VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO - CDR
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- Vasco Beppler Cavalheiro
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1 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO - CDR CONFERÊNCIA WASTE TO ENERGY 2014 MARILIA TISSOT DIRETORA EXECUTIVA
2 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO CDR CONSULTORIA Participação no Processo de Introdução e Regulamentação da Tecnologia de Coprocessamento no Brasil - Resolução Conama 264/99; Participação em diversos fóruns de discussão de legislação ambiental no âmbito Federal, Estadual e Municipal (Curitiba) - Consultora do Conselho Temático de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Paraná. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Licenciamento Ambiental para destinação final de resíduos; Pré-condicionamento e coprocessamento de resíduos sólidos industriais; Produção de CDR à partir de RSI Gerenciamento de resíduos no âmbito do gerador.
3 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO CDR LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL PNRS - POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS PNRS - RSU - REQUISITOS PNRS - RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA - EMISSÕES ATMOSFÉRICAS CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA CONCEITO CARACTERIZAÇÃO - PRINCIPAIS PARÂMETROS CARACTERIZAÇÃO DO CDR x PROCESSO DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE CIMENTO - COPROCESSAMENTO PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR CONDIÇÕES LOCAIS x ARRANJO INSTITUCIONAL TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E CONSUMO DO CDR VALOR DO COMBUSTÍVEL / ENERGIA A SER SUBSTITUÍDA OU PRODUZIDA
4 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO CDR LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR
5 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS LEI / DECRETO 7.404/2010 HIERARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ART. 9) A partir de 02 de agosto de 2014 NÃO GERAÇÃO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA DESTINAÇÃO FINAL
6 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS LEI / DECRETO 7.404/2010 POSIÇÃO DO COPROCESSAMENTO NA HIERARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ART. 9) COPROCESSAMENTO OPERAÇÃO DE RECICLAGEM IN IBAMA 01/13 Recuperação energética de resíduos visando substituição parcial de combustível fóssil não renovável com redução de GEE. PREVENÇÃO Evitar a geração de resíduos REDUÇÃO Diminuir a demanda por matérias-prima REUSO Maximizar a vida útil dos materiais RECICLAGEM Reprocessar resíduos CO-PROCESSAMENTO Aproveitamento de energia e minerais INCINERAÇÃO OU TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO Destruição / neutralização de resíduos DISPOSIÇÃO FINAL CONTROLADA Aterros - Encapsulamento para reutilização futura
7 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS RESÍDUO REJEITO VALORIZAÇÃO RECURSO MATÉRIA PRIMA ENERGIA BIODIGESTÃO COPROCESSAMENTO GASEIFICAÇÃO USINA WTE
8 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - REQUISITOS PARA RSU LEI / DECRETO 7.404/2010 LEI /2007 Saneamento LEI / Consórcios Públicos DAR DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA AOS RESÍDUOS ORIUNDOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA COLETA SELETIVA CATADORES E RECICLAGEM COMPOSTAGEM BIODIGESTÃO GASEIFICAÇÃO REJEITO ATERRO SANITÁRIO COPROCESSAMENTO USINA WTE OUTRAS SOLUÇÕES
9 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS - CONCEITO DE CDR INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 13, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2012 Lista Brasileira de Resíduos Sólidos Resíduos do tratamento mecânico de resíduos (por exemplo, triagem, trituração, compactação, peletização) não anteriormente especificados: RESÍDUOS COMBUSTÍVEIS (COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE RESÍDUOS) CDR CDR RSU BRUTO
10 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA LEI / 2010 DECRETO / 2010 Art. 9. Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 1o Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas a e b. DAS DIRETRIZES APLICÁVEIS À GESTÃO E GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Art. 35. Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deverá ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Art. 36. A utilização de resíduos sólidos nos processos de recuperação energética, incluindo o coprocessamento, obedecerá às normas estabelecidas pelos órgãos competentes. Art. 37. A recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos referida no 1º do art. 9º da Lei nº , de 2010, assim qualificados consoante o art. 13, inciso I, alínea c, daquela Lei, deverá ser disciplinada, de forma específica, em ato conjunto dos Ministérios do Meio Ambiente, de Minas e Energia e das Cidades. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao aproveitamento energético dos gases gerados na biodigestão e na decomposição da matéria orgânica dos resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários. GRUPOS TÉCNICOS DO COMITÊ INTERMINISTERIAL GT 02 Recuperação energética MME
11 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS PLANO NACIONAL PLANOS ESTADUAIS PLANOS MUNICIPAIS METAS Redução Progressiva dos Resíduos Sólidos Secos dispostos em Aterros Sanitários Redução Percentual de Resíduos Sólidos Urbanos Úmidos dispostos em Aterros Sanitários
12 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA - EMISSÕES ATMOSFÉRICAS RESÍDUOS: EMISSÕES ATMOSFÉRICAS LEGISLAÇÃO FEDERAL Resolução CONAMA 264 COPROCESSAMENTO Resolução CONAMA 316 TRATAMENTO TÉRMICO RESÍDUOS: EMISSÕES ATMOSFÉRICAS LEGISLAÇÃO ESTADUAL SÃO PAULO Decreto SP 8468/76 Decreto SP /13 Resolução SMA 79 - URE PARANÁ Resolução SEMA 54 - EMISSÕES COPROCESSAMENTO SÃO PAULO, PARANÁ, MINAS GERAIS, RIO GRANDE DO SUL, RIO DE JANEIRO
13 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - COPROCESSAMENTO TRATAMENTO TÉRMICO CONAMA de agosto de 1999 CONAMA de outubro de 2002 Licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividades de coprocessamento de resíduos CRITÉRIOS BÁSICOS PARA A UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS 1o Resíduo como substituto de matéria-prima: características similares às dos componentes normalmente empregados na produção clínquer. Procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos. Art. 4o A adoção de sistemas de tratamento térmico de resíduos deverá ser precedida de um estudo de análise de alternativas tecnológicas que comprove que a escolha da tecnologia adotada está de acordo com o conceito de melhor técnica disponível. 2o Resíduo como substituto de combustível: para fins de reaproveitamento de energia, desde que o ganho de energia seja comprovado. COPROCESSAMENTO TRATAMENTO TÉRMICO
14 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEIS AO CDR PNRS - RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA Estabelece diretrizes e condições para a operação e o licenciamento da atividade de tratamento térmico de resíduos sólidos em Incineradores com geração de energia elétrica e/ou geração de vapor. Art. 2o Definições RESOLUÇÃO SMA 79 - URE I - Usina de Recuperação de Energia (URE) - qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de resíduos sólidos conforme especificados no artigo 3º desta Resolução, com recuperação de energia térmica gerada pela combustão. Esta definição inclui o tratamento por oxidação térmica e outros processos como a pirólise, gaseificação ou processos de plasma, desde que se demonstre equivalência ao tratamento por oxidação.
15 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO CDR LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR
16 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA CDR - CONCEITO SISTEMAS WTE O termo CDR tem significado bastante amplo e significa que o resíduo sofreu algum pré-tratamento antes de sua utilização como combustível. A característica do CDR depende dos requisitos do sistema de recuperação energética - WTE, onde ele será alimentado / utilizado. Por isto existem diversos processos de preparaçao de CDR alguns bastante sofisticados. Outros envolvem apenas etapas mais simples como bio-secagem e segregação mecânica de inertes e metais. Os sistemas mais comuns são de queima-direta (mass burning), que não requerem nenhum processamento do resíduo que é queimado em grelha móvel. O outro tipo muito utilizado mas que requer préprocessamento do resíduo (CDR) é do tipo leito fluidizado, onde a queima ocorre em suspensão na corrente de ar. O CDR também é usado em processos de gaseificação e em processos de coprocessamento em fornos de cimento. O CDR possui característica homogênea, decorrente de processos de mistura dos resíduos não perigosos (classe 2) que o compõe, visando manter regularidade nos seus parâmetros básicos como granulometria, PCS, umidade e cinzas.
17 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA 1 PRÉ-TRATAMENTOS - Triagem - Trituração, compactação, enfardamento, peletização - Tratamento Mecânico-Biológico (TMB) - CDR 2VALORIZAÇÃO DE RSU - Reciclagem (valorização material) - Compostagem (valorização biológica) - Tratamento Mecânico-Biológico (TMB) - VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA VALORIZA ÇÃO ENERGÉTICA USINA WTE - grelha USINA WTE - LF COPROCESSAMENTO GASEIFICAÇÃO PIRÓLISE
18 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA PRODUÇÃO DE CDR (SRF) FONTE: EMAE
19 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA TIPO DE RESÍDUO E PRINCIPAIS PARÂMETROS vidro PLÁSTICO Quantidade de resíduos gerados / coleta seletiva / sazonalidade PAPEL / PAPELÃO orgânico CARACTERÍSTICAS - Gravimetria - Granulometria - Poder calorífico do resíduo (com a umidade em que será tratado) TÊXTIL metal outros GRAVIMETRIA PODER CALORÍFICO UMIDADE
20 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA INFORMAÇÕES BÁSICAS DO CDR Estado Físico do CDR: Sólido Poder Calorífico Inferior: kcal/kg Composição Básica: Plástico Papel Papelão Madeira Borracha Classificaçao de Resíduos ABNT: Classe II-A FONTE: ESTRE
21 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA CARACTERÍSTICAS DO CDR PARÂMETRO VALOR ESPERADO UNID. Umidade < 20 % Poder Calorífico Inferior (PCI) Cinzas Enxofre Cloro Densidade (em flocos) Granulometria Total de Metais Pesados Mercúrio Cádmio + Tálio Chumbo < 25 < 0,4 < 0, < 750 < 5 < 10 < 300 kcal/kg % % % kg/m³ mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
22 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA CARACTERÍSTICAS DO CDR CDR PARÂMETRO VALOR ESPERADO UNID. RSU BRUTO Umidade < 20 % Poder Calorífico Inferior (PCI) > kcal/kg Cinzas < 15 % Enxofre < 0,4 % Cloro < 0,3 % Densidade (em flocos) 300 kg/m³ Granulometria 50 Total de Metais Pesados < 750 mg/kg Mercúrio < 5 mg/kg COPROCESSAMENTO Cádmio + Tálio < 10 mg/kg Chumbo < 300 mg/kg
23 CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA COMPARAÇÃO DE EMISSÕES DE CO2 COMBUSTÍVEL UNID. FATOR DE EMISSÃO DE CO2 PODER CALORÍFICO INFERIOR (Mj/kg) Co2 POR UNIDADE ENERGÉTICA Óleo t 78,8 40,5 1,95 Coque de Petróleo t 97,0 33,5 2,90 Carvão t 98,3 33,5 2,93 Gás metano (de aterro) m³ 56,1 17,0 3,30 CDR t 31,8 20,0 1,59 MENOR TAXA DE EMISSAO DE CO2 POR UNIDADE ENERGÉTICA FONTE: ESTRE DISPONÍVEIS EM:
24 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO CDR LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL CONCEITO E CARACTERIZAÇÃO DO CDR PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR
25 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR TR ECONÔMICO FINANCEIRO DESPESAS DE OPERAÇÃO INVESTIMENTOS FIXOS TAXA INTERNA DE RETORNO CONDIÇÕES LOCAIS ARRANJOS INSTIT. ROTAS TECNOLÓG. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADA PROJEÇÃO DE DEMANDAS E RECEITAS MODELO DE REMUNERAÇÃO ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA INDICAÇÕES DAS ROTAS TECNOLÓGICAS DE MAIOR RETORNO ECONÔMICO, AMBIENTAL E SOCIAL
26 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR INTEGRAÇÃO DE FATORES CONDIÇÕES LOCAIS ARRANJOS INSTIT. ROTAS TECNOLÓG. SOCIAL ECONÔMICA AMBIENTAL SUSTENTABILIDADE
27 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR INFORMAÇÕES DE BASE CONDIÇÕES LOCAIS ARRANJO INSTITUCIONAL Dados quantitativos e qualitativos atuais e projeção futura do RSU Legislação ambiental local específica? Meta para redução da disposição de resíduos recicláveis secos e úmidos em aterro? Sinergia com a reciclagem? Situação da Logística Reversa? Coleta Seletiva? Catadores? Rejeição pela Sociedade local de alguma tecnologia específica de WTE? Destinação atual / vida útil da solução existente / perspectivas futuras / Solução para o rejeito? Cimenteira na região, licenciada para coprocessamento e em condições de consumo do CDR? Modelos de contratação / concessão com o município Solução individual ou consorciada Serviço de terceiros / receitas acessórias viabilizadas / RSI classe 2 Integração com politicas de coleta seletiva/ logística reversa / catadores Relação Institucional com empresas utilizadores dos CDR (eletricidade / vapor / substituição de combustível / outros): há mercado? Destino das frações não tratadas? Rejeitos do processo: solução de destino?
28 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR AS OPÇÕES PARA SOLUÇÃO CATADORES E RECICLAGEM COMPOSTAGEM BIODIGESTÃO COLETA SELETIVA GASEIFICAÇÃO REJEITO ATERRO SANITÁRIO COPROCESSAMENTO USINA WTE OUTRAS SOLUÇÕES
29 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR TECNOLOGIAS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA X CDR WTE ROTAS TECNOLÓGICAS FATORES DETERMINANTES PARA ESCOLHA DA TECNOLOGIA, CONSIDERANDO ASPECTOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E ECONÔMICOS: Requisito qualitativo do sistema WTE: Heterogêneos/homogêneos APRESENTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS Requisito quantitativo do sistema WTE : Processar quantidades em escala adequada à tecnologia e localidade Custos de Instalação, Operação, Insumos, Gestão, BDI ANÁLISE COMPARATIVA DAS TECNOLOGIAS Pré-tratamentos integrados e otimizados, Logísticas de transporte X localização (otimizar) Valor da energia recuperada ( eficiência e receita acessória ) Buscar modicidade no custo de gestão dos RSU ( resulta no menor preço do serviço de destinação final)
30 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR TECNOLOGIAS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA X CDR WTE ROTAS TECNOLÓGICAS FATORES DETERMINANTES PARA ESCOLHA DA TECNOLOGIA, CONSIDERANDO ASPECTOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E ECONÔMICOS: APOIO A IMPLANTAÇÃO DA PNRS - Redução de resíduos para aterros (aumento vida útil dos aterros) - Sinergia com Processos de Reutilização, reciclagem, logística reversa e catadores (sistemas WTE otimiza e favorece processos de reciclagem) - Emissões (ex.: Resolução SMA 079/ para incineração) APOIO À IMPLANTAÇÃO DA PNRS
31 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR REQUISITOS QUALITATIVOS DO SISTEMA WTE PARA CONSUMO DO CDR CARACTERÍSTICAS DO CDR - Componentes Majoritários Gravimetria Plástico Papel, papelão Madeira Borracha Pano - Componentes minoritários indesejáveis ao sistema WTE (Cl, S, Hg,..) - Granulometria - PCS - Umidade - Origens diversas de classe 2 com componentes majoritários similares
32 PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA VIABILIDADE ECONÔMICA DA UTILIZAÇÃO DO CDR PRINCIPAIS RECEITAS E DESPESAS RECEITAS - Município - Serviço Terceiros (RSI Classe 2) - CDR (valor da energia a ser produzida/substituída) - Outras (crédito de carbono, publicidade, etc) DESPESAS - Impostos (buscar desoneração fiscal e tributária) - Investimentos / Financiamento (acesso a crédito) - Custo Direto de Produção (característica do CDR) - Custo Direto de Administração e gestão de SSMA - Transporte do CDR para a unidade de consumo - Programas de treinamento, educação ambiental, projetos sócio-ambientais - Custos Indiretos (licenciamento, gestão, relações institucionais, outros) RESULTADO (LUCRO) BDI (CUSTOS INDIRETOS + LUCRO + IMPOSTOS)
33 CONCLUSÕES
34 CONCLUSÕES VIABILIDADE ECONÔMICA A viabilidade econômica e escolha de tecnologia para o uso do CDR em sistemas WTE depende da quantidade de resíduos, condições locais, arranjos institucionais e do valor da energia a ser substituída/produzida. A tecnologia de produção e consumo de CDR em sistemas WTE é mundialmente consagrada e amplamente aplicada. O CDR possui baixo custo em relação aos combustíveis convencionais Permite a oferta regular de um combustível com característica homogênea, possibilita ganho de produtividade e economia de recursos não renováveis.
35 CONCLUSÕES SOLUÇÃO DE DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA É uma forma sustentável de valorização de resíduos com geração de energia. Não compete com a reciclagem: Países com maiores taxas de reciclagem são os que mais possuem sistemas WTE. É consistente com os objetivos e diretrizes da PNRS e metas dos Planos Nacional, Estaduais e Municipais de resíduos. Minimiza o elevado passivo ambiental dos aterros e aumenta sua vida útil. Os sistemas WTE seguem padrões internacionais de emissões, atendendo com folga os padrões de emissão estabelecidos em legislação nacional e internacional. Reduz as quantidades de gases de efeito estufa (GEEs), comparativamente ao uso de combustíveis fósseis e à deposição dos resíduos em aterros sanitários
36 CONCLUSÕES O USO DO CDR EM SISTEMAS WTE, SE MOSTRA VIÁVEL, DOS PONTOS DE VISTA TÉCNICO, ECONÔMICO E AMBIENTAL, DESDE QUE INTEGRADO E EM COMPLEMENTAÇÃO A ADEQUADOS SISTEMAS DE GESTÃO DE RSU (COLETA SELETIVA, TRABALHO DOS CATADORES E RECICLAGEM) E COMPOSTAGEM, QUANDO APLICÁVEL. NÃO HÁ UMA ÚNICA TECNOLOGIA SUPERIOR OU COMPLETA, MAS SIM UM CONJUNTO DE SOLUÇÕES QUE COMBINEM TECNOLOGIAS.
37 VIABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA DA RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS POR MEIO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUO - CDR CONFERÊNCIA WASTE TO ENERGY 2014 MUITO OBRIGADA! MARILIA TISSOT DIRETORA EXECUTIVA MARILIA@REVALORE.COM.BR T: (41)
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