PREPARAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA FORMA URBANA FORTALEZENSE
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- Thais Beretta Fonseca
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1 PREPARAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA FORMA URBANA FORTALEZENSE
2 TODAS AS RELAÇÕES SOCIAIS, MESMO SENDO LIGADAS A CLASSE, FAMÍLIA, COMUNIDADE, MERCADO, ESTADO E PODER, MANTÊM-SE ABSTRATAS E SUBTERRÂNEAS ATÉ QUE SEJAM ESPECIFICAMENTE ESPACIALIZADAS. HENRY LEFEVBRE
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12 O CRESCIMENTO URBANO POR DISPERSÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
13 DECLÍNIO DO CENTRO URBANO; INCREMENTO DE VIAGENS; INEQUIDADE DE ACESSOS; CONCENTRAÇÃO DA ECONOMIA; TRANSPORTE PÚBLICO INVIÁVEL; ALTERAÇÃO DO VALOR DO TEMPO; CRESCENTE DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA; POLUIÇÃO AÉREA; DESTRUIÇÃO AMBIENTAL; MAIOR CONSUMO DE TERRA; DESAGREGAÇÃO COMUNITÁRIA; COMUNIDADES INSTÁVEIS CIDADES DORMITÓRIOS; INCREMENTO E MEDO DO CRIME.
14 O FUTURO DO PETRÓLEO FONTE: World Oil FONTE: Forecasting World Oil Forecasting Program, out. 1998
15 DENSIDADE URBANA X CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
16 A CIDADE AINDA É UMA MATRIZ DE INTERCÂMBIO
17 ESPAÇO DO INTERCÂMBIO: UMA REDE COMPLEXA DE FLUXOS E LUGARES SIGNIFICANTES APOIADO NA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E BENS CAMINHADA CAVALO CAVALO + RODA BICICLETA MOTO AUTOMÓVEL E CAMINHÕES ÔNIBUS BRT (BUS RAPID TRANSIT) METRÔ TREM DE COMUTAÇÃO BONDE ELÉTRICO VLT( VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHO) MONORAIL PARATRANSIT ( ALTERNATIVOS) CADEIRAS DE RODA SCOOTER, ETC.
18 MOBILIDADE URBANA ESTRUTURAÇÃO URBANÍSTICA INTEGRADORA DE USOS DO SOLO, DENSIDADES URBANAS, VIAS E UTILIZAÇÃO DE MÚLTIPLOS MODOS DE TRANSPORTE, DE TAL MANEIRA A MOVIMENTAR PESSOAS E BENS FAVORECENDO A EQUIDADE DOS ACESSOS, O BOM USO DAS ENERGIAS, A VIABILIDADE OPERACIONAL, CONTROLANDO A POLUIÇÃO, REDUZINDO A DEPENDÊNCIA DO TRANSPORTE MOTORIZADO E FACILITANDO COM PRIORIDADE A ACESSIBILIDADE DE PEDESTRES, CICLISTAS, IDOSOS, SEM CARROS, JOVENS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS.
19 A CIDADE COMPACTA CAMINHÁVEL NA METRÓPOLE
20 FORMA URBANA DO URBANISMO PROGRESSISTA (ZONEAMENTO) PARA A METRÓPOLE
21 FORMA URBANA DA CIDADE CAMINHÁVEL
22 FORMA URBANA COMPACTA METROPOLITANA: ZONEAMENTO NODAL / CORREDORES DE URBANIZAÇÃO COMUNIDADE DESCENTRALIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES CAMINHÁVEL TRANSPORTE DE MASSA
23 ZONEAMENTO POR SEPARAÇÃO DE USOS ZONEAMENTO NODAL COM MISTURA DE USOS
24 A FORMA DA MOBILIDADE : CONCENTRAÇÕES URBANAS DESCENTRALIZADAS
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26 AS GRANDES DIFICULDADES PARA IMPLANTAÇÃO DE CORREDORES DE URBANAIZAÇÃO INTEGRADA: A RAPIDEZ DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO COMBINADO COM AS URBANIZAÇÕES EM BAIXAS DENSIDADES E A DISPERSÃO URBANA; DIFICULDADES COM RESERVAS DE FAIXAS URBANAS QUE SEJAM COMPATÍVEIS COM A IMPLANTAÇÃO DE CORREDORES (DEPENDEM DE DESAPROPRIAÇÕES, DE ORLAS E DE FERROVIAS EM DESUSO); CONFLITOS ENTRE AS DEMANDAS DO TRANSPOSTE DE MASSA E A COLOSSAL ECONOMIA DO CRESCENTE MERCADO DO TRANSPORTE INDIVIDUALIZADO.
27 DESCENTRALIZAÇÃO DE OPORTUNIDADES E MENOS VIAGENS POSSÍVEIS MUDANÇAS URBANÍSTICAS PARA OBTER A MOBILIDADE URBANA JUSTA NA ESCALA METROPOLITANA DE FORTALEZA MUDANÇAS NO USO DO SOLO COM VISTAS A CONECTAR POLOS DE CONVERGÊNCIA POR MEIO DE CORREDORES DE URBANIZAÇÃO APOIADOS EM TRANSPORTE DE MASSA COM ATIVIDADES DE MORADIAS DIVERSIFICADAS EM RENDA E ESTILOS DE VIDA, SERVIÇOS, CENTROS DE EMPREGO, CENTROS DE EDUCAÇÃO, LAZER E COMÉRCIO, SEGUINDO O PADRÃO DE GRADIENTE DE DENSIDADES A PARTIR DA ESTAÇÃO DE TRANSPORTES.
28 ANTECIPAÇÕES DE PLANEJAMENTO CRIAR UMA REDE HIERÁRQUICA DE VIAS E LOCALIZAR ANTECIPADAMENTE AS FAIXAS DE DOMÍNIO COMO RESERVAS PARA FUTUROS CORREDORES COM LARGURAS DE 30, 60 OU ATÉ 200M, NO CASO DE INCLUIR URBANIZAÇÕES MARGINAIS AO CORREDOR; PROTEGER ESTAS FAIXAS COM RESPEITO A AÇÕES ESPECULATÓRIAS ANTES DAS URBANIZAÇÕES; ENGENHERIZAÇÃO DE NOVAS CONSTRUÇÕES EM FAIXAS URBANAS PARA FUTUROS CORREDORES, POR MEIO DE OPERAÇÕES DO TIPO PÚBLICO/PRIVADO ATENDENDO A CRITÉRIOS JUSTIFICÁVEIS POR PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE( SINCRONIZANDO BENEFÍCIOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS).
29 O ESPAÇO DA CIDADE: UMA LINGUAGEM DE PADRÕES
30 CIDADES: UMA LINGUAGEM DE PADRÕES EVOLUÇÃO E PERMANÊNCIA DOS PADRÕES URBANOS O URBANISMO COMO ARTICULAÇÃO DE PADRÕES DE LINGUAGEM O URBANISMO DA CIDADE MONO-CENTRAL E O URBANISMO DAS METRÓPOLES
31 SUSTENTABILIDADE URBANA
32 FORMA URBANA E SUSTENTABILIDADE Modelo elaborado por Howard Thomas Odum
33 A CIDADE COMO UM ECOSSISTEMA
34 O DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE SATISFAZ ÀS NECESSIDADES DO PRESENTE, SEM COMPROMETER A CAPACIDADE DAS GERAÇÕES FUTURAS DE SUPRIR SUAS PRÓPRIAS NECESSIDADES. CONFERÊNCIA DO AMBIENTE HUMANO (ONU), ESTOCOLMO, 1987.
35 INOVAÇÕES PARA CONSOLIDAR AS METRÓPOLES: DESENHAR A FORMA DA NOVA COMUNIDADE NA CIDADE POLICÊNTRICA ADMINISTRAR RESÍDUOS EM EXCESSO RACIONALIZAR O USO DE ENERGIA MELHORAR A MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E BENS MELHORAR OS FLUXOS EM GERAL BALANCEAR O VALOR DO TEMPO COMBATER O DESPERDÍCIO
36 O PROVÁVEL FUTURO DA CIDADE: MAIS INSERÇÃO NO TECIDO URBANO QUE EXPANSÃO PERIFÉRICA
37 GESTÃO URBANÍSTICA DO CRESCIMENTO DA METRÓPOLE SELEÇÃO DE ÁREAS E FRONTEIRAS PERMANENTES DEFINIÇÃO DE CORREDORES DE URBANIZAÇÃO E FOCOS CONVERGENTES. NOVAS ESTRUTURAS NO VELHO TECIDO EXPANSÃO CONTÍGUA, QUANDO INDISPENSÁVEL CENTROS DE CRESCIMENTO E PRESERVAÇÃO DE COMUNIDADES EXISTENTES LINHAS DE TRANSPORTE EM LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
38 FORMAS DE ENCAMINHAMENTO POSSÍVEIS
39 FORTALEZA E A MOBILIDADE URBANA SEM ORIENTAÇÃO URBANÍSTICA O SISTEMA DE MOBILIDADE DA CIDADE DE FORTALEZA NÃO TEM INTEGRAÇÃO COM POLÍTICAS DE USO DO SOLO ( CRESCIMENTO POR DISPERSÃO E BAIXA DENSIDADE), É INEFICIENTE PARA USUÁRIOS, COMPLEXO PARA OS OPERADORES DE TRANSPORTE E NÃO CRIA OPORTUNIDADES SOCIALMENTE COORDENADAS PARA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS E VIDA DE VIZINHANÇAS.EE
40 ENTRETANTO FORTALEZA PODE APROVEITAR AS VANTAGENS DO TRAÇADO VIÁRIO "EM XADREZ" PARA IRRIGAR O TRÁFEGO EM TODO O TECIDO URBANO COM NOVA DISTRIBUIÇÃO DE USO DO SOLO E INTENSIFICAÇÃO DE DENSIDADES EM COMUNIDADES CAMINHÁVEIS APOIADAS EM CORREDORES DE URBANIZAÇÃO.
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