Síndrome Nefrótico na Diabetes Mellitus: Um Verfremdungseffekt
|
|
- Joaquim Nobre Valente
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 SÍNDROME NEFRÓTICO NA DIABETES MELLITUS: UM VERFREMDUNGSEFFEKT Case Report Rev Port Nefrol Hipert 2006; 20 (1): Síndrome Nefrótico na Diabetes Mellitus: Um Verfremdungseffekt Vitor Ramalho, Pedro Pessegueiro, João Aniceto, Conceição Barata*, Francisco Azevedo*, Carlos Pires Unidade de Nefrologia, * Serviço de Medicina 1. Hospital do Espírito Santo, Évora. RESUMO Os autores apresentam um caso de uma doente diabética tipo 2 (diagnosticada há 5 anos), hipertensa, internada com os diagnósticos presuntivos de pielonefrite aguda e síndrome nefrótico por nefropatia diabética. Fez terapêutica antibiótica, diurética e restrição salina com melhoria clínica e laboratorial mantendo hematúria e proteinúria nefrótica. O estudo imunológico revelou C3 diminuído com C4 normal. Fez biopsia renal que revelou glomerulonefrite proliferativa endocapilar com depósitos de C3 - glomerulonefrite pós infecciosa. O teste anti-estreptolisina O e anti-hialuronidase com valores três vezes o considerado normal permitiu o diagnóstico de glomerulonefrite pós estreptocócica. Serve o presente caso para confirmar a excepção à regra: nem todo o síndrome nefrótico em doente diabético resulta da nefropatia diabética, nem todas as glomerulonefrites pós estreptocócicas se apresentam com um quadro de síndrome nefrítico tout court. Palavras chave: diabetes mellitus, glomerulonefrite pós-estreptocócica, síndrome nefrótico. Recebido em 14/07/2005 Aceite em 05/11/2005 Revista Portuguesa de Nefrologia e Hipertensão 61
2 Vitor Ramalho, Pedro Pessegueiro, João Aniceto, Conceição Barata, Francisco Azevedo, Carlos Pires SUMMARY Nephrotic Syndrome in Diabetes Mellitus: A Verfremdungseffekt The authors present a case of a patient with hypertension, type 2 diabetes (diagnosed 5 years previously), admitted with acute pyelonephritis and nephrotic syndrome, possibly caused by diabetic nephropathy. Clinical and analytical improvement after treatment with antibiotics, diuretics and saline restriction was seen, but haematuria and nephrotic proteinuria persisted. The immunology study revealed diminished C3 with normal C4. The renal biopsy showed proliferative endocapillary glomerulonephritis with C3 deposits infection related glomerulonephitis. The presence of antibodies against streptococcal components (antistreptolysin O and antihyaluronidase) allowed the diagnosis of post streptococcal glomerulonephritis to be made. This case represents an exception to a usual rule: a diabetic patient with nephrotic syndrome does not always have diabetic nephropathy and poststreptococcal glomerulonephritis does not always present as a pure nephritic syndrome. Key Words: diabetes mellitus, nephrotic syndrome, poststreptococcal glomerulonephritis. INTRODUÇÃO A diabetes mellitus (DM) é frequentemente complicada por nefropatia. Após o aparecimento de macroalbuminúria, cerca de 30 a 40% dos diabéticos vão desenvolver doença renal progressiva, frequentemente com proteinúria nefrótica, necessitando de terapêutica substitutiva da função renal em 8-10 anos 1. Um síndrome nefrótico em doente com DM é frequentemente assumido como secundário à nefropatia diabética. Na maioria dos casos isto é verdade. No entanto em alguns doentes, sobretudo nos diabéticos tipo 2, podem ser identificadas outras doenças glomerulares 1. Estudos retrospectivos mostram uma incidência entre 12 e 81% de doença renal não relacionada com a diabetes mellitus (DRND). Esses trabalhos também revelam a existência de factores preditivos da presença de DRND levando ocasionalmente a formas de tratamento alternativas numa tentativa de reverter ou evitar a progressão da insuficiência renal 1,2. CASO CLÍNICO Doente de 46 anos, sexo feminino, com antecedentes de hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2 (diagnosticada há 5 anos) e síndrome gripal três semanas antes do início das queixas. Três dias antes do internamento inicia quadro clínico de edema generalizado, cansaço fácil, disúria, poliquiúria, calafrios, sem febre, tendo iniciado antibioterapia com quinolona per os. Perante agravamento clínico recorre ao serviço de urgência tendo sido internada com os diagnósticos presuntivos de pielonefrite aguda em resolução e síndrome nefrótico por nefropatia diabética. Ao exame objectivo constatou-se anasarca e hipertensão arterial grau 1 e analiticamente tinha leucocitose 13000/µL com 83% neutrófilos, proteína c reactiva de 4,5 mg/ dl, creatinina 1,4 mg/dl, hipercolesterolémia 238 mg/dl, hipoalbuminémia 3,1 g/dl, hiper-á2- globulinémia, hematúria 3+, proteinúria 3+ e leucocitúria 1+. Não foram observados cilindros eritrocitários e glóbulos vermelhos dismórficos. Durante o internamento fez terapêutica antibiótica, diurética e restrição salina com resolução das queixas urinárias e melhoria progressiva da função renal e dos parâmetros 62 Revista Portuguesa de Nefrologia e Hipertensão
3 SÍNDROME NEFRÓTICO NA DIABETES MELLITUS: UM VERFREMDUNGSEFFEKT inflamatórios. Manteve contudo sedimento urinário activo com proteinúria nefrótica (4,4g/ 24h). Realizou fundoscopia e exame neurológico que não tinham alterações. Os doseamentos de crioglobulinas, ANCA e anticorpos anti- -nucleares (ANA e anti dsdna) foram negativos. O nível do factor do complemento C3 apresentava-se baixo com C4 normal. A biopsia renal revelou a presença de uma glomerulonefrite proliferativa endocapilar com depósitos de C3. Realizou ecocardiograma que não mostrou alterações. O teste anti-estreptolisina O e anti- -hialuronidase revelaram valores três vezes o normal, permitindo assim o diagnóstico de glomerulonefrite pós-estreptocócica. Após a alta hospitalar foi seguida em consulta de nefrologia, observando-se aos 3 meses completa recuperação da função renal, resolução do síndrome nefrótico e sedimento urinário com microalbuminúria de 180mg/24h. DISCUSSÃO Este caso representa uma forma atípica de apresentação de um síndrome nefrótico numa doente com diabetes mellitus não insulino dependente (DMNID). A anasarca e a presença de proteinúria nefrótica (com aumento da α2-macroglobulina e hipercolesterolémia) apontava para a existência de um síndrome nefrótico evoluído. No entanto este facto não podia ser explicado no contexto de diabetes com cinco anos de evolução, sobretudo admitindo que o diagnóstico não excedeu em muito o início da doença. A presença de um sedimento urinário activo na altura do internamento poderia ser consequência da pielonefrite aguda, e a inexistência de cilindros eritrocitários ou de glóbulos vermelhos dismórficos poderia, de algum modo, presumir isso mesmo. Contudo, após a cura da intercorrência infecciosa urinária, além do síndrome nefrótico, o sedimento urinário manteve-se activo, tornando-se mais provável a sobreposição de outra doença renal não relacionada com a diabetes mellitus (DRND). Numa metanálise verificou-se a presença de DRND em doentes com diabetes mellitus (DM) em número muito variável de casos, com incidências entre 12% e 81% 2. Tais números reflectem certamente vários enviusamentos das amostras, já que tendem a incluir selectivamente doentes com apresentações clínicas incaracterísticas da glomerulosclerose diabética 3,4. Esses trabalhos permitiram a identificação de diferentes factores preditivos da presença de outra doença renal não associada a DMNID, tais como: o início tardio da DM 3, o tempo de duração da DM inferior a 5 anos 5, a presença de hematúria 5, a ausência de neuropatia autónoma 3,4,6-8, ausência de retinopatia 3-8 e a presença de outras doenças sistémicas 3. Num estudo prospectivo para a avaliação da frequência da complicação de doença não diabética em doentes com DMNID, foram avaliadas 33 biopsias consecutivas em doentes diabéticos com proteinúria. Os autores verificaram que nenhum doente exibia sinais inequívocos de doença glomerular não diabética, concluindo que a proteinúria não parece constituir factor preditivo de doença renal não diabética, pelo que não é indicação para biopsia renal nestes doentes, não devendo este procedimento ser efectuado por rotina 9. No caso da nossa doente, tínhamos a presença de uma DMNID com cinco anos de evolução. A ausência de neuropatia autónoma e de retinopatia, tal como a presença de hematúria microscópica e leucocitúria como factores que faziam predizer a existência de uma doença renal não relacionada com a DM. As DRND mais frequentemente encontradas em doentes com DMNID são a nefropatia IgA Revista Portuguesa de Nefrologia e Hipertensão 63
4 Vitor Ramalho, Pedro Pessegueiro, João Aniceto, Conceição Barata, Francisco Azevedo, Carlos Pires (19%), a glomerulopatia membranosa (19%), pós infecciosa (16%), doença de lesões mínimas (14%) e glomerulonefrite rapidamente progressiva (9%) 1. Os doentes com nefropatia IgA usualmente apresentam-se com hematúria. Cerca de % dos doentes têm hematúria macroscópica associada frequentemente a infecções do tracto respiratório alto e, menos frequentemente com pneumonia, gastrenterite ou infecções do tracto urinário. A presença de hematúria microscópica, usualmente com proteinúria, constitui outra apresentação em cerca de 30-40% dos doentes e é mais comum nos maiores de 40 anos. O síndrome nefrótico é muito mais raro (cerca de 5%) e é mais frequente entre crianças e adolescentes Os doentes com glomerulopatia membranosa apresentam-se em mais de 80% dos casos com um síndrome nefrótico. A maioria dos outros casos apresenta-se sob a forma de proteinúria assintomática detectada numa análise de urina de rotina. A hematúria macroscópica é rara, mas assiste-se à presença de hematúria microscópica em até cerca de metade dos doentes 14,15. Apesar de qualquer das duas situações nosológicas mais frequentemente associadas à DM poder estar presente, no caso em estudo existia um dado que apenas foi conhecido após a execução da biopsia renal a presença de níveis baixos de C3, com C4 normal, apontando para a presença de uma doença com consumo de complemento e da sua activação pela via alterna. Definitivamente não se tratava de nenhuma das causas mais frequentes de DRND e a nefropatia IgA e a glomerulopatia membranosa foram excluídas. Na ausência de doença sistémica, a presença de níveis baixos de C3 levam de imediato a colocar a hipótese de se tratar de uma glomerulonefrite membrano-proliferativa ou de uma glomerulonefrite pós-infecciosa. A glomerulonefrite membrano-proliferativa apresenta-se na maioria das vezes como um síndrome nefrótico (>50%), sendo o síndrome nefrítico (10-20%), a hematúria macroscópica (<10%) e a hematúria microscópica (20-30%) outras formas de apresentação. Contudo, a associação de síndrome nefrótico com hematúria microscópica é a forma mais comum de apresentação. Aquando do diagnóstico, existe concomitantemente, hipertensão arterial e retenção azotada em cerca de 1/5 dos casos 16. A presença de níveis baixos de C3 na altura da apresentação da glomerulonefrite membrano-proliferativa tipo II é identificada em % dos casos, ocorrendo menos frequentemente no tipo I (30-50%). No decurso da doença, cerca de metade dos doentes com o tipo I e três quartos dos doentes com tipo II têm níveis de C3 baixos. Os valores de C4 raramente estão alterados no tipo II na altura da apresentação da doença, ocorrendo baixa do nível de C4 em % dos casos da glomerulonefrite membranoproliferativa do tipo I. A glomerulonefrite membrano-proliferativa do tipo III é menos comum e o seu modo de apresentação e achados laboratoriais são idênticos aos encontrados no tipo I 16. A glomerulonefrite pós-infecciosa associada à nefrite de shunt ou a um abcesso abdominal exclui-se desde o início devido à história clínica da doente. A presença de uma endocardite subaguda não era provável, não só pela história clínica mas também pelo exame objectivo e porque a hipocomplementémia, nestes casos, é caracterizada não só por níveis baixos de C3, mas também de C4, C1q e CH50. As hemoculturas negativas e a ausência de lesões valvulares não fizeram mais do que ajudar a infirmar tal diagnóstico. A glomerulonefrite pós estreptocócica tipicamente tem uma história de hematúria macros- 64 Revista Portuguesa de Nefrologia e Hipertensão
5 SÍNDROME NEFRÓTICO NA DIABETES MELLITUS: UM VERFREMDUNGSEFFEKT cópica e edema após uma infecção do tracto respiratório superior ou de uma infecção cutânea, sendo o exemplo típico de síndrome nefrítico agudo. Nestes doentes ocorre muito frequentemente (75%) retenção azotada e hipertensão arterial. O sedimento urinário é activo, a redução do C3 e do CH50 ocorre em 84% dos doentes e o síndrome nefrótico não ocorre senão em cerca de 4% das crianças e 20% dos adultos. De facto, a proteinúria nesta doença costuma ser ligeira ou moderada (<2 g/dia) em cerca de 90% dos doentes (17-20). No presente caso, a biopsia renal e o teste anti-estreptolisina O e anti-hialuronidase permitiu confirmar o diagnóstico de glomerulonefrite pós estreptocócica. Nos serviços de nefrologia do nosso país, o diagnóstico de glomerulonefrite pós estreptocócica é hoje uma raridade, provavelmente fruto de múltiplos factores, começando pelo uso muito frequente de antibióticos, pela grande frequência de quadros assintomáticos da doença e por ela ser uma doença mais frequente nas crianças. Em conclusão, perante uma doente com uma patologia cada vez mais frequente (DMNID) que origina uma doença cada vez mais frequente (nefropatia diabética) encontrámos uma doença cada vez mais rara (glomerulonefrite pós estreptocócica) com uma apresentação pouco comum (síndrome nefrótico). Ou, parafraseando o velho mestre do teatro, Bertolt Brecht, estranhem o que não for estranho! Não aceitem o que for habitual!...e nunca sigam a regra que está mal. Correspondência: Dr. Vitor Ramalho Hospital do Espírito Santo, Unidade de Nefrologia Largo Sr. da Pobreza Évora Referências 1. VANHILLE P. The diabetic patient with renal insufficiency. Diabetes & Metabolism 2000; 26: MAK SK, GWI E, CHAN KW, et al. Clinical predictors of nondiabetic renal disease in patients with non-insulin dependent diabetes mellitus. Nephrol Dial Transplant 1997; 12: AMOAH E, GLICKMAN JL,MALCHOFF CD, et al. Clinical identification of nondiabetic renal disease in diabetic patients with Type I and Type II disease presenting with renal dysfunction. Am J Nephrol 1988; 8: RICHARDS NT, GREAVES I, LEE SJ, et al. Increased prevalence of renal biopsy findings other than diabetic glomerulopathy in type II diabetes mellitus. Nephrol Dial Tranplant 1992; 7: OLSEN S, MOGENSEN CE. How often is NIDDM complicated with non-diabetic renal disease? Diabetologia 1996; 39: PARVING HH, GALL MA, SKOTT P et al. Prevalence and causes of albuminuria in non-insulin-dependent diabetic patients. Kidney Int 1992; 41: LIPKIN GW, YEATS C, HOWIE A et al. More than one third of type 2 diabetics with renal disease do not have diabetic nephropathy: a prospective study (abstract). Am J Soc Nephrol 1994; 5: GRENFELL A, WATKINS PJ. Clinical diabetic nephropathy: natural history and complications. Clin Endocrinol Metab 1986; 15: PRAKASH J, SEN D, USHA, KUMAR NS. Non diabetic renal disease in patients with type 2 diabetes mellitus. J Assoc Physicians India 2001; 49: IBELS LS, GYORY AZ. IgA nephropathy. Analysis of the natural history, important factors in progression of renal disease and a review of the literature. Medicine 1994; 73: FLOEGE J, FEEHALLY J. IgA nephropathy. Recent developments. J Am Soc Nephrol 2000; DONADIO JV, GRANDE JA. IgA nephropathy. New Engl J Med 2002; 347: D AMICO G, RAGNI A, GANDINI E, FELLIN G. Typical and atypical natural history of IgA nephropathy in adult patients. Contrib Nephrol 1999; 52: BRADY H, O MEARA Y, BRENNER B. Glomerular Diseases. In Kasper, DL, Braunwald, E, Fauci, A, Hauser, S, Longo, D, Jameson, JL, eds. Harrison s Principles of Internal Medicine. 16 th edition. New York: McGraw Hill, 2005: FALK RJ, JENNETTE JC, NACHMAN PH. Primary Glomerular Disease. In: Brenner BM, ed. Brenner and Rector s The Kidney. Revista Portuguesa de Nefrologia e Hipertensão 65
6 Vitor Ramalho, Pedro Pessegueiro, João Aniceto, Conceição Barata, Francisco Azevedo, Carlos Pires 7 th edition. Philadelphia: Saunders Company, 2004: KHER V, GRELATI S. Mesangiocappillary glomerulonephritis. In: Davidson, A, Cameron, J, Grünfeld, JP, Ypersele, C, Ponticelli, C, Ritz, E, Wineraels, C, eds. Oxford Textbook of Clinical Nephrology. 3 rd edition. New York: Oxford University Press, 2005: TEJANI A, INGULLI E. Poststreptococcal glomerulonephritis. Current clinical and pathologic concepts. Nephron 1990; 50: FERRARIO F, KOURILSKY O, MOREL-MAROGER L. Acute endocapillary glomerulonephritis in adults: A histologic and clinical comparison between patients with and without acute renal failure. Clin Nephrol 1983; 19: BALDWIN DS. Poststreptococcal glomerulonephritis. Am J Med 1977; 62: LIEN JW, MATHEW TH, MEADOWS R. Acute poststreptococcal glomerulonephritis in adults: a long-term study. Q J Med 1979; 48: Revista Portuguesa de Nefrologia e Hipertensão
Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral
Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão
GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi
GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :
Glomerulonefrite pós infecciosa
Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.
Etiologia: Etiologia:
Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões
Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007
1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial
Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)
16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante
Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa
Continuuns The types and risks of kidney disease change across the life cycle. Julie R. Ingelfinger et al. Nephrol. Dial. Transplant. 2016;31:327-331 The Author 2016. Published by Oxford University Press
Comunicações Breves Short Communication
Comunicações Breves Short Communication Glomerulonefrite aguda após infecção de vias aéreas superiores ou pele: análise descritiva de 82 pacientes entre 14 e 64 anos de idade Acute glomerulonephritis after
QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA
QUESTÕES COMENTADAS DE INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA Hospital das Clínicas do Paraná 2013 1 Na figura, a flecha está apontada para qual estrutura anatômica? a) Processo podocitário b) Endotélio c) Mesângio d)
Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza
Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de
Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso
Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior
Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features
172 J Bras Nefrol 2003;25(4):172-8 Glomerulopatias em pacientes idosos: aspectos clínicos e histológicos Glomerular diseases in the elderly: clinical and hystological features Viktória Woronik, Marília
RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA
RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema
Síndromes glomerulares
1 Síndromes glomerulares Juliano Sacramento Mundim Viktoria Woronik } Introdução O acometimento glomerular pode ocorrer tanto em doenças sistêmicas, situação na qual a glomerulopatia é dita secundária
Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor
Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia
COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO
COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60
NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética
ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,
Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo
Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV
Conhecimentos Específicos - Questão 27 Houve erro no gabarito oficial. A resposta correta é a opção B, nódulos de distribuição centro-lobular são os achados radiológicos mais característicos da silicose,
Clique para editar o título mestre
Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição
DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)
DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva
Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia
Seminário de Biopatologia Glomerulonefrites Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia 2006-12-06 O seminário está organizado da seguinte forma: Comic Sans MS o
Glomerulonefrite Crescêntica
Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL FAUZE LUTFE AYOUB
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL FAUZE LUTFE AYOUB Síndrome Nefrótica em paciente diabético: o diabetes é o único vilão? Relato de caso e Revisão de Literatura dos diagnósticos diferenciais SÃO PAULO
TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS
TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,
Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas
Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA
Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome
Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975
1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de:
QUESTÕES PROVA NEFROLOGIA 2 UNIDADE ATENÇÃO! GABARITO EM NEGRITO. 1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: Litíase renal Tuberculose
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença
Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!
Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica
Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos
Artigo Original Original Article Doenças renais em pacientes idosos submetidos à biópsia percutânea de rins nativos Renal diseases in the elderly underwent to percutaneous biopsy of native kidneys Autores
Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise
Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Objetivos Saber a definição, tipos, indicações e principais cuidados pré e pós exame de urinálise e parasitológico.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO Acacia Rebello COUTINHO 1, Daniela Bastos de Souza Karam ROSA 2, Júlio Cesar Cambraia VEADO 3, Marthin
1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal
CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório
AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO
AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico
Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:
Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo
USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.
01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria
Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])
INDICAÇÕES ACTUAIS PARA BIÓPSIA RENAL
ARTIGO REVISÃO Acta Méd Port 2005; 18: 147-151 INDICAÇÕES ACTUAIS PARA BIÓPSIA RENAL PATRÍCIA CARRILHO MOTA Serviço de Nefrologia. Hospital de São Bernardo. Setúbal. R E S U M O São revistas as indicações
Questionário - Proficiência Clínica
Questionário - Proficiência Clínica DISMORFISMO ERITROCITÁRIO Elaborador José Antonio Tesser Poloni. Mestre em Ciências da Saúde (UFCSPA), Farmacêutico-Bioquímico (PUCRS), Bioquímico responsável pelo setor
EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções
EXAME 2018 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos
30 Anos de Experiência em Nefrologia Pediátrica: um Estudo Descritivo 30 Years of Experience in Pediatric Nephrology: a Descriptive Study.
Artigo Original 30 Anos de Experiência em Nefrologia Pediátrica: um Estudo Descritivo 30 Years of Experience in Pediatric Nephrology: a Descriptive Study. José Silvério S. Diniz, José Maria P. Silva, Eleonora
Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?
Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Sessão Clínica Hospital Fernando Fonseca Amadora - 2012 Rui Carvalho Coordenador GEPED Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético Serviço de Endocrinologia,
Glomerulonefrites Agudas Pós-Infecciosas. Casuística de 7 Anos (90-96)
Acta Pediatr. Port., 1999; N. 6; Vol. 30: 447-51 Glomerulonefrites Agudas Pós-Infecciosas. Casuística de 7 Anos (90-96) VICTOR NEVES, ELISABETE GONÇALVES, ISABEL NABAIS, ARLETE NETO, FERRA DE SOUSA Serviço
Profa Dra Rachel Breg
Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento
Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica
J Bras Patol Med Lab v. 40 n. 5 p. 333-41 outubro 2004 ARTIGO ORIGINAL 0RIGINAL PAPER Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome
11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias
11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias Enunciado Paciente do sexo feminino, 8 anos, há 2 dias com hematúria macroscópica e dor abdominal difusa leve à esclarecer. Pressão arterial
Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.
Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela
GLOMERULONEFRITES PÓS INFECCIOSAS. Juliana Toniato de Rezende
GLOMERULONEFRITES PÓS INFECCIOSAS Juliana Toniato de Rezende A associação entre infecções bacterianas e glomerulonefrites é amplamente reconhecida e caracterizada primariamente como uma doença da infância.
UrináliseSedimentoscopia
UrináliseSedimentoscopia FTC- Curso de Enfermagem Profa. Astria Ferrão 2018 3. Exame microscópico (sedimentoscopia) Células epiteliais Hemácias Leucócitos Cilindros Cristais Microrganismos Outros elementos.
Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!
Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica
Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG
Artigo Original Original Article Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Clinical and epidemiological prevalence of glomerulopathies elderly in the city
PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA JORGE STROGOFF GLOMERULOPATIAS CASOS CLÍNICOS Caso 1 ID: P.H.V., masc, 7 anos, bco QP:
REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível)
REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do doente: Feminino Masculino Idade (anos) : Nome do médico: Serviço: Hospital:
Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP
Caso Clínico #3 Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Queixa Principal: Edema progressivo de MMII iniciado há cerca de 3 meses. HMA: Paciente refere
INFECÇÃO URINÁRIA EM ADULTO
Página: 1 de 6 1. Definição: É o comprometimento de uma ou mais estruturas do sistema urinário geralmente de etiologia bacteriana. 2. Diagnóstico: 2.1 Clínico Início abrupto dos sintomas a seguir sugerem
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo
Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica
Acta Pediatr. Port., 1999; N.' 2; Vol. 30: 113-7 Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. TERESA COSTA *, DULCE RAINHO "", CALDAS AFONSO ", HELENA JARDIM ", MATILDE BARREIRA' *
Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa
Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome
ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte
INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS
1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM
MICROALBUMINÚRIA EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 NA CIDADE DE SALTO DO LONTRA- PARANÁ
MICROALBUMINÚRIA EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 NA CIDADE DE SALTO DO LONTRA- PARANÁ RESUMO MATOS, Luiza Manfroi 1 PEDER, Leyde Daiane 2 SILVA, Claudinei Mesquita 3 O Diabetes mellitus é uma doença crônica
RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;
RESUMOS APROVADOS Segue a lista de resumos aprovados para apresentação de pôsteres na 9 TH CONFERENCE ON KIDNEY DISEASE PREVENTION IN DISADVANTAGED POPULATION IN SOUTH AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE
Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea
Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,
A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS
A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS SUMÁRIO 1. Doença Renal e VIH 2. HIVAN e outras Glomerulopatias associadas ao VIH 3. Doenças Tubulointersticiais associadas ao VIH 4. Contribuição
DOENÇA DE GRAVES EM IDADE PEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS ANTITIROIDEUS
DOENÇA DE GRAVES EM IDADE PEDIÁTRICA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS ANTITIROIDEUS Resultados do Hospital de Braga 1 Serviço de Endocrinologia; 2 Serviço de Pediatria; C.Grupo Endocrinológico Pediátrico, Hospital
Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica
Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Renal Crônica: Útil ou Prejudicial? PUC-SP Prof. Dr. Fernando Antonio de Almeida Faculdade de Ciências
Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista
Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema
PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)
PRÉ-REQUISITO R TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (09) RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 06 PRÉ-REQUISITO (R) / 09 PROVA ESCRITA NEFROLOGIA ) Uma senhora de 80 anos chega ao serviço de pronto-atendimento com queixa
2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA
2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA Questão nº: 21 São critérios diagnóstico da síndrome hepatorenal (International Acute Club), EXCETO: a) cirrose com ascite. b) creatinina sérica menor que
Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema
OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento
EFEITOS DA DOENÇA PERIODONTAL E DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA SOBRE OS RINS DE UM CÃO RELATO DE CASO
EFEITOS DA DOENÇA PERIODONTAL E DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA SOBRE OS RINS DE UM CÃO RELATO DE CASO Tiago Vieira RODRIGUES 1, Daniela Bastos de Souza Karam ROSA 2, Júlio Cesar Cambraia VEADO 3, Marthin
DISCIPLINA PATOLOGIA CLÍNICA I PRO071-5º PERÍODO
DISCIPLINA PATOLOGIA CLÍNICA I PRO071-5º PERÍODO DEPARTAMENTO Propedêutica Complementar (PRO) pro@medicina.ufmg.br Faculdade de Medicina, sala 403 3409-9774.: www.medicina.ufmg.br/pro/ Horário de funcionamento:
Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem
..., a doença não está em alguma parte do homem, está em todo o homem e é toda dele. Georges Canguilhem Síndrome nefrótica Paciente feminina, branca, de 6 anos de idade, procurou atendimento médico por
Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria
Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Definição da síndrome Insuficiência renal Insuficiência
Capítulo 3 (ex-capítulo 7)
1 7.1. INTRODUÇÃO Capítulo 3 (ex-capítulo 7) DOENÇAS ENDÓCRINAS, DA NUTRIÇÃO, METABÓLICAS E DOENÇAS DA IMUNIDADE Este capítulo encontra-se organizado em quatro secções, apesar de ser grande o número e
Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso
Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso Acute renal injury in a patient with nephrotic syndrome: Case Report Stephannie Santos Rangel *, Alexandre Mitsuo Mituiassu Como citar
Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín
Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos
O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública
O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de
Com base nesses dados, responda às questões a seguir, em relação à situação atual:
01 Considere o caso de um jovem de 22 anos de idade, com anasarca. A pressão arterial é de 108 x 72 mmhg e a creatinina, de 0,84 mg/dl. Na urina, observam-se 2-4 hemácias por campo em grande aumento e
Identificação:SBR, 48 anos, feminino, parda, casada, funcionária administrativa, natural de Campos dos Goytacazes.
Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica- 10/08/2015 Auditório Honor de Lemos Sobral- Hospital Escola Álvaro Alvim Orientador: Marcelo M. Lemos Relatora: Thallyene de Oliveira Pessanha R2
AB0 HLA-A HLA-B HLA-DR Paciente A 1,11 8,35 3,11 Pai O 1,2 8,44 3,15 Irmão 1 B 1,11 8,35 3,11 Irmão 2 O 2,24 44,51 8,15
Questão 1 Uma adolescente de 14 anos tem lúpus eritematoso sistêmico desde os oito anos de idade. A doença foi caracterizada por diversas recidivas, com comprometimento progressivo da função renal. Agora,
Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS
Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper
Glomerulonefrites Secundárias
Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso
1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica
1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes
PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS
PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos Introdução Conforme a Sociedade International Continence
NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA
NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Profa Dra Rachel Bregman HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NEFROLOGIA Doença Renal Crônica (DRC) Am J Kidney Dis. 2002;39:S17 K-DOQI. 2002
Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI
Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI Avaliação da função renal na CIRROSE Medidas de creatinina com interferência pela bilirrubina. Produção hepatica de creatina reduzida Edema importante
Artigo Original Original Article
Artigo Original Original Article Achados histopatológicos renais em idosos Histopathological findings in elderly patients Autores Priscylla Aparecida Vieira do Carmo 1 Gianna Mastroianni Kirsztajn 2 Wander
Tabela 1- Dados demográficos e histológicos.
Discussão As glomerulonefrites são decorrentes de processo inflamatório agudo renal podendo ser primárias e secundárias. As secundárias são aquelas nas quais uma doença sistêmica é a responsável pelas
Peres LAB, Bertol MFR. Doenças renais na infância. Rev. Med. Res., Curitiba, v.14, n.3, p , jul./set
Doenças renais na infância Kidney disease in childhood Luis Alberto Batista Peres¹ Marina Fabíola Rodoy Bertol² Trabalho realizado no Serviço de Nefrologia do Curso de Medicina da Universidade Estadual
Manejo clínico da ascite
Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida
Doença com grande impacto no sistema de saúde
Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar
COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA
COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE DADOS-BASE Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do
PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do
Hospital do Servidor Público Municipal
Hospital do Servidor Público Municipal PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE BIÓPSIAS RENAIS NO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 12 ANOS: ESTUDO RETROSPECTIVO POLYANA SOUTO LOPES DA