LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA

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1 LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA As fraturas vertebrais são fraturas potencialmente graves em virtude do risco de lesão medular, este risco se torna ainda maior quando as estruturas ligamentares são, também, lesionadas. A integridade das estruturas ligamentares do complexo posterior da coluna é importante para que a medula possa estar preservada. Basicamente as fraturas vertebrais são classificadas como estáveis (ligamentos preservados) e instáveis (ligamentos lesionados). Mecanismo traumático As lesões traumáticas da coluna podem ocorrer em série de diferentes mecanismos traumáticos, desde pequenas quedas de altura até grandes acidentes de trânsito com traumas de alta energia. Segundo a SBOT as causas mais freqüentes das lesões vertebrais são acidentes de trânsito, quedas e mergulho em lugares rasos. Principais lesões traumáticas da coluna: 1) Lesões cervicais a) Fratura do Atlas (fratura de Jefferson) b) Fratura do dente do áxis. c) Fratura do enforcado (fratura do pedículo de C2) d) Fratura luxação das vértebras cervicais baixas. 2) Lesões toracolombares a) Fratura por compressão. b) Fratura por distração. c) Fratura por flexão/rotação. 1) LESÕES CERVICAIS Fratura do Atlas Uma compressão axial (vertical) do crânio sobre o Atlas força-o sobre o áxis, determinando sua ruptura nos pontos mais fracos, que são os arcos anterior e posterior, o que constitui a fratura de Jefferson. Nas fraturas de Jefferson, é fundamental para o prognóstico saber se houve ou não ruptura do ligamento transverso. O tratamento indicado na fratura de Jefferson é a redução por tração craniana e imobilização por três a quatro meses. Nos casos em que houve ruptura do ligamento transverso será necessário a artrodese occipitocervical. Fratura de Jefferson

2 Fratura do dente do Áxis A fratura do dente do áxis é normalmente provocada por uma força de cisalhamento. A identificação do traço de fratura normalmente só é possível através da incidência transoral e o desvio em perfil. O tratamento é normalmente conservador, e consiste em tração craniana para redução, se for uma fratura com desvio, mais imobilização de quatro a cinco meses. A artrodese de C1 e C2 pode ser indicada nos casos de fraturas da base do dente. Tipos de fratura do dente do áxis Fratura do enforcado Também chamada de espondilolistese traumática do áxis, visto que nesta lesão ocorre fratura dos pedículos de C2 com deslizamento do corpo desta vértebra sobre C3. As lesões medulares são raras nesta fratura e normalmente o tratamento é conservador. O tratamento consiste em tração mais imobilização por três meses. A artrodese é raramente indicada. Fraturas luxações das vértebras cervicais baixas Basicamente as lesões podem ser divididas em 6 tipos: compressão-flexão, compressão vertical, distração-flexão, compressão-extensão, distração-extensão e flexão lateral. Muitas vezes a radiografia não permite a identificação das vértebras cervicas baixas, tornando-se necessárias TC ou RNM. As lesões traumáticas da coluna cervical exigem tratamento de urgência porque podem ser determinantes de lesão medular ou podem causá-las posteriormente, o que pode resultar em gravíssimas e definitivas incapacidades para o paciente. Se houver sinais de compressão medular, devem imediatamente ser tomadas medidas visando o seu tratamento. A administração de drogas de controle do edema medular (Metilprednisolona) é de grande utilidade.

3 O tratamento é quase sempre cirúrgico, sendo precedido de tração para redução. Os procedimentos cirúrgicos podem variar, desde amarrilhos sublaminares até artrodeses. O tratamento conservador pode gerar muitas complicações, pois os pacientes permanecem imóveis na tração transesquelética por um período de aproximadamente 4 semanas. OBS 1: Normalmente utiliza-se de 4 a 8 Kg nas trações, dependendo do peso do paciente. OBS 2: As figuras a baixo se referem ao tratamento conservados das fraturas das vértebras cervicais. Tração cervical Colar de polietileno Colar Halocorpóreo 2) LESÕES TORACOLOMBARES Fratura por compressão È o mecanismo mais comum. As forças de compressão axial associada ou não a flexão produzem fraturas do corpo vertebral, em geral, sem luxação ou fraturas dos elementos posteriores. Este tipo de fratura é geralmente estável, não sendo em geral acompanhada de lesão medular. Este tipo de fratura é comum nos indivíduos com osteoporose. Fratura por compressão

4 Fratura por distração Este mecanismo pode ou não estar associado a uma força de cisalhamento. Neste tipo de fratura é freqüente o comprometimento dos elementos anteriores e posteriores da vértebra. O trauma méis freqüente ocorre quando o paciente é submetido a uma desaceleração rápida com o cinto de segurança preso no abdômen e o tronco em flexão, causando uma força de tração nos elementos posteriores da vértebra. Essa fratura é conhecida como fratura de Chance e ocorre, em geral, de L1 a L4. Fratura por flexão/rotação É o mecanismo mais freqüente de luxação ou fratura luxação nesta região. Esta fratura é instável, isto porque normalmente os processos articulares e/ou o complexo ligamentar posterior está lesado. Em cerca de 70% dos casos, o paciente apresenta lesão neurológica associada. Fratura por flexão/rotação Desenho esquemático de fraturas por flexão/rotação TRATAMENTO CONSEVADOR. Só é realizado quando: a) Integridade do complexo ligamentar posterior. b) Diminuição da altura do corpo vertebral menor que 50%. c) Cifose menor que 30 no nível da fratura. O tratamento consiste em repouso no leito por 2 a 3 semanas nos casos mais brandos e colete de Boston (OTLS) por 3 a 4 meses nos outros casos.

5 TRATAMENTO CIRURGICO O tratamento cirúrgico é normalmente a artrodese da região compromrtida. Procedimento utilizado nas cifoses acima de 30. Artrodese em uma fratura por flexõa/rotação.

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