ABORDAGEM HISTÓRICO-FILOSÓFICA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DOS SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E DETERMINANTES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ABORDAGEM HISTÓRICO-FILOSÓFICA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DOS SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E DETERMINANTES"

Transcrição

1 ABORDAGEM HISTÓRICO-FILOSÓFICA NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DOS SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E DETERMINANTES Simone Luccas 1 UEL [sluccas2002@yahoo.com.br] 1 INCLUSÃO DA ABORDAGEM HISTÓRICO-FILOSÓFICA NO ENSINO 1.1 Abordagem Histórica no Ensino Nestes últimos anos a inclusão da História da Matemática no ensino vem sendo discutida em conferências, congressos e grupos de estudos, entre outros. Tal incorporação é defendida por pesquisadores que desenvolvem trabalhos nesta área sob uma perspectiva abrangente, analítica e didática que ofereça condições para uma aprendizagem crítica e reflexiva. Vejamos o que alguns pesquisadores argumentam sobre tal inclusão: ANGEL RUIZ ZÚÑIGA: a História da Matemática é fonte de riqueza metodológica e epistemológica, pois a natureza matemática e também sua história possuem um vasto campo de experimentações, por meio dos quais é possível fazer grandes e importantes reflexões e inclusive conduzir a idéias renovadoras. UBIRATAN D AMBRÓSIO: a História da Matemática pode contribuir positivamente para uma eficácia do processo ensino-aprendizagem atuando como elemento fundamental do trabalho matemático, pois o fato de conhecer historicamente momentos importantes e decisivos da Matemática pode auxiliar e também orientar o aprendizado contemporâneo dessa Ciência. Apoio: CAPES e Fundação Araucária. 1 Mestranda do Programa em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina. Irinéa L. Batista 1 UEL [irinea@uel.br]

2 2 ANTONIO MIGUEL: defende o ensino por meio de um estudo históricopedagógico-temático apresentado de forma operacionalizada. Em sua tese de doutorado fez um levantamento da História e do processo de ensino/aprendizagem da Matemática no qual identificou as principais funções do uso da História: motivação, objetivo, método, recreação, desmistificação, formalização, dialética, unificação, axiologia, conscientização, significação, cultura, epistemologia. CARLOS ROBERTO VIANNA: em sua dissertação de Mestrado afirma que a História não é como uma fotografia de acontecimentos que devem apenas ser descritos de forma isenta, mas que a história contém justamente nessa fotografia, não apenas a descrição, mas também a explicação e aí entra uma perspectiva de futuro, de vir-a-ser, que não está na foto e sim no acontecimento que a foto retrata, e sua relação com o historiador. MICHAEL N. FRIED: há três grandes razões para que se realize o ensino da História da Matemática: 1. Humaniza a Matemática; 2. Faz com que a Matemática seja mais interessante, mais compreendida e mais acessível; 3. Permite uma visão maior dos conceitos, dos problemas e de suas resoluções.

3 3 1.2 Abordagem Filosófica no Ensino A História apresenta-se como uma forte aliada para a educação; todavia quando enfocada à luz da análise filosófica, a contribuição pode ser ainda maior. Lakatos, I. (1986/87) Defende a combinação da História da Ciência com a Filosofia da Ciência. Laudan, L. (1977) A evolução das idéias, dos problemas e de suas soluções é um processo interdisciplinar; O objetivo da Ciência é essencialmente a capacidade de resolver problemas; Uma concepção teórica está inserida em um contexto histórico e sujeita a tradições de pesquisa. Bicudo, M.A.V. e Garnica, A.V. (1999/2002/2003) Defendem a concepção filosófica numa perspectiva que aceite como Ciência procedimentos que conduzam à construção do conhecimento sustentados em critérios de rigor tais como obtenção, análise e interpretação dos dados, generalização dos resultados, construção de argumentações e articulação desses em torno de uma idéia sustentada pelo autor. Têm como núcleo da Filosofia da Educação Matemática o pensar abrangente, analítico, crítico e reflexivo, abordando os assuntos tratados pela Filosofia da Matemática sob o enfoque da Educação. 1.3 Abordagem Histórico-Filosófica no Ensino Muitos pesquisadores vêm defendendo a inclusão tanto da História da Ciência, quanto da Filosofia da Ciência na Educação. A contribuição de cada uma dessas áreas para o setor educacional é relevante; entretanto, acreditamos que a produção de um trabalho sob uma perspectiva que envolva simultaneamente as duas áreas, ou seja, uma abordagem de cunho Histórico- Filosófica, possa gerar um ambiente ainda mais favorável à análise e à reflexão de objetos de estudo, com vistas a perceber o processo dinâmico que permeia o conhecimento.

4 4 No campo das Ciências tal abordagem já vem sendo explorada há algum tempo, com produção de trabalhos e artigos na área: MICHAEL R. MATTHEWS: Ressalta a existência de uma larga crise no ensino contemporâneo de Ciências corroborada pela evasão tanto de professores quanto de alunos das salas de aula e também pelo alto índice de analfabetismo nas Ciências. Comenta que o ensino de ciências desenvolveu-se totalmente separado da história e da filosofia. Aspectos positivos da reaproximação de tais áreas: podem humanizar as ciências e aproximá-las dos interesses pessoais, éticos, culturais e políticos da comunidade; torna as aulas de ciências mais desafiadoras e reflexivas, desenvolvendo o pensamento crítico; contribuir para um entendimento mais integral da matéria científica, isto é, podem contribuir para a superação do mar de falta de significação ; podem melhorar a formação do professor auxiliando o desenvolvimento de uma epistemologia da ciência mais rica e mais autêntica, ou seja, de uma maior compreensão da estrutura das ciências bem como do espaço que ocupam no sistema intelectual das coisas (SCIENCE & EDUCATION, 1992, apud CAD.CAT. ENS. FÍSICA, 1995, p.165). IRINÉA L. BATISTA: Defende o trabalho com uma abordagem que envolva conjuntamente a História, a Filosofia e a Ciência. A abordagem Histórico-Filosófica contribui para: [...] a compreensão do porquê uma proposição é considerada comprovada, estabelecida como conhecimento, e como ela se relaciona com outras proposições na Física. Pensamos que o aluno/professor que é estimulado a pensar mediante algumas questões epistemológicas sobre um dado conteúdo, estará mais apto a explicar quaisquer proposições, conceituações, de maneira integrada e desenvolver, por meio de sua própria crítica, uma visão ampliada e consistente da atividade científica (BATISTA, 1998 apud ATAS do VI EPEF).

5 5 Acreditamos que as considerações feitas sobre tal abordagem podem refletir positivamente também na área da Educação Matemática e que o desenvolvimento de uma abordagem que trabalhe a análise e a reflexão de conceitos e idéias que permeiam os conteúdos matemáticos, estudados a partir do conhecimento de fatos colhidos na reconstrução histórica, pode oferecer condições, aos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, de extrapolar a concepção formalista, estabelecendo-se como um frutífero campo para a realização de investigações e como uma alternativa metodológica eficiente. Buscando uma síntese a partir dos referenciais teóricos apresentados, desenvolvemos uma investigação realizando a reconstrução histórica dos assuntos Sistemas de Equações Lineares e Determinantes, e produzimos uma Proposta Pedagógica sob uma perspectiva Histórico-Filosófica, utilizando o recurso da Transposição Didática dos Sistemas de Equações Lineares, por meio da reflexão e da análise epistemológica ou filosófica, fundamentada nos perfis estrutural e articulador, de conceitos, leis, teorias e temas afins, dos conhecimentos envolvidos na reconstrução histórica. O termo transposição didática, cujo criador e sistematizador foi Yves Chevallard, nos fornece subsídio para analisar toda a trajetória percorrida por um conhecimento, suas transformações e adaptações, partindo da criação e chegando ao ensino realizado em sala de aula. O pesquisador a define como: Um conteúdo de saber que tenha sido designado como saber a ensinar sofre a partir de então um conjunto de transformações adaptativas que vão torná-lo apto a ocupar um lugar entre os objetos de ensino. Este trabalho que transforma um objeto de saber a ensinar em um objeto de ensino é denominado de transposição didática (CHEVALLARD, 2000, p. 45). 2 PERSPECTIVA HISTÓRICO-FILOSÓFICA DOS ASSUNTOS DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E DETERMINANTES: NECESSIDADE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Desde o começo da humanidade, tanto homens como mulheres vêm se deparando com situações que os levaram a buscar soluções plausíveis para resolverem seus problemas, com vistas a efetivarem sua sobrevivência e seu bem estar.

6 6 Tal busca foi forte o bastante para impulsionar a evolução e o desenvolvimento de nossa espécie. Assim, foram criados métodos e técnicas cada vez mais aprimoradas que facilitavam a sobrevivência humana, que exigiam o aprimoramento de habilidades como a organização, o controle e a sistematização concretizados, principalmente, após o surgimento da escrita. A criação e o desenvolvimento da escrita foi um marco na história da humanidade, pois permitiu às gerações posteriores, como a nossa, o acesso a informações de como povos antigos lidavam com os problemas que surgiam em seu cotidiano, embora muitos destes registros tenham sofrido desgastes e erosões com o passar do tempo. Houve registros que sobreviveram à deterioração causada pelo tempo. Um exemplo desse tipo de problema, produzido pelo povo chinês, encontra-se no capítulo VIII do livro de matemática de maior influência da China, escrito durante a dinastia Han, Chui-Chang Suan-Shu ou Nove capítulos sobre a arte matemática, datado de aproximadamente 200 a.c.: Três feixes de uma colheita de boa qualidade, dois feixes de uma de qualidade regular e um feixe de uma de má qualidade são vendidos por 39 dou. Dois feixes de boa, três de regular e um de má qualidade são vendidos por 34 dou. Um feixe de boa, dois de regular e três de má são vendidos por 26 dou. Qual o preço do feixe para cada uma das qualidades? (EVES, 1997, p.268). Como resolver tal problema? 3 MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Diversos métodos de resolução de Sistemas de Equações Lineares foram produzidos e sistematizados, por diferentes povos e em diferentes épocas, como por exemplo, o método de tentativas, de substituição, de eliminação, entre outros. Por que conhecer diversos métodos de resolução de sistemas?

7 7 O conhecimento de diversos métodos pode viabilizar a resolução de um determinado problema. Desse modo a utilização de correta de um método pode não só facilitar a resolução, como também torná-la mais rápida. De um modo geral os métodos trabalhados no Ensino Fundamental são os de: Tentativa; Adição; Substituição. Tais métodos são trabalhados com problemas que envolvem sistemas que contem no máximo duas equações e duas incógnitas. Todavia, no Ensino Médio problemas com uma quantidade maior de equações e incógnitas são trabalhados. Daí a necessidade de conhecer novos métodos que viabilizem a solução dos mesmos. Dentre os diversos métodos existentes, optamos por trabalhar com os de: Comparação; Eliminação; Regra de Cramer 2. A escolha dos métodos deveu-se à proximidade dos passos da resolução deles com os métodos já conhecidos pelos educandos, pois o processo envolvido no método de Substituição assemelha-se ao de Comparação e o de Adição ao de Eliminação. Acompanhe os esquemas abaixo que descrevem os passos de resolução de um sistema composto por duas equações e por duas incógnitas: 2 O desenvolvimento de tal método será abordado no item 4.

8 8 Método de Substituição Método de Comparação Isolar uma incógnita de uma equação Isolar uma determinada incógnita de duas equações Substituí-la em outra equação Colocá-las em condição de igualdade Encontrar o valor da segunda incógnita Encontrar o valor da segunda incógnita Substituir o valor encontrado na primeira equação, determinando o valor da primeira incógnita Substituir o valor encontrado em uma das equações, determinando o valor da primeira incógnita Esquema 1 - Analogia a entre métodos de resolução de Sistemas

9 9 Método de Adição Método de Eliminação Multiplicar a primeira equação pelo primeiro termo da segunda equação e a segunda equação pelo primeiro termo da primeira. Caso os sinais destes primeiros termos sejam iguais, multiplicar uma das duas equações pelo elemento neutro da multiplicação negativo (-1) e somar o resultado das duas equações. Multiplicar a primeira equação pelo inverso negativo do primeiro termo da segunda equação e somar o resultado obtido com a segunda equação. Encontrar o valor da incógnita restante. Encontrar o valor da incógnita restante. Substituir o valor encontrado na primeira equação, determinando o valor da segunda incógnita. Substituir o valor encontrado na primeira equação, determinando o valor da segunda incógnita. Esquema 2 - Analogia b entre métodos de resolução de Sistema Tais esquemas podem auxiliar os educandos a compreenderem, de modo mais efetivo, os processos envolvidos em cada método.

10 10 Vamos resolver o problema chinês utilizando um destes dois novos métodos? Resolução do problema Até este momento vimos que a humanidade imbuída de um caráter utilitarista ou não, no transcorrer do tempo tem se deparado com situações que levaram-na a criar métodos eficazes e práticos para solucionar problemas e que algumas pessoas, que habitavam diferentes localidades de nosso planeta e em tempos distintos, criaram métodos diferentes para resolver o mesmo tipo de problema, com a mesma competência. A escolha de um ou outro método já desenvolvido por alguns matemáticos é um ponto favorável que o processo histórico traz aos aprendizes da Matemática, pois não é nossa intenção reconstruir com estes todas as etapas de cada processo já sistematizado por aqueles, mas sim lhes mostrar como nossos antepassados lidaram com determinada situação, especificamente com casos que culminaram em Sistemas de Equações. Outro ponto positivo da análise epistemológica dos Sistemas de Equações consiste no reconhecimento da produção de algumas generalizações, que podem acabar originando outros assuntos, como a que o matemático japonês Seki Kowa e o alemão Leibniz encontraram ao trabalhar com sistemas. Tais pesquisadores conseguiram encontrar o mesmo método para eliminar os valores desconhecidos de um sistema de equações, embora tenham utilizado

11 11 processos cognitivos distintos e inseridos em culturas diferentes, descobrindo a gênese do processo que empregamos atualmente no cálculo de Determinantes. Essa é uma contribuição significativa que a recuperação de tal conhecimento, por meio da reconstrução histórica e da análise epistemológica dos assuntos, pode oferecer, dando condições para um maior entendimento e oportunizando uma melhor compreensão tanto da estrutura quanto das articulações que são estabelecidas no desenvolvimento do estudo. 4 NOVA GENERALIZAÇÃO 4.1 Takakazu Seki Kowa No ano de 1683, Kowa ( ) em seu manuscrito Kai Fukudai no Ho, demonstrou o desenvolvimento de um novo método algébrico de resolução de Sistemas de Equações, ao resolver um problema geométrico. A principal fonte utilizada para tal análise foi o livro do matemático e historiador Yoshio Mikami, The Development of Mathematics in China and Japan, do ano de OBJETIVO: Eliminar incógnitas de sistemas de equações com o intuito de resolver um problema geométrico. PROCESSO COGNITIVO: Escolha de um método de resolução Operações do método: Kyojutsu Aplicação em sistemas de equações Aplicação e m exemplo numérico Regra de sinais Koshiki Shajo

12 Gottfried Wilhelm Leibniz LEIBNIZ ( ), no ano de 1693, com o intuito de buscar uma boa notação para o registro de cálculos matemáticos que facilitasse o trabalho com as generalizações, descobriu um novo processo para eliminar as incógnitas de um Sistema de Equações Lineares. Ele compartilhou este seu trabalho com o Marquês de L HOSPITAL, por meio de duas correspondências. O texto base de tal análise foi extraído da coletânea de artigos originais Source Book in Mathematics, editada por David Eugene Smith, no ano de OBJETIVO: Mostrar a versatilidade do uso da notação numérica nas generalizações. PROCESSO COGNITIVO: Objeto de estudo: Sistema de Eq. Lineares Análise do resultado obtido Teorema Geral Regra Lei dos sinais CONSIDERAÇÕES: Estimulados por objetivos diferentes, encontraram o mesmo método para eliminar os valores desconhecidos de um Sistema de Equações. Analisando epistemologicamente, nota-se que a Análise Combinatória, funciona como um elemento estruturador para o trabalho de ambos. A investigação histórico-epistemológica oferece condições para analisar tanto a estrutura das teorias desenvolvidas, quanto as articulações internas e externas das mesmas, tornando possível conhecer como e o que levou Seki Kowa e Leibniz, praticamente na mesma época, a desenvolverem a gênese do pensamento que fundamenta a teoria, conhecida atualmente como Teoria dos Determinantes.

13 13 5 UTILIZAÇÃO DA NOVA GENERALIZAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Representantes mais significativos: Girolamo Cardano ( ): mãe das regras, em Colin Maclaurin ( ): provavelmente sistematizou seu método em 1729; todavia publicado em Gabriel Cramer ( ): regra de Cramer, publicado em EXPOSIÇÃO LÓGICA E SISTEMATIZAÇÃO DOS DETERMINANTES Principais representantes: Alexandre-Théophile Vandermonde ( ): em 1771, publicou: Mémoire sur l élimination. Pierre Simon Laplace ( ): 1772, publicou seu Recherches sur lê calcul integral et sur lê sistème du monde. 6.1 Métodos de Resolução de Determinantes Pierre Sarrus ( ): DETERMINANTES TEOREMA DE LAPLACE (Qualquer ordem) REGRA DE SARRUS (Ordem inferior a quatro) MÉTODO DE SEKI KOWA (Ordem inferior a cinco) Repetição de colunas Repetição de linhas Multiplicação direta

14 14 7 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES A representação gráfica de um Sistema pode atuar como um método para solucioná-lo, bem como, uma maneira de visualizar a resolução algébrica, fortalecendo, deste modo, a noção conceitual de tal resolução. A análise algébrica e gráfica de um problema oferece uma condição maior de compreensão, pois mostram dois caminhos distintos para atingir o mesmo objetivo, ou seja, a resolução do problema. 8 DEFINIÇÃO DE DETERMINANTES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Vejamos a definição de um determinante de ordem três adaptado de Lima et al (1998, v.3, p.137) e também, de uma matriz de qualquer ordem: Dada uma matriz B de ordem 3, a1 b1 c1 B= a2 b2 c 2 a3 b3 c 3 (1) seu determinante é a soma de 6 = 3! parcelas, cada uma das quais é um produto de três fatores, pertencendo esses 3 fatores a linhas e colunas diferentes. Assim, cada uma das seis parcelas é um produto do tipo abc, com índices 1, 2, 3 aparecendo, cada um uma vez, em todas essas parcelas. A ordem em que esses índices aparecem é relevante. Ela corresponde às permutações de 1, 2, 3. As permutações 123, 312, e 231 aparecem nas parcelas precedidas do sinal (+), enquanto as permutações 213, 321,132 correspondem às parcelas precedidas do sinal ( ). As três primeiras são chamadas permutações pares. Elas são obtidas quando se tomam três números consecutivos quaisquer na seqüência (2) As outras são as permutações ímpares, que se obtêm trocando as posições de 2 elementos numa permutação par ou então escolhendo três números consecutivos quaisquer na seqüência (3) ou seja, Det B = abc abc abc abc abc abc (4) 1 3 2

15 15 Com relação a uma matriz geral, de ordem n x n, o determinante pode ser definido em outros termos, com o auxílio do teorema de Laplace, como Leon enuncia: O determinante de uma matriz A, n x n, denotado por det (A), é um escalar associado à matriz A, definido indutivamente como se segue: onde, a11 se n=1 det (A) = a 11 A 11 + a 12 A a 1n A 1n se n 1 1j 1+ j ( ) ( 1j ) A = -1 det M j = 1,...,n (5) (6) são os cofatores associados aos elementos na primeira linha de A (LEON, 1999, p. 65). Vejamos a definição de um Sistema de Equações Lineares, adotada atualmente: Um sistema de equações lineares com m equações e n incógnitas é um conjunto de equações do tipo: (*) a11x 1 +a12x 2 + +a1nx n =b1 a21x 1 +a22x 2 + +a2nx n = b2 M M M M a x +a x + +a x =b m1 1 m2 2 mn n m (7) onde a ij, com 1 i m e 1 j n, representam os coeficientes que podem ser números reais ou complexos e x 1,..., x n são as incógnitas. Uma solução do sistema ( ) é uma n-upla de números (x 1, x 2,..., x n ) que satisfazem simultaneamente estas m equações. Com a definição dos Sistemas de Equações Lineares e dos Determinantes, concluímos a reconstrução Histórico-Filosófica. Vimos que a humanidade tem desenvolvido estratégias criando generalizações e métodos para lidar com situações que surgem, buscando compreender todo o processo, com o intuito de encontrar a maneira mais eficiente, satisfatória e genérica possível.

16 16 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS A reconstrução histórica dos assuntos de Sistemas de Equações Lineares e Determinantes revela-nos que eles podem ser abordados de forma independente, como acontece atualmente à luz da concepção formalista; contudo, o conhecimento da trajetória percorrida pelos três oferece-nos uma noção mais ampla e integralizadora dos mesmos. É importante ressaltar que o trabalho histórico defendido nessa investigação apresenta-se de forma não-linear, pois muitas idas e vindas acontecem na produção e sistematização de um conhecimento. Conhecendo a estrutura do quadro conceitual em que estão inseridos os assuntos estudados é possível compreender como se dá a produção de um determinado conhecimento que se desenvolve por meio do estabelecimento de articulações com outros assuntos, inserindo-se em uma teoria mais abrangente e, conseqüentemente, num corpo maior da ciência estudada. Tais características que revelam o caráter dinâmico e estrutural do estudo são enfatizadas pela abordagem Histórico-Filosófica e apresentam-se como sendo de grande importância ao ensino e também à aprendizagem. Desse modo, ressaltamos que tal perspectiva mostra-se como uma alternativa possível e eficiente para ser trabalha em sala de aula. PALAVRAS-CHAVE: Abordagem Histórico-Filosófica, Educação Matemática, Proposta Pedagógica. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATISTA, I. L. A concepção física de espaço e o ensino de mecânica. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Instituto de Física USP, A elaboração e os desdobramentos da Teoria Universal de Fermi. In: VI ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA, Florianópolis. ATAS VI EPEF (CD-ROM), A Universalização de Teorias e o Ensino da Física do Século XX. In: VII ENCONTRO DE PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA, Florianópolis. ATAS (CD-ROM), 2000.

17 17 BICUDO, M.A.V. (org.). Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, BICUDO, M.A.V., GARNICA, A.V.M. Filosofia da educação matemática. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, BICUDO, M.A.V., GARNICA, A.V.M. In BICUDO, M.A.V. (org.). Filosofia da educação matemática: concepções & movimento. Brasília: Plano Editora, BOYER, C.B. História da matemática. Tradução: Elza F. Gomide. Edgard Blücher, São Paulo, CHEVALLARD, Y. La transposición didáctica. Del saber sabio al saber enseñado. Tradução: Claudia Gilman. 1.reimp. 3 ed. Buenos Aires: AIQUE, D AMBRÓSIO, U. Bases historiográficas e metodológicas para uma história e filosofia das ciências na América Latina. Episteme. Porto Alegre, v. 3, n. 6, p , EVES, H. Introdução à história da matemática. Tradução: Hygino H. Domingues. 2. ed. Campinas:UNICAMP, FREID, M.N. Can Mathematics Education and History of Mathematics Coexist? In: Science & Education, nº10, p , LAKATOS, I. Pruebas y refutaciones: La lógica Del descubrimiento matemático. 2.ed. Versão espanhola de Carlos Solís. Madrid: Alianza Editorial LAKATOS, I. Matemáticas, ciencia y epistemología. 2.reimpressão. Versão española de Diego Ribes Nicolas. Madrid: Alianza Editorial, LAUDAN, L. Progress and its problems: towards a theory of scientific growth. Routledge & Kegan Paul: London en Henley, LEIBNIZ, G.W. Cartas I e II à L Hospital. In: SMITH, D.E. Source book in mathematics. 1th ed. 4 impression. New York and London Mcgraw Hill Book Company, Inc, p LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. 4ª ed. Tradução: Valéria de Magalhães Iorio. Rio de Janeiro: Editora LTC,1999. LIMA, E.L. et al. A matemática do ensino médio [da] Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, v.3. MATTHEWS, M.R. História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de reaproximação. In: Science & Education, 1(1), p , Tradução: Andrade, C.M., Cad.Cat.Ens.Fís., v.12, n.3: p , dez.1995.

18 18 MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, UNICAMP, MIKAMI, Y. The development of mathematics in China and Japan. New York, N.Y.: Chelsea Publishing Company, p SMITH, D.E. Source book in mathematics. 1th ed. 4 impression. New York and London Mcgraw Hill Book Company, Inc, p VIANNA, C.R. Matemática e História: algumas relações e implicações pedagógicas. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação: USP, ZÚÑIGA, A. R. Sobre la ensenanza de la historia de las matemáticas: ideas de metodo. Las Matemáticas en Costa Rica. In: Memorias Tercer Congreso Nacional de Matemática. San José-Costa Rica, Octubre de 1990, p

O SABER DOCENTE: SISTEMAS DE EQUAÇÕES NO EF

O SABER DOCENTE: SISTEMAS DE EQUAÇÕES NO EF O SABER DOCENTE: SISTEMAS DE EQUAÇÕES NO EF Andréa Cardoso Educação Matemática - PRIMEIRO SEMINÁRIO Álgebra: Ensino Fundamental Seminário de Educação Matemática: Sistemas de Equações - Andréa Cardoso 07/10/2016

Leia mais

Abordagem histórico-filosófica e Educação Matemática uma proposta de interação entre domínios de conhecimento

Abordagem histórico-filosófica e Educação Matemática uma proposta de interação entre domínios de conhecimento Abordagem histórico-filosófica e Educação Matemática uma proposta de interação entre domínios de conhecimento IRINÉA DE LOURDES BATISTA * SIMONE LUCCAS ** Resumo Neste trabalho apresentamos uma abordagem

Leia mais

Guia-1. a 11 a a 1n a 21 a a 2n A = a m1 a m2... a mn

Guia-1. a 11 a a 1n a 21 a a 2n A = a m1 a m2... a mn Guia-1 Revisão de Matrizes, Determinantes, Vetores e Sistemas Lineares SMA00 - Complementos de Geometria e Vetores Estagiária PAE: Ingrid Sofia Meza Sarmiento 1 Introdução Este texto cobre o material sobre

Leia mais

Notas de Aulas de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares

Notas de Aulas de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares FATEC Notas de Aulas de Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares Prof Dr Ânderson Da Silva Vieira 2017 Sumário Introdução 2 1 Matrizes 3 11 Introdução 3 12 Tipos especiais de Matrizes 3 13 Operações

Leia mais

Vetores e Geometria Analítica

Vetores e Geometria Analítica Vetores e Geometria Analítica ECT2102 Prof. Ronaldo Carlotto Batista 23 de fevereiro de 2016 AVISO O propósito fundamental destes slides é servir como um guia para as aulas. Portanto eles não devem ser

Leia mais

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Carlos Balsa balsa@ipbpt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 22

Leia mais

CURSO ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE PROPOSTA CURRICULAR GRADE 2010 ATUALIZADA EM 2015

CURSO ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE PROPOSTA CURRICULAR GRADE 2010 ATUALIZADA EM 2015 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, 3015 - Boqueirão Curitiba Paraná Fone: 3276-9534 CURSO ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE PROPOSTA CURRICULAR GRADE 2010

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 - Conhecendo os Vários Tipos de Problema... 1

Sumário. Capítulo 1 - Conhecendo os Vários Tipos de Problema... 1 Sumário Capítulo 1 - Conhecendo os Vários Tipos de Problema... 1 Capítulo 2 - Problemas sobre Correlacionamento... 7 2.1. Problemas Envolvendo Correlação entre Elementos...7 2.2. Considerações Finais sobre

Leia mais

Profs. Alexandre Lima e Moraes Junior 1

Profs. Alexandre Lima e Moraes Junior  1 Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados Aula 07 Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares. Conteúdo 7. Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares...2 7.1. Matrizes...2

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica 1-Matrizes Departamento de Matemática FCT/UNL 2016-2017 Departamento de Matemática (FCT/UNL) Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica 1 / 67 Programa 1 Matrizes 2 Sistemas

Leia mais

ENSINO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E MATEMÁTICO POR MEIO DA ABORDAGEM METODOLÓGICA HISTÓRICO-EPISTEMOLÓGICA

ENSINO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E MATEMÁTICO POR MEIO DA ABORDAGEM METODOLÓGICA HISTÓRICO-EPISTEMOLÓGICA IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN ENSINO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E MATEMÁTICO POR MEIO DA ABORDAGEM METODOLÓGICA

Leia mais

Notas em Álgebra Linear

Notas em Álgebra Linear Notas em Álgebra Linear 1 Pedro Rafael Lopes Fernandes Definições básicas Uma equação linear, nas variáveis é uma equação que pode ser escrita na forma: onde e os coeficientes são números reais ou complexos,

Leia mais

OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1. Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3.

OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1. Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3. OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1 Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Parte do Projeto de Tese realizado no Curso de Doutorado em Educação

Leia mais

ADA 1º BIMESTRE CICLO I 2018 MATEMÁTICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

ADA 1º BIMESTRE CICLO I 2018 MATEMÁTICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ADA º BIMESTRE CICLO I 08 MATEMÁTICA ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO ITEM DA ADA Um sistema de equações pode ser usado para representar situações-problemas da matemática ou do dia-a-dia. Assinale a alternativa

Leia mais

Uma experiência sobre o ensino de sistemas lineares

Uma experiência sobre o ensino de sistemas lineares Uma experiência sobre o ensino de sistemas lineares Adaptado do artigo de Maria Cristina Costa Ferreira Maria Laura Magalhães Gomes O estudo dos sistemas lineares está sempre presente nos programas de

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica 2016/17 MIEI+MIEB+MIEMN Slides da 4 a Semana de aulas Cláudio Fernandes (FCT/UNL) Departamento de Matemática 1 / 27 Programa 1 Matrizes 2 Sistemas de Equações Lineares

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 Conhecendo os Vários Tipos de Problema... 1

Sumário. Capítulo 1 Conhecendo os Vários Tipos de Problema... 1 Sumário Capítulo 1 Conhecendo os Vários Tipos de Problema... 1 Capítulo 2 Problemas sobre Correlacionamento... 5 2.1. Problemas Envolvendo Correlação entre Elementos...5 2.2. Considerações Finais Sobre

Leia mais

A INSERÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE SOMBRIO

A INSERÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE SOMBRIO A INSERÇÃO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE SOMBRIO 1 BASSANI, Joel de Oliveira; 2 ANDRADE, Elisiane Cardoso de; 3 ROCHO, Valdirene da Rosa; 4 BRASIL, Carla Sofia

Leia mais

Instituto de Economia UFRJ Prof: Ary Álgebra Linear 2017/1 PROGRAMA

Instituto de Economia UFRJ Prof: Ary Álgebra Linear 2017/1 PROGRAMA Instituto de Economia UFRJ Prof: Ary Álgebra Linear 2017/1 PROGRAMA EMENTA: Vetores. Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares Transformações Lineares. Produto Vetorial. Produto Escalar. Espaços vetoriais.

Leia mais

AULA 8- ÁLGEBRA MATRICIAL VERSÃO: OUTUBRO DE 2016

AULA 8- ÁLGEBRA MATRICIAL VERSÃO: OUTUBRO DE 2016 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS MATEMÁTICA 01 AULA 8- ÁLGEBRA MATRICIAL VERSÃO: 0.1 - OUTUBRO DE 2016 Professor: Luís Rodrigo E-mail: luis.goncalves@ucp.br

Leia mais

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Profa. Vanessa Rolnik Artioli Assunto: determinantes e sistemas 13 e 27/06/14 Determinantes Def.: Seja M uma matriz quadrada de elementos reais, de

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR AULA 4

ÁLGEBRA LINEAR AULA 4 ÁLGEBRA LINEAR AULA 4 Luís Felipe Kiesow de Macedo Universidade Federal de Pelotas - UFPel 1 / 14 1 Introdução 2 Desenvolvimento de Laplace 3 Matriz Adjunta 4 Matriz Inversa 5 Regra de Cramer 6 Posto da

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Matrizes e Sistemas de Equações Lineares

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Matrizes e Sistemas de Equações Lineares universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 1 Matrizes e Sistemas de Equações Lineares Geometria anaĺıtica em R 3 [1 01]

Leia mais

1 Matrizes e Determinantes

1 Matrizes e Determinantes 1 Matrizes e Determinantes 11 Introdução Definição (Matriz): Uma matriz A m n é um arranjo retangular de mn elementos distribuídos em m linhas horizontais e n colunas verticais: a 11 a 12 a 1j a 1n a 21

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR AULA 2

ÁLGEBRA LINEAR AULA 2 ÁLGEBRA LINEAR AULA 2 Luís Felipe Kiesow de Macedo Universidade Federal de Pelotas - UFPel 1 / 14 Sistemas de 1 2 3 4 5 6 7 2 / 14 matrizes Muitos problemas em várias áreas da Ciência recaem na solução

Leia mais

PLANO DE TRABALHO I GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRECTARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO METROPOLITANA I

PLANO DE TRABALHO I GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRECTARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO METROPOLITANA I PLANO DE TRABALHO I GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRECTARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO METROPOLITANA I PROJETO SEEDUC FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL JUAREZ TÁVORA GRUPO

Leia mais

INTEGRAÇÃO NUMÉRICA: ABORDAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL

INTEGRAÇÃO NUMÉRICA: ABORDAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL INTEGRAÇÃO NUMÉRICA: ABORDAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL Hérica de Jesus Souza 1 Universidade Estadual de Santa Cruz hericajsouza@hotmail.com Elisângela Silva Farias 2 Universidade Estadual de Santa Cruz

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA. Maria da Graça Marcos Marisa João Guerra Pereira de Oliveira Alcinda Maria de Sousa Barreiras

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA. Maria da Graça Marcos Marisa João Guerra Pereira de Oliveira Alcinda Maria de Sousa Barreiras ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Maria da Graça Marcos Marisa João Guerra Pereira de Oliveira Alcinda Maria de Sousa Barreiras EDIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E VENDAS SÍLABAS & DESAFIOS - UNIPESSOAL LDA. NIF:

Leia mais

Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares

Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares Capítulo 1 Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares ALGA 2007/2008 Mest Int Eng Biomédica Matrizes e sistemas de equações algébricas lineares 1 / 37 Definições Equação linear Uma equação (algébrica)

Leia mais

Formação Continuada Nova Eja. Plano de Ação II INTRODUÇÃO

Formação Continuada Nova Eja. Plano de Ação II INTRODUÇÃO Nome: Armando dos Anjos Fernandes Formação Continuada Nova Eja Plano de Ação II Regional: Metro VI Tutor: Deivis de Oliveira Alves Este plano de ação contemplará as unidades 29 e 30. Unidade 29 I - Matrizes

Leia mais

n. 4 DETERMINANTES: SARRUS E LAPLACE

n. 4 DETERMINANTES: SARRUS E LAPLACE n. 4 DETERMINANTES: SARRUS E LAPLACE A toda matriz quadrada está associado um número ao qual damos o nome de determinante. Determinante é uma função matricial que associa a cada matriz quadrada um escalar,

Leia mais

[a11 a12 a1n 7. SISTEMAS LINEARES 7.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo

[a11 a12 a1n 7. SISTEMAS LINEARES 7.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo 7. SISTEMAS LINEARES 7.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a

Leia mais

A ABORDAGEM HISTÓRICA DOS TÓPICOS MATRIZ, DETERMINANTE E SISTEMAS LINEARES PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS

A ABORDAGEM HISTÓRICA DOS TÓPICOS MATRIZ, DETERMINANTE E SISTEMAS LINEARES PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS Sociedade Brasileira de na Contemporaneidade: desafios e possibilidades A ABORDAGEM HISTÓRICA DOS TÓPICOS MATRIZ, DETERMINANTE E SISTEMAS LINEARES PRESENTES NOS LIVROS DIDÁTICOS Daniel Martins Nunes Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR PROF.: MARCELO SILVA.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR PROF.: MARCELO SILVA. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR PROF.: MARCELO SILVA Determinantes Introdução Como já vimos, matriz quadrada é a que tem o mesmo número

Leia mais

PLANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO

PLANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO PLANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO Escola: IFC Campus Avançado Sombrio Município: Sombrio Disciplina: Matemática Série: 2 ano Nível: Ensino médio Professor: Giovani Marcelo Schmidt Tempo estimado: Cinco aulas

Leia mais

Câmpus de Bauru Plano de Ensino Curso Ênfase Identificação Disciplina Docente(s) Unidade Departamento Créditos Carga Horária Seriação ideal

Câmpus de Bauru Plano de Ensino Curso Ênfase Identificação Disciplina Docente(s) Unidade Departamento Créditos Carga Horária Seriação ideal Curso 1503 1504 1505 - Licenciatura em Matemática 2802 - Bacharelado em Sistemas de Informação Ênfase Identificação Disciplina 0005003A - Matrizes e Cálculo Vetorial Docente(s) Nair Cristina Margarido

Leia mais

O PAPEL DOS MODELOS NA MATEMÁTICA

O PAPEL DOS MODELOS NA MATEMÁTICA O PAPEL DOS NA MATEMÁTICA Irinéa de Lourdes Batista 1 Gabriela H. G. Issa Mendes 2 João Henrique Lorin 3 Kátia Socorro Bertolazi 4 Resumo: Este minicurso tem por objetivo apresentar noções a respeito dos

Leia mais

Secretária de Educação Profissional e Tecnologia Instituto Federal Catarinense - Câmpus Avançado Sombrio Curso de Licenciatura em Matemática

Secretária de Educação Profissional e Tecnologia Instituto Federal Catarinense - Câmpus Avançado Sombrio Curso de Licenciatura em Matemática Ministério da Educação Secretária de Educação Profissional e Tecnologia Instituto Federal Catarinense - Câmpus Avançado Sombrio Curso de Licenciatura em Matemática Plano de Aula 1- IDENTIFICAÇÃO Secretaria

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR E CÁLCULO VETORIAL Código da Disciplina: NDC152 Curso: Engenharia Civil Semestre de oferta da disciplina: 2 Faculdade responsável: NÚCLEO DE DISCIPLINAS

Leia mais

MATEMÁTICA Professores: Andrey, Cristiano e Julio

MATEMÁTICA Professores: Andrey, Cristiano e Julio MATEMÁTICA Professores: Andrey, Cristiano e Julio Questões Substituindo os valores dados na fórmula teremos: x 1 = x 0+1 = (x 0 )2 +a 2.x 0 = (2)2 +5 = 9 2.2 4 e x 2 = x 1+1 = (x 1 )2 +a = ( 9 4 )2 +5

Leia mais

Matrizes e Sistemas Lineares

Matrizes e Sistemas Lineares Matrizes e Sistemas Lineares Reforço de Matemática Básica - Professor: Marcio Sabino - 1 Semestre 2015 1 Matrizes Uma matriz é um conjunto retangular de números, símbolos ou expressões, organizados em

Leia mais

Determinantes. Determinante é um número real que se associa a uma matriz quadrada. Determinante de uma Matriz Quadrada de 2ª Ordem

Determinantes. Determinante é um número real que se associa a uma matriz quadrada. Determinante de uma Matriz Quadrada de 2ª Ordem Introdução Determinante é um número real que se associa a uma matriz quadrada Determinante de uma Matriz Quadrada de 2ª Ordem É a diferença entre o produto dos elementos da diagonal principal e da diagonal

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

ÁLGEBRA LINEAR SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES ÁLGEBRA LINEAR SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES Luís Felipe Kiesow de Macedo Universidade Federal de Pelotas - UFPel 1 / 14 Sistemas de Equações Lineares 1 Sistemas e Matrizes 2 Operações Elementares 3 Forma

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 84 Equação linear Sistemas de equações lineares A equação 2x + 3y = 6 é chamada linear

Leia mais

x 1 + b a 2 a 2 : declive da recta ;

x 1 + b a 2 a 2 : declive da recta ; - O que é a Álgebra Linear? 1 - É a Álgebra das Linhas (rectas). Equação geral das rectas no plano cartesiano R 2 : a 1 x 1 + a 2 = b Se a 2 0, = a 1 a 2 x 1 + b a 2 : m = a 1 : declive da recta ; a 2

Leia mais

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: UMA INVESTIGAÇÃO NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO NA CIDADE DE AREIA - PARAÍBA

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: UMA INVESTIGAÇÃO NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO NA CIDADE DE AREIA - PARAÍBA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: UMA INVESTIGAÇÃO NAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO NA CIDADE DE AREIA - PARAÍBA Marconi Coelho dos Santos - Abigail Fregni Lins marconicoelho@hotmail.com - bibilins2000@yahoo.co.uk Universidade

Leia mais

Uma Análise da História da Matemática presente nos Livros Paradidáticos de Matemática

Uma Análise da História da Matemática presente nos Livros Paradidáticos de Matemática Uma Análise da História da Matemática presente nos Livros Paradidáticos de Matemática Autor: Helinton Mercatelli Neto Orientadora: Prof. Drª. Rosa Lucia Sverzut Baroni Programa de Pós-Graduação em Educação

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR IST - 1 o Semestre de 01/1 LEIC - A EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR FICHA - Determinantes. 1 1 Determinantes Pode-se de nir det A, o determinante de uma matriz A M nn (K), como o valor da função de M nn (K)

Leia mais

INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA LINEAR. Prof.ª Chiara Maria S. L. Dias 3ª fase Licenciatura em Matemática

INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA LINEAR. Prof.ª Chiara Maria S. L. Dias 3ª fase Licenciatura em Matemática INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA LINEAR Prof.ª Chiara Maria S. L. Dias 3ª fase Licenciatura em Matemática PLANO DE ENSINO: 1. EMENTA: Matrizes. Sistemas de Equações Lineares. Espaços Vetoriais 2. CARGA HORÁRIA: 60

Leia mais

PLANO DE CURSO CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E MATEMÁTICA

PLANO DE CURSO CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E MATEMÁTICA CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO E MATEMÁTICA OBJETIVO: Promover o aperfeiçoamento das práticas envolvidas na gestão dos processos de ensino e aprendizagem em Matemática; Contribuir com a qualificação

Leia mais

UMA REFLEXÃO SOBRE A ATIVIDADE DE SITUAÇÕES PROBLEMA EM SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES NA ESCOLA ESTADUAL MARIA DAS DORES BRASIL

UMA REFLEXÃO SOBRE A ATIVIDADE DE SITUAÇÕES PROBLEMA EM SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES NA ESCOLA ESTADUAL MARIA DAS DORES BRASIL UMA REFLEXÃO SOBRE A ATIVIDADE DE SITUAÇÕES PROBLEMA EM SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES NA ESCOLA ESTADUAL MARIA DAS DORES BRASIL LEITE* 1, Jardel Sousa; MENDOZA 2, Héctor José García RESUMO 1 jardelsousa562@gmail.com

Leia mais

Métodos Numéricos - Notas de Aula

Métodos Numéricos - Notas de Aula Métodos Numéricos - Notas de Aula Prof a Olga Regina Bellon Junho 2007 Introdução Sistemas Lineares Sistemas lineares são sistemas de equações com m equações e n incógnitas formados por equações lineares,

Leia mais

EAD DETERMINANTES CONCEITO:

EAD DETERMINANTES CONCEITO: 1 EAD DETERMINANTES CONCEITO: Dada uma Matriz Quadrada de ordem n, dizemos que Determinante de ordem n é um número associado a essa Matriz conforme determinadas leis. Representamos o Determinante de uma

Leia mais

ARTICULAÇÃO ENTRE REPRESENTAÇÕES ALGÉBRICAS E GRÁFICAS DE UMA FUNÇÃO: CONSTRUINDO CONJECTURAS POR MEIO DO GEOGEBRA

ARTICULAÇÃO ENTRE REPRESENTAÇÕES ALGÉBRICAS E GRÁFICAS DE UMA FUNÇÃO: CONSTRUINDO CONJECTURAS POR MEIO DO GEOGEBRA ARTICULAÇÃO ENTRE REPRESENTAÇÕES ALGÉBRICAS E GRÁFICAS DE UMA FUNÇÃO: CONSTRUINDO CONJECTURAS POR MEIO DO GEOGEBRA Fernanda Elisbão Silva de Souza Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática UFMS

Leia mais

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1

ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 ALGEBRA LINEAR 1 RESUMO E EXERCÍCIOS* P1 *Exercícios de provas anteriores escolhidos para você estar preparado para qualquer questão na prova. Resoluções em VETORES Um vetor é uma lista ordenada de números

Leia mais

Capítulo 3 - Mínimos Quadrados Lineares

Capítulo 3 - Mínimos Quadrados Lineares Capítulo 3 - Mínimos Quadrados Lineares Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança 2 o Ano - Eng. Civil e Electrotécnica Carlos Balsa Métodos

Leia mais

MAT Resumo Teórico e Lista de

MAT Resumo Teórico e Lista de MAT 0132 - Resumo Teórico e Lista de Exercícios April 10, 2005 1 Vetores Geométricos Livres 1.1 Construção dos Vetores 1.2 Adição de Vetores 1.3 Multiplicação de um Vetor por um Número Real 2 Espaços Vetoriais

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Médio ETEC Professora Nair Luccas Ribeiro Código: 156 Município: Teodoro Sampaio Área de conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Componente

Leia mais

CONSTRUÇÃO E PRODUÇÃO DE VÍDEOS INSTRUCIONAIS (PVI): UMA PROPOSTA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NO IFG

CONSTRUÇÃO E PRODUÇÃO DE VÍDEOS INSTRUCIONAIS (PVI): UMA PROPOSTA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NO IFG CONSTRUÇÃO E PRODUÇÃO DE VÍDEOS INSTRUCIONAIS (PVI): UMA PROPOSTA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NO IFG Pedro Itallo Vaz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) pedroivaz@hotmail.com

Leia mais

Ensaio sobre aritmética matricial por método computacional.

Ensaio sobre aritmética matricial por método computacional. Ensaio sobre aritmética matricial por método computacional www.matematicaemdados.com.br Djanir Angelim da Silva Filho i 24.07.207 Os cálculos manuais envolvendo matrizes são extremamente trabalhosos e

Leia mais

Produto Misto, Determinante e Volume

Produto Misto, Determinante e Volume 15 Produto Misto, Determinante e Volume Sumário 15.1 Produto Misto e Determinante............ 2 15.2 Regra de Cramer.................... 10 15.3 Operações com matrizes............... 12 15.4 Exercícios........................

Leia mais

Sistemas de Equações Lineares

Sistemas de Equações Lineares Capítulo 2 Sistemas de Equações Lineares 21 Generalidades Chamamos equação linear nas variáveis (incógnitas) x 1, x 2, x 3,, x n uma igualdade da forma a a 1 x 1 + a 2 x 2 + a 3 x 3 + + a n x n = b Os

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR. Avenida João Batista de Souza Soares, Colônia Paraíso - São José dos Campos SP CEP:

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR. Avenida João Batista de Souza Soares, Colônia Paraíso - São José dos Campos SP CEP: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR Avenida João Batista de Souza Soares, 4121 - Colônia Paraíso - São José dos Campos SP CEP: 12236-660 www.unianhanguera.edu.br ALGEBRA LINEAR ATPS de matrizes Disciplina: Álgebra

Leia mais

CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE TEORIAS DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1 THEORETICAL CONSIDERATIONS ABOUT THEORIES OF EDUCATION SCIENCES

CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE TEORIAS DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1 THEORETICAL CONSIDERATIONS ABOUT THEORIES OF EDUCATION SCIENCES CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ACERCA DE TEORIAS DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 1 THEORETICAL CONSIDERATIONS ABOUT THEORIES OF EDUCATION SCIENCES Tailon Thiele 2, Eliane Miotto Kamphorst 3 1 Projeto de pesquisa realizado

Leia mais

UMA ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA NOS LIVROS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE JATAÍ

UMA ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA NOS LIVROS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE JATAÍ ISSN: 2176-3305 UMA ANÁLISE DOS CONTEÚDOS DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA NOS LIVROS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE JATAÍ Grace Kelly Souza Carmo Goulart 1 Fernanda Leão de Souza Meira

Leia mais

JOGO DAS SOMAS ALGÉBRICAS ENVOLVENDO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS

JOGO DAS SOMAS ALGÉBRICAS ENVOLVENDO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS ISSN 2316-7785 JOGO DAS SOMAS ALGÉBRICAS ENVOLVENDO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS Tânia Baier Universidade Regional de Blumenau taniabaier@gmail.com Adrieli Retke Universidade Regional de Blumenau adrieli.retke@gmail.com

Leia mais

VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA

VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil. 04, 05, 06 e 07 de outubro de 2017 Minicurso UTILIZAÇÃO DE PLANILHA ELETRÔNICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Leia mais

Métodos Matemáticos II

Métodos Matemáticos II Sumário Métodos Matemáticos II Nuno Bastos Licenciatura em Tecnologias e Design Multimédia Escola Superior de Tecnologia de Viseu Gabinete 4 nbastos@mat.estv.ipv.pt http://www.estv.ipv.pt/paginaspessoais/nbastos.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS AVANÇADO DE NATAL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS AVANÇADO DE NATAL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS AVANÇADO DE NATAL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR PROFESSOR: MARCELO SILVA 1. Introdução No ensino fundamental você estudou

Leia mais

ENSINO DE GEOMETRIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO: BREVE ANÁLISE

ENSINO DE GEOMETRIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO: BREVE ANÁLISE ENSINO DE GEOMETRIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO: BREVE ANÁLISE Alex Eudes da Silva; Cristiane Fernandes de Souza Universidade Federal da Paraíba Campus IV; alexeudes10@gmail.com;

Leia mais

Palavras-chave: Didática da Matemática. Teoria Antropológica do Didático. Formação Inicial de professores.

Palavras-chave: Didática da Matemática. Teoria Antropológica do Didático. Formação Inicial de professores. AS TEORIAS DA DIDÁTICA DA MATEMÁTICA COMO LOCUS DE REFLEXÃO E A TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO COMO PRÁXIS NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA GT1 Currículo e formação de professores Gladiston dos Anjos Almeida

Leia mais

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE Sandra Regina RICCI Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás sandraricci@brturbo.com.br

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter. (Gabriella Teles)

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter. (Gabriella Teles) 7 PC Sampaio Ale Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter Semana (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os

Leia mais

Sistemas Lineares. ( Aula 3 )

Sistemas Lineares. ( Aula 3 ) Sistemas Lineares ( Aula 3 ) Determinante Definição: Determinante Matriz quadrada é a que tem o mesmo número de linhas e de colunas (ou seja, é do tipo n x n). A toda matriz quadrada está associado um

Leia mais

ÁLGEBRA MATRICIAL E O METÓDO DE GAUSS: POSSIBILIDADES PARA A

ÁLGEBRA MATRICIAL E O METÓDO DE GAUSS: POSSIBILIDADES PARA A ÁLGEBRA MATRICIAL E O METÓDO DE GAUSS: POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú VI SEPMAT - UECE 23 de março de 2017 1 / 115 Sumário 1 Brevíssimo Histórico

Leia mais

Geometria anaĺıtica e álgebra linear

Geometria anaĺıtica e álgebra linear Geometria anaĺıtica e álgebra linear Francisco Dutenhefner Departamento de Matematica ICEx UFMG 22/08/13 1 / 24 Determinante: teorema principal Teorema: Se A é uma matriz quadrada, então o sistema linear

Leia mais

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense Curso Satélite de Matemática Sessão n.º 1 Universidade Portucalense Conceitos Algébricos Propriedades das operações de números reais Considerem-se três números reais quaisquer, a, b e c. 1. A adição de

Leia mais

Combinatória III Continuação

Combinatória III Continuação 1 Combinatória III Continuação Sumário 11 Introdução 2 12 O Triângulo Aritmético 4 1 O Binômio de Newton 5 1 Unidade 1 Introdução 11 Introdução A unidade se inicia com o triângulo de Tartaglia-Pascal,

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Licenciatura em Matemática. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Licenciatura em Matemática. Ênfase Curso 1503 1504 1505 - Licenciatura em Matemática Ênfase Identificação Disciplina 0005010A - Fundamentos da Educação Matemática Docente(s) Jose Roberto Boettger Giardinetto Unidade Faculdade de Ciências

Leia mais

Zaqueu Vieira Oliveira Sala 128 do bloco A

Zaqueu Vieira Oliveira Sala 128 do bloco A Zaqueu Vieira Oliveira z.zaqueu@usp.br Sala 128 do bloco A Disciplinas Pedagógicas Teoria (Educação e Matemática) Metodologia do Ensino de Matemática I Disciplinas Específicas Prática (Sala de aula) Concepções

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓSIO CEDERJ. Matemática 2º Ano 4º Bimestre /2012 Plano de Trabalho 01.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓSIO CEDERJ. Matemática 2º Ano 4º Bimestre /2012 Plano de Trabalho 01. FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/CONSÓSIO CEDERJ Matemática 2º Ano 4º Bimestre /2012 Plano de Trabalho 01 Sistemas Lineares GRUPO 8 Fonte: ~ - Tarefa 01 Cursista: Flávio de Aguiar. Tutora:

Leia mais

VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA UTILIZAÇÃO DO GEOGEBRA NA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE SISTEMAS LINEARES REGULARES

VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA UTILIZAÇÃO DO GEOGEBRA NA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE SISTEMAS LINEARES REGULARES VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil. 04, 05, 06 e 07 de outubro de 2017 Relato de Experiência UTILIZAÇÃO DO GEOGEBRA NA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE SISTEMAS

Leia mais

RESENHA. O surgimento do número negativo

RESENHA. O surgimento do número negativo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA UNIPAMPA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA- PIBID/ SUBPROJETO MATEMÁTICA RESENHA Titulo: O surgimento do número negativo Coordenador de área do subprojeto:

Leia mais

é encontrado no cruzamento da linha i com a coluna j, ou seja, o primeiro índice se refere à linha e o segundo à coluna.

é encontrado no cruzamento da linha i com a coluna j, ou seja, o primeiro índice se refere à linha e o segundo à coluna. Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal De Santa Catarina Campus São José Professora: ELENIRA OLIVEIRA VILELA COMPONENTE CURRICULAR: ALG ÁLG. LINEAR MATRIZES

Leia mais

Uma abordagem de Circuitos Elétricos utilizando Sistemas Lineares

Uma abordagem de Circuitos Elétricos utilizando Sistemas Lineares Uma abordagem de Circuitos Elétricos utilizando Sistemas Lineares Giovane Rodrigues de Oliveira Instituto Federal de Santa Catarina IFSC - Campus Rau Jaraguá do Sul, Brasil giovane.ro@ifsc.edu.br Sander

Leia mais

1 NOTAS DE AULA FFCLRP-USP - VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICA. Professor Doutor: Jair Silvério dos Santos

1 NOTAS DE AULA FFCLRP-USP - VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICA. Professor Doutor: Jair Silvério dos Santos FFCLRP-USP - VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICA 1 NOTAS DE AULA Professor Doutor: Jair Silvério dos Santos (i) Matrizes Reais Uma matriz real é o seguinte arranjo de números reais : a 11 a 12 a 13 a 1m a 21

Leia mais

DE NÚMERO IMAGINÁRIO AO CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS E AS CONTRIBUIÇÕES PARA A EVOLUÇÃO DA ÁLGEBRA MATEMÁTICA

DE NÚMERO IMAGINÁRIO AO CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS E AS CONTRIBUIÇÕES PARA A EVOLUÇÃO DA ÁLGEBRA MATEMÁTICA DE NÚMERO IMAGINÁRIO AO CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS E AS CONTRIBUIÇÕES PARA A EVOLUÇÃO DA ÁLGEBRA MATEMÁTICA História e Filosofia da Matemática e da Educação Matemática (HFEM) GT 02 Júlio Fernandes

Leia mais

determinantes rita simões departamento de matemática - ua

determinantes rita simões departamento de matemática - ua determinantes rita simões (ritasimoes@ua.pt) departamento de matemática - ua 204-205 determinante de uma matriz sejam l,..., l n as linhas de uma matriz do tipo n n; para cada n N, existe uma única função

Leia mais

9º Ano do Ensino Fundamental II:

9º Ano do Ensino Fundamental II: Conteúdos para III Simulado SDP/Outubro/2010 MATEMÁTICA 9º Ano do Ensino Fundamental II: CAPÍTULO I - NOÇÕES ELEMENTARES DE ESTATÍSTICA 1. Organizando os dados 2. Estudando gráficos 3. Estudando médias

Leia mais

1ª Série. 6EDU082 FILOSOFIA E EDUCAÇÃO: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS Introdução à filosofia. Relação entre filosofia e educação: Enfoque antropológico.

1ª Série. 6EDU082 FILOSOFIA E EDUCAÇÃO: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS Introdução à filosofia. Relação entre filosofia e educação: Enfoque antropológico. 1ª Série 6EDU081 DIDÁTICA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO A O planejamento de ensino como requisito essencial na organização do trabalho docente. Planejamento: Tipos, elementos constitutivos e planos

Leia mais

PLANO DE ENSINO 2º TRIMESTRE

PLANO DE ENSINO 2º TRIMESTRE Componente Curricular: Matemática Professor: Adriana Costa, Maryna Paiva, Paulo Eduardo, Sérgio, Vanessa e Walter Segmento: Ensino Médio Ano/Série: 2ª Série Apresentação da disciplina A matemática é a

Leia mais

A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL A OPERAÇÃO POTENCIAÇÃO: UMA ANÁLISE DA ABORDAGEM EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Ana Maria Paias Pontifícia Universidade Católica de São Paulo anamariapaias@yahoo.com.br Resumo: Consideramos

Leia mais

POSSIBILIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS PARA TRABALHAR O CONCEITO DE NÚMERO NO ENSINO FUNDAMENTAL

POSSIBILIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS PARA TRABALHAR O CONCEITO DE NÚMERO NO ENSINO FUNDAMENTAL POSSIBILIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS PARA TRABALHAR O CONCEITO DE NÚMERO NO ENSINO FUNDAMENTAL Edilson de Araújo dos Santos (PIC/UEM) Luciana Figueiredo Lacanallo Arrais (Orientadora), e-mail: llacanallo@hotmail.com.

Leia mais

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017 º Sábado - Matrizes - //7. Plano e Programa de Ensino. Definição de Matrizes. Exemplos. Definição de Ordem de Uma Matriz. Exemplos. Representação Matriz Genérica m x n 8. Matriz Linha 9. Exemplos. Matriz

Leia mais

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência Metodologia para a Pesquisa em Ensino de Ciências O Método Cientifico. Classificação das pesquisas segundo o problema, objetivos

Leia mais

Matriz, Sistema Linear e Determinante

Matriz, Sistema Linear e Determinante Matriz, Sistema Linear e Determinante 1.0 Sistema de Equações Lineares Equação linear de n variáveis x 1, x 2,..., x n é uma equação que pode ser expressa na forma a1x1 + a 2 x 2 +... + a n x n = b, onde

Leia mais

Condições de relacionar as duas situações: equações lineares e sistemas de equações lineares; A compreensão de conceitos de matrizes e determinantes.

Condições de relacionar as duas situações: equações lineares e sistemas de equações lineares; A compreensão de conceitos de matrizes e determinantes. GUIA DO PROFESSOR DO MÓDULO 6 TÍTULO DO OA: ESCALONADOR CATEGORIA: MATEMÁTICA SUB-CATEGORIA: ESCALONAMENTO DE MATRIZES PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES PÚBLICO ALVO: ENSINO MÉDIO INTRODUÇÃO

Leia mais

Capítulo 8: Determinantes

Capítulo 8: Determinantes 8 Livro: Introdução à Álgebra Linear Autores: Abramo Hefez Cecília de Souza Fernandez Capítulo 8: Determinantes Sumário 1 Propriedades dos Determinantes 211 11 Propriedades Características 211 12 Propriedades

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Solução de Sistemas Lineares

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS. Solução de Sistemas Lineares INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Solução de Sistemas Lineares Introdução Uma variedade de problemas de engenharia pode ser resolvido através da análise linear; entre eles podemos citar: determinação do

Leia mais