ANÁLISE DA RUPTURA E RECUPERAÇÃO DO FLUXO CONTINUO SINCRONIZADO ENTRE A VENDA E A ENTREGA
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1 XXIX ENONTRO NAIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DA RUPTURA E REUPERAÇÃO DO FLUXO ONTINUO SINRONIZADO ENTRE A VENDA E A ENTREGA André Marques avalcanti (ufe) andremcavalcanti@click21.com.br André Marques avalcanti Filho (ufe) andresuae@gmail.com ristiano Alexandre Virgínio avalcante (ufe) cristiano@ufe.br A variabilidade reduzida e sincronização nos rocessos de vendas são reconhecidas como a chave ara obter a qualidade requerida e entrega no temo certo em redes de cadeias de surimentos. O fluxo continuo de vendas sincronizadas com as enntregas no temo certo é o objetivo das redes de vendas no varejo. Muitas vezes or questões de treinamento em sistemas de gerenciamento da rede de surimentos e rocedimentos alternativos imulsionados ela necessidade de garantir o atendimento da demanda frente à concorrência, geram rocedimentos que conduzem a rutura do fluxo continuo de vendas e entregas no temo certo. O realinhamento dos rocedimentos de gerenciamento com o treinamento das equies em metodologias reconhecidas que reduzam a variabilidade e sincronização dos fluxos são aontadas como solução e constante busca de aerfeiçoamento dos rocedimentos internos. Buscam-se rocedimentos que sejam robustos a efeitos de variabilidades ocasionais. Para ilustrar a alicação da metodologia discutida ara uma rede varejista aresenta-se um estudo de caso de uma emresa com matriz em São Paulo que ossui 03 centros de distribuição, 45 lojas de vendas no varejo, aroximadamente emregados e está resente em quase todo o território nacional. Demonstra-se a alicação de alguns rocedimentos de gestão da cadeia de surimento e quais são seus efeitos nos centros de distribuição e nas lojas localizados no nordeste, discute-se a ocorrência de ruturas do fluxo continuo de vendas sincronizadas com entregas. Os resultados são aresentados na forma da redução dos níveis de ontos de rutura do fluxo de vendas sincronizados com entregas no temo certo Palavras-chaves: Indice de caacidade de rocesso, sincronização, fluxo continuo
2 1. Introdução As adeias de Surimento fazem arte do backbone das emresas de fabricação de rodutos acabados e serviços além de negócios eletrônicos. O rocesso que descreve a cadeia de surimento é comlexo, comosto de negócios definidos em uma hierarquia de diversos níveis ara valores de entregas. Obter desemenho de entrega diferenciado é o objetivo rimário de qualquer cadeia de surimento. Raidez e entregas no temo certo requerem níveis altos de sincronização entre todos os rocessos emresariais voltados ara entrega. Isto obriga desenvolver rocedimentos ara reduzir a variabilidade desde o inicio da cadeia de surimento. Redução da variabilidade e sincronização do rocesso de negócio são então reconhecidos como a chave ara alcançar níveis de desemenho diferenciados de entrega em redes de cadeia de surimento. O lead time de rocessos de negócio individuais e as suas variabilidades são chaves fundamentais determinantes do desemenho de entrega fim a fim em redes de cadeias de surimentos. Quando o número de recursos, oerações, e estruturas crescem em uma cadeia de surimento conduz a um aumento da variabilidade que comromete a sincronização do rocesso individual conduzindo a desemenho de entrega degradado. De outra forma, reduzindo a variabilidade desde o inicio da cadeia de surimento, de um modo inteligente, ode ser alcançada uma sincronização aroriada entre os rocessos constituintes. Isto motiva a exloração da redução de variabilidade como uns dos meios ara alcançar entrega com excelente desemenho. Busca-se neste trabalho a artir de um estudo de caso indicar um modelo fazendo-se aumentando a tolerância da cadeia a variabilidades ocasionais.. No entanto, a redução de variabilidade é a idéia fundamental nos modelos de tolerância estatística que são extensamente usados em rojetos de tolerância de rojetos mecânicos Narahari (1999). Minimizar defeito ou entregas fora do razo em cadeias de surimento ode ser visto como minimizar a tolerância dos defeitos em rocedimentos de montagens de equiamentos. Esta analogia rovê uma das motivações das discussões neste artigo. Em rojetos de tolerância estatística os Índices de aacidade de Processo (IPs) como ke em Kane (1986) e Kotz (1998) fornecem um indicador ara descrever os efeitos da variabilidade de um rocesso. As melhores ráticas como o método seis sigma (MSS), Harry (1987) e os Métodos de Taguchi, Song (1995), têm sido usados extensivamente na solução de roblemas em rojetos de tolerância. Neste artigo, introduze-se a discussão ara a sua alicação em redes de serviços com vistas a redução do lead time entre a venda e a entrega atendendo aos requisitos do cliente. Essa discussão visa buscar modelos de modo unificado objetivando a redução de variabilidade, sincronização, e melhoria de desemenho de entrega em redes de cadeia de surimentos. 2. Problemática O elevado índice de concorrência entre as emresas varejista, e um nível de esclarecimento e exigência cada vez maior or arte dos consumidores no momento efetuarem as suas comras, levam estas organizações a reensarem os seus rocessos e modelos de abastecimento. Por este motivo, ara que estas emresas ossam ter rentabilidade neste ramo de atividade, é necessário buscar metodologias adequadas que minimizem o efeito da imrevisibilidade da demanda e com isso evitar ruturas dos fluxos de vendas sincronizados 11
3 com as entregas nos ontos de venda bem como, os excessos de estoques imobilizam o caital das emresas o que diminui significativamente a sua rentabilidade. 3. ontrole da cadeia de surimentos usando o índice de caacidade de rocesso Os Índice de aacidade de Processos (IPs), definidos em Kane (1986) são oulares nas áreas de rojeto de tolerância e controle estatístico de rocesso. onsiderando a figura 1 verifica-se a idéia de como a caacidade de um rocesso ode ser medida. A anotação usada na figura 1, é detalhada na tabela 1, onde a variabilidade do rocesso é caracterizada ela curva de densidade de robabilidade da característica da qualidade X roduzida elo rocesso, e as esecificações do cliente são caracterizadas or uma janela de entrega que consiste em tolerância T de um valor da meta τ. A distribuição normal é a escolha comum ara X elo seu ael fundamental na teoria de IPs. O valor da meta τ ode ser algum valor entre o limite inferior L e suerior U, orém or conveniência assume-se o valor médio. aracterística da Qualidade Figura 1 Variabilidade do rocesso e janela de entrega ara o cliente X Lead time ara alguma característica X µ Valor médio de X σ Desvio adrão de X L Limite inferior de esecificação ara a janela de entrega do cliente U Limite suerior de esecificação ara a janela de entrega do cliente τ Meta ara o valor de X esecificado elo cliente T Tolerância ara o valor de X esecificado elo cliente b Viés τ-µ d min ( U- µ, µ-l ) Tabela 1 Notação usada na definição de IP Na figura 2 são aresentadas três ossíveis geometrias da curva de densidade de robabilidade e janela de entrega do cliente sobreosta as curvas. As curvas demonstram o onto crucial or trás da idéia da medida de caacidade de um rocesso. 12
4 Figura 2. aacidade de um rocesso Os Índices de, e : k 1) O índice de caacidade de rocesso, é definido como: U L 6 Assumindo que τ é o valor entre U e L. Logo ode ser escrito como: T (1) onde T = Tolerância = (U - L/2) e é a caacidade de um rocesso só 6 roduzir rodutos aceitáveis. Defini-se como rendimento atual do rocesso e rendimento otencial da seguinte maneira. Rendimento atual: A robabilidade de roduzir uma arte dentro dos limites de esecificação. Potencial: A robabilidade de roduzir uma arte dentro dos limites de esecificação, se a distribuição do rocesso é centrada no objetivo, isto é, τ = μ. É fácil ver em Garg (2002) que o rendimento otencial do rocesso é igual à área abaixo da curva de densidade de robabilidade tomada de X=L até X=U, onde τ = μ e ode ser exressa ela seguinte relação: Potencial 2(3 ) 1 onde, Ф(.) é a distribuição normal adronizada comulativa. 2) O índice k : omo o índice não informa sobre o imacto de um deslocamento sobre a média ou valor da meta sobre a caacidade de roduzir dentro da esecificação, Boyles (1991). Para isto foi criado como definido a seguir: k min( U, L) d k 3 3 Onde somente não é suficiente ara medir o atual rendimento do rocesso. O rendimento k atual do rocesso é dada or Garg (2002): Rendimento Atual ( 3 ) (6 3 ) 1 k 3) O índice : relaciona a fração do número total de unidades roduzidas elo rocesso que quando estão defeituosas, chamado como fração de defeituosos. A fração de defeituosos é um indicador de recisão de rocesso e não leva em conta a sua exatidão. Para incluir a noção de exatidão junto com recisão, ode-se usar o índice como em Boyles (1991) : k 13
5 U L T E( L) 3 b (5) O termo E( L) b 2 2 é conhecido com erda eserada de Taguchi, em Kotz (1998). Relação entre,, : 0 0 (6) k 1 9 k b ( 1 k) onde k (7) T k 2 (8) k Figura 3 - Variação tíica de em relação a Os IPs,,, têm uma relação mútua (6), (7), e (8), com rendimento de rocesso. È k verificado em Garg (2002) que ara um determinado valor de rendimento atual α, odem-se definir os limites suerior e inferior de ambos e. Denote-se estes limites inferiores, k e sueriores, k. Uma idéia atrás destes limites são como segue: Se o rocesso ) é menor que ( ), então, seu rendimento atual não ode ser ( k k igual a α, não imorta como grande seja ) ; Se o rocesso k é maior ou igual a menor que α, não imorta como equeno seja O caso com é ( k k k, então, seu rendimento atual não ode ser ; um ouco diferente. Para qualquer valor de entre achar k tal que o rendimento atual do rocesso seja α. A tabela 2 sumariza os limites de e. k e é ossível 14
6 Tabela 2 limites dos IPs ara valor atual de α A figura 3 mostra uma variação tíica de como atual α é constante. k em relação a quando o rendimento Demonstra-se dessa forma que se todas as fases dos rocessos individuais estiverem trabalhando com IPs definidos garante-se o sincronismo dos rocessos interligados a obtenção do lead time esecificado De uma forma mais simles alicam-se conceitos de gerenciamentos de estoque ara controlar os efeitos da imrevisibilidade da demanda que segundo Arnold (1999), que se o surimento satisfizesse exatamente a demanda, haveria ouca necessidade de manter estoques. As mercadorias oderiam ser roduzidas na mesma velocidade da demanda e nenhum estoque iria se acumular. Para que essa situação exista, a demanda recisa ser revisível, estável e relativamente constante durante um longo eríodo de temo. A natureza da demanda ao longo do temo exerce um ael significativo em determinar como são tratados os controles de níveis de estoques. Embora a demanda ara a maioria dos rodutos aumente e diminua através dos seus ciclos de vida, muitos rodutos tem uma vida de venda suficientemente longa ara ser considerada infinita ara fins de lanejamento. Mesmo que as marcas sejam renovadas a uma taxa de 20% or ano, um ciclo de vida de três a cinco anos ode ser suficientemente longo ara justificar um tratamento de adrão de demanda erétuo (BALLOU, 2001,. 252). Já segundo Bowesox (2001), a olítica de estoques ideal seria aquela decorrente da fabricação de rodutos conforme as esecificações de clientes, aós a colocação de edidos. Isso é chamado rodução sob encomenda, e é característico de rodutos customizados. Esse sistema não exige a formação dos estoques de materiais ou de rodutos acabados em anteciação a vendas futuras. Embora um sistema de rodução e sem estoque nem semre seja ossível, é imortante considerar que o valor investido em estoque deva ser avaliado em conjunto com outros recursos logísticos, ara a obtenção do menor custo total. 4. Estudo de caso Na Gestão de Abastecimento de uma grande emresa do ramo varejista, analisando diariamente os níveis de estoques e os índices de rutura das centrais de distribuição e das lojas, identifica-se que os números dos rodutos em rutura tanto nas centrais quanto nas lojas estavam cada vez maiores. Estudando o caso de maneira mais minuciosa, detecta-se que a demanda utilizada ara o cálculo das quantidades a serem comradas ara reosição dos níveis de estoques estavam ficando defasadas em relação à evolução da demanda, sendo assim, a reosição não estava sendo suficiente ara atender as reais necessidades. 15
7 omo a demanda estava subestimada, esta rede varejista estava comrando quantidades cada vez menores e conseqüentemente o seu índice de rutura, do fluxo continuo de vendas sincronizadas com entregas, estava cada vez mais alto tanto nos entros de Distribuição quanto nas Lojas da rede. A artir da observação deste fenômeno identifica-se a seguinte situação; as lojas estavam desenvolvendo uma forma alternativa de reabastecimento dos rodutos que estavam com os níveis de estoques mais baixos. Estavam deixando de utilizar o sistema de gestão de estoques da comanhia ara fazer os seus edidos diários, assando a adotar uma rática mais simles de solicitar or meio de lanilhas em Excel com a indicação de faturamento emergencial direto ara os entros de Distribuição. Desta forma, as lojas desta rede assaram a realizar os seus edidos de maneira manual e o mais grave foi quando ficou comrovado que esta forma alternativa de abastecimento não estava alimentando a demanda do roduto, desta forma, mesmo quando as lojas efetuavam os seus edidos da forma correta, ou seja, no sistema de gestão de estoque que é utilizado or esta organização varejista, os rodutos não chegavam duravam o temo suficiente ara aguardar o eríodo de reosição definido e cadastrado como arâmetro, ois a demanda estava ficando defasada e a central de distribuição muito rovavelmente não teria o roduto ara atender aquele edido em sua totalidade. Diante desta situação, a comanhia iniciou um trabalho de recueração da demanda dos rodutos e conseqüentemente, diminuição dos seus índices de rutura e recueração das vendas, tomando as seguintes ações; cadastrar os arâmetros de estoques de segurança, onto de edido e estoque máximo ara os rodutos que ainda não ossuíam estes arâmetros cadastrados no sistema. Revisar os arâmetros ara os rodutos mais antigos e que já estavam cadastrados, ois como as demandas cadastradas ara estes rodutos, estavam defasadas em relação a real demanda em toda a cadeia de surimentos, as quantidades comradas junto aos fornecedores ara abastecimento dos centros de distribuição e conseqüentemente das lojas não estavam sendo suficientes ara que em condições normais, sem efeitos de nenhum tio de sazonalidade, estas quantidades adquiridas fossem consumidas ou ermanecessem armazenadas nos estoques, orém com níveis cada vez mais baixos, até o róximo dia de reosição destes rodutos, o que não estava ocorrendo, na rática estas quantidades comradas ara reosição acabava antes, do eríodo definido ara o reabastecimento gerando assim índices de rutura cada vez mais elevados. Além de realizar uma revisão e ajustes nos arâmetros de estoques de segurança, onto de edido e estoque máximo ara todos os rodutos armazenados nos entros de Distribuição de acordo com a freqüência de abastecimento já cadastrados ara todos os fornecedores sendo elas diárias, semanais, quinzenais ou mensais uma vez que estes arâmetros são utilizados como modelo na Gestão de Estoques da comanhia. Também foi realizado um treinamento nas lojas sobre o módulo de Gestão de Estoques do sistema utilizado ela comanhia ara reosição dos rodutos aos seus níveis normais neste rocesso visando uma utilização correta da ferramenta e diminuição de formas alternativas de abastecimento, que estavam sendo raticadas e que não alimentavam a demanda dos rodutos rejudicando assim, todo o rocesso de abastecimento desta rede varejista que ossui uma meta definida internamente de 90% de resença dos rodutos nos ontos de venda em relação aos cadastrados na comanhia indeendentemente da sua categoria. Visando a recueração da demanda, veja tabela 3, defasada devido à falta da utilização correta do sistema de abastecimento e aumento da forma alternativa raticada elas lojas, foi 16
8 cadastrado um reforço rogressivo de 10%, 20%, 30% até chegar aos 40% na demanda utilizada ara cálculo destes arâmetros (estoque de segurança, onto de edido e estoque máximo) dos centros de distribuição e das lojas visto que, como não existia um registro informando exatamente quando e em quanto à demanda cadastrada no sistema estava rejudicada, foi necessário fazer estes ajustes até identificar a sua total recueração e comortamento dos volumes comrados junto aos fornecedores nos estoques da comanhia, visando assim, uma diminuição significativa dos índices de rutura nos ontos de venda, entre os intervalos de ressurimento. Produto Demanda adastrada Reforço na Demanda adastrada 10% 20% 30% 40% A 9,6 10,56 11,52 12,48 13,44 B 8,3 9,13 9,96 10,79 11,62 7,9 8,69 9,48 10,27 11,06 D 9,3 10,23 11,16 12,09 13,02 E 8,7 9,57 10,44 11,31 12,18 Tabela 3 - Amostra de como foi o rocesso de reforço nas demandas cadastradas ara cada roduto. om todas estas ações imlantadas visando à recueração do fluxo continuo sincronizado entre a venda e a entrega com a conseqüente redução dos índices de rutura, foi identificada uma melhora significativa nos índices de resença dos rodutos nos estoques da comanhia bem como, uma redução nos índices de rutura referente ao eríodo de Março a Agosto de 2008 nos entros de Distribuição desta rede varejista, nos estados de Pernambuco, Bahia e do eará no eríodo. Data In Stock - PE In Stock - BA In Stock - E Meta 18/03/ /03/ /04/ /04/ /04/ /04/ /04/ /05/ /05/ /05/ /05/ /06/ /06/ /06/ /06/ /07/ /07/ /07/ /07/
9 29/07/ /08/ Tabela 4 - Amostra da recueração do índice de In Stock dos Produtos nos estoques da comanhia. Na tabela 4 é ossível acomanhar o índice de resença dos rodutos nos estoques ara giro dentro do eríodo de reabastecimento da comanhia referente ao eríodo de março a agosto do ano de 2008 e a sua evolução com base nos reforços que estavam sendo realizados na demanda cadastrada e demonstrados na tabela 4. Nas figuras 4, 5 e 6 é ossível acomanhar a redução do índice de rutura nos estados de Pernambuco, Bahia e eará or efeito das ações tomadas em relação ao rocesso de recueração da demanda cadastrada e que é utilizada ara efeito da reosição dos níveis dos estoques. 23,0% 21,0% 19,0% 17,0% 15,0% 13,0% 11,0% 9,0% 7,0% 5,0% 18/3/ /3/2008 1/4/2008 8/4/ /4/ /4/ /4/2008 Rutura Mercearia - Recife (Março/08 a Agosto/08) 6/5/ /5/ /5/ /5/2008 3/6/ /6/ /6/ /6/2008 1/7/2008 8/7/ /7/ /7/ /7/2008 5/8/2008 Figura 4 - Acomanhamento dos Índices de Rutura no entro de Distribuição de PE. 23,0% 21,0% 19,0% 17,0% 15,0% 13,0% 11,0% 9,0% 7,0% 5,0% 18/3/ /3/2008 1/4/2008 8/4/ /4/ /4/2008 Rutura Mercearia - Salvador (Março/08 a Agosto/08) 29/4/2008 6/5/ /5/ /5/ /5/2008 3/6/ /6/ /6/ /6/2008 1/7/2008 8/7/ /7/ /7/ /7/2008 5/8/2008 Figura 5 - Acomanhamento dos Índices de Rutura no entro de Distribuição da BA. 18
10 23,0% 21,0% 19,0% 17,0% 15,0% 13,0% 11,0% 9,0% 7,0% 5,0% 18/3/ /3/2008 1/4/2008 8/4/ /4/ /4/2008 Rutura Mercearia - Fortaleza (Março/08 a Agosto/08) 29/4/2008 6/5/ /5/ /5/ /5/2008 3/6/ /6/ /6/ /6/2008 1/7/2008 8/7/ /7/ /7/ /7/2008 5/8/2008 Figura 6 - Acomanhamento dos Índices de Rutura no entro de Distribuição do E. Neste rocesso de recueração do atendimento a demanda, só não foi alterada a dos rodutos considerados novos, ois os mesmo ainda não ossuíam uma estimativa de demanda confiável ara considerar, sendo assim foi adotada uma olítica de discilina quanto à ação ara emissão de edidos de reosição dos estoques de maneira manual, até que ara estes rodutos seja ossível estabelecer uma revisão de demandas confiáveis, uma vez que ara esta categoria de rodutos, o sistema de reabastecimento utilizado ela comanhia não disara edidos automaticamente bem como, a rotina de acomanhar mais de erto os níveis de cobertura dos estoques foi imlantada ara evitar os excessos, uma vez que os estoques ara atenderem as estimativas de demanda desses rodutos foram reforçados. Outra ação adotada foi a de discilinar a utilização desta forma alternativa de abastecimento or arte das lojas junto aos centros de distribuição, deixando aenas ara que a equie de Gestão de Estoques que analisa os arâmetros e níveis de estoques em toda a cadeia desta rede varejista utilizasse este recurso ara atender as solicitações de abastecimento em casos extraordinários. Além do trabalho com todos estes ontos internos, no que diz reseito a cadastro de arâmetros, também foi identificado quais são os fornecedores com níveis de serviço mais baixos e convocados ara reuniões de análise de desemenho no sentido de desenvolver lanos de ação com o objetivo de elevar os seus resectivos alinhamentos com os objetivos da rede de surimentos de modo a reduzirem as suas variabilidades na entrega (abastecimento). Também foi revisado todo o cadastro dos rodutos que o comercial trabalha e que estão com a condição de ativos ou não no cadastro da comanhia, identifica-se que estavam abertos ara exedição dos centros de distribuição desta emresa varejista com destino as lojas e se as rórias lojas estavam com estes rodutos cadastrados ara serem recebidos visando identificar alguma oortunidade no cadastro destes rodutos em toda a cadeia que imossibilitasse o seu fluxo normal de abastecimento. om relação aos rodutos que estavam ativos no sistema e não estavam mais sendo comercializados foi solicitado ao setor do cadastro que colocassem todos estes rodutos na condição de fora de linha, sendo assim, o cadastro de toda a comanhia foi atualizado e com esta ação, foi identificado neste rocesso que o índice rutura divulgado or esta emresa varejista estava refletindo índices mais baixos e mais confiáveis. 19
11 Para evitar que a demanda seja defasada novamente e que os índices de rutura na cadeia, que significa a falta de roduto nos centros de distribuição e nas lojas, ou seja, no onto de venda, volte a subir, a comanhia definiu a inclusão de uma trava no sistema junto a sua área de tecnologia da informação ara evitar que qualquer outra forma alternativa de abastecimento das lojas seja utilizada nos dias cadastrados como dias de edidos ara as mesmas, com o objetivo de discilinar a utilização do sistema de gestão de estoques disonibilizado ela comanhia visando, a reservação da demanda calculada e conseqüentemente dos arâmetros cadastrados nos centros de distribuição e nas lojas. 5. Resultado A artir da revisão do cadastro dos rodutos comercializados e os seus resectivos arâmetros de estoques de segurança, onto de edido e estoque máximo ara os rodutos antigos, definição destes mesmos arâmetros ara os rodutos que ainda não estavam cadastrados no sistema da emresa, indeendentemente do motivo, definição de uma rotina ara colocar os edidos junto aos fornecedores de forma manual ara os rodutos considerados novos no cadastro da comanhia, uma vez que ara estes rodutos o sistema de reosição automática dos níveis de estoques não disara edido automaticamente, cadastro de um reforço na demanda dos rodutos uma vez que as mesmas estavam defasadas em virtude de uma utilização equivocada or uma forma alternativa de gerar edidos de reosição das lojas ara os centros de distribuição e a discilina de voltar a utilizar o sistema de gestão de estoques elas lojas deixando esta medida ara ser adotada aenas ela equie de gestão de abastecimento da comanhia. om a adoção de todas estas ações ficou evidenciado no comortamento dos gráficos demonstrados neste artigo que a comanhia recuerou a demanda cadastrada ara os rodutos de sua base de dados, reduzindo assim os seus índices de rutura destes rodutos em todas as regionais, ocasionando uma maior disonibilidade dos mesmos nos estoques da comanhia e nos ontos de venda. 20
12 1/3 8/3 15/3 22/3 29/3 5/4 12/4 19/4 26/4 3/5 10/5 17/5 24/5 31/5 7/6 14/6 21/6 28/6 5/7 12/7 19/7 26/7 2/8 RUPTURA Rutura Linha LINHA de OMPREBEM Produtos MEREARIA - MEREARIA NE NE 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% Linha de tendência da Rutura omrebem B Linear (omrebem B) Figura 7 - Acomanhamento dos Índices de Rutura nas lojas de uma Bandeira do Gruo no NE. 6. onclusão A alicação dos Índices de aacidade de Processo ara estabelecer regras de controle ode ser adotada ara estabelecer níveis de estoques ara garantirem o fluxo continuo sincronizado entre a venda e a entrega quando utilizado ara o controle e redição da variabilidade. O rebatimento desse rocedimento se encontra associado revisão da demanda que é de fundamental imortância na definição dos níveis de estoques no rocesso de abastecimento dos entros de Distribuição e das Lojas ara o varejo, ois como foi identificada no estudo de caso aresentado, esta variável também ode ser resonsável elos excessos de estoques, caso esteja suer dimensionado bem como, também ela falta dos rodutos nos ontos de venda, caso a mesma esteja defasada. Nos casos em que as demandas dos rodutos estejam suer dimensionadas, as reosições dos níveis dos estoques ocorrerão em quantidades maiores do que as reais necessidades da organização em relação ao eríodo que comreende os intervalos de ressurimento, acarretando assim, num excesso de estoque, imobilizando o caital e comrometendo sua a rentabilidade. Por outro lado, caso a demanda esteja subestimada, ocorrerá um fenômeno oosto ao citado anteriormente, ois neste caso, as quantidades solicitadas aos fornecedores ara reosição dos níveis de estoques serão menores do que as reais necessidades, acarretando assim raidamente em rutura do fluxo da sincronização entre a venda e entrega afetando o lead time do rocesso da venda, ois antes mesmo de um novo reabastecimento destes níveis de estoques estas quantidades já terão sido exedidas dos centros de distribuição e vendidas nas lojas. E em relação a este eríodo, significa dizer que a mesma está erdendo vendas ela falta dos 21
13 rodutos. Demonstra-se que o gerenciamento da rede de surimento or metodologias adequadas em uma rede de vendas a varejo significa o diferencial cometitivo na resosta aos requisitos do cliente e, ortanto não ode ser negligenciada a sua evolução continuada. Referências Arnold, J. R. Tony; Administração de Materiais Ed. Atlas São Paulo Gaither, Norman & Fraizer, Greg; Administração da Produção e Oerações Ed. Thomson Pioneira Ballou, Ronald H.; Gerenciamento da adeia de Surimentos Ed. Bookman, Porto Alegre, Boyles, R. A., The Taguchi caability index, J. Qual. Technol., vol. 23, no. 1, , Bowesox, Donald J.; Logística Emresarial, o rocesso de integração da cadeia de surimentos Ed. Atlas, São Paulo, Garg, D., Narahari, Y., and Viswanadham, N., Achieving shar deliveries in suly chains through variance ool allocation, in Proc. IEEE Int. onf. Robotics Automation (IRA 02), Washington, D, May Harry, M. J. and Stewart, R., Six sigma mechanical design tolerancing, Motorola Inc., Motorola Univ. Press, Schaumburg, IL, Tech. Re., Kane, V. E., Process caability indices, J. Qual. Technol., vol. 18,.41 52, Kotz, S. and Lovelace,. R., Process aability Indices in Theory and Practice. New York: Arnold, Narahari Y., Viswanadham, N. and Bhattacharya, R., Design of synchronized suly chains: A six sigma tolerancing aroach, in Proc. IEEE Int. onf. Robot. Automat., IRA 00, vol. 2, San Francisco, A, Ar. 2000, Song A., Mathur, A., and Pattiati, K., Design of rocess arameters using robust design techniques and multile criteria otimization, IEEE Trans. Syst., Man ybern., vol. 25, , Nov
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