18/02/ /02/2013
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- João Pedro Carrilho Anjos
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Transcrição
1 Saba (15 min,, SP, 2006) Empresa Produtora: Gregorio Graziosi Diretor: Gregorio Graziosi Roteiro: Gregorio Graziosi Produção: Gregorio Graziosi e Thereza Menezes Fotografia: Gregorio Graziosi Montagem: Thereza Menezes e Noelle Rodrigues Tipo do Filme: Colorido Formato de Captação: Betacam 1
2 Face da referência: Fundamento do signo Relação signo/objeto imediato A que o vídeo se refere? Sobre o que fala? O vídeo fala sobre o cotidiano de um casal de velhos (Chiquinha e Porfírio). 2
3 Como os referentes estão presentes nos vídeos? Como = objeto imediato Três modos 1. O modo qualitativo 2. O modo existencial 3. O modo genérico 1. O modo qualitativo Quali-signos Detalhes da feitura dos vídeos: tomadas, enquadramentos, pontos de vista, movimentos de câmera, tom do discurso, qualidade da voz, cores, movimentos, duração das cenas, nos cortes, nos contrastes das imagens 3
4 Todas as imagens são em close-ups Sem trilha, somente efeitos sonoros pontuais e som ambiente Não mostra os rostos dos velhos Cortes secos e quase nenhum movimento de câmera, a não ser na cena de interação entre os velhos. Depoimentos sempre em off Contraste entre o escuro da casa e a claridade do parque 2. Modo existencial Sin-signo praticidade no mundo Tempo curto de duração 3. Modo genérico Legi-signo Chama-se a atenção para o fato de que as coisas existentes acomodam-se em espécies de coisas, em tipos, classes Classe: imagem videográfica Gênero: documentário artístico Classificação: Curta-metragem 4
5 Face da significação Relação signo / objeto dinâmico Determinar os aspectos através dos quais o signo pode significar seu objeto Aspecto icônico, indicial, simbólico Aspecto icônico Signo se assemelha com o objeto pelas qualidades Paradigma fotográfico: signo é exatamente igual ao objeto Estratégias de produção icônicas 5
6 Câmera parada para se assemelhar ao tédio. Contraste entre o escuro do ambiente interno e o claro do externo. Falas em off são complementares à imagem. O aspecto indicial Ênfase na materialidade Vídeos são de fato parte da realidade que retratam índices O aspecto simbólico Aspectos culturalmente convencionais do signo Depoimento do Porfírio sobre a ideia do que é uma vida de verdade. 6
7 Face da interpretação Interpretante imediato: Potencial interpretativo do signo Determinação do público-alvo: pelo minimalismo de imagens e sons, podemos supor um público adulto, familiar com a linguagem videográfica Interpretante dinâmico: efeito efetivamente produzido em um intérprete pelo signo A emoção e os sentimentos, impressões que acompanham estados psicológicos: tédio, empatia no sofrimento, ternura do carinho, medo pelo futuro A energia da ação, reação ativa do receptor: gera uma reflexão a respeito da velhice, do último período da vida 7
8 O conhecimento e a conscientização, o signo é interpretado através de uma regra interpretativa internalizada pelo receptor: relacionar com a própria história familiar. Direção: Fabrício Brambatti Roteiro: Raquel Leite Produção: Antônio Totonho Direção de fotografia: Chico Alagoano Produtora executiva: Rosa Maria Co-produção: Santo Brambatti Locução: Yara Seeli Edição: Marciano Galego Som: Pedro Luiz 8
9 Face da referência A que o vídeo se refere? O vídeo fala sobre a vida de Pedro e suas teorias sobre a morte. Como os referentes estão presentes nos vídeos? Modo qualitativo Ilustrações pitorescas, edições rápidas e confusas, uso de um filtro bege, locução em off 9
10 Modo existencial Tempo de duração curto Modo genérico Classe: Imagem Videográfica Gênero: Curtametragem Face da significação Aspecto icônico Edição atribulada e mistura de meios para imitar a mente confusa de Pedro. As falas em off são complementares às imagens, colocam ordem no caos. 10
11 Aspecto indicial O vídeo é parte da realidade que retratam, mas esse é fortemente icônico, por suas muitas metáforas. Aspecto simbólico Está na sobreposição de sons, ilustrações, imagens e voz. São usados símbolos conhecidos da cultura nordestina. Face da interpretação Interpretante imediato Público Jovem, pela edição rápida, semelhante a de um videoclipe. Interpretante dinâmico: Emoções, Energia da ação e Conhecimento lógico Emoções de angústia, aridez, que levam ao esforço mental da tentativa de decifrar as imagens, associando com o conhecimento prévio sobre a cultura nordestina. 11
12 Face da referência A que o vídeo se refere? A um homem que foi fazer compras dirigindo um Novo Fusca Conversível. 12
13 Como os referentes estão presentes nos vídeos? Modo qualitativo A câmera acompanha o homem em travelling, por trás e pela frente, mostrando apenas partes do seu corpo de cada vez, capta as reações dos outros da loja em close-up, e depois no carro acompanha em travelling novamente. Modo existencial 1 minuto, considerado um comercial longo Modo genérico Classe: Imagem Videográfica Gênero: Filme Comercial para TV 13
14 Face da significação Aspecto icônico Travelling do carro se assemelha à sua velocidade. Aspecto indicial Retratar a velocidade do carro e a sensação de dirigir sem capota é eficiente em vídeo. Aspecto simbólico Máscara de frio é um índice do frio, mas ao mesmo tempo é um símbolo de um assalto, daí a ambigüidade e humor do vídeo. 14
15 Face da interpretação Interpretante imediato Determinação do público-alvo: adultos, com conhecimento cultural de filmes de assalto. Interpretante dinâmico: Emoções, Energia da ação e Conhecimento lógico Passa emoções de estranhamento, e ao final de humor. A energia da ação pretendida é que se experimente a sensação de dirigir o Novo Fusca sem capota. O conhecimento lógico é uma mudança na imagem que a marca Volkswagen tem para o público. 15
16 Face da referência A que o vídeo se refere? A um cachorro que imita os sonso de um Volkswagen. Como os referentes estão presentes nos vídeos? Modo qualitativo Efeitos sonoros de cão somados aos automotivos sobrepostos às imagens do cão latindo. Trilha sonora leve, tomadas de câmera e cortes que aumentam a atenção ao cachorro. Modo existencial Comercial de 1 minuto. Modo genérico Classe: Imagem Videográfica Gênero: Filme Comercial para TV 16
17 Face da significação Aspecto icônico Os sons do latido do cão foram modificados para lembrar os de um carro. Aspecto indicial O vídeo é parte do que ele retrata, mas com a modificação, foi criada uma realidade nova. Aspecto simbólico O aspecto simbólico está mais concentrado na assinatura: Você não precisa dirigir um Volkswagen para admirá-lo, que fecha o raciocínio estabelecido no início. 17
18 Face da interpretação Interpretante imediato Determinação do público-alvo: adultos e crianças que tenham simpatia por cachorros. Interpretante dinâmico: Emoções, Energia da ação e Conhecimento lógico Emoção principal é o humor, e a energia da ação é gerar simpatia com a marca, o conhecimento lógico é que Volkswagen é uma marca admirada e simpática. 18
19 Face da referência A que o vídeo se refere? Como os referentes estão presentes nos vídeos? Modo qualitativo (detalhes de feitura) Modo existencial (duração) Modo genérico (classe e gênero) Face da significação (relação signo/objeto dinâmico) Aspecto icônico: aquilo que existe no vídeo que se refere ao objeto por semelhança Aspecto indicial: aquilo que existe no vídeo que indica o objeto fisicamente Aspecto simbólico: aquilo que existe no vídeo que indica o objeto por convenção cultural 19
20 Face da interpretação Interpretante imediato (potencial interpretativo; público-alvo) Interpretante dinâmico: Emoções Energia da ação Conhecimento lógico F6pA 20
21 Face da referência A que o vídeo se refere? Como os referentes estão presentes nos vídeos? Modo qualitativo (detalhes de feitura) Modo existencial (duração) Modo genérico (classe e gênero) Face da significação (relação signo/objeto dinâmico) Aspecto icônico: aquilo que existe no vídeo que se refere ao objeto por semelhança Aspecto indicial: aquilo que existe no vídeo que indica o objeto fisicamente Aspecto simbólico: aquilo que existe no vídeo que indica o objeto por convenção cultural 21
22 Face da interpretação Interpretante imediato (potencial interpretativo; público-alvo) Interpretante dinâmico: Emoções Energia da ação Conhecimento lógico SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. pg
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