GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E O PROJETO DE LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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1 ISWA Hacia un sistema integral de residuos solidos urbanos Buenos Aires Argentina GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E O PROJETO DE LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Victor Zular Zveibil Secretario Nacional de Qualidade Ambiental Ministério do Meio Ambiente
2 BRASIL algumas referências 5 grandes Regiões 26 Estados + DF 5565 Municipios 182 milhões de habitantes
3 RESÍDUOS SÓLIDOS CENÁRIO ATUAL 150 mil toneladas de resíduos são coletadas diariamente; 13 maiores cidades geram 32% do total de resíduos coletados; 525 municipios com mais de 50 mil habitantes geram 80% do total de resíduos coletados; 54% dos resíduos coletados nos municipios são depositados em lixões; Fonte: IBGE-2000
4 CENÁRIO ATUAL 55 %DERESÍDUOSEADISPOSIÇÃOFINAL ATERRO SANITÁRIO ATERRO CONTROLAD O LIXÕES RECICLAGEM ATERRO INDUSTRIAL
5 CENÁRIO ATUAL Disposição final
6 CENÁRIO ATUAL Redução histórica de investimentos públicos em saneamento, por programas de ajustes macroeconomicos, com ampliação da urbanização e da demanda; potencial para projetos de aterros sanitários, com utilização do MDL (CDM), em grandes cidades, áreas metropolitanas e consórcios intermunicipais; 451 municipios apresentam iniciativas de coleta seletiva/separação na fonte;
7 CENÁRIO COMPARATIVO RECICLAGEM Plástico: Europa 22%; Brasil 16% (5 a 10 % dos resíduos sólidos domésticos); Latas de alumínio: Japão 86%, EUA 51%, Brasil 96% (menos de 1% dos resíduos sólidos domésticos); Latas de aço: Japão 86%; EUA 60%; Brasil 47% (10% dos resíduos sólidos domésticos); Fonte: Cempre/ABAL-2005
8 Fuente: Cempre/2005 CENÁRIO COMPARATIVO RECICLAGEM Tetra pack: Alemanha 65%; Espanha 30%; Brasil 30% (10% dos resíduos sólidos domésticos); PET: Brasil 48%; EUA 18%; Papel Ondulado: Brasil 79%; EUA 74%; Óleo combustivel: EUA 35%; Brasil 24%.
9 CATADORES INFORMAI S
10 COOPERATIVAS/ASSOCIAÇÕES - Aproximadamente 600 organizações formais de catadores
11 PROJETO DE LEI POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS PNRS - BRASIL
12 ANTECEDENTES tradición de responsabilidad municipal por los servicios de recolección de basura; Constituición Federal : responsabilidad por el medio ambiente en todos los niveles; RIO 92; 70 projectos de ley de iniciativa legislativa; 1999: creación del Forum Nacional Lixo & Cidadania ; seminários CONAMA; 1º projecto de ley del executivo federal
13 PROJETO DE LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Estabelece as diretrizes para a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; Regulamenta responsabilidades e parâmetros técnicos. Sujeitos a observância da Lei: Persoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis direta ou indiretamente por atividades que gerem resíduos sólidos eyas que desenvolvam ações no fluxo de resíduos sólidos.
14 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Em consonância com as Políticas : Meio Ambiente e Recursos Hídricos Saneamento Básico Consórcios Urbana Saúde Educação Ambiental e as que promovam a inclusão social
15 CONCEITOS BÁSICOS NÃO geração; 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar); Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; Inclusão das organizações formais de catadores; Logística reversa; residuos sólidos X rejeitos.
16 DIRETRIZES GERAIS Transformação dos padrões de produção e de consumo (AGENDA 21); Promoção, otimização e orientação da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; Respeito a diversidade e as desigualdades locais e regionais; Fortalecimento dos mercados locais para comercialização e consumo de materiais recicláveis ou reciclados.
17 PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS O desenvolvimento sustentável; A participalção da sociedade civil nos planos e programas; A integração dos catadores em programas e ações para o fluxo de resíduos sólidos; A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
18 INTERAÇÃO DAS AÇÕES MMA MINISTÉRIOS ESTADOS DF ORGANIZAÇÕES ORGÃOS DA FEDERAIS SOCIEDADE CIVIL Articular iniciativas para a Gestião Integrada de Resíduos Sólidos; Garantir acesso às informações para os atores; Gerar iniciativas e programas para incentivar a implementação e aplicação da PNRS.
19 PLANOS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS INSTRUMENTO BÁSICO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA Estarão sujeitos: Distrito Federal e Municípios (24 meses); Os grandes geradores de resíduos (30 meses).
20 GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS O Poder Público local, em conjunto com os setores organizados da sociedade, deverá definir: formas de articulação; instrumentos econômicos, regulamentares e legais para a Gestão Integrada dos RS; hipoteses de dispensa de apresentação dos PGIRS pelos grandes geradores; diretrizes, procedimentos e critérios para a prestação de serviços de coleta e limpeza de locais e áreas públicas.
21 SÍNTESE DO FLUXO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
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23 OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES Toda a sociedade é responsável pela efetividade das ações comos resíduos sólidos. Aos geradores, incumbe a responsabilidade sobre resíduos sólidos gerados ou administrados e sobre os respectivos resíduos sólidos reversos, e ainda: Garantir a segurança dos processos produtivos (P+L); Manter informações atualizadas; Permitir a fiscalização; Recuperar as áreas degradadas /contaminadas sob sua responsabilidade ; Desenvolver programas de capacitação continuada.
24 OUTRAS OBRIGAÇÕES DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS Adotar tecnologias para absorver ou reaproveitar os resíduos sólidos reversos dos sistemas de limpeza urbana e dar disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos; Articular com os geradores a implementação de estrutura necessária para garantir o fluxo de retorno dos resíduos sólidos reversos sob sua responsabilidade ;
25 FABRICANTES E IMPORTADORES Adotar tecnologias para absorver ou reutilizar os resíduos sólidos reversos sob sua responsabilidade; Coletar os resíduos sólidos sob sua responsabilidade e dar disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos; Articular com sua rede de comercialização para a implementação de estruturas para o fluxo de retorno dos resíduos sólidos reversos de sua responsabilidade; Informar ao consumidor sobre as possibilidades de reutilização e tratamento dos produtos, advertindo dos riscos ambientais resultantes do descarte inadequado; divulgar mensagens educativas para combater o descarte inadequado dos resíduos sólidos de sua responsabilidade.
26 REVENDEDORES, COMERCIANTES E DISTRIBUIDORES Reciber, acondicionar e armazenar temporariamente os resíduos sólidos do sistema reverso sob sua responsabilidade; Criar e manter centros de coleta para garantir o recibimento dos resíduos sólidos reversos sob sua responsabilidade; Informar ao consumidor a indicação dos pontos de coleta e divulgar por meio de campanhas publicitárias e programas, mensagens educativas de combate ao descarte indevido e inadequado.
27 CONSUMIDORES Acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados (segundo as definições do PGIRS e dos sistemas de coleta seletiva locais), atentando para as práticas que possibilitem a redução da generação de resíduos sólidos. Após a utilização do produto, efetuar a entrega dos resíduos sólidos reversos aos comerciantes e distribuidores ou encaminhá-los aos postos de coleta especificados;
28 INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E FINANCIEROS NIVEL FEDERAL Propor programas de fomento e incentivos crediticios, fiscais e financeiros para indústrias ou instituições; PODER PÚBLICO Estruturar linhas de financiamento para atender iniciativas ambientais; INSTITUIÇÕES OFICIAIS DE CRÉDITO Facilitar as operações de crédito e financiamento para empresas e cooperativas.
29 COMPATIBILIZAÇÃO COM POLÍTICAS AMBIENTAIS DO MERCOSUL Implementação do Acordo Marco sobre Meio Ambiente do Mercosul. Programa de Meio Ambiente e Saude Programa Política e Legislação Ambiental. GEO Mercosul. Comércio de Bens e Serviços Ambientais. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável; Ilícitos Ambientais; representação do SGT 6 em fóruns e eventos internacionais.
30 MARINA SILVA Ministra de Meio Ambiente VICTOR ZULAR ZVEIBIL Secretário de QualidadeAmbiental Ministerio de Medio Ambiente Esplanada dos Ministérios Bloco B sala 801 Brasília DF Brasil CEP
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