Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais
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- Thiago Caetano Brunelli
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1 Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Displasia Coxo-femoral Luxação do quadril Necrose asséptica Ruptura do ligamento cruzado cranial Luxação patelar Fraturas
2 Lesões ortopédicas do posterior Displasia em pequenos animais Incongruência articular entre o acetábulo e a cabeça do fêmur. Instabilidade, dor, rebolado, atrofia, claudicação, incapacidade e artrose
3 Displasia Doença do desenvolvimento ósseo e articular Desenvolvimento do complexo músculo/osso Quanto mais precoce o diagnóstico melhor será a qualidade de vida do animal
4 Displasia Video andar
5 Displasia A incongruência articular gera dor e quanto maior a hipertrofia muscular menor a dor!! Obesidade e atrofia muscular intensificam a instabilidade e o desconforto articular Dor
6 Displasia Depois de alguns anos... Incongruência articular promoverá esclerose e osteofitose (a) e/ou... Remodelamento da articulação (b). a b
7 Displasia Sintomas: Fase juvenil anda / brinca... Pára... Pára. Progressivamente: Pára mais que brinca Depois Pára mais que anda.
8 Displasia Na fase inicial: Uso de aines / condroprotetores / analgésicos Momento da hipertrofia muscular!!!!!
9 Displasia Reavaliação após 60 / 90 dias. Desde que não haja dor ou desconforto com os exercícios. Resultados satisfatórios: manter a atividade regularmente. Obs.: não houve resultado ou a dor/desconforto presiste.
10 Displasia Tratamento cirúrgico Colocefalectomia / Artroplastia do quadril
11 Displasia Tratamento posteriores: Animais adultos com osteoartrose consequente a incongruência : Denervação do quadril Prótese total do quadril
12 Luxação coxo-femoral Lesão aguda e traumática caracterizada pela perda de relação entre o acetábulo e a cabeça femoral. Dor claudicação e perda da função do membro afetado O animal em estação apresenta rotação lateral do joelho sem apoio do membro.
13 Luxação coxo-femoral
14 Luxação coxo-femoral O reposicionamento da articulação através de manobra, será mais conveniente nas primeiras horas da lesão. É necessário realizar anestesia de curta duração dói. É importante se certificar que não haja displasia do quadril.
15 Luxação coxo-femoral Caso não tenha sucesso na redução manual!!! Tratamento cirúrgico. Pino em cavilha / colocefalectomia / ancoramento no osso ilíaco, etc.
16 Necrose asséptica da cabeça do fêmur Doença de Legg Calveé Perthes Necrose adquirida
17 Necrose asséptica da cabeça do fêmur Deficiência da vascularização da cabeça femoral de raças toy. Fatores hereditários relacionados Associação ao trauma
18 Necrose asséptica da cabeça do fêmur Claudicação esporádica inicialmente responsiva ao medicamento. Claudicação persistente com o avanço da idade, que cada vez, responde menos aos medicamentos. Relacionar os sintomas com a atrofia progressiva e grave do membro afetado.
19 Necrose asséptica da cabeça do fêmur Medicamentos : Aines / condroprotetores / analgésicos Só respondem na fase inicial O reaparecimento do quadro responderá de forma menos efetiva ao tratamento. Na segunda recidiva o proprietário muda de veterinário.
20 Necrose asséptica da cabeça do fêmur Tratamento: Colocefalectomia / remoção dos fragmentos ósseos restantes.
21 Ligamento cruzado cranial Promove a estabilidade da articulação femorotibiopatelar Impede o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur Movimento de gaveta
22 Ligamento cruzado cranial Vista do ligamento
23 CAUSA DA RUPTURA Rotação súbita Flexão entre 20º e 50º Hiper-extensão
24 Fatores predisponentes Inclinação excessiva no ângulo do platô tibial Mecanismo imunomediado Degeneração senil Obesidade Anormalidades conformacionais
25 Epidemiologia Raças - grande e pequeno porte Idade 2 a 13 anos (6 a 7 ) Sexo animais castrados / inteiros
26 SINTOMAS Dor Claudicação Instabilidade > DAD Atrofia muscular
27 Evolução dos sintomas Dor, claudicação e instabilidade ATROFIA E DAD
28 DIAGNÓSTICO Movimento de gaveta
29 Movimento de gaveta
30 DIAGNÓSTICO Teste de compressão tibial
31 Teste de compressão tibial
32 DIAGNÓSTICO Rotação interna da tíbia
33 Teste de sentar
34 EXAME RADIOLÓGICO Posição em stress do joelho
35 Tratamento conservador Indicado para animais com menos de 2 (dois) Kg. Após um período de aproximadamente 30 dias.
36 Técnicas para estabilização Intra-articular ( Paatsama, 1952) Extra-articular Osteotomia(s)
37 Técnicas para estabilização Fixação Fabelo-tibial (extra-articular)
38 Técnicas para estabilização Osteotomia de nivelamento do platô tibial (osteotomias) - TPLO
39 Osteotomia tripla da tíbia (TTO) São realizados três cortes na porção proximal da tíbia, na altura da sua tuberosidade, levando ao abaixamento do platô da tíbia no aspecto cranial
40 Técnica para estabilização Osteotomia tripla da tibia (TTO)
41 Avanço da tuberosidade tibial (TTA) Osteotomia paralela à tuberosidade tibial estabilizada por uma placa (placa de TTA).
42 Técnicas para estabilização TÉCNICA DE PERFURAÇÃO TRANSCONDILAR EXTRA-ARTICULAR EM CÃES
43 Técnica cirúrgica Tração do fio para estabilização da tíbia
44 TTA Técnica com resultados amplamente satisfatórios, em um curto espaço de tempo e que permite variações em sua execução
45 TTA
46 TTA
47 TTA Variação da TTA Técnica modificada de Maquet (MMT) Publicada (VCOT-3/ 2011)
48 MMT
49 MMT (osteotomia tuberosidade)
50 MMT (corte)
51 MMT (espaçador)
52 MMT banda de tensão
53 MMT ( radiografia pós)
54 MMT sem banda de tensão
55 Modificação da técnica
56 MMT SEM BANDA DE TENSÃO
57 MMT SEM BANDA DE TENSÃO (1 semana)
58 MMT SEM BANDA DE TENSÃO (2 semanas)
59 Luxação Patelar Envolvimento da articulação femorotibiopatelar com deslocamento medial ou lateral da patela em relação ao eixo longitudinal do membro posterior. As deformidades no fêmur e tíbia desencadeiam o deslocamento patelar em maior ou menor grau.
60 Luxação Patelar Congênita medial raças toy / miniatura raças médias e grandes lateral Traumática animais adultos ou senis
61 Luxação patelar Anatomia 1- Fossa inter-trocanterica 2- Fêmur distal 3- Patela 4- tendão patelar 5- Crista tibial 6- Tíbia 7- Articulação tíbio-társica
62 Luxação patelar Anatomia ângulo do colo femoral anormal: - Coxa valga - ângulo do colo femoral - Coxa vara - ângulo do colo femoral
63 Luxação patelar Anatomia anteversão rotação externa da porção proximal do fêmur em relação à porção distal do fêmur. retroversão é o oposto
64 Luxação patelar Anatomia Mecanismo extensor do joelho: Compõe-se do músculo quadríceps, patela, sulco troclear, ligamento patelar e tuberosidade tibial.
65 Luxação patelar alterações: Deslocamento medial do quadríceps Sulco troclear raso Deslocamento medial da tuberosidade tibial
66 Luxação patelar Classificação dos graus de luxação patelar Grau 1 - < 15º Grau 2-15º a 30º Grau 3-30º a 60º Grau 4-60º a 90º
67 uxação patelar Classificação dos graus Grau 1 luxação patelar intermitente, patela luxa por pressão manual e sem pressão se mantém no sulco. Grau 2 sinais de claudicação são intermitentes e de natureza leve, principalmente na rotação lateral ou medial do membro. Reduz-se com manobras opostas. Grau 3 a patela mantém-se luxada com rotação da tíbia e sua crista acompanha a rotação, o animal apóia em semi-extensão. Grau 4 a tíbia apresenta rotação e sua crista pode manifestar acentuado desvio. A patela é permanentemente luxada e o animal quando apóia, usa o membro flexionado por não fazer extensão.
68 Luxação patelar Evolução dos graus de luxação patelar grau 1 grau 2 grau 2 grau 3 grau 3 grau 4
69
70 Luxação patelar Evolução dos graus de luxação patelar A torção lateral da porção distal do fêmur está associada às forças de compressão na placa de crescimento, que cedem promovendo as deformidades observadas no desenvolvimento ósso dos animais com luxação patelar
71 Luxação patelar Tratamento o único grau que permite tratamento conservador é o 1. os outros só através de cirurgia.
72 Luxação patelar Opções de tratamento cirúrgico: - pregueamento do retináculo - aprofundamento do sulco troclear / trocleoplastia (ressecção em cunha troclear / ressecção troclear)
73 Luxação patelar Opções de tratamento cirurgico: - sutura anti-rotacional - transposição da crista tibial
74 Luxação patelar Opções de tratamento cirúrgico: Luxação patelar grau 4
75 LUXAÇÃO PATELAR GRAU 4 OSTEOTOMIA FEMORAL
76 LUXAÇÃO PATELAR GRAU 4 OSTEOTOMIA FEMORAL
77 Luxação patelar Prognóstico - Favorável desde que seja usada a correção cirúrgica adequada. - Pode haver recidiva ou o animal apresentar luxação grau 1 que não comprometa clinicamente a movimentação do animal.
78 Obrigada UFRRJ.
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