CRÉDITO E JUROS EM 2003 MODESTO PASSO À FRENTE NO SEGUNDO SEMESTRE
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- Márcio Marroquim Teixeira
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1 CRÉDITO E JUROS EM 3 MODESTO PASSO À FRENTE NO SEGUNDO SEMESTRE 3 terminou com um volume de operações de crédito do sistema financeiro de 2,% do PIB, um incremento frente ao baixo montante registrado ao final de 2. Porém o estoque dessas operações concernentes à indústria (também em % PIB) ficou estável pela mesma base de comparação, refletindo principalmente o contexto adverso do primeiro semestre. É nítida a melhora a partir da segunda metade do ano, explícita no declínio da taxa básica real de juros, terminando 3 em,% ao ano, e do spread bancário, pontos percentuais. Contudo as taxas de juros e o spread bancário vigentes no País ainda contrastam em demasia com aqueles praticados por outras economias. Operações de Crédito ao Setor Privado O volume de operações de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 411,4 bilhões no fechamento de 3. Esse montante significou um acréscimo de 7,9% na comparação com o estoque ao término dos seis primeiros meses de 3 e uma expansão nominal de 8,7% vis-àvis aquele registrado final de 2. Vale ressalvar que esse crescimento entre 2 e 3 ficou aquém da inflação no período, de 9,3% pelo IPCA. Descontada a inflação, o saldo de operações de crédito do sistema financeiro teve redução de,%. Em percentual do PIB, o volume de operações totalizou 2,% no término de dezembro de 3. Isso representou um incremento de,8 ponto percentual em comparação ao volume apurado no fim de junho do mesmo ano. Também representou um aumento de 1,7 ponto percentual vis-à-vis o saldo registrado no encerramento de 2. A despeito disto, cabe observar que, em 1, as operações de crédito representavam 26,8% do PIB. A relação crédito/ PIB, portanto, permanece baixa. Em 3, esse patamar modesto decorreu principalmente do primeiro semestre, quando as taxas de juros e o spread bancário vigentes estavam mais altos do que no encerramento do ano. Quanto à inadimplência, esta evoluiu na primeira metade de 3, puxado pelo endividamento das pessoas jurídicas. No segundo semestre, o grau de inadimplência melhorou, seja para as pessoas jurídicas, seja para as pessoas físicas. Uma outro resultado concernente às pessoas jurídicas, diz respeito ao aumento do crédito na modalidade capital de giro ao longo de 3, enquanto o volume relativo aos repasses externos se retraiu bastante. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 1
2 Empréstimos do Sistema Financeiro ao Setor Privado e ao Setor Público (Em R$ Bilhões - Saldos em Final de Período) 3 2 * Setor Público Setor Privado Total Geral Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Operações de Crédito do Sistema Financeiro em % do PIB 2 Recursos Direcionados Recursos Livres Total Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 2
3 18 Grau de Inadimplência no Sistema Financeiro Brasileiro por Categoria de Tomador (Variação %) Pessoa Jurídica Pessoa Física Total Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria Empréstimos Concedidos a Pessoas Jurídicas por Modalidades Selecionadas (R$ Bilhões - Saldos em Final de Período) Desconto Duplicatas Capital de Giro Conta Garantida ACC Repasses Externos Outros Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 3
4 Crédito à Indústria Se o incremento nominal dos saldos do conjunto das operações de crédito foi modesto, a situação relativa às linhas de crédito para o setor industrial foi ainda pior. O estoque de financiamento à indústria ao final de 3, R$ 118,2 bilhões, significou um crescimento no ano em valores correntes de 2,2%. E, se tomarmos o volume registrado no final de setembro de 2, verifica-se inclusive um declínio em termos nominais. Em termos reais, o crédito à indústria declinou em 3, em um percentual de 6,%. A propósito, do ponto de vista setorial, somente a agropecuária (com recursos direcionados) e o crédito a pessoas físicas registraram crescimento das operações de crédito, muito expressivo no primeiro caso (18,6%; % para pessoas físicas). Ainda sobre as operações de crédito com a indústria, as operações realizadas a partir do sistema financeiro privado ficaram praticamente estáveis em 3 (R$ 67 bilhões), uma queda nominal de,1% e real de 8,6%. Ou seja, o aludido crescimento em valores correntes desses saldos decorreu exclusivamente das operações com o sistema financeiro público. Em termos reais, o saldo de operações de crédito de instituições públicas para a indústria recuou 3,6%. Adicionalmente, em percentual do PIB, o saldo de empréstimos ao setor industrial no encerramento de 3 (7,3%) não passou do nível observado ao final de 2 (também 7,3% do PIB). Aliás, de janeiro a novembro de 3, tais saldos ficaram sempre aquém de seus correspondentes do ano anterior. Estes resultado se de um lado, ilustram como foi difícil o ano de 3 (seja pelo mercado interno desaquecido, seja pelas desfavoráveis condições de financiamento), de outro, revelam uma discreta melhora no final do ano. 1 Empréstimos ao Setor Industrial pelo Sistema Financeiro Privado e Público (Em R$ Bilhões - Saldos em Final de Periodo) Sistema Financeiro Privado Sistema Financeiro Público Total Sistema Financeiro Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 4
5 Operações de Crédito do Sistema Financeiro em % do PIB 2 26,8 26, 26,6 26,6 26,7 26,7 26,6 26, 2, 26,2 24,8 24,1 23,8 23,6 23,6 23,6 23,7 24,3 24,7 2, 2,2 2,4 2,3 2, 2, 8, 7,9 8, 8, 7,8 7,9 8, 8,1 7,7 8,4 7,8 7,4 7,3 7,2 7,2 7,1 7, 7,2 7,3 7,3 7,4 7,4 7,3 7,4 7,3 Total Indústria Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. 7 Empréstimos Concedidos ao Setor Industrial por Tipo de Instituição Financeira - Dezembro 3 (Variação %) 6,8 4,, , 2 1,9 2,2 1,4 1,1-1 No Mês No Trimestre No Ano -,1 Sistema Financeiro Privado Sistema Financeiro Público Total Sistema Financeiro Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Nota: No mês: estoque de dez/3 contra estoque de nov/3; No trimestre: estoque de dez/3 contra estoque de set/3; No ano (no caso, equivalente a em 12 meses ): estoque de dez/3 contra estoque de dez/2. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre
6 Taxa de Juros e Spread Bancário Em termos de taxas de juros, a melhora ainda que muito tímida apresentada entre a primeira metade e a segunda de 3, é em larga medida atribuível ao declínio da taxa real de juros básica (ex ante, calculada pelas expectativas de inflação em 12 meses) a partir de julho, promovido pelas quedas sucessivas da taxa Selic, que entre junho e dezembro de 3 recuaram pontos percentuais (de 26,% ao ano para 16,% ao ano). No último mês do ano, a taxa real ex-ante ficou em,% ao ano, acima ainda de sua equivalente em dezembro de 2 (9,3% a.a.), mas correspondendo a uma queda expressiva vis-à-vis o teto de 17,4% a.a. atingido em julho de 3. Taxa Real de Juros (% ao ano) Tx Real de Juros ex ante Tx Real de Juros (IPCA anualizado) Fonte: Banco Central do Brasil Séries Temporais, e IBGE. Elaboração própria. Nota: A taxa real de juros ex ante se refere à taxa calculada tomando-se a expectativa de inflação para os próximos 12 meses. O resultado de janeiro/4 se refere à média das taxas diárias até o dia 23/1/4. Mesmo assim, tal nível de taxa de juros real continua excessivamente alto. Paralelamente, o spread bancário brasileiro diferença entre as taxas de captação e as de aplicação é ainda elevadíssimo, apesar do decréscimo que se observou desde maio, quando estava em 33 %. Contudo, o spread de % em dezembro está muito longe do desejável, criando grande barreira para que o crédito se torne um meio para a expansão da demanda interna no País. As taxas de juros do crédito, mesmo tendo diminuído na comparação de dezembro de 3 com o mesmo mês de 2, são ainda de,2% ao ano para o crédito a pessoas jurídicas Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 6
7 (,9% em dezembro de 2), 66,6% ao ano para pessoas físicas (83,% em dezembro de 2) e 4,8% ao ano na média global (1,% em dezembro de 2). Dada uma expectativa de inflação em 4 de 6%, essas taxas equivalem, em termos reais e anualizadamente, a 22,8%, 7,2% e 37,%, absolutamente incompatíveis, seja com o objetivo de ampliação dos investimentos produtivos, já que os retornos esperados em projetos da economia real são muito menores, seja com o objetivo de que a população tenha maior acesso aos bens de consumo, já que a estas taxas os pagamentos previstos dos financiamentos supera em muito a capacidade de pagamento da esmagadora maioria das famílias brasileiras. O spread relativo a operações com recursos livres com pessoas jurídicas, no transcorrer de 3, oscilou de um máximo de,3% (abril) para um mínimo de 14,3% (setembro), encerrando o ano em 14,4 %, ou seja, uma variação modesta. Em dezembro, o spread para pessoas jurídicas estava cerca de 2, pontos de percentagem menor do que em dezembro de 2 (16,9%). Para pessoas físicas, a trajetória do spread foi de alta nos meses iniciais do ano até maio (de 4,% em dezembro de 2 para 6% em maio de 3), quando se inicia um período de redução que se revelaria curto. O spread se reduz para 2,1% em setembro, queda esta auxiliada pela redução do depósito compulsório dos bancos de 6% para 4% em agosto. Desde então, as reduções do spread têm sido diminutas. Em dezembro de 3 era de,8%. 6 Evolução dos Spreads (Variação %) 6 1, 2,7 2,9 3,4,8,2 46,6 49,2,,6 1, 3, 4, 6,8 6,3 9,9 9,9 6, 8, 6,4 3,6 2,1 1,7 1,1, ,7 29,9 29,9, 29,4 29,2 26,9 28,6 31,4,1 31,7 31,9 31,1 31,7 31,8 33,2 33,6 33,7 33,2 32,4 31,3,,,4, 2 17,2,6 17,7 17,3 16,3 14,9,1 14,9,3 14,8 14,7 14,6 14, 14,3 14,1 14,4 14,4 13,3 13, 12,9 12,7 12,7 13, 12, 13,7 Pessoa Jurídica Pessoa Física Total Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 7
8 Taxas de Juros e Spread das Operações de Crédito com Recursos Livres Pessoas Jurídicas (% a.a.) 3 2 Taxa de Aplicação Taxa de Captação Spread Imprensa de 27/1/4. Elaboração própria. Comparação Internacional A pequena melhora quanto às taxas de juros e spreads do crédito no Brasil torna-se ainda mais modesta ao se fazer comparações entre os dados do Brasil e os de outras economias. Nossas taxas de juros, bem como o spread bancário, contrastam em demasia com os valores apresentados por outros países. Os números apresentados nos gráficos a seguir são tão contundentes em mostrar a distância dos níveis de taxas de juros e spreads do Brasil com relação a vários outros países, que dispensam maiores comentários. Duas observações apenas: Tomando-se, primeiramente, as taxas de juros básicas, apenas a Venezuela e Turquia experimentaram patamares superiores aos do Brasil no último trimestre de 3. Mesmo a Colômbia já conseguiu reduzir sua taxa de juros básica para níveis inferiores. Em se tratando de spread bancário, os números brasileiros também destoam negativamente. Embora a amostra de países seja menor, a diferença é de tal magnitude que explicita as condições adversas que aqueles que se aventuram a contrair empréstimos no mercado brasileiro. A conseqüência do contraste entre taxas de juros e spreads bancários internas e as taxas e spreads praticados no exterior é que a produção brasileira concorre em desvantagem com a concorrência estrangeira. Ademais a produção doméstica, especialmente a indústria, viu durante a maior parte de 3 suas vendas para o mercado interno definharem em virtude da própria escassez de crédito para o consumidor. Tal fato vem se constituindo em desafio para nossa economia, bem como para os formuladores de política macroeconômica do País. A razão crédito/ PIB tem sido modesta há tempos, asseverando pouco aporte de recursos, seja para o investimento empresarial, seja para o consumo das famílias. É pouco, principalmente se o País continuar vivendo de expectativas de crescimento, que se traduzem em bolhas de consumo incapazes de propiciar um ciclo mais duradouro de inversões produtivas. A esperança é que o declínio da taxa real de juros e do spread bancário se acentue em 4, servindo de estímulo às atividades produtivas. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 8
9 48 Brasil e Países Industrializados Taxa Básica de Juros de Curto Prazo (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil (A) 37,8 28,41 19,88 18,9 18,89 18,39 16,64 16,43,36 16,8 18,88 19, 18,91 18,28 17,97 21,29 2,68 26,24 23,29 18,2 Brasil (B)* 46, 24,4 21,77 21,37 21,22, 18,89 18,2 17,7 19,63 21,44 21,43 21,,46,2 2, 28,84 28,61 23,44 21,93 Área do Euro** 4, 3, 3, 4, 4,,2,,7,7, 4,7 4,2 4,2 4,2 4,2 3,7 3, 3, 3, 3, Canadá**, 4,7 4,7,, 6, 6, 6,,2 4,7 3,7 2, 2,2 2,7 3, 3, 3,2 3, 3, 3, EUA** 4, 4, 4,7,, 6, 6, 6, 4, 3,2 2, 1,2 1,2 1,2 1,2,7 2,2 2, 2, 2, Japão**,,,,,,,,,2,2,,,,,,,,,, Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Brasil (A) e México apurado pela taxa interbancária (over), os demais, pela taxa de desconto. * Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, o resultado de outubro. ** Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, a média de outubro e de novembro. 6 Brasil e Países Latino-americanos Taxa de Juros Básica de Curto Prazo (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil (A) 37,8 28,41 19,88 18,9 18,89 18,39 16,64 16,43,36 16,8 18,88 19, 18,91 18,28 17,97 21,29 2,68 26,24 23,29 18,2 Brasil (B)* 46, 24,4 21,77 21,37 21,22, 18,89 18,2 17,7 19,63 21,44 21,43 21,,46,2 2, 28,84 28,61 23,44 21,93 Chile* 8,21 6,29 7,7 7,44 13,8 8,8 8,86 8,73,48 8,6 6, 6,, 4, 3, 3, 2,7 2,7 2,7 2,7 Colômbia* 32,32 24,86 2, 23, 17,9 19, 17,94 18,28 18,2 17,7 16,86 16,,6 13,41 12,93 12,73 12,76 12,77 12,8 12,82 Venezuela** 6,, 38, 38, 38, 38, 38, 38, 38, 32, 37, 37, 46, 37, 38,, 39, 32, 28, 28, Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Brasil (A) e México apurado pela taxa interbancária (over), os demais, pela taxa de desconto. * Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, o resultado de outubro. ** Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, a média de outubro e de novembro. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 9
10 7 Brasil e Países em Desenvolvimento Selecionados Taxa Básica de Juros de Curto Prazo (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil (A) 37,8 28,41 19,88 18,9 18,89 18,39 16,64 16,43,36 16,8 18,88 19, 18,91 18,28 17,97 21,29 2,68 26,24 23,29 18,2 Brasil (B)* 46, 24,4 21,77 21,37 21,22, 18,89 18,2 17,7 19,63 21,44 21,43 21,,46,2 2, 28,84 28,61 23,44 21,93 África do Sul** 16, 14,91 12, 12, 11,7 11,7 11,7 12, 12, 11, 9, 9, 11, 12, 13, 13, 13, 12,, 8, Índia 8, 8, 8, 8, 8, 7, 8, 8, 7, 7, 7, 6, 6, 6, 6, 6,2 6,2 6, 6, Indonésia*** 37,84 22, 13,2 12,1 11,3 11,74 13,62 14,3,82 16, 17,7 17,62 16,76,11 13,22 12,93 11, 9,3 9,1 Rússia** 6,,,, 33, 33, 28, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 23, 21, 21, 18, 16, 16, 16, Tailândia** 7,, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 4, 3,7 3, 3, 3, 3,2 3,2 2,7 2,7 2,7 Turquia** 67, 67, 67, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6, 6,,,,,,, 43, Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Brasil (A) e México apurado pela taxa interbancária (over), os demais, pela taxa de desconto. * Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, o resultado de outubro. ** Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre de 3, a média de outubro e de novembro. *** Foi usada, como aproximação para o resultado do terceiro trimestre de 3, a média de julho e agosto. 6 Brasil e Países Industrializados Selecionados Spread nas Operações de Crédito Domésticas (% a.a. Final de Período) T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil 9,9 6,8 2,3 47,8 41,3 39,4 39, 37,3 36,4 38,4 42,2 43,6 41,9 41,1 44,7 47,3 46,7 4, 41,8,9 Área do Euro 2,9 2,9 2,7 2,3 2, 2,1 2,1 2,1 2,4 2,4 2,6 2,9 2,8 2,7 2,8 3, 3,1 3,1 3,1 Canadá* 1,8 1,7 1,7 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,7 1,6 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 1,8 EUA* 3, 3, 3, 3,1 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3,1 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, Japão** 2,1 2,1 2,1 2,1 2, 2, 1,9 1,9 1,9 2, 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,9 1,8 1,8 1,8 1,8 Reino Unido** -,3,,,8 -,1,2,2, -,2,,,1,4,,,,,1,,4 Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Os dados para o Brasil diferem daqueles apurados pelo BCB, devido à fonte e à necessidade de maior homogeneidade em relação aos dados dos outros países. * Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a média dos meses de outubro e novembro. ** Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a resultado de outubro. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre
11 Brasil e Países em Desenvolvimento Selecionados Spread nas Operações de Crédito Domésticas (% a.a. Final de Período) 1999T1 1999T2 1999T3 1999T4 T1 T2 T3 T4 1T1 1T2 1T3 1T4 2T1 2T2 2T3 2T4 3T1 3T2 3T3 3T4 Brasil 9,9 6,8 2,3 47,8 41,3 39,4 39, 37,3 36,4 38,4 42,2 43,6 41,9 41,1 44,7 47,3 46,7 4, 41,8,9 México* -,9 -,2 -,,1, -,1,,, -,1 -,2 -,1 -,2,,,2,1,1,, Coréia do Sul**, 4,6 4,1 3,9 3,7 3, 3,3 3,1 3,2 3, 2,9 3, 2,8 2,6 2,4 2,4 2,2 2,2 2,3 2,2 Malásia** 2,8 4,2 4,4 4,2 4,2 4,2 4, 4, 4, 4, 3,9 3,6 3,7 3,7 3,7 3,6 3,6 3,4 3,3 3,3 Rússia 22, 29,6 26,2 21,8 21,8 18, 17,6 11,8,2 8,2,8 2,1 4,3, 6,6 9,1 9,8 11,8 6,3 Tailândia** 7, 7,4 7,1 6,8,9 6,,9,7,7, 4,9,,1,3,2 4,8, 4,7 4,4 4,4 Fonte: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics, jul. 3; Banco Central do Brasil, Séries Temporais. Elaboração própria. Nota: Os dados para o Brasil diferem daqueles apurados pelo BCB, devido à fonte e à necessidade de maior homogeneidade em relação aos dados dos outros países. * Foi usada, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a média dos meses de outubro e novembro. ** Foi usado, como aproximação para o resultado do quarto trimestre, a resultado de outubro. Países Selecionados - Crédito do Sistema Financeiro ao Setor Privado, Em % do PIB Países em Desenvolvimento Argentina 24,89 23,89,83,32 Brasil 1 3,89 34,68 34,22 3,43 Chile 62,32 63,49 6,9 64,14 Colômbia 33, 26,69 2,36 2, República Checa 6,96 4,3 44, 33,36 Hungria 26, 32,2 33,8 3,27 India 26, 28,82 28,86 - Indonésia,9 21,8,46 - Japão 1,43 191,86 188,3 - Coréia do Sul 82,16 89,82 96,63 6,89 Malásia 149, 1,43 149,28 14,61 México 16,27 13,3 11,36 12,7 Peru 28,63 2,88 24,2 23,9 Polônia 27,62 27,77 28,37 28,83 Cingapura 7,24,88 121,7 8,6 T ailândia 131,92 8, 97, 2,92 Turquia 22,46 23,7,93 14,96 Países Desenvolvidos Reino Unido 121,89 132,88 138, 142,62 Estados Unidos 14,1 14,36 14, 1,9 China 1,92 124,71 123,71 - Canadá 79,84 76,84 78,43 - Austrália 87,67 9,98 92,63 - Fonte: Fundo Monetário Internacional. International Financial Statistics. Dezembro 3. Elaboração própria. Crédito e Juros em 3 - Modesto Passo à Frente no Segundo Semestre 11
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