CALO EXTERNO CALO INTERNO

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Renato Aragão de Almada
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1 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FRATURA ÓSSEA E DESLOCAMENTO ARTICULAR Prof. Dr. Carlos Cezar I. S.Ovalle FRATURA DESLOCAMENTO ARTICULAR A) FRATURA: Perda (ou quebra) da solução de continuidade de um OSSO ou cartilagem. (Brandser, 2001) Lesão traumática grave de partes moles com falha óssea subjacente. (Curtiss, 1967, in Malone, 2000) B) DESLOCAMENTO ARTICULAR: LUXAÇÃO: Deslocamento articular completo - perda completa do contato entre as superfícies articulares. SUB-LUXAÇÃO: Deslocamento articular incompleto, com permanência de contato articular. Muitas das sub-luxações estão associadas à fraturas articulares (Perkins 1970) DESLOCAMENTOS ARTICULARES Características Clínicas dos Deslocamentos: DOR: pode ser moderada ou severa, e permanecer após a redução. PERDA DO CONTORNO ÓSSEO NORMAL E SUAS RELAÇÕES COM PONTOS ÓSSEOS DE REFERÊNCIA PERDA DE MOVIMENTO: em todas os deslocamentos, tanto movimentos ativos quanto passivos estão impedidos ou limitados. ATITUDE DO SUJEITO: é importante observar a atitude do sujeito (postura de proteção involuntária) frente ao problema. SUB-LUXAÇÃO INTER-FALANGIANA LUXAÇÃO COTOVELO 1

2 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS As Fraturas podem ser categorizadas de diversas formas: LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA: a) Terço Proximal, Médio ou Distal; b) Supracondilar; c) Subtrocantérica. DIREÇÃO DA FRATURA: Transversa, Espiral e Oblíqua. EXTENSÃO DA FRATURA: a) Completas / Incompletas b) Simples / Compostas PROPORÇÃO DA FRATURA: a) Lineares b) Cominutivas OUTROS TIPOS: Patológicas, por Stress, por Avulsão, etc. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS As FRATURAS podem ser classificadas em DOIS grandes GRUPOS (Rogers, 2001): ABERTA: fratura composta na qual há perfuração, laceração, ou avulsão dos tecidos moles e pele. FECHADA: fratura simples na qual os tecidos moles e a pele são preservados. FRATUA ABERTA COMINUTIVA, COMPOSTA FRATURA COMINUTIVA TÍBIA E FÍBULA 2

3 FRATURA EM ESPIRAL, FECHADA, COMPLETA, COMPOSTA FRATURA OBLÍQUA, COMPLETA, SIMPLES, FECHADA FRATURA SIMPLES, LINEAR TRANSVERSA, INCOMPLETA HAIRLINE FRATURA POR AVULSÃO / STRESS EIAS 3

4 FRATURA DO TIPO GREENSTICK (GALHO VERDE) COMUM EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES FRATURA POR STRESS TÍBIA FRATURAS DA PLACA DE CRESCIMENTO (PLACA EPIFISEAL) Fratura que ocorre na placa de crescimento de crianças no terço distal dos ossos longos e pode levar ao deslocamento da epífise em relação ao eixo longitudinal. CARACTERÍSTICAS: encontrada no terço distal do rádio, terço distal da tíbia e falanges. A FRATURA é limitada à cartilagem de crescimento. FRATURA DE SALTER-HARRIS TIPO III 4

5 REGENERAÇÃO ÓSSEA O processo de cicatrização de uma fratura é uma seqüência de eventos biológicos bem exata e direcionada para a reparação da continuidade do osso. (David et al., 1996) CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS FATORES QUE AUXILIAM A REPARAÇÃO: VASCULARIZAÇÃO LOCAL QUANTIDADE DE PERIÓSTEO GRAU DE ESTABILIDADE ORIGEM DAS CÉLULAS DO PROCESSO DE REPARAÇÃO: PERIÓSTEO ENDÓSTEO MEDAULA ÓSSEA ATRASO NA CONSOLIDAÇÃO FASE DE REPARAÇÃO ÓSSEA FORMAÇÃO DO CALO BRANDO CALO EXTERNO CALO INTERNO CONSOLIDAÇÃO ERRADA 5

6 RADIOLOGIA MUSCULOESQUELÉTICA DE FRATURAS ESTUDO REGIONAL COLUNA VERTEBRAL CERVICAL TORÁCICA LOMBAR FRATURA COM ARRANCAMENTO DE PARTE DO CORPO VERTEBRAL - QUEDA FRATURA DA PARS INTERARTICULARES C2 C2 C5 6

7 FRATURA DO DENTE DO ÁXIS COM LUXAÇÃO DE C1 CALCIFICAÇÃO ANTERIOR C4-C7C7 ESTENOSE DE CANAL FRATURA-LUXAÇÃO T11-T12-L1 FRATURAS MÚLTIPLAS DE COSTELAS FRATURA DO PEDÍCULO 7

8 FRATURA DE T12 POR COMPRESSÃO FRATURA DE L1 POR COMPRESSÃO FRATURA POR COMPRESSÃO L1 FRATRUA DE L1 POR OSTEOPOROSE MEMBRO SUPERIOR OMBRO COTOVELO PUNHO/MÃO 8

9 FRATURA DO PROCESSO CORACÓIDE / LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO FRATURA TUBEROSIDADE MAIOR E MENOR + COLO ANATÔMICO AP AXILAR FRATURA DE ESCÁPULA FRATURA DE CLAVÍCULA 9

10 FRATURA OBLÍQUA DIÁFISE DO ÚMERO FRATURA OBLÍQUA DIÁFISE DO ÚMERO POR CÂNCER FRATURA EM ESPIRAL DA DIÁFISE UMERAL AP LUXAÇÃO ANTERIOR DO OMBRO / FRATURA CLAVÍVULA / PROCESSO CORACÓIDE AP LUXAÇÃO POSTERIOR DO OMBRO AXILAR AXILAR 10

11 FRATURA SUPRA- CONDILIANA DO ÚMERO FRATURA DO CAPÍTULO FRATURA DE MONTEGGIA: - FRATURA DA ULNA (TERÇO PROX.) - FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO - LUXAÇÃO RÁDIO-ULNAR PROX. FRATURA DO OLÉCRANO 11

12 FRATURA DO EPICÔNDILO MEDIAL FRATURA DO TERÇO MÉDIO DO RÁDIO COM LUXAÇÃO DO PUNHO FRATURA DE COLLES FRATURA COMINUTIVA DO TERÇO MÉDIO- DISTAL DO RÁDIO 12

13 FRATURA DE COLLES - REDUÇÃO CIRÚRGICA FRATURAS MÚLTIPLAS PUNHO / MÃO: - FRATURA DE COLLES - METACARPO III e IV - TRAPÉZIO FRATURA DO ESCAFÓIDE FRATURA DO TRAPÉZIO 13

14 LUXAÇÃO DO SEMILUNAR LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO INTERFALANGIANA MEMBRO INFERIOR QUADRIL JOELHO FRATURA DO COLO CIRÚRGICO DO FÊMUR PÉ / TORNOZELO 14

15 FRATURA DA REGIÃO INTER- TROCANTÉRICA FRATURA COLO CIRÚRGICO + REGIÃO INTERTROCANTÉRICA LUXAÇÃO POSTERIOR DO FÊMUR FRATURA DA DIÁFISE DO FÊMUR TERÇO DISTAL 15

16 FRATURA DO TERÇO DISTAL DO FÊMUR FRATURA OBLÍQUA DA FÍBULA MAISSONEUVE FRATURA DA EMINÊNCIA TIBIAL LATERAL INSERÇÃO DO LCP FRATURA DO PLATÔ TIBIAL 16

17 FRATURA DE PATELA SUBLUXAÇÃO DE PATELA ARTROPLASTIA DO JOELHO OSTEOARTRITE DO JOELHO 17

18 FRATURA EM ESPIRAL DE TÍBIA E FIBULA FRATURA BIMALEOLAR TORNOZELO AP LAT FRATURA POR AVULSÃO DO TALUS FRATURA COMINUTIVA DE TÍBIA E FÍBULA 18

19 FRATURA-LUXAÇÃO DO TALUS FRATURA DO CUBÓIDE ESPORÃO DE CALCÂNEO E AQUILIANO MORTISSE HÁLUX VALGUS CUNEIFORME FRATURA DO MEDIAL 19

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