Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para APLs
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- Vítor Gabriel Alencastre Figueiroa
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1 Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para APLs
2 Mas antes... A Atividade Humana e o Meio Ambiente: o que podemos fazer para melhorar esta relação?
3 Conceitos Ecologia = estudo da casa (ecossistema) vem do grego. É a interação de organismos com outros organismos e com outros componentes não vivos, como a luz, o solo, a água e o ar. Meio Ambiente: Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística que permite, abriga e rege a vida de todas as suas formas. (CONAMA 306/2002)
4 Evolução da vida no planeta depende de cadeias alimentares da radiação solar para a produtividade biológica. Saúde Ambiental depende de aspectos da saúde humana, fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio ambiente que, presentes, podem comprometer a saúde humana e futuras gerações. (OPAS, 1993)
5 Conceitos Doença = Alteração do equilíbrio entre o homem X ambiente, produzida pelas transformações produtivas, territoriais, demográficas e culturais. Doenças Ambientais: Produzidas pela exposição involuntária, fora ou dentro do âmbito ocupacional, a agentes contaminantes do meio ambiente. (Organização Mundial da Saúde - OMS). Por ação natural ou antrópica.
6 Fatores Determinantes da Doença Exógenos Ambiente físico (onde ele vive) Ambiente biológico (danos por substâncias contaminantes no ambiente que ele vive) Ambiente social (onde ele trabalha, tem o lazer, onde convive)
7 Influências do Meio Ambiente no Perfil Saúde-Doença Mudanças de temperatura influenciam o perfil saúdedoença; Redução da Camada de ozônio (O3); Miséria e pobreza X desequilíbrios sociais; Degradação urbana X formas de organização da sociedade (crescimento da população); Erosões que afetam os solos cultiváveis; Contaminação de mananciais por poluentes químicos e/ou orgânicos; Condições insalubres de trabalho (é preciso a utilização de EPI equipamento de proteção individual).
8 A relação Meio Ambiente Recursos Naturais Extração Produção Distribuição Consumo Descarte Meio Ambiente
9 Homem X Natureza Relação histórica de uso dos recursos naturais: ferramentas agricultura manifestações culturais etc. Contudo, com a Revolução Industrial, em meados do século XVIII...
10 Revolução Industrial Conjunto de mudanças tecnológicas, em meados do século XVIII, que trouxe profundo impacto no processo produtivo; A agricultura e o artesão foram superados pela industrialização; Fim da economia feudal; Produção em massa, excedente; Acúmulo de capital; Relação capitalista X proletariado; Consolidação do capitalismo.
11 Revolução Industrial Na Revolução Industrial, é vigente a ideia de que os recursos da natureza são infinitos e ilimitados. Acreditava-se (e ainda se acredita) que a Ciência, por meio da tecnologia, resolveria os problemas sociais e ambientais.
12 Crise A industrialização gerou graves impactos ambientais: Desmatamento descontrolado para produção de energia; Degradação ecossistêmica; Perda de biodiversidade; Aquecimento global e outras mudanças climáticas.
13 Crise Ambiental A crise ambiental atual é... a primeira crise ambiental? a primeira crise ambiental global? a primeira crise ambiental gerada pelo homem?
14 Crise Ambiental Crise Ambiental: Extinção do Permiano-Triássico (há cerca de 250 milhões de anos), perda de 95% das espécies marinhas e 70% das espécies continentais. Evolução dos oceanos no final do Paleozóico.
15 Crise Ambiental Crise Ambiental Global: Extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos. Crise Ambiental gerada pelo Homem: Degradação ambiental na Ilha de Páscoa (1200 a. C.).
16 Crise Ambiental Mas é a primeira Crise Ambiental GLOBAL gerada pelo Homem!
17 Desenvolvimento Sustentável (DS) Nesse cenário de crise e complexidade, surge o conceito de DS. Princípios: Necessidades locais e globais; Limitação; Primeiro, é preciso atender às necessidades e aspirações humanas; Segundo, respeitar os limites ecológicos e preservá-los para as gerações atuais e futuras.
18 DS
19 DS O desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. (ONU. Nosso Futuro Comum, 1987)
20 Então... A Atividade Humana e o Meio Ambiente: O QUE PODEMOS FAZER PARA MELHORAR ESTA RELAÇÃO?
21 O Projeto Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para APLs 2013/2014 (1ª edição) 2015/2016 (2ª edição)
22 Geração de Resíduos Geração de resíduos oriundos da atividade humana faz parte da história do homem Homem produz lixo desde sua origem Atual é a consciência para o assunto e as consequências do armazenamento incorreto
23 Gerenciamento de Resíduos Descarte inadequado de resíduos cria passivos ambientais e colocam em risco: Recursos Naturais Qualidade de Vida
24 Alternativas A produção de produtos dos quais restem o mínimo possível de resíduos; O reuso de embalagens; A reciclagem; O aproveitamento energético dos resíduos não recicláveis.
25 Ponto Crítico Destinação Final dos Resíduos Cada vez menos áreas disponíveis nas cidades para implantação de aterros sanitários. Maior distância entre os centros de geração e o destino final = impactos econômicos e ambientais.
26 Reciclagem Carece de instrumentos de gestão e de formalidade. Cadeias informais O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano quando deixa de reciclar o resíduo que poderia ter outro fim, mas que é encaminhado aos aterros e lixões das cidades (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA)
27 Lei Federal nº /2010 PNRS Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) A PNRS trata de temas amplos e variados como: Área contaminada, ciclo de vida do produto, coleta seletiva, controle social, destinação final ambientalmente adequada, gerenciamento de resíduos, gestão integrada, reciclagem, rejeitos, reutilização e serviço público de limpeza urbana.
28 Principais Focos da PNRS Gerar trabalho, emprego e renda, por meio da inclusão social de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; Minimizar os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos; RSUs devem ser vistos como uma fonte de energia e não apenas como descarte de produtos não utilizáveis; Possivelmente, o principal passo seja a conscientização ambiental.
29 Prioridades
30 Simbiose Industrial É a troca de recursos (materiais, serviços, conhecimento, água, energia e/ou subprodutos) entre as empresas, facilitando a colaboração na utilização de ativos, logística reversa e troca de capacidade e conhecimento técnico.
31 Simbiose Industrial A Simbiose Industrial pressupõe que os materiais não utilizados por uma empresa podem se tornar materiais de valor para outras, propiciando redução de custos e ganhos ambientais. Neste contexto, busca-se a identificação de OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO oferecendo benefícios mútuos a todas as empresas envolvidas, como por exemplo: Melhoria no gerenciamento de resíduos; Aumento de reciclagem e reuso de materiais; Redução de custos; Inovação.
32 Projeto Simbiose Industrial Oportunidade de a empresa conhecer os seus resíduos; Oportunidade de a empresa REALIZAR NEGÓCIOS com resíduos; Identificação dos principais entraves e dificuldades das empresas para gerenciar os seus resíduos; Levantamento de informações para que o Governo do Estado do RS possa investir na área; Oportunidade de a empresa adquirir conhecimento sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos.
33 Simbiose 1. Workshops de Práticas de Simbiose Industrial; 2. Relatórios individual às empresas; 3. Software.
34 Resultados APL Workshop FIEMA APL: Metalmecâni co, Moveleiro e Pólo de Moda Workshop 1 Workshop 2 Workshop 3 Workshop 4 Workshop 5 Pedras, Gemas e Joias Metalmecâni co e Automotivo e Polo de Moda Moveleiro Metalmecâni co Póscolheita Metalmecâni co e Automotivo, Moveleiro e Polo de Moda Data 23/04/14 30/05/14 02/07/14 07/07/14 23/07/14 30/07/14 Cidade Número de empresas participantes Bento Gonçalves Soledade Caxias do Sul Bento Gonçalves Panambi Veranópolis Ofertas 43 * Procuras 23 * Possíveis Sinergias 47 *
35 PGRS 1. Visita equipe do CNTL; 2. Levantamento dos principais resíduos e quantitativos; 3. Relatório com os principais entraves para a reutilização produtiva (institucionais, gestão, logísticos, culturais, custos e outros verificados);
36 PGRS 4. Relatório dos resíduos não reutilizados, objetivando identificar novos empreendimentos possíveis para o reaproveitamento e, também, novas tecnologias; 5. Documento com soluções técnicas para os entraves nas reutilizações produtivas; 6. Guia para a elaboração do PGRS; 7. PGRS.
37 APL MMeA
38 APL Moveleiro
39 APL Pedras, Gemas e Joias
40 APL Pós-colheita
41 APL Polo de Moda
42 Software Resultados de todos os workshops; Ofertas e procuras (contato, mapa georreferenciado, manifestar interesse...); APL (relação de empresas, resíduos gerados, custo logístico e custo de destinação); Levantamento dos aspectos e impactos ambientais por empresa;
43 Software Sinergias; Licenças Ambientais; Resíduos (Códigos FEPAM, tipos de resíduos e de destinação).
44 Seminário Continuidade das Ações Dia 03/12/14 APL Pós-colheita; Dia 04/12/14 APLs Polo de Moda, Metalmecânico e Automotivo e Moveleiro; A definir APL Pedras, Gemas e Joias
45 Simbiose 2ª edição 15 APLs; Workshops de Práticas de Simbiose Industrial regionais; Maior aproveitamento da Oportunidade de Negócio que o Projeto é; Ajustes nas atividades do Projeto; Melhorias nas funcionalidades do software; Manter amostra total de 210 empresas.
46 Simbiose 2ª edição Definição da amostra através das CNAEs; Amostra total de empresas: 210, podendo ser maior. Dependerá se as empresas têm ou não licenças ambientais.
47 Amostras
48 O Alto Preço do Materialismo
49 Obrigada pela atenção! Mariana Bonelli
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