Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações

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1 Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações Profa. Tilde Rodrigues Froes - UFPR PRINCIPIOS DA TÉCNICA Sempre realize no mínimo duas projeções, com feixes a 90 graus. Inclua articulações adjcentes, pois a fratura pode ter um envolvimento articular. Caso necessário faça sedação ou anestesia melhore o conforto do paciente durante o prosicionamento. Se você estiver na dúvida, vá ao atlas radiográfico ou radiografe o membro contralateral. ** Tome cuidado durante o posicionamento do animal, evite muita tração, afinal pode ocorrer a exposição ou piora do quadro nesse momento. Qualquer coisa repita o raio X no momento préanestésico cirúrgico. As Causas de fratura são: forças externas, trauma direto, atropelamentos, queda de altura, excesso de força muscular. Usualmente o reconhecimento da fratura é clínico, utilizamos o exame radiográfico para confirmar a lesão, bem como, verificar a sua extensão. Podendo, assim planejar a melhor forma de tratamento. Analisar um prognóstico quanto ao tempo de cicatrização. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO Pela interrupção da continuidade óssea, ou alteração da forma, tamanho e posição. Quando é difícil a detecção radiográfica?

2 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS Integridade de tecidos moles Aberta/ exposta no qual verificam-se áreas radioluscentes que indicam ar em tecidos moles. Fechada não há acometimento e contato externo do osso com o meio ambiente. Geometria Transversa Linha transversal Oblíqua linha oblíqua Espiral observa-se a cavidade medular óssea houve um giro. Número Simples Cominuitiva vários fragmentos força e trauma em um ponto. Múltipla várias linhas de fratura força em mais de um ponto. Extensão: Completa atinge as duas corticais Incompleta- atinge somente uma das corticais ósseas.

3 Outras características: Fratura em galho verde o osso dobra correlacionada a distúrbios metabólicos, tipo Hiperparatireoidismo nutricional secundário. Fratura de impacto geralmente correlacionada a quedas Fratura por avulsão - correlacionada a uma tração tendínea há uma superfíciee óssea. Fratura de depressão trauma em crânio. Fraturas côndilares Côndilo umeral ou femoral Fraturas com luxação. Fraturas de crescimento são as fraturas que atingem a linha fisária, apresentam cinco classificações distintas. CICATRIZAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA - sem formação de calo ósseo. SECUNDÁRIA - com formação de calo ósseo, o calo é na verdade um molde, que dependendo das condições da mobilidade, irrigação sangüínea e quantificação de oxigênioo celular se forma. PARAA ESTUDAR CICATRIÇÃO ÓSSEA - FATORES QUE INFLUENCIAM na cicatrição e formação do calo ósseo. - ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA

4 O ideal é que a formação do calo ósseo esteja completa em 45 a 60 dias. A Calo ósseo B Não união. COMO AVALIAR O FILME APÓS A REDUÇÃO Verifique o alinhamento ósseo entre dos fragmentos Como anda a formação do calo ósseo grau de opacidade, redução da visualização da linha de fratura. Espaços articulares adjacentes Analise o aparelho de fixação utilizado AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE FRATURAS SÃO: 1. Mal união no qual, ocorre a formação do calo ósseo, no tempo determinado, todavia, de forma incorreta, em que o osso perde a sua forma habitual. 2. União retardada o tempo mais longo do que o esperado para a cicatrização de tal fratura, o calo geralmente não se encontra tão evidente, a linha de fratura ainda é visível. AQUI DÁ TEMPO DE TENTAR OUTRA FORMA DE TERAPÊUTICA. 3. Não união - A Linha de fratura continua evidente, mesmo após 60 dias. Essa pode ser dividida em duas formas. a. Atrófica sem formação nenhuma de calo ósseo. Geralmente ocorre em regiões de pouca vascularização tipo rádio e ulna distal de cães toys. b. Hipertrófica com formação exacerbada de calo ósseo, todavia, a linha de fratura continua evidente. Usualmente ocasionada devido excesso de movimentação no foco da fratura. 4. Osteomielite Infeção óssea, no exame radiográfico os sinais começam a se manifestar a partir de 7-10 dias da contaminação, lembre-se disso. É uma das complicações mais dificieis de ser detectada,precisamos ficar atentos aqui, na dúvida inicie o tratamento. Pode ser visualizado áreas líticas difusas pelos implantes. Reação óssea periosteal exacerbada, entretanto, fora do foco da fratura. Esclerose associado às áreas líticas. Em estágios mais avançados observa-se seqüestro ósseo. 5. Outras complicações Impotência funcional do membro Doença articular degenerativa Injúria em nervos Atrofia/ desmineralização óssea devido ao desuso

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