CRÉDITO E JUROS EM 2003 MODESTO PASSO À FRENTE NO SEGUNDO SEMESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRÉDITO E JUROS EM 2003 MODESTO PASSO À FRENTE NO SEGUNDO SEMESTRE"

Transcrição

1 CRÉDITO E JUROS EM 3 MODESTO PASSO À FRENTE NO SEGUNDO SEMESTRE 3 terminou com um volume de operações de crédito do sistema financeiro de 2,% do PIB, um incremento frente ao baixo montante registrado ao final de 2. Porém o estoque dessas operações concernentes à indústria (também em % PIB) ficou estável pela mesma base de comparação, refletindo principalmente o contexto adverso do primeiro semestre. É nítida a melhora a partir da segunda metade do ano, explícita no declínio da taxa básica real de juros, terminando 3 em,% ao ano, e do spread bancário, pontos percentuais. Contudo as taxas de juros e o spread bancário vigentes no País ainda contrastam em demasia com aqueles praticados por outras economias. Operações de Crédito ao Setor Privado O volume de operações de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 411,4 bilhões no fechamento de 3. Esse montante significou um acréscimo de 7,9% na comparação com o estoque ao término dos seis primeiros meses de 3 e uma expansão nominal de 8,7% vis-àvis aquele registrado final de 2. Vale ressalvar que esse crescimento entre 2 e 3 ficou aquém da inflação no período, de 9,3% pelo IPCA. Descontada a inflação, o saldo de operações de crédito do sistema financeiro teve redução de,%. Em percentual do PIB, o volume de operações totalizou 2,% no término de dezembro de 3. Isso representou um incremento de,8 ponto percentual em comparação ao volume apurado no fim de junho do mesmo ano. Também representou um aumento de 1,7 ponto percentual vis-à-vis o saldo registrado no encerramento de 2. A despeito disto, cabe observar que, em 1, as operações de crédito representavam 26,8% do PIB. A relação crédito/ PIB, portanto, permanece baixa. Em 3, esse patamar modesto decorreu principalmente do primeiro semestre, quando as taxas de juros e o spread bancário vigentes estavam mais altos do que no encerramento do ano. Quanto à inadimplência, esta evoluiu na primeira metade de 3, puxado pelo endividamento das pessoas jurídicas. No segundo semestre, o grau de inadimplência melhorou, seja para as pessoas jurídicas, seja para as pessoas físicas. Uma outro resultado concernente às pessoas jurídicas, diz respeito ao aumento do crédito na modalidade capital de giro ao longo de 3, enquanto o volume relativo aos repasses externos se retraiu bastante. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 1

2 Empréstimos do Sistema Financeiro ao Setor Privado e ao Setor Público (Em R$ Bilhões - Saldos em Final de Período) 3 2 * Setor Público Setor Privado Total Geral Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Operações de Crédito do Sistema Financeiro em % do PIB 2 Recursos Direcionados Recursos Livres Total Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 2

3 18 Grau de Inadimplência no Sistema Financeiro Brasileiro por Categoria de Tomador (Variação %) Pessoa Jurídica Pessoa Física Total Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria Empréstimos Concedidos a Pessoas Jurídicas por Modalidades Selecionadas (R$ Bilhões - Saldos em Final de Período) Desconto Duplicatas Capital de Giro Conta Garantida ACC Repasses Externos Outros Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 3

4 Crédito à Indústria Se o incremento nominal dos saldos do conjunto das operações de crédito foi modesto, a situação relativa às linhas de crédito para o setor industrial foi ainda pior. O estoque de financiamento à indústria ao final de 3, R$ 118,2 bilhões, significou um crescimento no ano em valores correntes de 2,2%. E, se tomarmos o volume registrado no final de setembro de 2, verifica-se inclusive um declínio em termos nominais. Em termos reais, o crédito à indústria declinou em 3, em um percentual de 6,%. A propósito, do ponto de vista setorial, somente a agropecuária (com recursos direcionados) e o crédito a pessoas físicas registraram crescimento das operações de crédito, muito expressivo no primeiro caso (18,6%; % para pessoas físicas). Ainda sobre as operações de crédito com a indústria, as operações realizadas a partir do sistema financeiro privado ficaram praticamente estáveis em 3 (R$ 67 bilhões), uma queda nominal de,1% e real de 8,6%. Ou seja, o aludido crescimento em valores correntes desses saldos decorreu exclusivamente das operações com o sistema financeiro público. Em termos reais, o saldo de operações de crédito de instituições públicas para a indústria recuou 3,6%. Adicionalmente, em percentual do PIB, o saldo de empréstimos ao setor industrial no encerramento de 3 (7,3%) não passou do nível observado ao final de 2 (também 7,3% do PIB). Aliás, de janeiro a novembro de 3, tais saldos ficaram sempre aquém de seus correspondentes do ano anterior. Estes resultado se de um lado, ilustram como foi difícil o ano de 3 (seja pelo mercado interno desaquecido, seja pelas desfavoráveis condições de financiamento), de outro, revelam uma discreta melhora no final do ano. 1 Empréstimos ao Setor Industrial pelo Sistema Financeiro Privado e Público (Em R$ Bilhões - Saldos em Final de Periodo) Sistema Financeiro Privado Sistema Financeiro Público Total Sistema Financeiro Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 4

5 Operações de Crédito do Sistema Financeiro em % do PIB 2 26,8 26, 26,6 26,6 26,7 26,7 26,6 26, 2, 26,2 24,8 24,1 23,8 23,6 23,6 23,6 23,7 24,3 24,7 2, 2,2 2,4 2,3 2, 2, 8, 7,9 8, 8, 7,8 7,9 8, 8,1 7,7 8,4 7,8 7,4 7,3 7,2 7,2 7,1 7, 7,2 7,3 7,3 7,4 7,4 7,3 7,4 7,3 Total Indústria Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. 7 Empréstimos Concedidos ao Setor Industrial por Tipo de Instituição Financeira - Dezembro 3 (Variação %) 6,8 4,, , 2 1,9 2,2 1,4 1,1-1 No Mês No Trimestre No Ano -,1 Sistema Financeiro Privado Sistema Financeiro Público Total Sistema Financeiro Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Nota: No mês: estoque de dez/3 contra estoque de nov/3; No trimestre: estoque de dez/3 contra estoque de set/3; No ano (no caso, equivalente a em 12 meses ): estoque de dez/3 contra estoque de dez/2. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre

6 Taxa de Juros e Spread Bancário Em termos de taxas de juros, a melhora ainda que muito tímida apresentada entre a primeira metade e a segunda de 3, é em larga medida atribuível ao declínio da taxa real de juros básica (ex ante, calculada pelas expectativas de inflação em 12 meses) a partir de julho, promovido pelas quedas sucessivas da taxa Selic, que entre junho e dezembro de 3 recuaram pontos percentuais (de 26,% ao ano para 16,% ao ano). No último mês do ano, a taxa real ex-ante ficou em,% ao ano, acima ainda de sua equivalente em dezembro de 2 (9,3% a.a.), mas correspondendo a uma queda expressiva vis-à-vis o teto de 17,4% a.a. atingido em julho de 3. Taxa Real de Juros (% ao ano) Tx Real de Juros ex ante Tx Real de Juros (IPCA anualizado) Fonte: Banco Central do Brasil Séries Temporais, e IBGE. Elaboração própria. Nota: A taxa real de juros ex ante se refere à taxa calculada tomando-se a expectativa de inflação para os próximos 12 meses. O resultado de janeiro/4 se refere à média das taxas diárias até o dia 23/1/4. Mesmo assim, tal nível de taxa de juros real continua excessivamente alto. Paralelamente, o spread bancário brasileiro diferença entre as taxas de captação e as de aplicação é ainda elevadíssimo, apesar do decréscimo que se observou desde maio, quando estava em 33 %. Contudo, o spread de % em dezembro está muito longe do desejável, criando grande barreira para que o crédito se torne um meio para a expansão da demanda interna no País. As taxas de juros do crédito, mesmo tendo diminuído na comparação de dezembro de 3 com o mesmo mês de 2, são ainda de,2% ao ano para o crédito a pessoas jurídicas Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 6

7 (,9% em dezembro de 2), 66,6% ao ano para pessoas físicas (83,% em dezembro de 2) e 4,8% ao ano na média global (1,% em dezembro de 2). Dada uma expectativa de inflação em 4 de 6%, essas taxas equivalem, em termos reais e anualizadamente, a 22,8%, 7,2% e 37,%, absolutamente incompatíveis, seja com o objetivo de ampliação dos investimentos produtivos, já que os retornos esperados em projetos da economia real são muito menores, seja com o objetivo de que a população tenha maior acesso aos bens de consumo, já que a estas taxas os pagamentos previstos dos financiamentos supera em muito a capacidade de pagamento da esmagadora maioria das famílias brasileiras. O spread relativo a operações com recursos livres com pessoas jurídicas, no transcorrer de 3, oscilou de um máximo de,3% (abril) para um mínimo de 14,3% (setembro), encerrando o ano em 14,4 %, ou seja, uma variação modesta. Em dezembro, o spread para pessoas jurídicas estava cerca de 2, pontos de percentagem menor do que em dezembro de 2 (16,9%). Para pessoas físicas, a trajetória do spread foi de alta nos meses iniciais do ano até maio (de 4,% em dezembro de 2 para 6% em maio de 3), quando se inicia um período de redução que se revelaria curto. O spread se reduz para 2,1% em setembro, queda esta auxiliada pela redução do depósito compulsório dos bancos de 6% para 4% em agosto. Desde então, as reduções do spread têm sido diminutas. Em dezembro de 3 era de,8%. 6 Evolução dos Spreads (Variação %) 6 1, 2,7 2,9 3,4,8,2 46,6 49,2,,6 1, 3, 4, 6,8 6,3 9,9 9,9 6, 8, 6,4 3,6 2,1 1,7 1,1, ,7 29,9 29,9, 29,4 29,2 26,9 28,6 31,4,1 31,7 31,9 31,1 31,7 31,8 33,2 33,6 33,7 33,2 32,4 31,3,,,4, 2 17,2,6 17,7 17,3 16,3 14,9,1 14,9,3 14,8 14,7 14,6 14, 14,3 14,1 14,4 14,4 13,3 13, 12,9 12,7 12,7 13, 12, 13,7 Pessoa Jurídica Pessoa Física Total Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 7

8 Taxas de Juros e Spread das Operações de Crédito com Recursos Livres Pessoas Jurídicas (% a.a.) 3 2 Taxa de Aplicação Taxa de Captação Spread Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Comparação Internacional A pequena melhora quanto às taxas de juros e spreads do crédito no Brasil torna-se ainda mais modesta ao se fazer comparações entre os dados do Brasil e os de outras economias. Nossas taxas de juros, bem como o spread bancário, contrastam em demasia com os valores apresentados por outros países. Os números apresentados nos gráficos a seguir são tão contundentes em mostrar a distância dos níveis de taxas de juros e spreads do Brasil com relação a vários outros países, que dispensam maiores comentários. Duas observações apenas: Tomando-se, primeiramente, as taxas de juros básicas, apenas a Venezuela e Turquia experimentaram patamares superiores aos do Brasil no último trimestre de 3. Mesmo a Colômbia já conseguiu reduzir sua taxa de juros básica para níveis inferiores. Em se tratando de spread bancário, os números brasileiros também destoam negativamente. Embora a amostra de países seja menor, a diferença é de tal magnitude que explicita as condições adversas que aqueles que se aventuram a contrair empréstimos no mercado brasileiro. A conseqüência do contraste entre taxas de juros e spreads bancários internas e as taxas e spreads praticados no exterior é que a produção brasileira concorre em desvantagem com a concorrência estrangeira. Ademais a produção doméstica, especialmente a indústria, viu durante a maior parte de 3 suas vendas para o mercado interno definharem em virtude da própria escassez de crédito para o consumidor. Tal fato vem se constituindo em desafio para nossa economia, bem como para os formuladores de política macroeconômica do País. A razão crédito/ PIB tem sido modesta há tempos, asseverando pouco aporte de recursos, seja para o investimento empresarial, seja para o consumo das famílias. É pouco, principalmente se o País continuar vivendo de expectativas de crescimento, que se traduzem em bolhas de consumo incapazes de propiciar um ciclo mais duradouro de inversões produtivas. A esperança é que o declínio da taxa real de juros e do spread bancário se acentue em 4, servindo de estímulo às atividades produtivas. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 8

9 48 Brasil e Países Industrializados Taxa Básica de Juros de Curto Prazo (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil (A) 37,8 28,41 19,88 18,9 18,89 18,39 16,64 16,43,36 16,8 18,88 19, 18,91 18,28 17,97 21,29 2,68 26,24 23,29 18,2 Brasil (B)* 46, 24,4 21,77 21,37 21,22, 18,89 18,2 17,7 19,63 21,44 21,43 21,,46,2 2, 28,84 28,61 23,44 21,93 Área do Euro** 4, 3, 3, 4, 4,,2,,7,7, 4,7 4,2 4,2 4,2 4,2 3,7 3, 3, 3, 3, Canadá**, 4,7 4,7,, 6, 6, 6,,2 4,7 3,7 2, 2,2 2,7 3, 3, 3,2 3, 3, 3, EUA** 4, 4, 4,7,, 6, 6, 6, 4, 3,2 2, 1,2 1,2 1,2 1,2,7 2,2 2, 2, 2, Japão**,,,,,,,,,2,2,,,,,,,,,, Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Brasil (A) e México apurado pela taxa interbancária (over), os demais, pela taxa de desconto. * Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, o resultado de outubro. ** Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, a média de outubro e de novembro. 6 Brasil e Países Latino-americanos Taxa de Juros Básica de Curto Prazo (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil (A) 37,8 28,41 19,88 18,9 18,89 18,39 16,64 16,43,36 16,8 18,88 19, 18,91 18,28 17,97 21,29 2,68 26,24 23,29 18,2 Brasil (B)* 46, 24,4 21,77 21,37 21,22, 18,89 18,2 17,7 19,63 21,44 21,43 21,,46,2 2, 28,84 28,61 23,44 21,93 Chile* 8,21 6,29 7,7 7,44 13,8 8,8 8,86 8,73,48 8,6 6, 6,, 4, 3, 3, 2,7 2,7 2,7 2,7 Colômbia* 32,32 24,86 2, 23, 17,9 19, 17,94 18,28 18,2 17,7 16,86 16,,6 13,41 12,93 12,73 12,76 12,77 12,8 12,82 Venezuela** 6,, 38, 38, 38, 38, 38, 38, 38, 32, 37, 37, 46, 37, 38,, 39, 32, 28, 28, Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Brasil (A) e México apurado pela taxa interbancária (over), os demais, pela taxa de desconto. * Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, o resultado de outubro. ** Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, a média de outubro e de novembro. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 9

10 7 Brasil e Países em Desenvolvimento Selecionados Taxa Básica de Juros de Curto Prazo (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil (A) 37,8 28,41 19,88 18,9 18,89 18,39 16,64 16,43,36 16,8 18,88 19, 18,91 18,28 17,97 21,29 2,68 26,24 23,29 18,2 Brasil (B)* 46, 24,4 21,77 21,37 21,22, 18,89 18,2 17,7 19,63 21,44 21,43 21,,46,2 2, 28,84 28,61 23,44 21,93 África do Sul** 16, 14,91 12, 12, 11,7 11,7 11,7 12, 12, 11, 9, 9, 11, 12, 13, 13, 13, 12,, 8, Índia 8, 8, 8, 8, 8, 7, 8, 8, 7, 7, 7, 6, 6, 6, 6, 6,2 6,2 6, 6, Indonésia*** 37,84 22, 13,2 12,1 11,3 11,74 13,62 14,3,82 16, 17,7 17,62 16,76,11 13,22 12,93 11, 9,3 9,1 Rússia** 6,,,, 33, 33, 28, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 23, 21, 21, 18, 16, 16, 16, Tailândia** 7,, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 3,7 3, 3, 3, 3,2 3,2 2,7 2,7 2,7 Turquia** 67, 67, 67, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6,,,,,,, 43, Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Brasil (A) e México apurado pela taxa interbancária (over), os demais, pela taxa de desconto. * Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, o resultado de outubro. ** Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, a média de outubro e de novembro. *** Foi usada, como aproximação para o resultado do terceiro trimestre de 3, a média de julho e agosto. 6 Brasil e Países Industrializados Selecionados Spread nas Operações de Crédito Domésticas (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil 9,9 6,8 2,3 47,8 41,3 39,4 39, 37,3 36,4 38,4 42,2 43,6 41,9 41,1 44,7 47,3 46,7 4, 41,8,9 Área do Euro 2,9 2,9 2,7 2,3 2, 2,1 2,1 2,1 2,4 2,4 2,6 2,9 2,8 2,7 2,8 3, 3,1 3,1 3,1 Canadá* 1,8 1,7 1,7 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,7 1,6 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 EUA* 3, 3, 3, 3,1 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3,1 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, Japão** 2,1 2,1 2,1 2,1 2, 2, 1,9 1,9 1,9 2, 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,8 1,8 1,8 1,8 Reino Unido** -,3,,,8 -,1,2,2, -,2,,,1,4,,,,,1,,4 Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Os dados para o Brasil diferem daqueles apurados pelo BCB, devido à fonte e à necessidade de maior homogeneidade em relação aos dados dos outros países. * Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a média dos meses de outubro e novembro. ** Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a resultado de outubro. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre

11 Brasil e Países em Desenvolvimento Selecionados Spread nas Operações de Crédito Domésticas (% a.a. Final de Período) 1999T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil 9,9 6,8 2,3 47,8 41,3 39,4 39, 37,3 36,4 38,4 42,2 43,6 41,9 41,1 44,7 47,3 46,7 4, 41,8,9 México* -,9 -,2 -,,1, -,1,,, -,1 -,2 -,1 -,2,,,2,1,1,, Coréia do Sul**, 4,6 4,1 3,9 3,7 3, 3,3 3,1 3,2 3, 2,9 3, 2,8 2,6 2,4 2,4 2,2 2,2 2,3 2,2 Malásia** 2,8 4,2 4,4 4,2 4,2 4,2 4, 4, 4, 4, 3,9 3,6 3,7 3,7 3,7 3,6 3,6 3,4 3,3 3,3 Rússia 22, 29,6 26,2 21,8 21,8 18, 17,6 11,8,2 8,2,8 2,1 4,3, 6,6 9,1 9,8 11,8 6,3 Tailândia** 7, 7,4 7,1 6,8,9 6,,9,7,7, 4,9,,1,3,2 4,8, 4,7 4,4 4,4 Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Os dados para o Brasil diferem daqueles apurados pelo BCB, devido à fonte e à necessidade de maior homogeneidade em relação aos dados dos outros países. * Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a média dos meses de outubro e novembro. ** Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a resultado de outubro. Países Selecionados - Crédito do Sistema Financeiro ao Setor Privado, Em % do PIB Países em Desenvolvimento Argentina 24,89 23,89,83,32 Brasil 1 3,89 34,68 34,22 3,43 Chile 62,32 63,49 6,9 64,14 Colômbia 33, 26,69 2,36 2, República Checa 6,96 4,3 44, 33,36 Hungria 26, 32,2 33,8 3,27 India 26, 28,82 28,86 - Indonésia,9 21,8,46 - Japão 1,43 191,86 188,3 - Coréia do Sul 82,16 89,82 96,63 6,89 Malásia 149, 1,43 149,28 14,61 México 16,27 13,3 11,36 12,7 Peru 28,63 2,88 24,2 23,9 Polônia 27,62 27,77 28,37 28,83 Cingapura 7,24,88 121,7 8,6 T ailândia 131,92 8, 97, 2,92 Turquia 22,46 23,7,93 14,96 Países Desenvolvidos Reino Unido 121,89 132,88 138, 142,62 Estados Unidos 14,1 14,36 14, 1,9 China 1,92 124,71 123,71 - Canadá 79,84 76,84 78,43 - Austrália 87,67 9,98 92,63 - Fonte: Fundo Monetário Internacional. International Financial Statistics. Dezembro 3. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 11

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO E JUROS EM 2002

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO E JUROS EM 2002 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO E JUROS EM 02 Ao longo de 02, o financiamento doméstico da economia brasileira foi marcado pelo conservadorismo das instituições financeiras na concessão de crédito, o que se traduziu

Leia mais

CRÉDITO E JUROS SETEMBRO DE 2002

CRÉDITO E JUROS SETEMBRO DE 2002 CRÉDITO E JUROS SETEMBRO DE 2 O Brasil mantém a característica de ser um dos países em desenvolvimento de maior taxa básica de juros e spreads bancários. É também um país de baixa relação entre o crédito

Leia mais

CRÉDITO INDUSTRIAL, TAXA DE JUROS E SPREAD BANCÁRIO O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002

CRÉDITO INDUSTRIAL, TAXA DE JUROS E SPREAD BANCÁRIO O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002 CRÉDITO INDUSTRIAL, TAXA DE JUROS E SPREAD BANCÁRIO O PRIMEIRO SEMESTRE DE 22 Os últimos dados sobre a evolução do crédito no Brasil mostram que o crédito no país continua caro, escasso e de prazo reduzido.

Leia mais

DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2002

DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2002 DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2002 Nos nove primeiros meses de 2002, a economia brasileira cresceu 0,9% em relação ao mesmo período de. No terceiro trimestre de 2002, o aumento foi

Leia mais

Spread bancário no Brasil: Tendências de longo prazo, evolução recente e questões metodológicas

Spread bancário no Brasil: Tendências de longo prazo, evolução recente e questões metodológicas Spread bancário no Brasil: Tendências de longo prazo, evolução recente e questões metodológicas São Paulo, 28 de Janeiro de 2009 Rubens Sardenberg Economista-chefe chefe I. Evolução do spread bancário

Leia mais

A ECONOMIA NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2003 CRESCIMENTO MODESTO PUXADO PELA INDÚSTRIA

A ECONOMIA NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 2003 CRESCIMENTO MODESTO PUXADO PELA INDÚSTRIA A ECONOMIA NO TERCEIRO TRIMESTRE DE 23 CRESCIMENTO MODESTO PUXADO PELA INDÚSTRIA O PIB brasileiro registrou crescimento de,4% no terceiro trimestre de 23, na comparação com o trimestre anterior (ajustado

Leia mais

O DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 ECONOMIA, INDÚSTRIA E INVESTIMENTO EM QUEDA

O DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 ECONOMIA, INDÚSTRIA E INVESTIMENTO EM QUEDA O DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 ECONOMIA, INDÚSTRIA E INVESTIMENTO EM QUEDA No segundo trimestre de 2003, o PIB brasileiro apresentou queda tanto em relação ao trimestre anterior

Leia mais

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç Conselho Temático de Economia e Finanç Panorama Municipal 300 250 Desempenho Economia Caxias do Sul 21,8 ÍNDICE (100 = Jan 2005) VARIAÇÃO % 12 MESES 30,0 20,0 200 150 7,2 6,0 1,7 1,1 10,0 0,0-5,1-2,4-7,4

Leia mais

SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2004 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES

SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 2004 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES SETOR EXTERNO EM JANEIRO DE 24 EXCELENTES RESULTADOS EM TRANSAÇÕES CORRENTES E NO FLUXO DE CAPITAIS ESTRANGEIROS As transações correntes iniciaram 24 com um superávit de US$ 669 milhões. A balança comercial

Leia mais

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso

Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Consolidando a Estabilidade A condução responsável da política monetária permitiu que o Brasil entrasse fortalecido

Leia mais

Crédito Total no SFN (% PIB)

Crédito Total no SFN (% PIB) Crédito Total no SFN (% PIB) 45,0 44,9 O estoque de crédito no sistema financeiro nacional expandiu 0,8% na comparação com o mês anterior, acelerando a alta para 16,8% no horizonte de 12 meses, totalizando

Leia mais

Ranking Mundial de Juros Reais OUT/14

Ranking Mundial de Juros Reais OUT/14 Ranking Mundial de Juros Reais OUT/14 O Ranking Mundial de Juros Reais é um comparativo entre as taxas praticadas em 40 países do mundo e os classifica conforme as taxas de juros nominais determinadas

Leia mais

Recursos Livres (R$ bilhões) Recursos Direcionados (R$ bilhões) Var.% 12 meses (Total)

Recursos Livres (R$ bilhões) Recursos Direcionados (R$ bilhões) Var.% 12 meses (Total) A carteira total de crédito do sistema financeiro nacional registrou R$ 2,6 trilhões em setembro, após o avanço de 0,8% na comparação com o mês anterior. Contabilizada a variação mensal, o montante passou

Leia mais

Ranking Mundial de Juros Reais Ago/13

Ranking Mundial de Juros Reais Ago/13 Ranking Mundial de Juros Reais Ago/13 O Ranking Mundial de Juros Reais é um comparativo entre as taxas praticadas em 40 países do mundo e os classifica conforme as taxas de juros nominais determinadas

Leia mais

Nota de Crédito. Setembro Fonte: BACEN - 26/10/2012

Nota de Crédito. Setembro Fonte: BACEN - 26/10/2012 Nota de Crédito Setembro 2012 Fonte: BACEN - 26/10/2012 A carteira de crédito totalizou R$ 2,24 trilhões, equivalendo a 51,5% do PIB. O volume de crédito no sistema financeiro nacional totalizou R$ 2,24

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise. O crescimento global continua a ganhar tração, com maior

Leia mais

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 O BRASIL ESTÁ EM FRANCA RECUPERAÇÃO! NOVEMBRO 2009 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista Coordenador Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DEPEC (*) Veja importantes

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 2002

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 2002 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - SETEMBRO DE 22 No mês de setembro, as transações correntes registraram novamente superávit (US$ 1,2 bilhões), diminuindo o déficit acumulado no ano para US$ 7,3 bilhões.

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise, com o crescimento global se sustentando em ritmo positivo,

Leia mais

Ranking Mundial de Juros Reais Mai/13

Ranking Mundial de Juros Reais Mai/13 Ranking Mundial de Juros Reais Mai/13 O Ranking Mundial de Juros Reais é um comparativo entre as taxas praticadas em 40 países do mundo e os classifica conforme as taxas de juros nominais determinadas

Leia mais

A carteira de crédito no SFN (sistema financeiro nacional) totalizou pouco mais de R$ 2 trilhões em janeiro, equivalendo a 48,8% do PIB. Mesmo com o r

A carteira de crédito no SFN (sistema financeiro nacional) totalizou pouco mais de R$ 2 trilhões em janeiro, equivalendo a 48,8% do PIB. Mesmo com o r A carteira de crédito no SFN (sistema financeiro nacional) totalizou pouco mais de R$ 2 trilhões em janeiro, equivalendo a 48,8% do PIB. Mesmo com o recuo de -0,2% registrado no mês, o volume continuou

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o o o o Riscos reduzidos de crise, com o crescimento global se sustentando em ritmo positivo,

Leia mais

Nota de Crédito. Julho Fonte: BACEN - 30/08/2012

Nota de Crédito. Julho Fonte: BACEN - 30/08/2012 Nota de Crédito Julho 2012 Fonte: BACEN - 30/08/2012 A carteira de crédito totalizou R$ 2,18 trilhões em julho, equivalendo a 50,7% do PIB. A carteira de crédito aumentou 0,7% em julho, encerrando na casa

Leia mais

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) PIB PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) dez/92 jun/93 dez/93 jun/94 dez/94 jun/95 dez/95 jun/96 dez/96 jun/97 dez/97 jun/98 dez/98 jun/99 dez/99 jun/00 dez/00 jun/01 dez/01 jun/02 dez/02 jun/03

Leia mais

Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros

Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros Em abril, o saldo das operações do mercado de crédito voltou a mostrar retração na comparação mensal (0,2%). Entretanto, em termos anuais, novamente desacelerou-se

Leia mais

(série iniciada em 2000)*

(série iniciada em 2000)* A carteira total de crédito no sistema financeiro nacional (SFN), avançou 0,4% em fevereiro ultrapassando os R$ 2,03 trilhões e equivalendo a 48,8% do PIB. No paralelo com igual mês de 2011, a taxa de

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise. O crescimento global continua a ganhar tração, com maior

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o O ambiente global tende a se estabilizar nos próximos meses. Há sinais mais positivos vindos

Leia mais

Os recursos livres totalizaram R$ 953,1 bilhões em Dezembro, terminando o ano com uma alta de 9,4% ante 2008.

Os recursos livres totalizaram R$ 953,1 bilhões em Dezembro, terminando o ano com uma alta de 9,4% ante 2008. O volume de crédito no sistema financeiro nacional fechou o ano em R$ 1,41 trilhão, representando 45% PIB. Esse resultado correspondeu a mais uma alta, agora de 1,6%, ante o mês anterior levando a um crescimento

Leia mais

EMPREGO E RENDA NO 1º SEMESTRE DE 2004 QUADRO PIOR COM SINAIS DE MELHORA EM MAIO/JUNHO

EMPREGO E RENDA NO 1º SEMESTRE DE 2004 QUADRO PIOR COM SINAIS DE MELHORA EM MAIO/JUNHO EMPREGO E RENDA NO 1º SEMESTRE DE 2004 QUADRO PIOR COM SINAIS DE MELHORA EM MAIO/JUNHO Em junho, a pesquisa de emprego do IBGE apurou uma taxa de desocupação de %, abaixo tanto da do mês anterior (%),

Leia mais

Indústria Geral - Crescimento % com relação Mês Anterior Produção Física com Ajuste Sazonal 1,6 1,3 1,3 0,1 0,4 0,3 -0,3 -0,6 -1,1-1,7

Indústria Geral - Crescimento % com relação Mês Anterior Produção Física com Ajuste Sazonal 1,6 1,3 1,3 0,1 0,4 0,3 -0,3 -0,6 -1,1-1,7 PRODUÇÃO INDUSTRIAL DESEMPENHO EM MAIO DE : BRASIL E PAÍSES SELECIONADOS Os dados divulgados no dia 8 de julho pelo IGBE relativos ao desempenho da produção industrial no mês de maio revelam uma queda

Leia mais

Juros ainda não refletem a queda da Selic

Juros ainda não refletem a queda da Selic Juros ainda não refletem a queda da Selic Carteira de Crédito no SFN Em março, o volume de crédito total do SFN cresceu 0,2% em relação ao mês anterior e registrou um ritmo de redução de 2,7%, com queda

Leia mais

Política Monetária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados!

Política Monetária CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA. Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Política Monetária 2 CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA Consultoria Desenvolvendo soluções, alavancando resultados! Trajetória crescente do endividamento familiar com o sistema financeiro O aumento do volume

Leia mais

SETOR EXTERNO EM FEVEREIRO DE 2004 SALDO COMERCIAL SUSTENTA O SALDO EXTERNO

SETOR EXTERNO EM FEVEREIRO DE 2004 SALDO COMERCIAL SUSTENTA O SALDO EXTERNO SETOR EXTERNO EM FEVEREIRO DE 24 SALDO COMERCIAL SUSTENTA O SALDO EXTERNO As transações correntes experimentaram em fevereiro um superávit de US$ 196 milhões. A balança comercial, superavitária em US$

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Não há dúvidas de que o efeito do maior protecionismo é contracionista para a atividade

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Os dados recentes de atividade sugerem que o PIB de 2019 pode ficar abaixo do 0,8% projetado

Leia mais

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil:

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil: I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil: Projeções e Reflexões Fonte: FMI G7: EUA. Alemanha, Japão,

Leia mais

a.a. 19% 3,4% 14% -1% 4,3% -2,2% -9,0% -8% -20% ago/14 ago/15 ago/16 ago/17 ago/18

a.a. 19% 3,4% 14% -1% 4,3% -2,2% -9,0% -8% -20% ago/14 ago/15 ago/16 ago/17 ago/18 54, 53, 52, 51, 50, 49, 48, 47, 46, 45, 44, 43, Estoque de Crédito SFN Evolução por tipo de instituição 16,1% 10,9% 9,7% Variação do Crédito em 12 meses -0,6% 3,4% -2, 19% 14% 9% Públicas Privadas 10,2%

Leia mais

Rentabilidade com Preservação de Capital. José Márcio Camargo. Opus Gestão de Recursos Admirável Mundo Novo. Abril 2011.

Rentabilidade com Preservação de Capital. José Márcio Camargo. Opus Gestão de Recursos Admirável Mundo Novo. Abril 2011. Rentabilidade com Preservação de Capital José Márcio Camargo Opus Gestão de Recursos Admirável Mundo Novo Abril 2011 Abril 2011 1 Admirável Mundo Novo 1. Taxas de juros reais negativas em todos os países

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o o o o o O final do ano passado foi marcado por forte ajuste dos preços de diversos ativos:

Leia mais

Ambos os segmentos apresentaram aceleração nas taxas de 12 meses (Mar./11 PF: 12,1% e PJ: 12,6%).

Ambos os segmentos apresentaram aceleração nas taxas de 12 meses (Mar./11 PF: 12,1% e PJ: 12,6%). A carteira total de crédito no sistema financeiro nacional avançou em abril 1,3%, encerrando em mais de R$ 1,776 trilhão, o que correspondeu a uma alta de 21% no paralelo com igual mês do ano anterior.

Leia mais

Julho/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL. Depecon / Derex

Julho/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL. Depecon / Derex Julho/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL Depecon / Derex 1 A importância da taxa de câmbio para a economia brasileira A taxa de câmbio é um dos principais preços da economia, pois: Determina

Leia mais

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2017-2021 ANO TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB TAXA DE JUROS SELIC TAXA DE CÂMBIO R$/US$ TAXA DE INFLAÇÃO IPCA 2017

Leia mais

Ranking Mundial de Juros Reais Jul/17

Ranking Mundial de Juros Reais Jul/17 Ranking Mundial de Juros Reais Jul/17 Divulgamos hoje o Ranking Mundial de Juros Reais, o qual após 12 anos renova tanto parte dos países participantes, como a metodologia de cálculo e referenciais nas

Leia mais

Retomada nas concessões para pessoas físicas?

Retomada nas concessões para pessoas físicas? Retomada nas concessões para pessoas físicas? O mercado de crédito continua a mostrar o processo de desalavancagem das famílias e empresas em um ambiente de recessão econômica. Em doze meses, a variação

Leia mais

Ranking Mundial de Juros Reais Mar/18

Ranking Mundial de Juros Reais Mar/18 Ranking Mundial de Juros Reais Mar/18 Divulgamos hoje o Ranking Mundial de Juros Reais, o qual após 12 anos renovou tanto parte dos países participantes, como a metodologia de cálculo e referenciais nas

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o o o o o Nos últimos meses, o ambiente externo tem se tornado mais complexo e desafiador,

Leia mais

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN Nota de Crédito PF Outubro 2014 Fonte: BACEN fev/11 fev/11 Recursos livres mostram desaceleração para : é necessário aguardar os efeitos das medidas... Carteira de Crédito PF Como reflexo do cenário macroeconômico,

Leia mais

Perspectivas Econômicas

Perspectivas Econômicas Perspectivas Econômicas Janeiro, 2012 Agenda Economia Global Cenário de baixo crescimento mundial, riscos de cauda diminuíram. Riscos (Debt Ceiling, eleições na Itália, crescimento na Europa). Brasil Atividade

Leia mais

Agosto/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL DEPECON / DEREX

Agosto/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL DEPECON / DEREX Agosto/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL DEPECON / DEREX 1 A importância da taxa de câmbio para a economia brasileira A taxa de câmbio é um dos principais preços da economia, pois: Determina

Leia mais

SETOR EXTERNO EM MARÇO DE 2004 COLHENDO OS FRUTOS DO AJUSTE

SETOR EXTERNO EM MARÇO DE 2004 COLHENDO OS FRUTOS DO AJUSTE SETOR EXTERNO EM MARÇO DE 24 COLHENDO OS FRUTOS DO AJUSTE Em março, as transações correntes experimentaram um superávit de US$ 817 milhões. Mais uma vez o destaque coube à balança comercial, superavitária

Leia mais

Secovi. Desafios da Economia Brasileira. Antonio Delfim Netto

Secovi. Desafios da Economia Brasileira. Antonio Delfim Netto Secovi Desafios da Economia Brasileira Antonio Delfim Netto 28 de agosto de 2014 São Paulo, SP 1 2000 T1 2000 T3 2001 T1 2001 T3 2002 T1 2002 T3 2003 T1 2003 T3 2004 T1 2004 T3 2005 T1 2005 T3 2006 T1

Leia mais

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial XIX Congresso Brasileiro de Economia Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda aclacerda@pucsp.br Bonito, 09 de Setembro de 2011. Page 1 Economia

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Riscos reduzidos de crise, a despeito da volatilidade recente. O crescimento global segue

Leia mais

PROCESSO DE AGREGAÇÃO

PROCESSO DE AGREGAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO Competitividade Brasil: comparação com países selecionados Avalia os determinantes da competitividade de um país. Analisa NOVE FATORES que condicionam a capacidade das empresas de concorrer

Leia mais

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho 2013 Fernanda Consorte Atividade econômica Desaceleração do PIB e da demanda doméstica, com alguma recuperação recente Demanda em % a/a; contribuição dos componentes

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o o o o Apesar de uma leve desaceleração no ritmo de crescimento do primeiro trimestre em

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada de 11 a 16 de setembro/2015 Analistas consultados: 25 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa de Projeções Macroeconômicas

Leia mais

Melhor desempenho da carteira PJ e queda da inadimplência

Melhor desempenho da carteira PJ e queda da inadimplência Carteira - Crédito no SFN Melhor desempenho da carteira PJ e queda da inadimplência Em junho, o total das operações de crédito apontou uma melhora na margem, registrando um acréscimo de 0,4%. Com isto,

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Os desafios do cenário global têm crescido. O fortalecimento do dólar em relação às demais

Leia mais

Henrique de Campos Meirelles Novembro de 2009

Henrique de Campos Meirelles Novembro de 2009 Perspectivas para a Economia Brasileira e o Setor da Construção Civil Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Como o Brasil Enfrentou a Crise 2 Diagnóstico Correto da Crise colapso do sistema internacional

Leia mais

Nota de Crédito. Março Fonte: BACEN - 25/04/2012

Nota de Crédito. Março Fonte: BACEN - 25/04/2012 Nota de Crédito Março 2012 Fonte: BACEN - 25/04/2012 A carteira de crédito no sistema financeiro nacional equivaleu a 49,3% do PIB em março de 2012. A carteira total de crédito no sistema financeiro nacional

Leia mais

No paralelo com fevereiro de 2010, os fluxos através do cdc veículos (R$ 417 milhões/dia) e do crédito pessoal (incluso o consignado) (R$ 705

No paralelo com fevereiro de 2010, os fluxos através do cdc veículos (R$ 417 milhões/dia) e do crédito pessoal (incluso o consignado) (R$ 705 O volume total de crédito no sistema financeiro nacional avançou 1,3% na comparação mensal totalizando R$ 1,74 trilhão em fevereiro, ou 46,5% do PIB. No paralelo com o mesmo mês de 2010, esse estoque representou

Leia mais

Brasil: Respostas à Crise Financeira. Mario Torós. Março de 2009

Brasil: Respostas à Crise Financeira. Mario Torós. Março de 2009 Brasil: Respostas à Crise Financeira Mario Torós Março de 2009 1 I. Cenário da crise global 2 Comparação entre crises financeiras 3 US$ trilhão Mercado acionário global (capitalização) 65 60 55 50 45 40

Leia mais

Carteira do SFN recua 3,5% em 2016

Carteira do SFN recua 3,5% em 2016 Carteira do SFN recua 3,5% em 2016 Carteira de Crédito no SFN Em 2016, o mercado de crédito fechou com retração de 3,5%. Esta performance frustrante reflete o processo de desalavancagem das famílias e

Leia mais

DESAFIOS DO CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Março de 2016

DESAFIOS DO CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Março de 2016 DESAFIOS DO CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO Março de 2016 1 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Fim do longo ciclo de commodities. Desaceleração China. Aumento de juros nos EUA, mas de forma gradual.

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2017 CENÁRIO MACROECONÔMICO Junho de 2017 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Riscos reduzidos de crise, com o crescimento global se sustentando em ritmo positivo, de forma generalizada. Aumento gradual de juros nos EUA.

Leia mais

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JANEIRO / 2009

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JANEIRO / 2009 OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JANEIRO / 2009 Fonte: Bacen 26/02/2009 DESTAQUES DE JANEIRO / 2009 O estoque total de crédito contratado, no sistema financeiro nacional, iniciou o ano praticamente estável,

Leia mais

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10%

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10% 55, 53, 51, 49, 47, 45, Informativo Assessoria Econômica Estoque de Crédito SFN Crédito/PIB 13,4% Variação do crédito em 12 meses 11,2% 3,2% 0,1% 52,4% 52,4% 50,3% -2,6% 48, 46,6% Recursos Direcionados

Leia mais

Recursos Livres (R$ bilhões) Recursos Direcionados (R$ bilhões) Crescimento do Total (% em 12 meses)

Recursos Livres (R$ bilhões) Recursos Direcionados (R$ bilhões) Crescimento do Total (% em 12 meses) Desaceleração e inadimplência em baixa A última nota técnica, contemplando os números relativos a dezembro, continua indicando a desaceleração do crescimento do saldo das operações de crédito (14,6% ante

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Novembro de 2016

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Novembro de 2016 CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO Novembro de 2016 1 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Fim do longo ciclo de commodities. Desaceleração moderada da China. Aumento de juros nos EUA, mas de forma gradual.

Leia mais

MCM Consultores Associados

MCM Consultores Associados MCM Consultores Associados Junho - 2008 Economia Mundial Menos crescimento e mais inflação Inflação e Política Monetária em países que adotam regime de metas - I Países Índice Meta Banda CPI Mês Juros

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/2016 Resumo de desempenho Março 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

EMPREGO E RENDA 1º SEMESTRE/2003 O MERCADO DOMÉSTICO EM CONTRAÇÃO

EMPREGO E RENDA 1º SEMESTRE/2003 O MERCADO DOMÉSTICO EM CONTRAÇÃO EMPREGO E RENDA 1º SEMESTRE/2003 O MERCADO DOMÉSTICO EM CONTRAÇÃO Na última pesquisa de emprego do IBGE, a taxa de desocupação cresceu ainda mais, fazendo com que o semestre fechasse com uma taxa média

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o Os desafios do cenário global têm crescido. O fortalecimento do dólar em relação às demais

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Dezembro de 2016

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Dezembro de 2016 CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO Dezembro de 2016 1 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Fim do longo ciclo de commodities. Desaceleração moderada da China. Aumento gradual de juros nos EUA. Esperamos

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2017 CENÁRIO MACROECONÔMICO Julho de 2017 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Riscos reduzidos de crise, com o crescimento global se sustentando em ritmo positivo, de forma generalizada. Aumento gradual de juros nos EUA.

Leia mais

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JULHO/ 2009

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JULHO/ 2009 OPERAÇÕES DE CRÉDITO NO SFN JULHO/ 2009 Fonte: Bacen 26/08/2009 DESTAQUES DE JULHO/ 2009 O total de operações de crédito no sistema financeiro nacional totalizou R$ 1,3 trilhões, representando um aumento

Leia mais

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016 Nota de Crédito PJ-PF Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016 Sumário Executivo A equipe da Assessoria Econômica da ABBC prepara este relatório com base nas informações divulgadas pelo Banco Central

Leia mais

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010 Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010 Cenário e perspectivas macroeconômicas Claudemir Galvani São Paulo, 04 de fevereiro de 2010 Evolução do Crescimento Global, por Região e

Leia mais

Desafios do Financiamento a Longo Prazo

Desafios do Financiamento a Longo Prazo Desafios do Financiamento a Longo Prazo Luciano Coutinho IBEF São Paulo, 27 de Agosto 2010 A trajetória recente da economia brasileira As perspectivas do Investimento Os desafios do financiamento a longo

Leia mais

Nota de Crédito. Setembro 2017 Fonte: BACEN Base: Julho de 2017

Nota de Crédito. Setembro 2017 Fonte: BACEN Base: Julho de 2017 Nota de Setembro 2017 Fonte: BACEN Base: Julho de 2017 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 Panorama Geral: Atividade Econômica e mercado de trabalho

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco Julho, 2013 Roteiro Internacional Economia global em nova fase. Perspectivas melhores nos EUA, desaceleração das economias emergentes. Expectativa

Leia mais

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Mercado de trabalho decepciona A última semana de 2017 foi caraterizada pela baixa movimentação nos mercados e pela diminuição da aversão ao risco no exterior. O CDS da economia brasileira com vencimento

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 3 O balanço de pagamentos expõe a continuidade nas dificuldades de financiamento, embora as principais fontes de financiamento (IDE, investimentos estrangeiros

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO no Brasil: avaliação e propostas

SPREAD BANCÁRIO no Brasil: avaliação e propostas SPREAD BANCÁRIO no Brasil: avaliação e propostas Reunião de Diretoria Plenária da ABINEE Flávio Castelo Branco Gerente-Executivo de Política Econômica Confederação Nacional da Indústria São Paulo, Outubro

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro, 2015 Roteiro Internacional Brasil Desaceleração da China reduz crescimento global China: desaceleração chinesa reduz crescimento

Leia mais

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Atividade Econômica PIB - Crescimento anual (%) 4, 4,1 4,5 3,2 3,1 3,5 2,1 1,7 2, 4,8 3,6 2, 2 211 212 213 214 215 216 217* 218* * Projeções do FMI

Leia mais

EMPREGO E RENDA 2003 UM ANO DE DESEMPREGO E DE QUEDA ACENTUADA DO RENDIMENTO NOS GRANDES CENTROS URBANOS

EMPREGO E RENDA 2003 UM ANO DE DESEMPREGO E DE QUEDA ACENTUADA DO RENDIMENTO NOS GRANDES CENTROS URBANOS EMPREGO E RENDA 2003 UM ANO DE DESEMPREGO E DE QUEDA ACENTUADA DO RENDIMENTO NOS GRANDES CENTROS URBANOS Em dezembro, a pesquisa de emprego do IBGE registrou uma taxa de desocupação de 10,9%. Como é normal

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Janeiro de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Janeiro de 2017 CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO Janeiro de 2017 1 1 AMBIENTE INTERNACIONAL Fim do longo ciclo de commodities, com estabilização dos preços nos últimos meses. Desaceleração moderada da China.

Leia mais

Nota de Crédito PJ-PF. Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016

Nota de Crédito PJ-PF. Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016 Nota de Crédito PJ-PF Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016 Sumário Executivo Com base nos dados disponibilizados pelo Banco Central acerca das operações do sistema financeiro nacional (SFN) e

Leia mais

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016 Nota de Crédito Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016 Sumário Executivo Índices de confiança menos desfavoráveis para o empresariado e para as famílias ainda não são refletidos na atividade real

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/124/

Leia mais

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Ministério da A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Encontro de Política Fiscal - FGV Ministro Guido Mantega Brasília, 7 de novembro de 2014 Antes de 2008, Brasil tinha Situação Fiscal Confortável

Leia mais

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12%

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12% Crédito ampliado setor não financeiro Evolução por tipo de instituição 1 Públicas Privadas nacionais e estrangeiras 12,9% 5, -1,1% Recursos Direcionados -6% Recursos Livres 16% 12% 8% 13,2% 11,3% 9, 6%

Leia mais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Fabio Kanczuk Secretário de Política Econômica Junho, 2017. Crescimento de Curto Prazo 2 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09

Leia mais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Henrique Meirelles Ministro da Maio, 2017. Crescimento de Curto Prazo 2 Economia retomando crescimento 3 No primeiro trimestre, já há sinais claros de crescimento.

Leia mais

MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS.

MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS. MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS Março de 2015 1 1 2015 TENDE A SER SEMELHANTE A 2003: UM PRIMEIRO SEMESTRE DE

Leia mais