Desemprego de Jovens no Brasil *

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1 Desemprego de Jovens no Brasl * Prsclla Matas Flor Palavras-chave: desemprego; jovens; prmero emprego; Brasl. Resumo Este trabalho tem como objetvo analsar a estrutura do desemprego dos jovens no Brasl, procurando dentfcar os motvos da taxa de desemprego dos jovens ser muto superor à dos adultos. Apesar de sua mportânca, este tema tem recebdo pouca atenção na lteratura sobre o mercado de trabalho braslero. Na prmera análse deste estudo, decompõe-se a taxa de desemprego em dos determnantes, duração méda e taxa de entrada no desemprego de jovens, adultos e dosos; percebe-se que a duração do desemprego é pratcamente a mesma para as três categoras, enquanto a taxa de entrada dos jovens é maor que a das outras duas, sendo, portanto, o determnante que faz com que o desemprego juvenl seja mas elevado que o de trabalhadores mas velhos; assm, com uma nova decomposção da taxa de entrada de jovens, verfca-se que cerca de 80% dessa taxa é composta de jovens que já trabalharam. Outro método será o cálculo, para jovens e adultos, das matrzes de transção entre os estados do mercado de trabalho. Para avalar a questão do desemprego dos jovens no Brasl, recalcula-se as taxas de desemprego de cada categora, substtundo uma de cada vez nas matrzes, as probabldades de transção da outra categora; os resultados mostram a alta rotatvdade dos jovens no mercado de trabalho. Com esses resultados, concluse que a causa do alto desemprego dos jovens não está na dfculdade em consegur o prmero emprego. Trabalho apresentado no I Congresso da Assocação Latno Amercana de População, ALAP, realzado em Caxambú- MG Brasl, de de Setembro de Doutoranda em Economa do Insttuto de Pesqusas Econômcas (IPE-FEA/USP). 1

2 Desemprego de Jovens no Brasl * Prsclla Matas Flor Introdução A falta de emprego é vsta por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Nas últmas décadas, houve uma deteroração do mercado de trabalho em todo o mundo, com o aumento da taxa de desemprego e dmnução da taxa de emprego (Korenman & Neumark, 1997). O emprego e o desemprego dos jovens são questões de preocupação crescente por parte dos governos e da socedade, uma vez que a partcpação méda do jovem na população economcamente atva nos últmos vnte anos, no Brasl, é de 25,87%. Este trabalho apresenta um estudo empírco que vsa mostrar a concentração do desemprego dos jovens e analsar seus determnantes, cobrndo um tema muto pouco estudado no Brasl. Esta abordagem é relevante, pos consttu um subsído às polítcas de longo prazo e programas socas de suporte. Ou seja, o conhecmento da estrutura do desemprego juvenl e de seus determnantes permte dentfcar o perfl dos trabalhadores desempregados e ntegrá-los ao mercado, focando de manera mas adequada polítcas de geração de emprego. A taxa de desemprego juvenl tem sdo mas alta que a de adultos e dosos em todo o mundo. Mesmo em períodos de crescmento econômco e queda dos níves de desemprego global, o desemprego juvenl não dmnu, pelo menos na mesma proporção, sendo também comum a sua expansão nestes períodos. No Brasl, a taxa méda de desemprego do jovem nos últmos vnte anos é de 13,39%, e a do adulto e doso, 4,48% e 1,15%, respectvamente. É nessa faxa etára que se concentra a maor parte das pessoas que ncorporam-se ao mercado de trabalho pela prmera vez. Um argumento é que a causa do alto desemprego juvenl está na dfculdade do jovem em consegur o prmero emprego. Outro argumento a assoca a um sstema de educação nadequado frente às exgêncas do mercado de trabalho e à ncapacdade dos jovens permanecerem na escola. Outros autores, como Slva (2001), destacam a opção, por parte dos empresáros, por trabalhadores adultos, que somam experênca e hábtos de trabalho mas sedmentados, o que sera mas um obstáculo para o jovem, prncpalmente para a obtenção do prmero emprego. Dante dessas consderações, temos as possíves justfcatvas para o desemprego juvenl. Este trabalho tem como objetvo contrbur para a análse da estrutura do desemprego juvenl, e dentfcação dos determnantes da tão elevada taxa de desemprego dessa categora. Para tal, verfca-se emprcamente o que acontece no caso braslero, com base nos dados da Pesqusa Mensal de Emprego (PME), do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE), nas ses prncpas regões metropoltanas do Brasl 1, de 1983 a Além desta ntrodução, o trabalho está dvddo em mas quatro seções. A segunda traz uma rápda revsão da lteratura naconal e nternaconal. Na tercera seção, faz-se uma Trabalho apresentado no I Congresso da Assocação Latno Amercana de População, ALAP, realzado em Caxambú- MG Brasl, de de Setembro de Doutoranda em Economa do Insttuto de Pesqusas Econômcas (IPE-FEA/USP). 1 As ses prncpas regões metropoltanas no Brasl são: São Paulo, Belo Horzonte, Ro de Janero, Porto Alegre, Recfe e Salvador. 2

3 decomposção do desemprego de jovens, adultos e dosos, e, assm, observa-se qual componente (duração do desemprego ou taxa de entrada no desemprego), faz com que essas três categoras sejam dferentes entre s. Posterormente, com base nesse resultado, será feta uma nova decomposção deste componente em jovens que já trabalharam antes e os que estão em busca do prmero emprego. Na quarta seção, serão apresentadas as probabldades de transção entre as stuações ocupaconas, e as taxas de desemprego assocadas a elas, entre os três estados do mercado de trabalho, de jovens e adultos. Serão fetas smulações de como sera a reação da taxa de desemprego caso as probabldades do jovem fossem guas às do adulto, e vce-versa, fazendo substtuções nas respectvas matrzes de transção. Então, pode-se responder a segunte questão: será realmente a dfculdade em obter o prmero emprego a causa dos jovens apresentarem uma taxa de desemprego tão alta, ou será a alta rotatvdade no mercado de trabalho juvenl? Caso o motvo estver assocado ao prmero emprego, sso pode ser consderado um problema passível de ntervenção governamental. Entretanto, o prncpal motvo pode ser, smplesmente, a maor taxa de transção do emprego para o desemprego, ou seja, o jovem entra e sa de um emprego em um curto período de tempo. Fnalmente, a qunta seção apresenta a conclusão deste trabalho. Revsão da Lteratura Os jovens apresentam uma taxa de desemprego elevada e muto maor que a de trabalhadores mas velhos, e sso acontece em todo o mundo. Nesta seção, apresenta-se alguns dos trabalhos realzados sobre desemprego juvenl em âmbto naconal e nternaconal. Estudos sobre a questão do desemprego juvenl são mas freqüentes na lteratura nternaconal. Parte desses trabalhos detém-se aos programas de combate ao desemprego em cada país, e seus respectvos resultados. Entre eles, estão os trabalhos de Burgess et al. (1998) para a Austrála, e Fougère et al. (2000) para a França. Há estudos que procuram medr a contrbução de mudanças na estrutura da população para as mudanças no mercado de trabalho de jovens. Korenman & Neumark (1997) concluem que mudanças na população não têm muto efeto nos problemas de emprego nas economas desenvolvdas. Para os EUA, Shmer (1999) aponta que um aumento na parcela de jovens reduz tanto o desemprego juvenl quanto o de adultos, sendo uma explcação a mgração de trabalhadores jovens para os estados com baxo desemprego (mplcando em uma maor rotatvdade por parte dos jovens). Já Blanchflower & Freeman (2000) constatam que, apesar da partcpação dos jovens na população ter caído, da oferta de emprego ter se dreconado aos setores que empregavam relatvamente mutos jovens, e do crescente número de jovens que apenas estudam, a stuação do jovem no mercado de trabalho porou em relação ao adulto: saláros e taxas de emprego caíram, e o desemprego subu em todos os países, embora mutos esperassem o contráro quando a geração baby boom se tornasse mas velha e em seu lugar entrasse um menor número de jovens. Alguns trabalhos entram na questão do prmero emprego. Lassblle et al. (2001) analsam a entrada dos jovens no mercado de trabalho espanhol focando, por um lado, a duração do desemprego depos de completo o período escolar, e, por outro, a transção entre o estudo e o trabalho durante este período ncal do prmero emprego. Os autores comparam os jovens que dexaram a escola antes de ngressar em uma faculdade e os que têm nível superor; concluem que estes últmos têm menor dfculdade em achar o prmero emprego. Outros estudos procuram explorar a abordagem que leva em consderação as causas da alta taxa de desemprego enfrentada pelos jovens. Nessa lnha de estudo, para os Estados Undos, pode-se ctar o trabalho de Clark & Summers (1982), em que se procura fazer uma análse da dnâmca do desemprego juvenl, e levantam-se duas explcações prncpas: a vsão da rotatvdade enfatza movmentos freqüentes de entrada e saída do emprego; uma 3

4 segunda vsão sugere que o problema real é a falta de vagas de emprego (grande parte do desemprego juvenl deve-se a um grupo relatvamente pequeno de jovens que apresenta dfculdade em achar trabalho e sofre longos períodos sem emprego, a maora dos períodos de desemprego são curtos devdo às altas taxas de desstênca da força de trabalho, e não devdo ao encontro de emprego). Leghton & Mncer (1979) mostram que, para jovens, a rotatvdade é maor que a duração (com adultos ocorre o contráro), e concluem que o desemprego ca com a dade devdo ao tempo de experênca em um emprego (é por ter pouco tempo de emprego que o jovem tem uma ncdênca maor no desemprego). Conclusões essas que também são apontadas por Freeman (1979) e Fsher (2001). Apesar da maor atenção dada à questão do desemprego nos últmos anos, na lteratura sobre o mercado de trabalho braslero, poucos são os estudos sobre a estrutura do desemprego dos jovens, apesar das altas taxas de desemprego que esta categora sempre apresentou. Recentemente, a estrutura do desemprego e seus determnantes começaram a ser mas estudados. Alguns destes trabalhos são de Corseul (1994); Corseul et al. (1996); Rocha (1993); Barros et al. (1997); Fernandes & Pcchett (1999) e Menezes-Flho & Pcchett (2000). Especfcamente sobre os jovens, mas não necessaramente sobre sua estrutura do desemprego, podemos ctar Sarrera et al. (2000); Corseul et al. (2001) e Slva (2001), além de duas coletâneas publcadas pela Comssão Naconal de População e Desenvolvmento (CNPD) (1998). Em seu trabalho sobre a estrutura do desemprego no Brasl, Barros et al. (1997) nvestgam como varam a ncdênca e a duração do desemprego ao longo de ses dmensões, sendo uma delas a dade. Seus resultados apresentam a categora de jovens com altas taxas de desemprego, baxas durações médas do desemprego e elevada probabldade de entrada no desemprego, sendo esta categora caracterzada por exbr uma alta rotatvdade. O desemprego ca com a dade, fato assocado a uma redução, com a dade, na probabldade de entrada no desemprego ou a um crescmento, com a dade, na probabldade de saída dele, ou a ambos. Resultados esses que são semelhantes, no que refere-se à dade, aos de Fernandes & Pcchett (1999), que analsam a estrutura do desemprego para o Brasl metropoltano, entre dferentes dmensões sóco-econômcas da população. A alta rotatvdade do jovem também fo encontrada no trabalho de Menezes-Flho & Pcchett (2000) e de Orellano & Pcchett (2002). Os prmeros fazem uma análse dos determnantes da duração do desemprego na regão metropoltana de São Paulo. Orellano & Pcchett (2002) chamam a atenção para a alta rotatvdade da mão-de-obra no Brasl. Após essa breve resenha da lteratura, procura-se explorar as causas da alta taxa de desemprego enfrentada pelos jovens no Brasl. Como menconado acma, um resultado normalmente encontrado pelos autores é que a rotatvdade é maor entre os trabalhadores jovens, mas sso não é estudado com mas atenção como nos trabalhos nternaconas com a fnaldade de descobrr se ela é responsável pelo alto desemprego desse grupo populaconal ou não. Na próxma seção, serão analsados os determnantes do desemprego de acordo com a metodologa aplcada por Layard et al. (1991), que será apresentada juntamente com seus resultados para Estados Undos e Inglaterra. E, na quarta seção, como em Clark & Summers (1982), será apresentada uma análse da dnâmca do desemprego juvenl, porém, com uma nvestgação mas aprofundada das matrzes de transção. Desse modo, pode-se ndcar os prncpas motvos para o elevado desemprego dos jovens no Brasl. Fluxos de Emprego e Desemprego Nesta seção, o objetvo é analsar a estrutura do desemprego dos jovens, nas ses prncpas regões metropoltanas do Brasl, entre os anos de 1983 e 2002, com base nos dados da Pesqusa Mensal de Emprego (PME). A taxa de desemprego será decomposta em 4

5 dos determnantes, duração méda e taxa de entrada no desemprego, das três categoras, jovens (de 14 a 24 anos de dade), adultos (de 25 a 59 anos de dade) e dosos (com mas de 60 anos de dade). Por uma questão de smplfcação, serão consderados apenas dos estados do mercado de trabalho, emprego e desemprego. Com sso, pode-se ndcar o determnante que dferenca as categoras e faz com que o desemprego juvenl seja mas elevado que o de adultos e dosos. Posterormente, usando somente a categora dos jovens, decompõe-se esse determnante em um componente que leva em consderação apenas jovens que já trabalharam e um que consdera apenas os que estão à procura do prmero emprego. Com esses resultados, torna-se possível defnr o prncpal responsável pela alta taxa de desemprego juvenl braslera. Fonte de Dados A base de nformações utlzada nesse estudo, como já menconado anterormente, será a PME, realzada nas ses prncpas regões metropoltanas do Brasl, entre os anos de 1983 e A PME nvestgaum domcílo por quatro meses consecutvos, pára nos oto meses subseqüentes e retorna para outro período de quatro meses, sendo, então, excluído. Aqu, consdera-se apenas uma das oto entrevstas de cada ndvíduo (a prmera delas), desde que este fzesse parte da população economcamente atva, o que gerou uma amostra composta por observações, no total das ses regões e dos vnte anos consderados. Dvde-se a população nas seguntes categoras: jovens (de 14 a 24 anos de dade), adultos (de 25 a 59 anos de dade) e dosos (com mas de 60 anos de dade). Nessa amostra, 60% dos ndvíduos são do sexo masculno, 27% são jovens, 70% são adultos e 3% são dosos. A dade méda dos jovens é de 20 anos, a dos adultos é de 38, e a de dosos é de 66 anos. Para este estudo, a população economcamente atva será defnda como a população com 14 anos de dade ou mas que trabalhava ou procurava trabalho na semana de referênca da pesqusa. A duração do desemprego será entendda como o número de meses de desemprego decorrdo até a data de referênca da pesqusa. Metodologa Nesta seção, o foco são os fluxos entre emprego e desemprego. Na próxma seção, será apresentado um quadro mas completo do mercado de trabalho juvenl, onde serão examnados os movmentos de entrada e saída da força de trabalho, com os três estados do mercado de trabalho: emprego, desemprego e natvdade. Para fazer a análse da duração méda e da taxa de entrada no desemprego, serão utlzados três ndcadores báscos: a taxa de desemprego de estado estaconáro para a categora; a taxa de entrada no desemprego da categora (que será a taxa na qual as pessoas dexam o emprego para o desemprego); e a duração méda do desemprego para os desempregados da categora (que será, em estado estaconáro, o tempo médo para aquele que entra no desemprego e lá permanece). Em estado estaconáro, é convenente pensar a taxa de desemprego 3 como: Taxa de desemprego = Taxa de entrada x Duração méda. Será utlzada uma dentdade, na qual se consdera a taxa de desemprego (U/N) de uma dada categora como a razão entre o número de pessoas desempregadas (U) e o número 2 Para o ano de 2002, os dados se restrngem apenas aos ses prmeros meses do ano (janero a junho). 3 As transções entre os estados do mercado de trabalho são tratadas como um processo de Markov, no qual o desenvolvmento futuro do processo, dado que está em um estado, depende apenas do estado e não de como o processo chegou a esse estado. 5

6 de pessoas empregadas (N), segundo a metodologa adotada por Layard et al. (1991). A taxa de entrada no desemprego (S/N) será a razão entre o número de pessoas que estavam desempregadas por um mês ou menos (S) e o número de pessoas empregadas. E, a duração méda do desemprego (U/S) será a razão entre o número de pessoas desempregadas e o número de pessoas que estavam desempregadas por um mês ou menos. Portanto, U S U (1) N N S Layard et al. (1991) apresentam a decomposção do desemprego e suas varações para os EUA e Inglaterra. Além da taxa de desemprego, taxa de entrada no desemprego e duração méda, mas uma estmatva de duração méda do desemprego é apresentada. A prmera segue o modelo acma descrto, onde a duração méda é a razão entre o número de desempregados e o número de pessoas que entraram no desemprego em um período nferor a um mês (U/S). A segunda (chamada de duração méda ncompleta do desemprego) é resultado da razão entre a soma da duração do desemprego de cada ndvíduo desempregado e o número total de desempregados. Para os EUA, as varações no desemprego se devem tanto à duração méda quanto à taxa de entrada no desemprego. As duas meddas de duração méda são muto próxmas, apesar da segunda ser um pouco mas alta que a prmera. Já para a Inglaterra, as varações no desemprego para ndvíduos do sexo masculno devem-se prncpalmente à duração méda. As duas meddas de duração dferem-se bastante uma da outra, sendo a segunda pratcamente três a quatro vezes maor que a prmera, possvelmente porque os ndvíduos podem superestmar o tempo que eles estão desempregados. Layard et al. (1991) explcam o fato da segunda medda da duração méda ser maor que a prmera demonstrando que a taxa de saída do desemprego é muto menor para longas durações de desemprego. Para uma explcação mas detalhada, ver Layard et al. (1991). Desta forma, duas razões seram responsáves para a duração méda dos epsódos completos ser dferente da duração méda dos epsódos em andamento até o momento da pesqusa. A prmera é que a duração méda dos epsódos em andamento subestma a duração dos epsódos completos uma vez que parte da duração destes não é computada, ou seja, há uma nterrupção dos epsódos de desemprego. A segunda razão é que a amostra de desempregados em um determnado momento tende a super-representar os epsódos de longa duração, por estarem em andamento no momento da pesqusa, o que leva a uma superestmação da duração méda. Porém, quando a dstrbução da duração dos epsódos é exponencal, estes dos efetos se cancelam. Será feta, prmeramente, uma decomposção do desemprego em duração méda e taxa de entrada no desemprego (rotatvdade no mercado de trabalho juvenl), com o objetvo de dentfcar qual desses componentes dferenca a taxa de desemprego dos jovens, fazendo com que ela seja mas alta. Em seguda, será feta a decomposção da taxa de entrada no desemprego juvenl entre dos grupos: jovens que buscam o prmero emprego e jovens que já trabalharam antes (transção do emprego para o desemprego). Esta abordagem explcta, assm, o quão mportante é a questão da dfculdade em se achar o prmero emprego para explcar uma taxa de desemprego juvenl tão alta. Resultados As estmatvas anuas para os ndcadores utlzados (taxa de desemprego, taxa de entrada e duração méda no desemprego completa e ncompleta 4 ) para cada categora 4 A duração méda ncompleta do desemprego é também maor que a completa no Brasl, como Layard et al. (1991) e Barros et al. (1997) demonstraram com para longas durações de desemprego. E os dados utlzados 6

7 nvestgada, em cada regão metropoltana, foram calculadas. Como lustração, na Tabela 1 a segur, apresenta-se a méda desse período de vnte anos de cada ndcador para São Paulo. TABELA 1 Méda das taxas de desemprego e entrada, duração méda completa e ncompleta do desemprego, segundo faxa etára, São Paulo, Categora TD (U/N) 1 TE (S/N) 2 DMC (U/S) 3 DMI 4 Jovem 13,39 3,73 3,59 4,31 Adulto 4,48 1,09 4,11 4,61 Idoso 1,15 0,26 4,42 6,64 1 TD (U/N): taxa de desemprego, em porcentagem (ndvíduos desempregados/ndvíduos empregados) 2 TE (S/N): taxa de entrada no desemprego por mês, em porcentagem, (ndvíduos que entraram no desemprego em um mês ou menos/ndvíduos empregados) 3 DMC (U/S): duração méda completa do desemprego de estado estaconáro, em meses (ndvíduos desempregados/ndvíduos que entraram no desemprego em um mês ou menos) 4 DMI: duração méda ncompleta do desemprego corrente, em meses, (razão entre a soma da duração do desemprego de cada ndvíduo desempregado e o número total de desempregados) Pode-se notar, que o desemprego dos jovens, nesse período, fo sempre maor que a de adultos e dosos para as ses regões metropoltanas. Esse fato fca claro no Gráfco 1 a segur, referente à regão metropoltana de São Paulo, que faz essa comparação entre as taxas de desemprego de cada categora. Percebe-se a magntude do problema do desemprego dos jovens no Brasl quando se observa que a taxa de desemprego juvenl é três a quatro vezes a taxa de desemprego dos adultos, por todo esse período. Gráfco 1 - Taxa de desemprego segundo faxa etára - São Paulo 25 taxa de desemprego (%) ano jovem adulto doso A decomposção da taxa de desemprego em taxa de entrada e duração méda do desemprego, será melhor analsada com o auxílo dos Gráfcos 2, 3 e 4 a segur, que apresentam os resultados para as três categoras. Verfca-se que a taxa de entrada no neste trabalho mostraram que sso também acontece para o caso braslero, e por sso observou-se que a duração méda ncompleta é maor que a duração méda completa do desemprego. 7

8 desemprego de adultos e dosos é baxa e a duração méda, alta 5. Portanto, o prncpal responsável pela magntude da taxa de desemprego, dessas duas categoras, é a duração méda do desemprego. Para os jovens, essa dferença não se verfca, ambas as meddas contrbuem de forma gual para o alto desemprego juvenl. Porém, a duração méda do jovem é tão alta quanto a do adulto e doso, enquanto a taxa de entrada no desemprego é maor. Gráfco 2 - Taxa de entrada e duração méda no desemprego - jovem/sp 25 tx entrada (%) e duração (meses) ano taxa de entrada no desemprego duração méda no desemprego Gráfco 3 - Taxa de entrada e duração méda no desemprego - adulto/sp 25 tx entrada (%) e duração (meses) ano taxa de entrada no desemprego duração méda no desemprego 5 Para os dosos, os pcos apresentados nos gráfcos para a duração méda mostram a super-representação dos epsódos de longa duração no desemprego. 8

9 Gráfco 4 - Taxa de entrada e duração méda no desemprego - doso/sp 25 tx entrada (%) e duração (meses) ano taxa de entrada no desemprego duração méda no desemprego Desse modo, conclu-se que o que dferenca a taxa de desemprego de jovens da taxa de adultos e de dosos é a entrada no desemprego, uma vez que a duração méda para as três categoras é muto parecda, e a taxa de entrada de jovens no desemprego é bem maor que a das outras duas categoras. Assm, o Gráfco 5 mostra a decomposção da taxa de entrada no desemprego 6, evdencando quanto desta taxa (S/N) cabe aos jovens que estão procurando o prmero emprego (S p /N), e aos jovens que tveram empregos anterores (S np /N), ou seja: S N S Snp = p +. (2) N N Gráfco 5 - Taxa de entrada no desemprego de jovens segundo procura por emprego - SP tx entrada (%) ano prmero emprego não prmero emprego Os gráfcos dexam claro que a taxa de entrada no desemprego dos jovens que já trabalharam antes é bem maor que a dos que estão em busca do prmero emprego. Os resultados mostram que pouco mas de 10% dos jovens que entram no desemprego, nesse período estudado, estão à procura do prmero emprego, enquanto mas de 80% deles já tveram empregos anterormente. 6 Novamente, como lustração, tem-se a taxa méda de entrada no desemprego dos jovens (S/N), no período na regão metropoltana de São Paulo, sendo de 3,73%. E, quando decomposta, a taxa de entrada do jovem que procura o prmero emprego (Sp/N) é de 0,50%, enquanto a do jovem que já trabalhou antes (Snp/N) é de 3,23%. 9

10 Com esses resultados, sendo a taxa de entrada no desemprego o prncpal determnante pela elevada taxa de desemprego juvenl braslero, pode-se conclur que os jovens que já trabalharam anterormente são os prncpas responsáves, entre os jovens, pela alta taxa de entrada no desemprego da categora. Logo, os que nunca trabalharam e procuram o prmero emprego não têm muta nfluênca nessa alta taxa de desemprego juvenl. Como menconado na seção anteror, trabalhos anterores apresentam evdêncas de que a taxa de rotatvdade é maor entre os jovens, e o que fo encontrado aqu é que, ela não só é maor, como também é o prncpal determnante para o desemprego juvenl ser tão elevado. É mportante lembrar que, nesta seção, consdera-se apenas os ndvíduos empregados e desempregados, sem levar em consderação os natvos, e que Clark & Summers (1982) crtcam essa vsão do desemprego juvenl como resultado de altas taxas de rotatvdade, por não consderar os movmentos de entrada e saída da força de trabalho. Desse modo, na próxma seção, será analsada, de forma mas completa, a dnâmca do mercado de trabalho juvenl braslero, utlzando os movmentos de transção entre os três estados do mercado de trabalho: emprego, desemprego e natvdade. Fluxos de Entrada e Saída da Força de Trabalho Nesta seção, apresenta-se um retrato mas detalhado do mercado de trabalho, com os movmentos dos ndvíduos da amostra entre os três estados do mercado de trabalho. A dvsão dos fluxos brutos pelo tamanho do grupo leva a estmatvas das probabldades de transção mensas médas (a proporção de pessoas em cada estado do mercado de trabalho que dexa esse estado e ruma para outro até o mês segunte). Adota-se uma metodologa baseada em dos Clark & Summers. No prmero (1982), os autores estudam a dnâmca do desemprego juvenl, utlzando matrzes de transção. Entretanto, os autores analsam somente até as probabldades de transção. No segundo trabalho (1990), novamente utlzam matrzes de transção, mas desta vez fazendo uma análse mas completa, calculando, também, as frações de tempo que seram esperadas que o ndvíduo fcasse em cada estado do mercado de trabalho e as taxas de desemprego geradas por elas. Neste presente trabalho, serão calculadas, para jovens e adultos, as probabldades de transção entre os estados, as frações de tempo e as taxas de desemprego de cada categora. A novação, aqu, será, para avalar onde se encontra a causa da elevada taxa de desemprego dos jovens no Brasl, recalcular as taxas de desemprego de estado estaconáro de cada uma das duas categoras, substtundo uma de cada vez, nas matrzes de transção, as probabldades de transção da outra categora. Por exemplo, usando a matrz do jovem, substtu-se a prmera lnha, ou seja, as probabldades de transção do emprego para os três estados, pela prmera lnha da matrz do adulto; assm, observa-se como sera o comportamento do desemprego do jovem, caso tvesse as mesmas probabldades do adulto. No que se refere ao mercado de trabalho, torna-se ndspensável conhecer os fluxos dos trabalhadores entre as categoras. A polítca aproprada a ser adotada dependerá do tamanho relatvo desses fluxos mensas de um estado para outro e de quas são mas responsáves pela taxa elevada. Os resultados nformam sobre a extensão pela qual a alta taxa de desemprego dos jovens é causada pelos valores de cada uma de suas probabldades de transção. Uma vez que dferentes polítcas governamentas afetarão dferentes probabldades de transção, chegar a essas conclusões pode sugerr os tpos de meddas a serem ntensfcadas ao se buscar a estrutura das taxas de desemprego da população. Fonte de Dados 10

11 A base de nformações utlzada, nessa seção, mas uma vez, será a PME, para o ano de nas ses regões, e para os anos de 1986, 1991 e 1996 apenas para a regão metropoltana de São Paulo. A ntenção, com sso, é descartar a possbldade de que os resultados sejam váldos apenas para uma das regões ou que sejam um fato solado no tempo. Consderam-se os dados de duas entrevstas mensas segudas dos ndvíduos, com a ntenção de captar suas transções de um estado do mercado de trabalho de um mês para outro. Para o cálculo da taxa de desemprego observada da PME fo usada a segunda das entrevstas de cada ndvíduo, do respectvo ano. Aqu, utlza-se apenas as duas prmeras entrevstas 8 do ano de cada ndvíduo, gerando uma amostra composta por observações, no total das ses regões no ano de 2001 mas a regão metropoltana de São Paulo nos anos de 1986, 1991 e 1996, onde 48% são do sexo masculno, 31% são jovens e 69% adultos. A dade méda dos jovens na amostra é de 19 anos, e a dos adultos é de 40 anos. A população será dvdda em duas categoras, jovens (de 14 a 24 anos) e adultos (de 25 a 59 anos), e em três estados que mas dretamente dzem respeto ao mercado de trabalho e à própra dnâmca de formação de saláros e emprego na economa: empregados (e); desempregados (u); e natvos (n) (em dade atva, mas fora da força de trabalho). Metodologa A metodologa será baseada em matrzes de transção, apresentando os fluxos de entrada e saída do mercado de trabalho. Assumndo que o comportamento ndvdual pode ser caracterzado por uma matrz de probabldade de transção p, onde p é a probabldade do ndvíduo estar no estado k em t + 1, dado que estava no estado j no período t, e que π seja a fração de tempo que o ndvíduo gasta no estado j: j pee peu pen π e p = pue puu pun, π = π u (3) pne pnu p nn π n Da matrz de probabldade de transção p, é possível calcular a proporção do tempo que sera esperada que o ndvíduo fcasse em cada estado do mercado de trabalho, π. O problema é que os π j não são varáves observáves. Entretanto, admtndo que as probabldades de transção entre os estados sejam ndependentes do tempo que os ndvíduos estão em um determnado estado 9, pode-se escrever: jk j 7 Optou-se pelo ano de 2001, pos aamostra de 2002 sera reduzda, a partr do fato que os dados correspondem aos ses prmeros meses do ano. E 2001 sera o ano mas recente do qual se tem dados para o ano ntero. 8 Ou seja, consdera-se a transção do ndvíduo, da ocupação que encontrava-se no mês da prmera entrevsta concedda no respectvo ano, para a que declarou estar quando da segunda entrevsta concedda no mês segunte. Para anos ímpares, a prmera entrevsta que o ndvíduo concede no ano, na realdade já é a sua qunta entrevsta, uma vez que consdera somente ndvíduos que começaram a responder os questonáros da PME em anos pares, pos estes correspondem a mas de 80% da amostra (suas quatro prmeras entrevstas foram realzadas no ano par). Como o objetvo é somente captar a transção de ocupação de um mês para outro, é ndferente pegar a prmera ou qunta entrevsta do ndvíduo, optou-se pelo que gerava uma amostra maor. Então, para esses anos, a segunda entrevsta corresponde, na realdade, à sexta entrevsta. 9 As transções entre os estados do mercado de trabalho são tratadas como um processo de Markov. Esta hpótese pode ser consderada muto forte, e se tal hpótese não for válda, π será vesado. A crítca à essa hpótese sera que as probabldades de transção são dependentes da duração, uma vez que quanto mas tempo o ndvíduo está desempregado, maor sera a dfculdade para achar um emprego e menor a probabldade de sar j 11

12 π. (4) t = p' π t 1 Em estado estaconáro, π t = π t 1. Logo, pode-se mostrar que: pee pue pne π e π e p ' π = π peu puu pnu π u = π u (5) pen pun pnn π n π n p π + p π + p π = π ee eu e e ue uu u u ne nu n n e p π + p π + p π = π (6) p en π + p π + p π = π e un u onde uma equação do sstema lnear descrto é uma combnação lnear das outras equações. Porém, pode-se usar a relação π e + π u + π n = 1, substtundo em qualquer das equações, e, então, resolver o sstema. A taxa de desemprego é dada por π, em estado estaconáro. Faz-se uma π nn u n u + π comparação desta com a observada na PME, calculada por e u n U U + E, que representa a razão entre o número de pessoas desempregadas e o número de pessoas na força de trabalho no mês (aqu, utlza-se a ocupação que o ndvíduo declarou quando da segunda entrevsta). Após o cálculo das taxas de desemprego de estado estaconáro, para avalar as dferenças entre as duas categoras, recalcula-se essas taxas de uma das categoras substtundo, uma de cada vez, as probabldades de transção da outra categora. Por exemplo, se o objetvo for verfcar o que acontecera com a taxa de desemprego do jovem caso suas probabldades de transção do emprego se comportassem como as do adulto, substtu-se a prmera lnha da matrz p do jovem pela prmera lnha da matrz p do adulto, uma vez que cada lnha soma 1, além de ser ndependente das outras duas lnhas da matrz. Ou seja, as transções do desemprego e da natvdade contnuaram as mesmas do jovem, mas as transções do emprego seram como as do adulto. Faz-se, assm, com que o jovem que está empregado tenha a mesma probabldade que o adulto, de contnuar empregado, fcar desempregado ou natvo. O mesmo procedmento será realzado para as outras duas lnhas da matrz do jovem e também para as três lnhas da do adulto. Resultados Serão apresentados, a segur, os resultados referentes à regão metropoltana de São Paulo, para o ano de As probabldades mensas de transção entre os três estados do mercado de trabalho (emprego, desemprego e natvdade) para as duas categoras demográfcas (jovem e adulto) estão apresentadas nas seguntes matrzes: pee peu pen 0,899 0,030 0,071 jovem p = pue puu pun = 0,186 0,493 0, pne pnu p nn 0,071 0,049 0,880 do desemprego, com a probabldade de saída declnando com a duração. Em relação a essa crítca, é possível medr o vés das taxas estmadas comparando-as com as observadas na PME. Desse modo, verfca-se que o modelo usado neste trabalho ajusta-se bem aos dados. 10 Lembrando que esses resultados de São Paulo, 2001, refletem bem o que acontece nos outros anos para São Paulo e nas outras regões metropoltanas para

13 p adulto p = p p ee ue ne p p p eu uu nu p p p en un nn 0,946 = 0,261 0,096 0,016 0,450 0,034 0,038 0,289 0,870 1 Pee: probabldade de um ndvíduo empregado no período t, contnuar empregado em t Peu: probabldade de um ndvíduo empregado em t, fcar desempregado em t P en : probabldade de um ndvíduo empregado em t, sar da força de trabalho em t P ue : probabldade de um ndvíduo desempregado em t, consegur um emprego em t P uu : probabldade de um ndvíduo desempregado em t, contnuar desempregado em t P un : probabldade de um ndvíduo desempregado em t, sar da força de trabalho em t P ne : probabldade de um ndvíduo natvo em t, entrar na força de trabalho como empregado em t P nu : probabldade de um ndvíduo natvo em t, entrar na força de trabalho desempregado em t +1 9 P nn : probabldade de um ndvíduo natvo em t, contnuar natvo em t + 1 Com os resultados, conclu-se que na maora dos cenáros analsados, ndependentemente da dade, em t + 1, maores são as probabldades do ndvíduo contnuar no mesmo estado em que se encontrava em t. Estando em qualquer dos três estados em t, o adulto sempre tem maor probabldade de estar empregado em t + 1 que o jovem, com exceção de 1986 para São Paulo. Do mesmo modo, em qualquer dos três estados, o jovem tem maor chance que o adulto de encontrar-se desempregado ou natvo no próxmo mês. A segur, encontram-se as estmatvas para as frações de tempo gasto em cada estado do mercado de trabalho (π e, π u, π n ) para jovens e adultos, e suas respectvas taxas de desemprego de estado estaconáro e as observadas na PME, na Tabela 2 para a regão metropoltana de São Paulo em TABELA 2 Fração de tempo gasto em cada estado do mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, São Paulo, 2001 Categoras Jovens Adultos π e (no emprego) 0,461 (0,0172) 0,681 (0,0111) Fração de tempo π u (no desemprego) 0,072 (0,0041) 0,037 (0,0019) π n (na natvdade) 0,467 (0,0165) 0,282 (0,0106) Taxa de desemprego π u /(π u + π e ) (%) 13,5 (0,0093) 5,2 (0,0029) U/(U+E) (%) Pode-se conclur que os adultos passam mas tempo empregados, e os jovens passam mas tempo desempregados e na natvdade, resultando em uma taxa de desemprego juvenl que é mas que o dobro da do adulto 11. O próxmo passo é realzar o mesmo exercíco para achar a fração do tempo que cada categora gasta em cada estado do mercado de trabalho, porém, substtu-se, uma de cada vez, as lnhas da matrz de uma categora pela da outra. Prmeramente, usando a matrz de probabldade de transção dos jovens e substtundo a prmera lnha pela prmera lnha da matrz dos adultos, observa-se como sera o tempo gasto em cada estado e o comportamento da taxa de desemprego caso o jovem tvesse as mesmas probabldades de transção do emprego dos adultos; e, do mesmo modo, usando a 13,8 5,1 11 Taxas de desemprego efetva e calculada pela matrz tão próxmas, tanto para jovens como para adultos, ndcaram que a hpótese forte de Markov não está vesando os resultados. 13

14 matrz dos adultos e substtundo a prmera lnha pela dos jovens, tem-se como sera o comportamento da taxa do adulto caso tvesse as probabldades de transção do emprego dos jovens. Os resultados encontram-se na Tabela 3, abaxo para São Paulo em 2001: TABELA 3 Fração de tempo no mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, substtundo a prmera lnha das matrzes, São Paulo, 2001 Fração de tempo Taxa de desemprego Categoras π e (no π u (no π n (na π u /(π u + π e ) Jovens Adultos emprego) 0,615 (0,0159) 0,533 (0,0096) desemprego) 0,052 (0,0002) 0,055 (0,0006) natvdade) 0,333 (0,0159) 0,412 (0,0096) (%) 7,8 (0,0007) 9,4 (0,0027) Por enquanto, observa-se uma mportânca sgnfcatva da probabldade de transção do emprego para a determnação da alta taxa de desemprego do jovem e da relatva baxa taxa do adulto. Da mesma manera como fo feto na tabela acma, na Tabela 4 substtu-se a segunda lnha da matrz de cada categora pela da outra. Obtêm-se como resultados, o comportamento da taxa de desemprego do jovem (adulto) caso suas probabldades de transção do desemprego fossem como as do adulto (jovem): TABELA 4 Fração de tempo no mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, substtundo a segunda lnha das matrzes, São Paulo, 2001 Fração de tempo Taxa de desemprego Categoras π e (no π u (no π n (na π u /(π u + π e ) Jovens Adultos emprego) 0,486 (0,0092) 0,664 (0,0137) desemprego) 0,066 (0,0005) 0,041 (0,0002) natvdade) 0,448 (0,0092) 0,295 (0,0137) (%) 12,0 (0,0041) 5,8 (0,0006) Observa-se que essa substtução das probabldades de transção do desemprego de uma categora pela da outra não gera uma dferença muto sgnfcatva nos resultados, nem para jovens nem para adultos. Por esses resultados, não se pode afrmar que a transção do desemprego é tão mportante na determnação da magntude da taxa de desemprego. Novamente, na Tabela 5 para a regão metropoltana de São Paulo, substtu-se a tercera lnha da matrz de cada categora pela da outra. Os resultados mostrarão os comportamentos de jovens e adultos, e suas respectvas taxas de desemprego, caso suas probabldades de transção da natvdade para os três estados fossem como as da outra categora: 14

15 TABELA 5 Fração de tempo no mercado de trabalho e taxa de desemprego de jovens e adultos, substtundo a tercera lnha das matrzes, São Paulo, 2001 Fração de tempo Taxa de desemprego Categoras πe (no πu (no πn (na πu/(πu + πe) Jovens Adultos emprego) 0,514 (0,0096) 0,639 (0,0159) desemprego) 0,059 (0,0006) 0,047 (0,0002) natvdade) 0,427 (0,0095) 0,314 (0,0159) (%) 10,3 (0,0028) 6,9 (0,0007) Apesar dessa substtução (natvdade) gerar uma dferença maor do que a anteror (desemprego), em relação aos resultados orgnas, ela anda não é tão sgnfcante como a substtução das probabldades de transção do emprego. A partr dessas smulações, constata-se que a menor probabldade de contnuar empregado, a maor de fcar desempregado ou sar da força de trabalho, em relação ao adulto, que o jovem apresenta uma vez empregado, são os prncpas determnantes do seu alto desemprego. Pode-se conclur que estando o jovem empregado, o comportamento da transção do emprego é o responsável por uma taxa de desemprego tão alta, uma vez que ao substtuí-la pelo comportamento dos adultos a taxa de desemprego dos jovens dmnuu sensvelmente; e, com a transção do emprego como a do jovem, o adulto apresenta um alto desemprego. Portanto, mas uma vez, conclu-se que o comportamento da transção do emprego é fator determnante da taxa de desemprego para todas as categoras. O que sugere, assm como no capítulo anteror, que as questões da rotatvdade e da partcpação dos jovens que já tveram empregos têm grande nfluênca no alto desemprego juvenl braslero. Conclusão Entender e saber dentfcar a dnâmca do desemprego juvenl é muto mportante, pos conhecendo sua estrutura e determnantes é possível dentfcar o perfl dos trabalhadores desempregados e desenhar polítcas de geração de emprego que tenham um enfoque mas adequado para ntegrá-los ao mercado de trabalho. E, como já fo menconado, os índces de desemprego juvenl são muto altos (e superores aos de trabalhadores mas velhos) em todo o mundo, o que leva essa questão a ser muto debatda nos trabalhos nternaconas sobre mercado de trabalho, com exceção do Brasl, onde o tema apresenta poucos estudos, especalmente empírcos. Recentemente, o emprego e o desemprego dos jovens são questões que vêm sendo objeto de preocupação crescente por parte dos governos e da socedade, e a contrbução deste trabalho fo mostrar a concentração do desemprego dos jovens no Brasl, analsando seus determnantes e sua dnâmca, e dentfcando os motvos que levam o desemprego juvenl a ser tão superor ao desemprego de adultos. Como nessa faxa etára concentra-se a maor parte das pessoas que procuram ncorporar-se ao mercado de trabalho pela prmera vez, um dos argumentos para explcar o elevado desemprego é que o jovem tem dfculdade em consegur o prmero emprego. Porém, na tercera seção deste trabalho, mostrou-se que a duração do desemprego de jovens e de trabalhadores mas velhos é muto semelhante. A dferença entre esses dos grupos é a taxa de entrada no desemprego, muto maor para jovens. Efetuando a decomposção da taxa de entrada no desemprego, constatou-se que a parcela de jovens que está entrando na força 15

16 de trabalho e procurando o prmero emprego não é tão sgnfcante como a grande maora que está entrando no desemprego por perder o emprego. Na quarta seção, ao testar as probabldades de transção do mercado de trabalho, verfcou-se que, seja jovem ou adulto, o fator determnante da alta ou baxa taxa de desemprego é a transção do emprego. Com sso, então, pode-se responder a questão proposta na ntrodução desse estudo: será mesmo a dfculdade em obter o prmero emprego que faz com que os jovens apresentem uma taxa de desemprego tão elevada, ou será a alta rotatvdade no mercado de trabalho juvenl? Constatou-se que o jovem entra e sa de um emprego em um curto período de tempo. Assm, em relação a adultos e dosos, a duração no emprego é que é baxa, e não a duração no desemprego que é alta. A dfculdade está, pos, em permanecer no emprego por um período de tempo mas longo, e não em encontrar o emprego, seja ele o prmero ou não. Isso faz sentdo, uma vez que o jovem está começando a trabalhar e é longo o tempo de busca de uma nserção estável no mercado de trabalho. Portanto, o jovem que já esteve empregado anterormente responde em grande parte pela magntude dessa taxa de desemprego, e não o que nunca trabalhou e está em busca do seu prmero emprego. Os resultados encontrados neste trabalho corroboram trabalhos anterores quando mostram que os jovens apresentam uma alta rotatvdade no mercado de trabalho, ou seja, trocam de emprego com mas freqüênca, mas ndcam, além dsso, que essa rotatvdade é o prncpal motvo por uma taxa de desemprego de jovens tão elevada e tão superor a de trabalhadores mas velhos. Referêncas Bblográfcas Barros, R. P., Camargo, J. M. & Mendonça, R. (1997). A Estrutura do Desemprego no Brasl, Ro de Janero, IPEA, Texto para Dscussão, n Blanchflower, Davd G. & Freeman, Rchard B. (2000). The Declnng Economc Status of Young Workers n OECD Countres, n Davd G. Blanchflower and Rchard Freeman, eds. Youth Employment and Joblessness n Advanced Countres, NBER and Unversty of Chcago Press. Burgess, J., Mtchell, W., O bren, D. & Watts, M. (1998). Unemployment: Promsses, Polces and Progress, Labor and Industry, dezembro, vol. 9,. 2, p. 103 (1). Clark, Km B. & Summers, Lawrence H. (1982). The Dynamcs of Youth Unemployment, n Rchard Freeman and Davd Wse, eds. The Youth Labor Market Problem: Its Nature, Causes and Consequences, p , Chcago: Unversty of Chcago Press. Clark, Km B. & Summers, Lawrence H. (1990). Unemployment nsurance and labor market transtons, n L. H. Summers, Understandng Unemployment, The MIT Press, Cambrdge, Massachusetts. Corseul, C. H. L. (1994). Desemprego: aspectos teórcos e o caso braslero, Ro de Janero: IPEA, abrl (Sére Semnáros, 4/94). Corseul, C. H. L., Gonzaga, G. & Issler, J. V. (1996). Desemprego regonal no Brasl: uma abordagem empírca, Ro de Janero: IPEA, julho (Sére Semnáros, 09/96). Corseul, C. H. L., Santos, D. D. & Foguel, M. N. (2001). Decsões crítcas em dades crítcas: a escolha dos jovens entre estudo e trabalho no Brasl e em outros países da Amérca Latna, Revsta Economa Aplcada, vol. 5, n. 4. Fernandes, R. & Pcchett, P. (1999). Uma Análse da Estrutura do Desemprego e da Inatvdade no Brasl Metropoltano, Pesqusa e Planejamento Econômco, vol. 29, n. 1. Fsher, A. (2001). The kds are all rght, Fortune, 30/abr., vol. 143,. 9, p. 28. Fougère, D., Kramarz, F. & Magnac, T. (2000). Youth employment polces n France, European Economc Revew, vol. 44,. 4-6, ma., p

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