O DOENTE CRÍTICO NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O DOENTE CRÍTICO NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICO"

Transcrição

1 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA O DOENTE CRÍTICO NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICO José Filipe Caetano Silva 1 Patrícia Alexandra Batista Mação 1,2 Fernanda Rodrigues 1,2 1. Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Portugal 2. Serviço de Urgência, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal jozesilv@gmail.com 1

2 RESUMO: Introdução: O atendimento de doentes críticos nos serviços de urgência pediátricos (SUP) é pouco frequente, mesmo em hospitais terciários, no entanto estes devem estar preparados para identificar e estabilizar este tipo de doentes, de todas as idades e com patologia variada. Foi objectivo deste estudo caracterizar o perfil do doente crítico observado num SUP, de forma a otimizar a organização e gestão do serviço e as competências dos profissionais. Métodos: Estudo retrospetivo de 5 anos ( ), efectuado num SUP polivalente. Foram incluídos todos os episódios de crianças/adolescentes (<18 anos) triados com prioridade I (cor vermelha), de acordo versão portuguesa adaptada da escala de triagem Canadian Paediatric Triage and Acuity Scale (PaedCTAS). Foram analisadas variáveis demográficas, períodos de observação, proveniência e tipo de transporte, antecedentes patológicos, queixa principal e diagnóstico, orientação no SU e evolução clínica. Foi feita analise estatística com recurso a SPSS 23. Resultados: Foram incluídos 178 episódios, com distribuição crescente ao longo dos anos (mediana 37 casos/ano). A idade mediana foi 6,2 anos (AIQ 2,3-13,3), e 62,9% eram do sexo masculino. Houve admissão de doentes críticos em todas as horas mas com maior número de casos no período da tarde, entre 16 e 24 horas (53,4%). Em 65,6% dos casos foi utilizado transporte medicalizado e em 24,3% meios próprios. A atribuição de triagem nível I foi determinada por trauma em 33,7% dos casos, dificuldade respiratória em 23,0%, convulsão em 22,5% e alteração do estado de consciência em 10,7%. Foram realizados exames complementares de diagnóstico em 86,0%. Em 12 casos (6,7%) foram efectuadas manobras de ressuscitação cardiopulmonar. O diagnóstico final mais frequente foi trauma (38,2%). Registaram-se sete óbitos (3,9%) no SU, todos com trauma grave. Em seis casos havia registo de 2

3 paragem cardio-respiratória pré-hospitalar. A maioria dos casos teve evolução favorável, no entanto registaram-se 17 óbitos no global (9,6%). O diagnóstico de trauma (p=0,001), o transporte medicalizado (p=0,003) e a paragem cardio-respiratória (p<0,001) foram os fatores que se associaram a mortalidade. Não se verificaram diferenças significativas na evolução tendo em conta a idade, sexo e período de observação. Discussão e conclusão: Os doentes críticos são raros no SUP, no entanto apresentaram, neste estudo, uma tendência crescente. O diagnóstico mais frequente foi trauma. A mortalidade foi baixa, mas fortemente associada ao diagnóstico trauma, transporte medicalizado e paragem cardio-respiratória prévia. É importante implementar medidas de prevenção de acidentes na comunidade e optimizar o funcionamento das equipas de emergência, que devem ter um carácter multidisciplinar e treino contínuo em ressuscitação e trauma. Palavras-chave: doente crítico; pediatria; serviço urgência; trauma ABSTRACT Introduction: Critically ill patients in pediatric emergency departments (PED) are rare, even in tertiary care hospitals, however these departments should be prepared to identify and stabilize these patients, with a variety of ages and pathology. The objective of this strudy was to characterize the critically ill patient profile that presents to PED, in order to optimize the organization of the department and professionals skills. Methods: Retrospective study of 5 years ( ), performed in a tertiary PED. All the episodes of children and teenagers (<18 years) sorted as priority I (red color), according to the portuguese adapted version of the Canadian Paediatric Triage and Acuity Scale (PaedCTAS) were included. Demographic variables, observation periods, 3

4 place of origin and transportation, relevant pathologic background, major complaint and final diagnosis, management in the PED and outcome were analyzed. Statistical analysis with SPSS 23. Results: 178 episodes were included, with increasing distribution over the years (median 37 cases/year). The median age was 6,2 years (AIQ 2,3-13,3), and 62,9% were male. Critically ill patients were admitted in every hour of the day, but the largest number of cases were during the afternoon period between 16 and 24 hours (53,4%). In 65,6% of cases medical transportation were used and 24,3% were bought by own means of transportation. The attribution of triage level I was determined by trauma in 33,7% of cases, respiratory distress in 23,0%, seizure in 22,5% and altered mental status in 10,7%. In 12 cases (6,7%) cardiopulmonary resuscitation maneuvers were performed. Trauma was most frequent final diagnosis (38,2%). There were 7 deaths (3,9%) in the PED, all with severe trauma. In 6 cases there were records of pre-hospital cardiopulmonary arrest (CPA). The majority had a good outcome, however 17 deaths (9,6%) were recorded in total. Diagnosis of trauma (p=0,001), medical transportation (p=0,003) and cardiopulmonary arrest (p<0,001) were the factors related with mortality. There were no significative differences in mortality related to age, sex and observation period. Discussion/Conclusions: Critically ill patients are rare in PED, however in this study, they appeared to be increasing. Trauma was the most frequent diagnosis. Mortality was low, but strongly associated with the diagnosis of trauma, medical transportation and CPA. 4

5 It is important to implement measures of accident prevention in the community and optimize emergency teams, which should be multidisciplinary and have continuous training in resuscitation and trauma. Keywords: critically ill; pediatrics; emergency services; trauma 5

6 Introdução Os serviços de urgência pediátricos (SUP) têm como missão a prestação de cuidados médicos e cirúrgicos emergentes ou urgentes às crianças com idade inferior a 18 anos. As emergências, ou doentes críticos, são definidos como os atendimentos com um maior grau de complexidade para a sua resolução e que apresentam risco de vida ou risco de sequelas graves permanentes. O prognóstico nestes casos depende da monitorização e intervenção terapêutica imediata e sistemática. O atendimento de doentes críticos nos SUP é pouco frequente, representando menos de 1% do total de admissões. (1,2,3) Esta é uma situação transversal à maioria os SUP, em Portugal e em vários países da Europa, mesmo em hospitais terciários de referência para este tipo de doentes. (1,3) Apesar da maioria das observações em urgência serem situações banais e autolimitadas, os SUP devem estar preparados para identificar e estabilizar crianças gravemente doentes, de todas as idades e com todo o tipo de patologia, desde causas infecciosas a trauma grave. A sobrelotação das urgências hospitalares com casos não urgentes, interfere com a dinâmica de funcionamento dos próprios serviços, tornando claramente necessários sistemas de triagem que permitam identificar e prestar prontamente cuidados adequados nos casos verdadeiramente urgentes. Existem várias escalas de triagem para a idade pediátrica, sendo as mais usadas a Manchester Triage System (MTS) e a Canadian Paediatric Triage and Acuity Scale (PaedCTAS) ambas com cinco níveis de prioridade. É também reconhecida a importância da existência de equipas de emergência prédefinidas e dedicadas, com treino em situações graves, incluindo trauma e ressuscitação, na abordagem de doentes pediátricos críticos, com impacto positivo na evolução clínica e prognóstico. (4) 6

7 Este estudo pretende caracterizar o perfil do doente crítico observado num SUP pediátrico, de forma a poder otimizar a organização e gestão do serviço e as competências dos profissionais envolvidos neste atendimento. 7

8 Material e Métodos Foi efetuado um estudo observacional descritivo com colheita de dados retrospetiva, no Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (HP), referente a um período de cinco anos (de fevereiro de 2011 a janeiro de 2016). Trata-se de um SUP polivalente, referência para a região centro do país, com cerca de 63 mil atendimentos/ano e cuja idade limite para admissão é de 17 anos e 365 dias. Foram incluídos no estudo todos os episódios referentes a crianças e adolescentes triados com prioridade I (cor vermelha), de acordo versão portuguesa adaptada da escala de triagem PaedCTAS. Esta escala classifica os doentes em cinco níveis (I a V), com prioridade decrescente, aos quais atribui um tempo de espera aconselhado para atendimento médico: nível I (imediato); nível II (15 minutos); nível III (30 minutos); nível IV (60 minutos); nível V (120 minutos). (5) São classificados com nível I de prioridade os seguintes casos: paragem cardíaca ou respiratória, dificuldade respiratória grave, choque, perda de consciência com escala de Glasgow menor ou igual a 9 pontos, convulsão ativa, trauma grave e comportamento bizarro incontrolado ou comportamento iminente de auto-agressão ou agressão de outros. Foram analisadas variáveis demográficas, incluindo sexo, idade e data do episódio (hora, mês e ano). Definiram-se três períodos de observação: manhã, entre as 8 e as 16 horas; tarde, entre as 16 e as 24 horas e noite, entre as 0 e as 8 horas. Recolheram-se também dados relativos à proveniência (exterior não referenciado ou transferência de outra unidade de cuidados de saúde), tipo de transporte (ambulância não medicalizada, ambulância medicalizada, helicóptero ou meio próprio); antecedentes patológicos relevantes; queixa principal que motivou triagem com nível I; diagnóstico final; 8

9 orientação no serviço de urgência, nomeadamente necessidade de manobras de ressuscitação ou cirurgia emergente, exames complementares de diagnóstico (ECD) efectuados e evolução. O registo e codificação de dados foi feito com recurso ao programa Microsoft Office Excel 2010 para Windows e a análise estatística foi realizada com o programa Statistical Package for the Social Science versão 23. Procedeu-se à caraterização da população por cálculo de medidas de tendência central e de dispersão para variáveis quantitativas e pela determinação de frequências absolutas e relativas para variáveis qualitativas. As variáveis foram correlacionadas com recurso a estatísticas descritivas. Para comparar variáveis nominais, foram utilizados os testes de qui-quadrado ou exato de Fisher, de acordo com as regras de Cochran. Em relação às variáveis numéricas foram efetuados os testes t-student (amostra paramétrica) ou U de Mann-Whitney (amostra não paramétrica) após a aplicação de um teste de normalidade (Shapiro-Wilk). Considerou-se um nível de significância de 5%. 9

10 N.º casos Resultados Durante o período de estudo foram incluídos 178 episódios triados com nível de prioridade I, correspondentes a 173 crianças. Houve três crianças responsáveis por dois episódios e uma por três. Este grupo representa 0,06% do total de admissões no SUP- HP no período em estudo. Verificou-se um ligeiro predomínio do sexo masculino (112/178, 62,9%). A idade mediana à data de admissão foi de 6 anos e 2 meses (AIQ 2,3-13,3 anos), com um mínimo de 9 dias e máximo de 17 anos e 11 meses. Cerca de metade (44,4%) dos casos tinham idade inferior a cinco anos e 39,9% eram adolescentes. A distribuição ao longo dos anos teve uma tendência crescente, com 12 casos no primeiro ano do estudo e 49 no último (mediana 37 casos/ano) (Fig. 1) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano de admissão no SU Figura 1. Distribuição anual dos casos de nível I de prioridade admitidos no SU-HP (12 meses, de fevereiro a janeiro) (n=178) Na avaliação da distribuição mensal, observa-se que Janeiro foi o mês que registou maior afluência (28 casos; 15,7%) em todo o período de estudo (Fig. 2). 10

11 N.º casos Mês Figura 2. Distribuição por mês dos casos de nível I de prioridade admitidos no SU-HP (n=178) Quanto à hora de observação, 95 casos (53,4%) recorreram ao SU no período da tarde, entre as 16 e as 24 horas (Fig. 3). Embora tivesse havido admissão de doentes críticos em todas as horas do dia, destaca-se as 19 horas, na qual foram observados 19 casos (10,7%). 19,6% Noite [0-8h[ 53,4% 27,0% Manhã [8-16h[ Tarde [16-24h[ Figura 3. Distribuição por hora dos casos de nível I de prioridade admitidos no SU-HP (n=178) Relativamente ao meio de transporte, em 97 casos (65,6%) este foi transporte medicalizado (viatura médica de emergência e reanimação: VMER, helicóptero, 11

12 transporte especializado pediátrico: STEP-INEM), em 15 casos (10,1%) por ambulâncias não medicalizadas e em 36 casos (24,3%) o doente foi trazido por meios próprios. Nos restantes 30 casos (20,3%) não havia registo do meio de transporte utilizado. Foram transferidos 30 casos (16,9%) de outras unidades de cuidados de saúde. A atribuição de triagem de nível I foi determinada por trauma em 60 casos (33,7%), dificuldade respiratória em 41 (23,0%), convulsão em 40 (22,5%) e alteração do estado de consciência em 19 casos (10,7%). Em conjunto, estes quatro motivos foram responsáveis por cerca de 90% destas admissões (Tabela 1). Queixa principal n.º casos % Trauma grave 60 33,7% Dificuldade respiratória 41 23,0% Convulsão activa 40 22,5% Alteração do estado de consciência 19 10,7% Choque 6 3,4% Queimadura 4 2,2% Paragem cardio-respiratória 2 1,1% Outros 6 3,4% Total % Tabela 1. Queixa principal que motivou triagem de nível I nos casos admitidos no SU- HP (n=178) Foram realizados exames complementares de diagnóstico (ECD) em 153 casos (86,0%), predominantemente analises de sangue e exames imagiológicos. Nos casos em que não foram pedidos ECD o diagnóstico mais frequente foi patologia respiratória, nomeadamente crise de asma. Em 12 casos foram efectuadas manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) (6,7%) e em 46 casos (25,8%) intubação traqueal. Necessitaram de transfusão de glóbulos 12

13 vermelhos três casos (1,6%), de fluidoterapia 21 (11,8%), e de aminas vasoactivas 15 (8,4%). Foram submetidas a cirurgia urgente 31 casos (17,4%), nomeadamente neurocirurgica e ortopédica. O diagnóstico final mais frequente foi trauma (68 casos; 38,2%), seguido por patologia respiratória (43 casos; 24,2%) e patologia neurológica (42 casos; 23,6%) (Tabela 2). No grupo com idade inferior a cinco anos o diagnóstico mais frequente foi patologia respiratória (37,9%) e no grupo dos adolescentes foi trauma (60,3%). Diagnóstico final n.º casos % Trauma 68 38,2% Patologia respiratória 43 24,2% Patologia neurológica 42 23,6% Distúrbio metabólico/hidroelectrolítico 6 3,4% Intoxicação 5 2,8% Patologia infeciosa 4 2,2% Outros 10 5,6% Tabela 2. Diagnóstico final dos casos de nível I de prioridade admitidos no SU-HP (n=178) O tipo de trauma mais frequente foi o traumatismo crânio-encefálico (46 casos; 25,8%). A patologia respiratória mais comum foi a crise de asma com 14 casos (7,9%) e a epilepsia foi a patologia neurológica mais comum (25 casos; 14,0%). Tinham antecedentes patológicos relevantes 78 casos (43,8%), nomeadamente paralisia cerebral, epilepsia e asma. Registaram-se sete óbitos (3,9%) no SU, todos com diagnóstico de trauma grave. Em seis casos havia registo de paragem cardio-respiratória pré-hospitalar, e destes três apresentavam mídriase fixa à admissão no SU. Foram internados 126 casos (70,8%), dos quais 73 (41,0%) em cuidados intensivos, maioritariamente com diagnóstico de trauma grave (44/73) e patologia neurológica (14/73) e 23 casos (12,9%) apenas em Unidade de Internamento de Curta Duração 13

14 (UICD), sendo os diagnósticos mais frequentes a patologia neurológica (9/23) e respiratória (7/23). Em 45 casos (25,3%) foi dada alta diretamente para o domicilio, na maioria com patologia neurológica (20/45) e patologia respiratória (14/45). A maioria dos episódios teve evolução favorável (148; 83,1%), no entanto no total foram registados 17 óbitos (9,6%). Além disso, em 13 casos (7,3%) estão descritas sequelas neurológicas permanentes. Na Tabela 3 são apresentadas características do grupo de óbitos e do casos sem óbito. Óbito (n=17) Sem óbito (n=161) Idade, anos 7,7 5,9 p=0,590 Sexo masculino 12 (70,6%) 100 (62,1%) p=0,491 Período observação - Manhã - Tarde - Noite 5 (29,4%) 11 (64,7%) 1 (5,8%) 43 (26,7 %) 84 (52,1%) 34 (21,1%) p=0,780 p=0,325 p=0,201 Transporte (n=148) - Meios próprios - Ambulância - Transporte medicalizado Diagnóstico - Trauma - Patologia respiratória - Patologia neurológica (100,0%) 36 (27,1%) 15 (11,2%) 82 (61,7%) p=0,022 p=0,366 p=0, (76,5%) 2 (11,7%) 1 (5,9%) 55 (34,2%) 41 (25,5%) 41 (25,5%) p=0,001 p=0,370 p=0,078 Antecedentes patológicos 3 (17,6%) 75 (46,6%) p=0,022 Paragem cardio-respiratória - Pré-hospitalar 8 (47,1%) 7 (41,1%) 4 (2,5%) 2 (1,2%) p<0,001 p<0,001 Tabela 3. Comparação dos casos de nível I de prioridade admitidos no SU-HP de acordo com a mortalidade (n=178) Legenda: Valor de p obtido pela aplicação do teste Quiquadrado ou do teste exacto de Fisher (se pelo menos 20% das células têm um valor esperado inferior a 5) O diagnóstico de trauma (p=0,001), o transporte medicalizado (p=0,003) e a paragem cardio-respiratória (p<0,001) foram os factores que se associaram mais significativamente a mortalidade. A presença de antecedentes patológicos significativos 14

15 esteve associada a uma menor mortalidade (p=0,022). Não se verificaram diferenças significativas na evolução tendo em conta a idade, sexo e período de observação. 15

16 Discussão Estão publicados vários estudos, nacionais e estrangeiros, que caracterizam o doente pediátrico que se apresenta no SU, no entanto este é um trabalho pioneiro a nível nacional, dado ser o primeiro a focar exclusivamente o doente pediátrico crítico neste ambiente. O número de casos incluído no estudo é pequeno, inferior a 0,1% do total de admissões, e semelhante ao descrito em outros serviços com funcionamento semelhante. As percentagens mais elevadas de doentes críticos nos SUP, correspondem a cerca de 2,5% e, foram verificadas em países do norte da Europa em que a afluência aos SUP é menor por questões organizacionais. (6,7) Ainda assim, apesar do doente crítico pediátrico ser pouco frequente, pela sua gravidade, exige meios e preparação de forma a proporcionar os cuidados mais adequados, melhorando desta forma o prognóstico. A maioria dos casos admitidos era do sexo masculino, transversal ao descrito na literatura. (3,8-10) A idade foi variável, desde recém-nascidos até adolescentes, com cerca de metade dos casos com idade inferior a cinco anos (44,4%). Destaca-se também a faixa etária dos adolescentes, responsável pela maioria dos casos de trauma. Segundo o Centers for Disease Control and Prevention os acidentes são a principal causa de morte em adolescentes dos 12 aos 19 anos, e por isso considerados um problema de saúde pública. (11) Além de equipas de urgência treinadas na abordagem do trauma pediátrico, são também necessárias medidas de prevenção de acidentes e comportamentos de risco nesta faixa etária, que se caracteriza por uma tendência à impulsividade. Verificou-se uma tendência crescente do número de casos triados com prioridade I, 16

17 apesar de não se terem verificado alterações das condições no período em estudo, nomeadamente adaptações na escala de triagem ou alargamento da idade pediátrica. Estas mudanças não se registaram noutros centros, nomeadamente no Canadá, podendo múltiplos fatores estar envolvidos, tais como o aumento da sinistralidade rodoviária em Portugal.. (12-14) Não se registaram diferenças na distribuição mensal de casos, apenas com discreta predominio do mês de janeiro, não consistente mas já previamente referido em outras casuísticas e em provável relação com uma maior afluência aos SU nos meses de inverno. (1) No que diz respeito à hora de apresentação, os dados encontrados são concordantes com os já conhecidos, revelando um maior frequência durante o período das 16 e 24 horas. (8,15) São períodos em que a criança/adolescente está em atividades de lazer, por vezes sozinha e potencialmente de maior risco. Com base nestes dados poderemos sugerir um reforço das equipas nesta altura particular do dia, em que classicamente também se verifica uma maior afluência à urgência e que poderia comprometer a abordagem imediata do doente crítico. Relativamente ao meio de transporte utilizado, registou-se um claro predomínio do transporte medicalizado (nomeadamente VMER e helicóptero), tornando-se imperativo uma formação adequada e continuada dos profissionais do pré-hospitalar na área pediátrica. Observou-se também um elevado número de casos que recorreu através dos próprios meios, provavelmente pelo mais fácil e rápido acesso e disponibilidade de transporte privado na população estudada. (9) Verificou-se que a maioria nos casos considerados críticos se apresentaram com queixas de trauma, convulsões ativas, dificuldade respiratória e alteração do estado de consciência. Torna-se importante favorecer/investir na formação da triagem avançada 17

18 realizada pelas equipa de enfermagem e que pode variar desde a administração de oxigénio suplementar em situações de dificuldade respiratória e hipoxémia até ao início de manobras de suporte básico de vida. É fundamental também uma abordagem estruturada e célere do doente crítico, com base em procedimentos, vias verdes e protocolos que devem ser conhecidos por todos os intervenientes na prestação de cuidados a estes doentes. É também fundamental/ de extrema importância o treino das equipas de urgência na abordagem de situações de paragem cardio-respiratória, pois, apesar de raras, são um dos fatores que mais significativamente se associou à mortalidade. Esta associação já tinha sido descrita por vários autores e já foi alvo de estudo, salientado-se pior prognóstico em casos de paragem pré-hospitalar. (6,16). O uso quase generalizado de exames complementares era expectável, sendo até ligeiramente inferior aos dados de outros países europeus. (17) Constatou-se que grande parte dos doentes críticos necessitaram de internamento em cuidados intensivos, confirmando a gravidade do quadro. No entanto, mais de 30% dos casos justificaram apenas internamento em UICD ou tiveram alta diretamente para o domicílio, correspondendo a casos de patologia neurológica e respiratória. Poderíamos especular que nestas situações houve uma avaliação incorreta pelo sistema de triagem, com uma sobrestimativa da gravidade, no entanto existem dados em serviços que utilizam outros sistemas de triagem com percentagens de internamento bastante inferiores, o que provavelmente está relacionado com o tipo de queixas, p.e. convulsão febril que cede espontaneamente ou após terapêutica com benzodiazepinas e também crise de asma com dificuldade respiratória que melhora após terapêutica inalatória. (18) É reconhecido que o envolvimento de equipas de emergência pediátrica com uma boa coordenação com as diferentes especialidades se traduz num melhor prognóstico para o 18

19 doente. (19) O número substancial de casos de ressuscitação e cirurgias urgentes corroboram essa hipótese. A mortalidade foi reduzida, tal como noutros estudos de países europeus e asiáticos. (20,21) Esteve significativamente associada ao tipo de transporte sendo maior quando este foi medicalizado, incluindo ambulâncias medicalizadas, helicóptero ou transporte especializado pediátrico, muito provavelmente em relação com uma maior gravidade destes casos. No que diz respeito ao diagnóstico, o trauma foi significativamente mais frequente nos casos com evolução desfavorável, justificando a implementação de medidas legislativas de prevenção da sinistralidade rodoviária e também de treino das equipas préhospitalares e hospitalares na abordagem do trauma pediátrico. A PCR, principalmente se ocorrida fora do hospital, foi o principal fator associado a mortalidade. Torna-se por isso imperativo que os SUP tenham profissionais capazes de identificar e abordar prontamente estes casos. Este trabalho tem como limitações o seu carácter retrospectivo e a inclusão de apenas um centro hospitalar terciário. Seria importante verificar se esta realidade se confirma em outros serviços do país, incluindo serviços menos diferenciados de forma a optimizar os recursos e o funcionamento dos serviços de urgência pediátricos a nível nacional. Salientamos ainda que podem existir outros casos de doentes críticos que não foram incluídos neste estudo, dado que foi apenas considerado o nível de triagem atribuído na admissão. 19

20 Conclusão Os doentes críticos são raros no SUP, no entanto apresentaram, neste estudo, uma tendência crescente. Têm idade variável, desde recém-nascidos a adolescentes. Foram admitidos maioritariamente no período da tarde, e encaminhados através de transporte medicalizado. O diagnóstico mais frequente foi trauma. A mortalidade foi baixa, mas fortemente associada ao diagnóstico trauma, transporte medicalizado e paragem cardiorespiratória prévia. É importante implementar medidas de prevenção de acidentes na comunidade e optimizar o funcionamento das equipas de emergência, que devem ter um carácter multidisciplinar e treino contínuo em ressuscitação e trauma. A utilização de triagem avançada, com protocolos e vias verdes deve ser reforçada. 20

21 Agradecimentos: Aos meus amigos, ao meu pai e à minha mãe, pela inexorável paciência, apoio, compreensão e estímulo ao longo do desenvolvimento deste trabalho. 21

22 Referências Bibliográficas (1) Oliveira A, MD; Guerra MP, MD; Cunha FI, MD; et al. The Paediatric Emergency Department: casuistic report of a hospital with General Paediatric Department; Saúde Infantil 2010; 32(2): (2) Kissoon N, Walia MS. The critically ill child in the pediatric emergency department. Ann Emerg Med. 1989;18(1):30-3. (3) Andrade T; Carvalho F; Fernandes AP; Casanova C; Triagem de Manchester na idade pediátrica - Estudo Inter-hospitalar; Nascer e Crescer 2008; 17(1): (4) Haque A, Siddiqui NR, Jafri SK, et al. Clinical Profiles and Outcomes of Children Admitted to the Pediatric Intensive Care Unit from the Emergency Department. Journal of the College of Physicians and Surgeons Pakistan 2015, Vol. 25 (4): (5) Warren DW, MD; Jarvis A, MD; LeBlanc L, RN; et al. Revisions to the Canadian Triage and Acuity Scale Paediatric Guidelines (PaedCTAS); CJEM 2008; 10(3): (6) Seiger N, van Veen M, Almeida H, Steyerberg EW, van Meurs AHJ, et al. (2014) Improving the Manchester Triage System for Pediatric Emergency Care:An International Multicenter Study. PLoS ONE 9(1): e (7) Emergencias: 22: (8) Fan KL. How do critically ill children present to a local emergency department?. Hong Kong J Emerg Med. 2007;14(2): (9) Tsai A, MD; Kailsen G, MD. Epidemiology of Pediatric Prehospital Care; Annals of Emergency Medicine; 16:3 March (10) Dieguez JKI, Candela RC, Velásquez SH, Prieto AG, Fernández LG, Llano JMA. 22

23 Estúdio de la demanda de asistencia pediátrica en el serviço de urgências de un hospital general de segundo nível. Bol Pediatr 2004; 44:20-5. (11) NCHS Data Brief n. 37 may 2010 Mortality among teenagers aged years: US, (12) Doan Q, Genuis ED, Yu A. Trends in use in a Canadian pediatric emergency department. CJEM 2014;16(5): (13) Global status report on road safety Geneva: World Health Organization; 2015 (14) Global status report on road safety 2013: supporting a decade of action. Geneva: World Health Organization; 2013 (15) Sachetti A, Warden T, Moakes ME, Moyer V. Can sick children tell time?: Emergency department presentation patterns of critically ill children. Academic Emergency Medicine 1999 September; 6(9): (16) Multicenter cohort study of out-of-hospital pediatric cardiac arrest. Crit Care Med 2011; 39(1): (17) Cruces-Bilbao - dados não publicados (18) df (consultado a 27/03/2017) (19) Kissoon N. The pediatric emergency department/pediatric intensive care unit interface: "the double door mentality". Pediatric Emergency Care 2006; 22: (20) W Yang et al. Epidemiology of Pediatric Critically-ill Patients Presenting to the Pediatric Emergency Department. Klin Padiatr (2013); 225:18 23 (21) E Lopez et al. Mortality in Spanish pediatric emergency departments: a 5-year multicenter survey. European Journal of Emergency Medicine (2015); 00: ). 23

TRIAGEM DE MANCHESTER NO SUP. -Dois Anos de Experiência -

TRIAGEM DE MANCHESTER NO SUP. -Dois Anos de Experiência - TRIAGEM DE MANCHESTER NO SUP -Dois Anos de Experiência - Rita Carneiro Serviço de Urgência Pediátrica Abril de 2013 1. Triagem Questões Gerais 2. História de Triagem no SUP 3. Implementação do PTM no SUP

Leia mais

Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência

Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência Hospital São José Centro Hospitalar de Lisboa Central Tiago Amaral MSc, RN, PHRN, CNS enf.tiagoamaral@gmail.com Serviço Urgência

Leia mais

O Sistema de Triagem de Manchester e a avaliação da pessoa com dor

O Sistema de Triagem de Manchester e a avaliação da pessoa com dor O Sistema de Triagem de Manchester e a avaliação da pessoa com dor Márcio Miguel Coimbra de Carvalho Enfermeiro no Serviço de Urgência A, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Lisboa, 10 de outubro

Leia mais

Triagem de Manchester na idade pediátrica Estudo Inter-hospitalar

Triagem de Manchester na idade pediátrica Estudo Inter-hospitalar Triagem de Manchester na idade pediátrica Estudo Inter-hospitalar Teresa Andrade 1, Fernanda Carvalho 2, Ana Paula Fernandes 1, Conceição Casanova 2 RESUMO Introdução: A Triagem de Manchester (TM) foi

Leia mais

Emergência pediátrica pré-hospitalar: experiência de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação

Emergência pediátrica pré-hospitalar: experiência de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação 0873-9781/11/42-5/215 Acta Pediátrica Portuguesa Sociedade Portuguesa de Pediatria Casuística Emergência pediátrica pré-hospitalar: experiência de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação Paula Neto

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo Raquel Madaleno, Pedro Pissarra, Luís Curvo-Semedo, Alfredo Gil Agostinho, Filipe Caseiro-Alves ÍNDICE INTRODUÇÃO

Leia mais

Aplicação ao Serviço de Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha. António Sousa Carolina Freitas Mª João Freitas Ricardo São João

Aplicação ao Serviço de Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha. António Sousa Carolina Freitas Mª João Freitas Ricardo São João IMP-FML Curso de Especialização em Epidemiologia Aplicação ao Serviço de Urgência Geral do Hospital das Caldas da Rainha António Sousa Carolina Freitas Mª João Freitas Ricardo São João 25 de Junho de 2010

Leia mais

Cuidados Paliativos no AVC em fase aguda

Cuidados Paliativos no AVC em fase aguda Universidade de Lisboa Faculdade de Medicina de Lisboa Cuidados Paliativos no AVC em fase aguda Maria João da Silva Duarte Mestrado de Cuidados Paliativos (6ª Edição) Lisboa 2011 A impressão desta dissertação

Leia mais

Resposta de Emergência Após o Acidente. RAQUEL RAMOS

Resposta de Emergência Após o Acidente. RAQUEL RAMOS Resposta de Emergência Após o Acidente RAQUEL RAMOS raquel.ramos@inem.pt A mortalidade por acidente de viação tem impacto significativo na sociedade; A taxa de mortalidade no nosso país é das mais elevadas

Leia mais

PROTOCOLO DE REVISÃO DE UTILIZAÇÃO De Recursos Num Hospital Público Português

PROTOCOLO DE REVISÃO DE UTILIZAÇÃO De Recursos Num Hospital Público Português ARTIGO ORIGINAL Acta Med Port 2006; 19: 381-385 PROTOCOLO DE REVISÃO DE UTILIZAÇÃO De Recursos Num Hospital Público Português ANABELA. ALMEIDA, ZÉLIA SERRASQUEIRO, ANA ROGEIRO Departamento de Gestão e

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

PROPOSTA DE ESTÁGIO OPCIONAL PARA MÉDICOS INTERNOS DO 5º ANO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ANESTESIOLOGIA

PROPOSTA DE ESTÁGIO OPCIONAL PARA MÉDICOS INTERNOS DO 5º ANO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ANESTESIOLOGIA PROPOSTA DE ESTÁGIO OPCIONAL PARA MÉDICOS INTERNOS DO 5º ANO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ANESTESIOLOGIA Estágio em Unidade de Cuidados Intermédios e Emergência (Ao abrigo da Portaria 49/2011 de 26 de Janeiro)

Leia mais

SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÉMICA E CETOACIDOSE DIABÉTICA "

SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÉMICA E CETOACIDOSE DIABÉTICA SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÉMICA E CETOACIDOSE DIABÉTICA " Estudo retrospetivo de 5 anos num Hospital Universitário Claudia Matta Coelho 1, Catarina Nunes 2, Vera Fernandes 1, Maria Luisa Pinto 2,

Leia mais

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA JANEIRO 05

EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA JANEIRO 05 EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA CARLOS MESQUITA CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA 2016 - JANEIRO 05 EQUIPA DE TRAUMA COMPLEMENTARIDADE E SINERGIA COMPLEMENTARIDADE: Diferentes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA. Gripe Sazonal Vigilância Epidemiológica. Região de Saúde do Norte Época 2014/2015

DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA. Gripe Sazonal Vigilância Epidemiológica. Região de Saúde do Norte Época 2014/2015 DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA Gripe Sazonal Vigilância Epidemiológica Região de Saúde do Norte Época 2014/2015 Setembro de 2015 Ficha Técnica Título Gripe Sazonal Vigilância Epidemiológica Região de Saúde

Leia mais

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO)

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) Prevalência e Factores de Sucesso do Aleitamento Materno no Hospital

Leia mais

1. Identificação do Serviço. 2. Idoneidade e capacidade formativa CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE CAPACIDADES FORMATIVAS PEDIATRIA

1. Identificação do Serviço. 2. Idoneidade e capacidade formativa CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE CAPACIDADES FORMATIVAS PEDIATRIA CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE CAPACIDADES FORMATIVAS PEDIATRIA 1. Identificação do Serviço Hospital : Serviço: Endereço : Tel. Email: Fax : Director de Serviço : Inscrito no Colégio da

Leia mais

1 Interna do Complementar de Pediatria do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo E.P.E.

1 Interna do Complementar de Pediatria do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo E.P.E. Novas idades, novas patologias, novos conceitos: o desafio dos adolescentes na pediatria. New age, new diseases, new concepts: the challenge of adolescents in pediatrics. Autores: Ana Silva 1, Inês Marques

Leia mais

CONCEITUAÇÃO DE URGÊNCIA. Enfª Senir Amorim

CONCEITUAÇÃO DE URGÊNCIA. Enfª Senir Amorim CONCEITUAÇÃO DE URGÊNCIA Enfª Senir Amorim Segundo a organização Mundial Pan Americana de Saúde A unidade de emergência é destinada a promover serviços de saúde requeridas com caráter de emergência e urgência

Leia mais

Relatório TIP. Ano (subsistema de transporte Pediátrico e Neonatal) Atividade de Transporte Inter Hospitalar Pediátrico

Relatório TIP. Ano (subsistema de transporte Pediátrico e Neonatal) Atividade de Transporte Inter Hospitalar Pediátrico Relatório TIP Atividade de Transporte Inter Hospitalar Pediátrico (subsistema de transporte Pediátrico e Neonatal) Ano 2014 Despacho 1393/2013, de 23/01, que constitui como meio de emergência médica do

Leia mais

PROPOSTA PARA CÁLCULO DE DOTAÇÕES DE ENFERMAGEM PARA CUIDADOS DIFERENCIADOS EM CONTEXTOS PEDIÁTRICOS

PROPOSTA PARA CÁLCULO DE DOTAÇÕES DE ENFERMAGEM PARA CUIDADOS DIFERENCIADOS EM CONTEXTOS PEDIÁTRICOS PROPOSTA PARA CÁLCULO DE DOTAÇÕES DE ENFERMAGEM PARA CUIDADOS DIFERENCIADOS EM CONTEXTOS PEDIÁTRICOS Não está demonstrado que exista um modelo para determinação de dotações de Enfermagem que considere

Leia mais

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS HOMOGÉNEOS GDH GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação

Leia mais

Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos)

Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos) Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos) 17 de Abril de 2015 1 Sumário 1. Caracterização 2. Instalações 3. Pontos Fortes e Fracos 4. Indicadores 2 1. Caracterização: abrangência Atendimento: a) Primeira

Leia mais

Pediatria: As crianças são adultos pequenos?

Pediatria: As crianças são adultos pequenos? Pediatria: As crianças são adultos pequenos? 1 2 TRIAGEM NO SERVIÇO DE URGÊNCIA Uma visão consensual Triagem de Prioridades Objectivos Identificar rapidamente doentes em risco Observar em

Leia mais

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina 5ª Congresso ALGEDM Associação Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras

Leia mais

Via Verde - Telemedicina no AVC Desigualdades em saúde

Via Verde - Telemedicina no AVC Desigualdades em saúde Via Verde - Telemedicina no AVC Desigualdades em saúde 10.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde 23 de novembro de 2016 10.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde Consulta Externa Hospital Distrital

Leia mais

Os SUB na rede de serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde

Os SUB na rede de serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde Os SUB na rede de serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde Ana Rita Cardoso Serviço de Urgência Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE Abril de 215 Centro Hospitalar do Médio Tejo A Portaria 1277/21

Leia mais

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te! Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família A Luz Acompanha-te! Autores: Ana Margarida Fonseca Moreira Dália Caeiro Isabel Rodrigues Gonçalves A hospitalização de uma criança representa desafios

Leia mais

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa Programa de Computação Científica - PROCC ENSP - Dept. de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde 1/12/2006 Outline Um exemplo

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá- UEM Universidade Estadual de Maringá-UEM

Universidade Estadual de Maringá- UEM  Universidade Estadual de Maringá-UEM CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE PACIENTES IDOSOS QUE SOFRERAM QUEDA ATENDIDOS NO PRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PÚBLICO NO NOROESTE DO PARANÁ Autor Josy Anne Silva; Co-autor Edivaldo

Leia mais

CURSO VIA AÉREA ESSENCIAL

CURSO VIA AÉREA ESSENCIAL CURSO VIA AÉREA ESSENCIAL SANTO TIRSO 18 de Novembro 2017 VIA AÉREA ESSENCIAL ESSENTIALS OF ADVANCED AIRWAY MANAGEMENT COURSE Every medical provider who touches a patient s airway can make a huge difference

Leia mais

ORDEM DOS MÉDICOS COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE PEDIATRIA

ORDEM DOS MÉDICOS COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE PEDIATRIA ORDEM DOS MÉDICOS COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE PEDIATRIA Inquérito para avaliação da Idoneidade e da Capacidade Formativa dos Serviços de Pediatria Ano: Hospital: O internato de Pediatria deve ser realizado

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN CARGA DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO SEGUNDO O TISS-28 Kelly Ribeiro 1 Anair Lazzari Nicola INTRODUÇÃO: A unidade de terapia intensiva (UTI) é destinada

Leia mais

CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO ESTUDOS AVANÇADOS EM ANESTESIOLOGIA - ANESTESIA EM PEDIATRIA SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA. Coordenadora: Fernanda Barros

CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO ESTUDOS AVANÇADOS EM ANESTESIOLOGIA - ANESTESIA EM PEDIATRIA SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA. Coordenadora: Fernanda Barros CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA ESTUDOS AVANÇADOS EM ANESTESIOLOGIA - ANESTESIA EM PEDIATRIA Coordenadora: Fernanda Barros Documento para ser submetido à aprovação pelo Colégio de

Leia mais

Instituto Nacional de Emergência Médica

Instituto Nacional de Emergência Médica Instituto Nacional de Emergência Médica 2016 INEM, I. P. - Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P. Criado em 1981 Coordena, em Portugal Continental, um conjunto de entidades que prestam assistência

Leia mais

PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE

PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE E A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE O atendimento urgente/emergente exige um sistema organizado e hierarquizado de prestação de cuidados, transporte

Leia mais

Critérios de Admissão e Alta Revisão 02

Critérios de Admissão e Alta Revisão 02 Revisão n.º Data Objecto da Revisão 00 Abril/2007 Primeira versão do documento 01 27-04-2011 02 15-09-2016 Especificação dos graus de prioridade e revisão dos objectivos Especificação dos critérios de

Leia mais

Reanimação Cardio-Respiratória numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Casuística de 24 meses

Reanimação Cardio-Respiratória numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Casuística de 24 meses Acta Ped. Port., 1995; 1: 95-99 Reanimação Cardio-Respiratória numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos Casuística de 24 meses M. C. VALE, A. MACEDO, A. MARQUES, D. BARATA, I. FERNANDES, J. ESTRADA,

Leia mais

RECURSOS EXISTENTES DE PESSOAL MÉDICO E PARA-MÉDICO NA REGIÃO DO GRANDE SÃO PAULO EM 1966

RECURSOS EXISTENTES DE PESSOAL MÉDICO E PARA-MÉDICO NA REGIÃO DO GRANDE SÃO PAULO EM 1966 RECURSOS EXISTENTES DE PESSOAL MÉDICO E PARA-MÉDICO NA REGIÃO DO GRANDE SÃO PAULO EM 1966 João YUNES (1) YUNES, J. Recursos existentes de pessoal médico e para-médico na região do Grande São Paulo (Brasil)

Leia mais

Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: CIRCULAR NORMATIVA. PARA: ARS, Hospitais e ULS. ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG

Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: CIRCULAR NORMATIVA. PARA: ARS, Hospitais e ULS. ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG CIRCULAR NORMATIVA Nº 22/2014/DPS/ACSS DATA: 20-08-2014 PARA: ARS, Hospitais e ULS ASSUNTO: Agrupador de GDH All Patient Refined DRG A partir de 1 de Janeiro de 2015, para o agrupamento de episódios de

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

ENFERMAGEM JUNTO AO AMBIENTE ESCOLAR NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: CONHECIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS

ENFERMAGEM JUNTO AO AMBIENTE ESCOLAR NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: CONHECIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS ENFERMAGEM JUNTO AO AMBIENTE ESCOLAR NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: CONHECIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS MOTTA, H.R; VAL, A.I. Resumo: O objetivo desta pesquisa foi à orientação dos educadores de um colégio

Leia mais

III CONGRESSO DE TRAUMA DO VALE DO PARAÍBA

III CONGRESSO DE TRAUMA DO VALE DO PARAÍBA TRAUMA 2010 III CONGRESSO DE TRAUMA DO VALE DO PARAÍBA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TRAUMA FAST TRACK ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS HOSPITALARES URGENTES AO DOENTE TRAUMATIZADO - UMA VIA VERDE PARA O TRAUMA Carlos Mesquita

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013 Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Cirurgia programada Intervenções Cirúrgicas Programadas +6,9% 49.065

Leia mais

Conteúdos Programáticos: PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Conteúdos Programáticos: PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Conteúdos Programáticos: PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 1 EMERGÊNCIA MÉDICA PRÉ-HOSPITALAR EM PORTUGAL Formadores: Enf.º Rui Campos; Enf.º Jose Gomes; Dr. Romero Gandra; Enf.º Jorge Coelho; Enf.º

Leia mais

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Sílvia Lopes silvia.lopes@ensp.unl.pt Carlos Costa ccosta@ensp.unl.pt 12º Congresso Nacional

Leia mais

ANTIBIOTERAPIA NA URGÊNCIA

ANTIBIOTERAPIA NA URGÊNCIA ANTIBIOTERAPIA NA URGÊNCIA ADEQUABILIDADE DE PRESCRIÇÃO Ana Luísa Vieira Manuela Rocha l Carlos Capela I N T R O D U Ç Ã O 2 ANTIBIÓTICOS (1) DOENÇAS INFECIOSAS (1) RESISTÊNCIAS BACTERIANAS (2) SERVIÇO

Leia mais

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS julho

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS julho Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS julho 2015 www.acss.min-saude.pt Monitorização do Serviço Nacional de Saúde http://benchmarking.acss.min-saude.pt/benchmarking.aspx 2 Monitorização

Leia mais

Acesso e acessibilidade em dois centros de diagnóstico pneumológico de Lisboa*

Acesso e acessibilidade em dois centros de diagnóstico pneumológico de Lisboa* 1 ARTIGO ORIGINAL/ORIGINAL ARTICLE Acesso e acessibilidade em dois centros de diagnóstico pneumológico de Lisboa* Access and accessibility to two chest disease centers of Lisbon* MIGUEL VILLAR**, MARIA

Leia mais

Efectividade e eficiência da prestação: um balanço necessário

Efectividade e eficiência da prestação: um balanço necessário Efectividade e eficiência da prestação: um balanço necessário Carlos Costa Sílvia Lopes ccosta@ensp.unl.pt silvia.lopes@ensp.unl.pt Escola Nacional de Saúde Pública - Universidade Nova de Lisboa Workshop

Leia mais

DINÂMICA ASSISTENCIAL DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DO HOSPITAL PEDIÁTRICO DE COIMBRA - ANO DE 2012

DINÂMICA ASSISTENCIAL DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DO HOSPITAL PEDIÁTRICO DE COIMBRA - ANO DE 2012 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA TRABALHO FINAL DO 6º ANO MÉDICO COM VISTA À ATRIBUIÇÃO DO GRAU DE MESTRE NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS DE MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA ANA FILIPA BRIOSA

Leia mais

_Encaminhamento das vítimas de acidentes domésticos e de lazer em Portugal: resultados do sistema EVITA entre 2013 e 2015

_Encaminhamento das vítimas de acidentes domésticos e de lazer em Portugal: resultados do sistema EVITA entre 2013 e 2015 _Lesões e acidentes _Encaminhamento das vítimas de acidentes domésticos e de lazer em Portugal: resultados do sistema EVITA entre 13 e 15 Referral of victims of home and leisure accidents in Portugal:

Leia mais

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9 Í N D I C E G E R A L ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS RESUMO ABSTRACT I III V VI VII VIII IX X CAPÍTULO

Leia mais

Prevalência da Asma em Portugal:

Prevalência da Asma em Portugal: Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Prevalência da Asma em Portugal: Análise nacional, regional e comparação internacional

Leia mais

20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA

20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA 20º Congresso de Iniciação Científica TRIAGEM NUTRICIONAL DE PACIENTES ADULTOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DO INTERIOR PAULISTA Autor(es) JÉSSICA MICHELE GRANZIOL Orientador(es) KELLY CRISTINA PAGOTTO FOGAÇA

Leia mais

Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos

Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos XIX Jornadas de Cardiologia do Hospital Santarém Serviço de Cardiologia Avaliação da redução da FC durante a fase de recuperação de PE numa população de doentes diabéticos Cátia Costa Interna 2º Ano Formação

Leia mais

ABORDAGEM AO DOENTE ABCDE

ABORDAGEM AO DOENTE ABCDE ABORDAGEM AO DOENTE ABCDE» BIOMECÂNICA DO TRAUMA «MELHORIA DOS CUIDADOS AO DOENTE POLITRAUMATIZADO 16 Maio 2013 Enf.º Tiago Amaral ( TMA ) E-mail: enf.tiagoamaral@gmail.com O Trauma: Epidemiologia, Distribuição

Leia mais

Acidentes de Trabalho Serviço de Segurança e de Saúde no Trabalho

Acidentes de Trabalho Serviço de Segurança e de Saúde no Trabalho Acidentes de Trabalho 2016 Serviço de Segurança e de Saúde no Trabalho Leiria, 29 maio de 2017 1 Índice 1. Principais conclusões... 4 2. Apresentação/Discussão de resultados... 5 2.1. Total de ocorrências...

Leia mais

Controlo interno, Governance e Compliance

Controlo interno, Governance e Compliance Controlo interno, Governance e Compliance 21 de Junho de 2018 WWW.ACSS.MIN-SAUDE.PT INTRODUÇÃO Apresentarei de seguida alguns números que nos permitem enquadrar a dimensão e complexidade do SNS. Entender

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º 25 5 de fevereiro de Portaria n.º 53/2013

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º 25 5 de fevereiro de Portaria n.º 53/2013 703 Diário da República, 1.ª série N.º 25 5 de fevereiro de 2013 Captação de Vale de Gaios Captação de Campo de Besteiros MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria n.º 53/2013 de 5 de fevereiro Captação de Covelo Considerando

Leia mais

Puberdade e Adolescência no Serviço de Pediatria do Hospital Distrital de Cascais

Puberdade e Adolescência no Serviço de Pediatria do Hospital Distrital de Cascais Acta Pediatr. Port., 1996; N. 4; Vol. 27: 699-703 Puberdade e Adolescência no Serviço de Pediatria do Hospital Distrital de Cascais DANIEL VIRELLA, PAULA MARTINS, JOSÉ PEDRO FERREIRA Serviço de Pediatria

Leia mais

Ministério da Saúde Conselho Nacional do Internato Médico Internato Médico Formação Geral

Ministério da Saúde Conselho Nacional do Internato Médico Internato Médico Formação Geral Para os efeitos necessários se declara que Internato Médico Formação Geral efetuou a sua Formação Geral do Internato Médico com o trajecto formativo e as classificações abaixo descritas. 0 NOME: INSTITUIÇÃO

Leia mais

Recém-Nascidos no Serviço de Urgência Pediátrica: Casuística de Um Ano

Recém-Nascidos no Serviço de Urgência Pediátrica: Casuística de Um Ano Casuística / Case Series Recém-Nascidos no Serviço de Urgência Pediátrica: Casuística de Um Ano Newborns in the Emergency Department: A One-Year Study Catarina Garcia, Ines Mascarenhas, Ana Teresa Teixeira,

Leia mais

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem

Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagem Elisabete Borges 1 2 3 4 & Margarida Abreu 5 1 Escola Superior de enfermagem do Porto, Professora Adjunta, (elisabete@esenf.pt); 2 Escola de Enfermagem

Leia mais

CARTEIRA DE SERVIÇOS INEM

CARTEIRA DE SERVIÇOS INEM MINISTÉRIO DA SAÚDE CARTEIRA DE SERVIÇOS INEM Síntese Documento que resume a oferta dos serviços realizados pelo INEM Julho 2016 (Aprovado pelo CD e registado em ata: 39 de 2016) Carteira De Serviços INSTITUTO

Leia mais

Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública.

Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública. PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO MARANHÃO ENTRE 2013 E 2017 HIGINALICE DA SILVA PEREIRA 1 ; MANOEL DA PAIXÃO BRITO 2 ; FRANCISCO EDMAR MOREIRA DE LIMA NETO 3 ¹ALUNA DO PROGRAMA

Leia mais

O CLINICO GERAL E A SUA INTERFACE COM O PEDIATRA. Luis Bernardino 8 de Novembro de 2017

O CLINICO GERAL E A SUA INTERFACE COM O PEDIATRA. Luis Bernardino 8 de Novembro de 2017 O CLINICO GERAL E A SUA INTERFACE COM O PEDIATRA Luis Bernardino 8 de Novembro de 2017 População: 18.5 M 0-14 A : 9.000.000 (43.5%) 0-9 A : 6.200.000 AS ESTATISTICAS MUNDIAIS PARA O RATIO IDEAL DE POPULAÇÃO

Leia mais

DOENTES TRANSPORTADOS PELO INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA PARA UM SERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICA

DOENTES TRANSPORTADOS PELO INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA PARA UM SERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA TRABALHO FINAL VÂNIA FILIPA GOMES PEREIRA DOENTES TRANSPORTADOS PELO INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA PARA UM SERVIÇO

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013

Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013 Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Cirurgia programada Intervenções Cirúrgicas Programadas 229.111 +5,2%

Leia mais

INTERNAMENTOS POR PATOLOGIA PEDOPSIQUIÁTRICA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS NUMA UNIDADE DE INTERNAMENTO DE CURTA DURAÇÃO

INTERNAMENTOS POR PATOLOGIA PEDOPSIQUIÁTRICA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS NUMA UNIDADE DE INTERNAMENTO DE CURTA DURAÇÃO FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA TRABALHO FINAL PAULA ALEXANDRA ANTUNES ALVES TEIXEIRA INTERNAMENTOS POR PATOLOGIA PEDOPSIQUIÁTRICA NOS ÚLTIMOS 4 ANOS NUMA

Leia mais

A SALA DE REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA: QUE REALIDADE? UMA ANÁLISE AO PERÍODO

A SALA DE REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA: QUE REALIDADE? UMA ANÁLISE AO PERÍODO A SALA DE REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA: QUE REALIDADE? UMA ANÁLISE AO PERÍODO 2015-2017 WHAT HAPPENS IN THE PEDIATRIC RESUSCITATION ROOM: AN ANALYSIS FOR THE 2015-2017 PERIOD Mário A. Macedo 1 ; Marta Escudeiro

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS SERVIÇO DE PEDIATRIA OPERAÇÃO INVERNO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS SERVIÇO DE PEDIATRIA OPERAÇÃO INVERNO PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS SERVIÇO DE PEDIATRIA OPERAÇÃO INVERNO HMIPV O HMIPV é um hospital próprio municipal 100% SUS,

Leia mais

Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde

Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde De Bosi de Souza Magnago, Tania Solange 1 Mazzuco de Souza, Marina Bernat Kolankiewicz, Adriane Cristina Mora Pérez, Yuliett 4 1 Departamento

Leia mais

De forma a determinar a prevalência das queixas de insónia nos doentes. que recorrem às consultas de clínica geral no Centro de Saúde de Figueiró dos

De forma a determinar a prevalência das queixas de insónia nos doentes. que recorrem às consultas de clínica geral no Centro de Saúde de Figueiró dos RESUMO De forma a determinar a prevalência das queixas de insónia nos doentes que recorrem às consultas de clínica geral no Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos e a sua relação com a qualidade de vida,

Leia mais

PARECER Nº 10/ Mesa do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

PARECER Nº 10/ Mesa do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica PARECER Nº 10/ 2018 PARA: DIGNÍSSIMA BASTONÁRIA POR INICIATIVA DA MESA DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE ENFERMAGEM DE SAÚDE INFANTIL E PEDIÁTRICA ASSUNTO: CÁLCULO DE DOTAÇÕES SEGURAS NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Leia mais

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE ANOS Carina Arantes, Catarina Vieira, Pedro Costa, Juliana Martins, Glória Abreu, Catarina Quina, Carlos Braga, António Costeira Pereira, Nuno Salomé, Alberto

Leia mais

J.M. de Abreu Nogueira Coordenador do grupo de trabalho. Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados

J.M. de Abreu Nogueira Coordenador do grupo de trabalho. Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados ENQUADRAMENTO DAS UNIDADES DE REABILITAÇÃO DE ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS RESUMO EXECUTIVO Julho 2007 Grupo de Trabalho: J.M. de Abreu Nogueira Coordenador do grupo de trabalho. Unidade de Missão para

Leia mais

Recomendação do Colégio de Neonatologia sobre o número mínimo de Neonatologistas por Unidade de Neonatologia hospitalar

Recomendação do Colégio de Neonatologia sobre o número mínimo de Neonatologistas por Unidade de Neonatologia hospitalar Recomendação do Colégio de Neonatologia sobre o número mínimo de Neonatologistas por Unidade de Neonatologia hospitalar Recomendação emanada em resposta à solicitação feita pelo Conselho Nacional Executivo

Leia mais

1. Legislação em vigor sobre acessibilidade aos cuidados de saúde. Portaria n.º 95/2013. D.R. n.º 44, Série I de

1. Legislação em vigor sobre acessibilidade aos cuidados de saúde. Portaria n.º 95/2013. D.R. n.º 44, Série I de Parecer da Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento sobre acessibilidade dos doentes com doença de Parkinson aos cuidados de saúde 1. Legislação em vigor sobre acessibilidade aos cuidados de saúde

Leia mais

Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central

Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central Salomón S. O. Rojas, Januário M. de Souza, Viviane C. Veiga, Marcos F. Berlinck, Reinaldo W. Vieira, Domingo M.

Leia mais

BREVE HISTÓRIA DOS GDH

BREVE HISTÓRIA DOS GDH BREVE HISTÓRIA DOS GDH SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS HOMOGÉNEOS Os GDH são um sistema de classificação dos doentes internados em hospitais de agudos, em grupos clinicamente

Leia mais

RELATORIO RETROSPECTIVO SOBRE HEMOCULTURAS

RELATORIO RETROSPECTIVO SOBRE HEMOCULTURAS RELATORIO RETROSPECTIVO SOBRE HEMOCULTURAS (Período de Maio a Julho/2007) CCI, Setembro/2007 1- Introdução A CCI tem demonstrado alguma preocupação relativamente aos custos económicos das medidas que procura

Leia mais

PREMISSA DO ATENDIMENTO RESOLUTIVO

PREMISSA DO ATENDIMENTO RESOLUTIVO JUSTIFICATIVA PREMISSA DO ATENDIMENTO RESOLUTIVO Realizar atendimento pré-hospitalar resolutivo por meio da integração de serviços já disponíveis na rede própria da Unimed-BH. CENÁRIO ANTERIOR JUSTIFICATIVA

Leia mais

Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais

Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Sílvia Lopes Carlos Costa Modelos de Gestão na Saúde Implicações nas Ciências

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. CAMPOS, Maiara Aparecida de 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Levantar no período de 2015 a 2017,

Leia mais

Candidatura a Centros de Tratamento da Hipertensão Arterial Pulmonar

Candidatura a Centros de Tratamento da Hipertensão Arterial Pulmonar ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 004/2012 DATA: 31/01/2012 Candidatura a Centros de Tratamento da Hipertensão Arterial Pulmonar Hipertensão arterial pulmonar Hospitais do Serviço Nacional

Leia mais

MESA REDONDA: INDICADORES

MESA REDONDA: INDICADORES MESA REDONDA: INDICADORES INDICADORES CLÍNICOS Conceição Barata Médica Codificadora Clínica Objectivos A importância do registo no Processo Clínico. Para que serve a Codificação Clínica. Que Indicadores

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 763/XII/4.ª REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA REDE DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA

PROJETO DE LEI N.º 763/XII/4.ª REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA REDE DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 763/XII/4.ª REORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA REDE DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA Exposição de motivos Nas últimas semanas têm-se sucedido as notícias dando conta das imensas dificuldades

Leia mais

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Aluana Moraes 1 Halana Batistel Barbosa 1 Terezinha Campos 1 Anair Lazzari Nicola 2 Resumo: Objetivo:

Leia mais

Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública. Margarida Tavares

Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública. Margarida Tavares Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública um olhar desded o hospital Margarida Tavares 29 Outubro de 2010 2 Fase de Planeamento Novembro de 2005 Nomeado Grupo de Preparação e Acompanhamento do Plano de

Leia mais

Estatísticas de saúde. Certificados de óbito.

Estatísticas de saúde. Certificados de óbito. Estatísticas de saúde. Certificados de óbito. A maior parte da informação que obtemos sobre os óbitos vem dos certificados de óbito (ver anexo da aula prática). Por acordo internacional, os óbitos são

Leia mais

Número de NSPs cadastrados por UF. Número de NSPs com ao menos uma notificação

Número de NSPs cadastrados por UF. Número de NSPs com ao menos uma notificação Número de NSPs cadastrados por UF 654 N.NSP 600 400 200 0 6 Total = 3.723 9 10 16 23 26 39 42 43 43 46 46 50 68 86 227 193 139 91 96 98 105 345 322 AP AC RR AL SE TO PA RN MT PB AM RO PI MS MA DF PE CE

Leia mais

Protocolos no serviço de urgência

Protocolos no serviço de urgência Protocolos no serviço de urgência por Pedro Serra Pinto - Quinta-feira, Dezembro 26, 2013 http://www.nursing.pt/protocolos-no-servico-de-urgencia/ Artigo retirado da revista nursing nº259 Julho 2010 Autor:

Leia mais

implementação, auditoria interna e externa Departamento da Qualidade na Saúde

implementação, auditoria interna e externa Departamento da Qualidade na Saúde NORMA NÚMERO: 002/2018 DATA: 09/01/2018 ASSUNTO: Sistemas de Triagem dos Serviços de Urgência e Referenciação Interna Imediata PALAVRAS-CHAVE: Triagem de Manchester, Canadian Paediatric Triage and Acuity

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESDADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Hospital Universitário Gaffrée e Guinle - HUGG Catástrofes e Atendimento a Múltiplas Vítimas Métodos de Triagem Catástrofe Pela Organização Mundial

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE ALTA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE ALTA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 5 1. OBJETIVOS: A unidade de terapia intensiva (UTI) é considerada um recurso caro e principalmente limitado, assim, o seu uso deve ser reservado para pacientes que realmente se beneficiarão

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular

Ficha de Unidade Curricular Ficha de Unidade Curricular Descrição da Unidade Curricular Designação: Clínicas 3 Área Científica: Regente: Medicina Pedro Leão Neves Código Unid. Curricular 15371044 ECTS: 35 Curso/Ano: MEDICINA/ 5º

Leia mais

UPA 24h. Unidade de Pronto Atendimento. São objetivos da UPA:

UPA 24h. Unidade de Pronto Atendimento. São objetivos da UPA: UPA 24h Unidade de Pronto Atendimento As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são fundamentais por serem constituídas de um componente pré-hospitalar fixo, atendendo as regiões desprovidas da modalidade

Leia mais