parathyroid Diseases. Eur J Endocrinol 1997; 136: Cintin C, Karstrup S, Ladefoged S. Tertiary Hyperparathyroidism Treated by Ultrassonically Guided Percutaneous Fine-Needle Ethanol Injection. Nephron 1994; 68: Bennedbaek FN, Nielsen LK, Laszlo H. Effect of Percutaneous Ethanol Injection Therapy versus Supressive Doses of L-Thyroxine on Benign Solitary Solid Cold Thyroid Nodules: A Randomized Trial. J Clin Endocrinol Metab 1998; 83: Stanbury SW, Lumb GA, Nicholson WF. Elective Subtotal Parathyroidectomy for Renal Hyperparathyroidism. Lancet 1960; 1: Demeure MJ, McGee DC, Wilkes W, Duh QY, Clark OH. Results of Surgical Treatment for Hyperparathyroidism Associated with Renal Disease. Am J Surg 1990; 160: Sitges-Serra A, Caralps-Riera A. Hyperparathyroidism associated with renal disease. Pathogenesis, natural history, and surgical treatment. Surg Clin North Am. 1987; 67: Punch JD, Thompson NW, Merion RM. Subtotal Parathyroidectomy in Dialysis-Dependent and Post-Renal Transplant Patients. Arch Surg 1995; 130: Tarquini A, Nicolosi A, Massida B, Bolasco P, Altieri P, Massida C. L Iperparatiroidismo Secondario ad Insufficienza Renale Cronica. Ruolo della Paratiroidectomia Subtotale. Minerva Chir 1991; 46: Proye C, Carnaille B, Sauter M. Hyperparathyroïdie chez L Insuffisant Renal Chronique: Parathyroïdectomie Subtotale ou Parathyroïdectomie Totale avec Transplantation? J Chir 1999; 127: Johnson WJ, McCarthy JT, Heerden JA. Results of Subtotal Parathyroidectomy in Hemodialysis Patients. Am J Med 1988; 84: Cruz EAS. Contribuição ao Estudo da Doença Óssea em Hemodialisados. [tese]. Rio de Janeiro; Universidade Federal do Rio de Janeiro; p Slatopolsky E, Brown A, Dusso A. Pathogenesis of Secondary Hyperparathyroidism. Kidney Int 1999; 56(Suppl 73): Malluche HH, Langub MC, Faugere MC. The role of Bone Biopsy in Clinical Practice and Research. Kidney Int 1999; 56(Suppl 73): Akerström G, Malmaeus J, Bergström M. Surgical Anatomy of Human Parathyroid Glands. Surgery 1984; 95: Sancho JJ, Sitges-Serra A. Surgical Approach to Secondary Hyperparathyroidism. Philadelphia: WB Saunders; p Neonakis E, Wheeler MH, Krishnan H, Coles GA, Davies F, Woodhead S. Results of Surgical Treatment of Renal Hyperparathyroidism. Arch Surg 1995; 130: Mozes MF, Soper WD, Jonasson O, Lang GR. Total Parathyroidectomy and Autotransplantation in Secondary Hyperparathyroidism. Arch Surg 1980; 115: Kollmorgen CF, Aust MR, Ferreiro JA, McCarthy JT, van Heerden JA. Parathyromatosis: A Rare yet Important Cause of Persistent or Secondary Hyperparathyroidism. Surgery 1994; 116: Rothmund M, Wagner PK. Reoperations for Persistent and Recurrent Secondary Hyperparathyroidism. Ann Surg 1988; 207: Fukagama M, Tominaga Y, Kitaoka M, Takatoshi K, Kurokawa K. Medical and Surgical Aspects of Parathyroidectomy. Kidney Int 1999; 56(Suppl 73): Niederle B, Hörander H, Roka R, Woloszczuk W. Morphologic and Functional Studies to Prevent Graft-Dependent Recurrence in Renal Osteodystrophy. Surgery 1989; 106: Takagi H, Tominaga Y, Uchida K, Yamada N, Kawai M, Kano T et al. Subtotal versus Total Parathyroidectomy Hyperparathyroidism in Chronic Renal Failure. Ann Surg 1984; 200: Baker LRI, Otieno LS, Brown AL, Carrol MJ, Cattell WR, Farrington K. Pitfall after Total Parathyroidectomy and Parathyroid Autotransplantation in Chronic Renal Failure. Am J Nephrol 1991; 11:

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2009 Derivam da terceira e quarta bolsa faríngea Terceira bolsa dá origem as PT inferiores e o timo Quarta bolsa

Leia mais

Mário Sérgio Rocha Macêdo Médico do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HUWC, CRIO E HGCC

Mário Sérgio Rocha Macêdo Médico do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HUWC, CRIO E HGCC HIPERARATIREOIDISMO Mário Sérgio Rocha Macêdo Médico do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HUWC, CRIO E HGCC 14.12.11 Ambulatório do Distúrbio Mineral e Ósseo do Doente Renal Crônico Hospital Universitário

Leia mais

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico Data: 13/11/2012 Nota técnica 15/2012 Solicitante Juiz de Direito (Passos) Dr Flávio Catapani Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para

Leia mais

21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib

21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib 21ª Imagem da Semana: Cintilografia cervical e torácica com 99 mtc-sestamib Enunciado Paciente do sexo feminino, 58 anos, há 4 anos com fraqueza e dores inespecíficas na coluna lombar e membros inferiores.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO TIREOIDECTOMIA TOTAL x PARCIAL NO CÂNCER BEM DIFERENCIADO DA TIREÓIDE Ubiranei Oliveira Silva 1- Introdução 70% a 80% dos cânceres de tireóide

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC - UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC - UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC - UFC Paratiroidectomia total com autotransplante (PTx + AT) e paratiroidectomia subtotal (SPTx) combinadas com timectomia são procedimentos

Leia mais

Resultados funcionais do auto-implante de paratireóides em loja única no tratamento do hiperparatireoidismo secundário

Resultados funcionais do auto-implante de paratireóides em loja única no tratamento do hiperparatireoidismo secundário Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Cirurgia - FM/MCG Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FM/MCG 2011 Resultados funcionais do auto-implante

Leia mais

ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica

ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica CÓDIGO PROCEDIMENTO 03.01.13.005-1 Acompanhamento multiprofissional em DRC

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 25 EDITAL N. 0/24 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás coloca à disposição

Leia mais

TX com Doador Vivo -Vantagens

TX com Doador Vivo -Vantagens TX com Doador Vivo -Vantagens Menor tempo em diálise Diminui (ou evita) complicações da diálise e acessos vasculares Maior sobrevida do enxerto e do paciente Melhor crescimento e desenvolvimento Inibe

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2.

Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2. Painéis Avaliação do metabolismo mineral de pacientes com doença renal crônica em diálise peritoneal: correlação entre parâmetros clínicos, bioquímicos e de histologia óssea Chronic kidney disease mineral

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Mais de 20.000 tireoidectomias nos EUA em 2004 1 Existe um déficit de informações na literatura sobre resultados a curto prazo desses procedimentos Maioria dos

Leia mais

Residência Médica Caso 1

Residência Médica Caso 1 Caso 1 Questão 01. Valor = total 3 pontos A) Esôfago de Barrett ou Metaplasia intestinal ou metaplasia glandular B) Adenocarcinoma ou câncer ou carcinoma 3 pontos = 2 respostas certas 1 ponto = 1 resposta

Leia mais

Biópsia nos tumores ósseos

Biópsia nos tumores ósseos Biópsia nos tumores ósseos Marcos Hajime Tanaka 1, Noboru Sakabe 2, Kao Chieng 2 RESUMO A biópsia óssea é um dos passos mais importantes na abordagem, diagnóstico e tratamento adequado dos tumores ósseos.

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

Hiperparatireoidismo Primário. ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011

Hiperparatireoidismo Primário. ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011 Hiperparatireoidismo Primário ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011 Introdução Distúrbio que resulta da hipersecreção do hormônio da paratireóide(pth)

Leia mais

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO 1 FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO ALINE CAVALCANTI PEREIRA DA SILVA 1, MARCELLO RODRIGUES DA ROZA 2, RAFAEL VITOR PINTO DE OLIVEIRA 1, DANIEL GIBERNE FERRO 3,

Leia mais

Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do Censo Brasileiro de Paratireoidectomia

Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do Censo Brasileiro de Paratireoidectomia Artigo Original Original Article Situação do hiperparatireoidismo secundário autônomo no Brasil: dados do Secondary hyperparathyroidism status in Brazil: Brazilian Census of Parathyroidectomy Authors Rodrigo

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Glândulas Paratireóides. Apresentador: Dr. Sérgio de Barros

Glândulas Paratireóides. Apresentador: Dr. Sérgio de Barros Glândulas Paratireóides Apresentador: Dr. Sérgio de Barros Embriologia Derivam da terceira e quarta bolsa faríngea Reconhecível no embrião entre 5-6 semanas Terceira bolsa dá origem as PT inferiores e

Leia mais

Artigo Original INTRODUÇÃO

Artigo Original INTRODUÇÃO Fatores preditivos da hipofunção do auto-implante de paratireóide em pacientes submetidos à paratireoidectomia total por hiperparatireoidismo secundário à insuficiencia renal crônica Artigo Original Predictive

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC A incidência de carcinoma bem diferenciado da tireoide tem aumentado devido ao diagnóstico incidental

Leia mais

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS ELABORADO EM 13/06/2012 REVISÃO EM 13/06/2014 REVISÃO EM 30/03/16 PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS 1. Critérios

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria

Leia mais

Transplante de pâncreas

Transplante de pâncreas Transplante de pâncreas Marcelo Moura Linhares mlinhares@unifesp.br Prevalência do diabetes 8,7% Terceira doença mais comum. Média de vida: 15 anos menor que a população não diabética. International Diabetes

Leia mais

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel CATETERISMO CARDÍACO CATETERISMO CARDÍACO Método diagnóstico invasivo É avaliada a presença ou não de estreitamentos nas artérias coronárias secundário às "placas de gordura" além do funcionamento das

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 03-2012 Carcinoma papilifero da tireoide compreende 80-85% das neoplasias malignas da tireoide com sobrevida em 10 anos >90% Incidência

Leia mais

Determinação dos critérios utilizados para indicação de paratireoidectomia no hiperparatireoidismo relacionado à doença renal crônica

Determinação dos critérios utilizados para indicação de paratireoidectomia no hiperparatireoidismo relacionado à doença renal crônica TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Determinação dos critérios utilizados para indicação de paratireoidectomia no hiperparatireoidismo relacionado à doença renal crônica Determination of criteria used for indications

Leia mais

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida.

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida. Resumo Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida. As melhorias nas taxas de sobrevivência dos doentes e consequente

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

Número de NSPs cadastrados por UF. Número de NSPs com ao menos uma notificação

Número de NSPs cadastrados por UF. Número de NSPs com ao menos uma notificação Número de NSPs cadastrados por UF 654 N.NSP 600 400 200 0 6 Total = 3.723 9 10 16 23 26 39 42 43 43 46 46 50 68 86 227 193 139 91 96 98 105 345 322 AP AC RR AL SE TO PA RN MT PB AM RO PI MS MA DF PE CE

Leia mais

EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO

EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO EFEITOS DA TOXINA DA CARAMBOLA EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL E EM TRATAMENTO DIALITICO CAETANO, C.R.; LOURIVAL, N. B. dos S. Resumo: O presente trabalho, descreve o mecanismo da toxidade da carambola

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

Boletim Científico SBCCV

Boletim Científico SBCCV 1 2 Boletim Científico SBCCV 4-2013 Intervenção percutânea versus cirurgia de coronária nos Estados Unidos em pacientes com diabetes. Percutaneous Coronary Intervention Versus Coronary Bypass Surgery in

Leia mais

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Rev Bras Neurol. 53(3):5-13, 2017 COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA NEUROLOGICAL COMPLICATIONS POST-BARIATRIC SURGERY: A REVIEW OF THE LITERATURE Joana Carvalho

Leia mais

Censo Brasileiro de Diálise, 2009

Censo Brasileiro de Diálise, 2009 Artigo Original Original Article Censo Brasileiro de Diálise, 29 Brazilian Dialysis Census, 29 Autores Ricardo de Castro Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé 3 Jocemir Ronaldo

Leia mais

Hiperparatireoidismo primário e carcinoma de paratireoide: um relato de caso.

Hiperparatireoidismo primário e carcinoma de paratireoide: um relato de caso. Hiperparatireoidismo primário e carcinoma de paratireoide: um relato de caso. Evelise Carla Genesini 1 ; Jonathan Leal Chelminski 2 ; Fabrício Cartana Prolla 3 ; Vinícius Alano de Ataídes 4 ; Maristela

Leia mais

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012 Artigo Original Artigo Original Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012 Report of the Brazilian Chronic Dialysis Census 2012 Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando

Leia mais

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Universidade Federal do Ceará Hospital Universitário Walter Cantídio Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Fortaleza 2006 Câncer

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso. Relato de Caso Tumor marrom em paciente com Insuficiência Renal Crônica em hemodiálise

Trabalho de Conclusão de Curso. Relato de Caso Tumor marrom em paciente com Insuficiência Renal Crônica em hemodiálise Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Médicas Trabalho de Conclusão de Curso Relato de Caso Tumor marrom em paciente com Insuficiência Renal Crônica em hemodiálise Aluno: Arthur de Sousa Pereira

Leia mais

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. SISTEMA ESQUELÉTICO O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. 1 Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital São Lucas da PUCRS Professor de Radiologia da UFCSPA

Leia mais

Monitorização do nervo laríngeo recorrente em tireoidectomias e sua correlação com disfonia no pós-operatório.

Monitorização do nervo laríngeo recorrente em tireoidectomias e sua correlação com disfonia no pós-operatório. Monitorização do nervo laríngeo recorrente em tireoidectomias e sua correlação com disfonia no Juliana Hegedus Baroni, Marcello Haddad Ribas, Carlos Neutzling Lehn INTRODUÇÃO Inerva a musculatura da laringe

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017 Compartilhe conhecimento: Analisamos duas recentes publicações que demonstram a segurança de realizar tratamentos clínicos da apendicite aguda não complicada, com resultados comparáveis aos da apendicectomia.

Leia mais

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS A ética retratada através da metodologia do psicocine 37 A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

Leia mais

renal crônica (IRC), com alta morbi-mortalidade e difícil manejo clínico.

renal crônica (IRC), com alta morbi-mortalidade e difícil manejo clínico. Data: 23/10/2012 Nota técnica 07/2012 Solicitante Desembargadora do TJMG Dra. Vanessa Verdolim Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico Medicamento

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Informações Básicas O que é Cateterismo? O cateterismo é um procedimento médico utilizado para o diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. O

Leia mais

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Lesões benignas do fígado Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular

Leia mais

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA - RECURSOS DIAGNÓSTICOS 1

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA - RECURSOS DIAGNÓSTICOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE SIBI - BIBLIOTECA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - SD PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA

Leia mais

André Luís Montillo UVA

André Luís Montillo UVA André Luís Montillo UVA Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. É determinada por osteoclastos anormais que aceleram o remodelamento

Leia mais

CONCEITO. O objetivo de uma sialografia é opacificar o ducto salivar de interesse e do tecido glandular associado para demonstrar. potenciais.

CONCEITO. O objetivo de uma sialografia é opacificar o ducto salivar de interesse e do tecido glandular associado para demonstrar. potenciais. CONCEITO O objetivo de uma sialografia é opacificar o ducto salivar de interesse e do tecido glandular associado para demonstrar processos patológicos potenciais. INDICAÇÕES A sialografia é indicada quando

Leia mais

Local de realização do exame: Unidade Morumbi. Elastografia US Fígado e Tireóide

Local de realização do exame: Unidade Morumbi. Elastografia US Fígado e Tireóide Local de realização do exame: Unidade Morumbi Elastografia US Fígado e Tireóide O que é Elastografia Hepática por Ultrassonografia? É uma técnica avançada e não invasiva associada à ultrassonografia convencional,

Leia mais

T E R M O D E C O N S E N T I M E N T O E S C L A R E C I D O HEMODIÁLISE E DIÁLISE PERITONEAL

T E R M O D E C O N S E N T I M E N T O E S C L A R E C I D O HEMODIÁLISE E DIÁLISE PERITONEAL Clínica: Nefrologia - Serviço de Diálise "Considerando o artigo 22 do Código de Ética Médica (Resolução CFM 1931/2009) e os artigos 6 III e 39 VI da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), que garantem

Leia mais

Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente

Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente Alterações de Cálcio e Fósforo Séricos e Hiperparatire o i d i s m o na Insuficiência Renal Crônica Incidente João Egidio Romão Junior Adlei R. Haiashi Rosilene M. Elias Cláudio Luders Rosiani Ferraboli

Leia mais

Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010

Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010 Artigo Original Original Article Relatório do censo brasileiro de diálise de 21 21 report of the Brazilian dialysis census Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé

Leia mais

Hemodiálise. Remove as substâncias tóxicas e o excesso de líquido acumulado no sangue e tecidos do corpo em conseqüência da falência renal.

Hemodiálise. Remove as substâncias tóxicas e o excesso de líquido acumulado no sangue e tecidos do corpo em conseqüência da falência renal. Hemodiálise Remove as substâncias tóxicas e o excesso de líquido acumulado no sangue e tecidos do corpo em conseqüência da falência renal. Grandes quantidades de substâncias podem ser removidas relativamente

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens.

Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens. Questão: 648275 Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens. Quando o investigador entrevista os sujeitos sobre história atual ou prévia de consumo de peixe,

Leia mais

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR SILVA, M. P. C; PIRES, C. R. RESUMO Foi aplicado um questionário

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur Fraturas Proximal do Fêmur: Anatomia: Elementos Ósseos Cabeça do Fêmur

Leia mais

Resultados cirúrgicos iniciais de 500 Paratireoidectomias por Hiperparatireoidismo relacionado a distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica

Resultados cirúrgicos iniciais de 500 Paratireoidectomias por Hiperparatireoidismo relacionado a distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica Resultados cirúrgicos iniciais de 500 Paratireoidectomias por Hiperparatireoidismo relacionado a distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica Initial surgical results of 500 Parathyroidectomies for

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

PROTOCOLO DE OSTEODISTROFIA RENAL INSTITUTO DO RIM DE MARÍLIA 2007

PROTOCOLO DE OSTEODISTROFIA RENAL INSTITUTO DO RIM DE MARÍLIA 2007 PROTOCOLO DE OSTEODISTROFIA RENAL INSTITUTO DO RIM DE MARÍLIA 2007 AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS Valorizar as variações do PTH i mais do que mensurações isoladas, exceto quando quadro clínico compatível com

Leia mais

Tratamento das coleções Intraabdominais PT Vs OD

Tratamento das coleções Intraabdominais PT Vs OD Tratamento das coleções Intraabdominais PT Vs OD Tarcisio Reis Professor e ccordenador da Faculdade de Med de Olinda Doutor em Cirurgia UFPE Intensivista AMIB TCBC SBCO Cirurgião Oncológico HUOC-Recife

Leia mais

Semana Internacional da Tireoide 20 a 25 de maio de Tireoide TIREOIDESBEM

Semana Internacional da Tireoide 20 a 25 de maio de Tireoide  TIREOIDESBEM Semana Internacional da Tireoide 20 a 25 de maio de 2019 Tireoide e gestação @TIREOIDESBEM @SBEM_TIREOIDE TIREOIDESBEM TIREOIDE E GESTAÇÃO A tireoide é uma glândula que fica na base do pescoço, na sua

Leia mais

iodocaptante, correspondente ao lobo direito da tireoide, entre as estruturas indicadas, compatível com localização tópica da glândula tireoide.

iodocaptante, correspondente ao lobo direito da tireoide, entre as estruturas indicadas, compatível com localização tópica da glândula tireoide. Análise das Imagens Imagem 1: Cintilografia da tireoide com 131Iodo. Imagem cervical anterior (zoom 2.0). Estudo realizado 24 horas após a administração do radioiodo, evidenciando presença de tecido acentuadamente

Leia mais

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar.

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Tarefas e funções da coluna vertebral Estabilidade A coluna vertebral provê estabilidade para a cabeça

Leia mais

Anexo IV. Conclusões científicas

Anexo IV. Conclusões científicas Anexo IV Conclusões científicas 1 Conclusões científicas Foram relatados quatro casos de lesão hepática grave que conduziram a transplantes hepáticos desde a autorização de introdução no mercado do Esmya.

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O apêndice vermiforme ou apêndice cecal é uma pequena extensão tubular, com alguns centímetros de extensão, terminada em fundo cego, localizado no ceco, primeira

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE RESUMO

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE RESUMO ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Custos do tratamento do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica, com cinacalcete ou paratireoidectomia, para pacientes não controlados com a terapia clínica

Leia mais

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica Análise das tendências entre 2011 e 2013

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica Análise das tendências entre 2011 e 2013 Artigo Original Original Article Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2013 - Análise das tendências entre 2011 e 2013 Brazilian Chronic Dialysis Survey 2013 - Trend analysis between 2011 and 2013 Autores

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? Neurocirurgia é a especialidade médica que se ocupa do tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico (como tumores, doenças vasculares, degenerativas),

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

Atualização em Farmacoterapia. Vitamina D e Cálcio

Atualização em Farmacoterapia. Vitamina D e Cálcio Atualização em Farmacoterapia 1 Vitamina D e Cálcio Suplementação benéfica no hipoparatireoidismo pós-cirúrgico 1, hiperparatireoidismo primário 2 e secundário 4,5. A suplementação com Cálcio e Vitamina

Leia mais

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO livro: AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO autor: Nelson De Luccia editora Revinter - 2005, São Paulo CPAM - CENTRO DE PRESERVAÇÃO E APAPTAÇÃO DE MEMBROS AV. SÃO GUALTER,

Leia mais

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude.

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. André Montillo UVA Definição: Traumatologia Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. Propedêutica do Trauma: Tripé Propedêutico Anamnese Exame

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações

Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações Profa. Tilde Rodrigues Froes - UFPR PRINCIPIOS DA TÉCNICA Sempre realize no mínimo duas projeções, com feixes a 90 graus. Inclua articulações

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR Audiência Pública na CDH Brasília, 30 de setembro de 2015 Paulo Luconi Vice Presidente da ABCDT Associação Brasileira dos Centros de

Leia mais

REGULAMENTO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

REGULAMENTO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS REGULAMENTO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Este regulamento normatiza a inscrição de Trabalhos Científicos destinados à seleção, aprovação e apresentação durante a XI Jornada Médica da Santa Casa,

Leia mais

Remissão prolongada da atividade metabólica da Doença de Paget. tratamento com Risendronato oral e Pamidronato endovenoso.

Remissão prolongada da atividade metabólica da Doença de Paget. tratamento com Risendronato oral e Pamidronato endovenoso. Remissão prolongada da atividade metabólica da Doença de Paget Óssea após Ibandronatooral J Clin Endocrinol Metab, em um February paciente 2012, 97(2):366 376 com rápida recidiva após tratamento com Risendronato

Leia mais