Prof. Dr. André Porto Ancona Lopez - apalopez@gmail.com
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- Maria dos Santos Macedo Festas
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1 Repositório digital de materiais fotográficos de arquivo Prof. Dr. André Porto Ancona Lopez - apalopez@gmail.com
2 Montanha? Cratera? Questão 1: identificar o conteúdo da imagem
3 Imagem digital indicial Questão 2: saber o que a imagem representa
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5 Questão 3: entender o contexto da informação imagética
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8 Questão 4: entender o contexto arquivístico do documento É preciso distinguir documento de informação (a imagem, o conteúdo). A reprodução da mesma imagem para finalidades distintas cria, em realidade, novos documentos, com proveniências e funções arquivísticas diversas, embora idênticos do ponto de vista informativo. Não se trata, portanto, de múltiplas proveniências, mas de reproduções de informações similares em documentos distintos. No caso das imagens, essa autonomia tende a ser maior que nos documentos textuais, principalmente pela ausência de informações contextuais intrínsecas Isto lhes dá grande versatilidade, permitindo que, EM OUTROS DOCUMENTOS, venham atender finalidades bem diversas daquelas para as quais foram criadas. Vejamos o exemplo adiante:
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10 A mesma imagem serviu para a criação de documentos diferentes, com funções e titularidades diversas. A tabela adiante exemplifica as transformações ocorridas na imagem, do ponto de vista do contexto documental:
11 Possibilidades de classificação do recorte da torcida de futebol:
12 Questão 5: saber como organizar Tipos de propostas de organização: Basicamente podemos encontrar dois tipos de propostas para a organização de arquivos de documentos fotográficos: Conteúdísticas; Contextualizadoras.
13 Propostas conteudísticas: Têm a matriz metodológica fundada nos princípios da biblioteconomia. Preocupam-se principalmente com a recuperação da informação constante na imagem. Estão mais ligadas à gestão de informações do que à gestão de documentos. Apresentam critérios de ordenação como sinônimos de classificação. Preocupam-se com a identificação peça a peça. Geralmente utilizam-se de instrumentais advindos da biblioteconomia como o AACR2, unitermos, MARC, tesauros etc. Tendem a agrupar os documentos fotográficos como uma única série, respeitadas as titularidades de seus produtores.
14 Propostas contextualizadoras: Têm a matriz metodológica fundada nos princípios da arquivologia e estão mais ligadas à gestão de documentos. Não consideram os registros fotográficos como documentos especiais, do ponto de vista de sua organicidade. Preocupam-se principalmente com a recuperação de conjuntos documentais através de suas funções. A classificação de todo o fundo antecede as demais atividades de descrição e de recuperação da informação. Os instrumentais de cunho biblioteconômico, posteriormente, como um complemento para os casos de confecção de catálogos. Um mesmo fundo pode ter diferentes séries compostas por documentos fotográficos.
15 Gestão de documentos/ gestão de informações: A gestão documental recai sobre os documentos arquivisticamente contextualizados. A gestão de informações recai sobre o conteúdo dos documentos. Elas não são excludentes entre si. A gestão de informações isolada tem pouca valia quanto aos aspectos probatórios dos documentos Na gestão documental a busca dos documentos se faz pelas atividades que os geraram. É possível gerenciar eletronicamente documentos convencionais ou digitais. Também é possível gerenciar eletronicamente informações de documentos convencionais ou de documentos digitais..
16 Tradicionalmente os modelos elaborados para descrição de documentos fotográficos em arquivos partem das informações veiculadas pela imagem (conteúdos) como referencial para a classificação e descrição, sem fazer qualquer tentativa de contextualização documental, em termos arquivísticos. Essa situação, por não disponibilizar o documento imagético devidamente contextualizado, provoca uma perda irreversível das informações arquivísticas. Não basta disponibilizar imagens e fotografias para o pesquisador se estas não estiverem claramente ligadas ao seu vínculo institucional. No cenário atual, esbarramos em uma questão tanto conceitual quanto prática: como fazer para conciliar as especificidades impostas pelo documento fotográfico com as exigências da Isad(g)?
17 CUIDADO É importante lembrar que a identificação errônea do documento completo, apto a produzir conseqüências, pode provocar resultados desastrosos, não só no nível da pesquisa científica, mas também nas próprias atividades administrativas. Esse aspecto é mais delicado quando tratamos de documentos cujos sinais de validação e trâmite são incorporados na forma de anexo, como nos documentos imagéticos e eletrônicos. O descolamento deste vínculo pode ter conseqüências desastrosas tanto na execução de atividades administrativas, como na prova destas. (Laerte - Era um bilhete, não o texto definitivo (1999).
18 Questões de revisão:
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20 Uma proposta prática
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24 O debate continua...
25 OBRIGADO... Contato
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