Monitorização do nervo laríngeo recorrente em tireoidectomias e sua correlação com disfonia no pós-operatório.

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1 Monitorização do nervo laríngeo recorrente em tireoidectomias e sua correlação com disfonia no Juliana Hegedus Baroni, Marcello Haddad Ribas, Carlos Neutzling Lehn

2 INTRODUÇÃO Inerva a musculatura da laringe Exceto o Cricotireóideo Função motora e sensitiva dividindo-se em Interno e Externo Possui relação anatômica com a artéria tireoideana inferior Membrana cricotireóidea Local mais comum de lesão

3 INTRODUÇÃO Incidência de paralisia vem diminuindo na última década. Causas de lesão: Secção traumática Compressão direta Edema Estiramento Compressão do tubo Paralisia unilateral x bilateral

4 INTRODUÇÃO Monitorização surge em 1965 Finalidade de preservação do NLR I II III IV V VI Recomendações de monitorização pela SBCCP Reabordagens do leito tireoidiano Tumores / Bócios volumosos Casos de nítido comprometimento do nervo (paralisia de prega vocal) Casos de neoplasia maligna comprovada ou fortemente suspeita Necessidade de esvaziamento cervical associado Deformidades anatômicas ou obesidade que dificultam a técnica operatória

5 INTRODUÇÃO A técnica consiste em estimular o nervo NLR para atestar que, previamente à dissecção deste, a transmissão neural está íntegra. O estímulo elétrico é feito na forma pulsátil com variação de 0,5 a 2 ma. A eletromiografia associada permite o registro da contração da prega vocal, por meio de eletrodo de contato na parede da cânula de intubação. A observação da diminuição da amplitude e o aumento da latência dessa onda permitem verificar injúria ou sofrimento do NLR e prevenir sua lesão definitiva.

6 OBJETIVO Verificar os resultados da monitorização do nervo laríngeo recorrente em tireoidectomias e correlacionar com a presença ou não de disfonia no

7 MÉTODO Estudo retrospectivo Levantamento de prontuários dos pacientes do serviço de cirurgia de cabeça e pescoço do hospital do servidor público estadual de São Paulo e clínica privada, submetidos à tireoidectomias. Foram avaliados os seguintes dados: - sexo - Idade - tipo de cirurgia - tamanho do bócio (quando possível) - natureza do bócio - -presença ou ausência de disfonia prévia e no pós operatório - resultado da laringoscopia do pós-operatório

8 RESULTADOS Foram levantados 220 casos. 11 pacientes apresentaram disfonia Um foi excluído por apresentar disfonia prévia por paralisia de prega vocal após um acesso neurocirúrgico cervical. Dos dez casos restantes apenas dois permaneceram com disfonia, ambos por paralisia de prega vocal confirmada por laringoscopia pós operatória.

9 Gênero RESULTADOS N: 220 pacientes 179 Mulheres 41 Homens 81,4% 18,6% Idade anos Média 42a Disfonia 10 (60%) era carcinoma 4,5% Disfonia Transitória / Definitiva Histologia Cirurgia 8 / 2 3,6% / 0,9% 99 Bócios 97 Carcinomas 24 Outros 40 Lobectomias 162 TT 2 TT + EC VI 3 TT + EC II-VI 13 prontuários incompletos 45% 44% 11% 18,2% 73,6% 0,9% 1,4% 5,9% Dos 10 casos de disfonia: - 6 eram carcinoma - Tamanho médio do maior diâmetro do lobo tireoidiano era 8,1cm Bócio Volumoso - 2 tiveram disfonia definitiva Média de queda de amplitude: 22% 86% dos casos com mais de 10% de queda tinham nódulos maiores que 4cm.

10 DISCUSSÃO Esta série de casos demonstrou uma taxa de lesão transitória do NLR de 3,6% e permanente de 0,9%, sendo equivalente com a literatura em geral. As indicações do seu uso são bem definidas principalmente nos casos de reoperação, tumores malignos e bócios volumosos, nos quais alguns trabalhos mostram menores taxas de lesão transitória, porém devendo ser usada como ferramenta adicional e não isoladamente para identificação e preservação nervosa.

11 CONCLUSÃO A monitorização de nervos é uma técnica recente que agrega segurança aos procedimentos cirúrgicos refinando a técnica operatória. Entretanto não substitui o conhecimento anatômico e experiência do cirurgião, sendo a visualização direta e a dissecção nervosa o padrão-ouro para a preservação intraoperatória.

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Recurrent Laryngeal Nerve Monitoring Versus Identification Alone on Post-Thyroidectomy True Vocal Fold Palsy: A Meta-Analysis. Thomas S. Higgins, MD, MSPH; Reena Gupta, MD; Amy S. Ketcham, MD; Robert T. Sataloff, MD, DMA; J. Trad Wadsworth, MD; John T. Sinacori, MD, FACS. Recurrent laryngeal nerve injury in thyroid surgery: a review. Nathan James Hayward, Simon Grodski, Meei Yeung, William R. Johnson and Jonathan Serpell. Recurrent laryngeal nerve injury after thyroid and parathyroid surgery Incidence and postoperative evolution assessment. Gaëtan-Romain Joliat, MDa, Valentine Guarnero, MDa, Nicolas Demartines, MD, FACS, FRCSa, Valérie Schweizer, MDb, Maurice Matter, Mda Diagnosis of recurrent laryngeal nerve palsy after thyroidectomy: a systematic review J.-P. Jeannon, A. A. Orabi, G. A. Bruch, H. A. Abdalsalam, R. Simo. Systematic review with meta-analysis of studies comparing intraoperative neuromonitoring of recurrent laryngeal nerves versus visualization alone during thyroidectomy. Adolfo Pisanu, MD, PhD,* Giulia Porceddu, MD, Mauro Podda, MD, Alessandro Cois, MD, and Alessandro Uccheddu, MD.

13 Obrigada

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