Proposta da ABIVIDRO para Logística Reversa de vidro março de 2013
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- Jerónimo Araújo Castro
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1 Proposta da ABIVIDRO para Logística Reversa de vidro março de 2013
2 Contexto e Desafios Criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos Em ago.2010 o Presidente Lula sancionou a Lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos e em dez.2010 assinou o decreto que regulamenta a Lei.(PNRS) Publicação do Edital de Chamamento para o Acordo Setorial. Prazo de entrega 02/01/2012 O processo de negociação ainda está aberto com 3 proposta em questão: Abividro Coalizão Abeaço O acordo deve ser assinado ainda neste semestre. O acordo setorial deve prever etapas de implantação, mas vai mudar o negócio do caco no Brasil. 22
3 Entendimento do Contexto Nacional Agenda do Governo - PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidade Compartilhada Estabelecimento de logística reversa Envolvimento de todas as fases (responsabilidade encadeada) Cooperativas Formais e Estruturadas Prioridade a modelos com utilização de estruturas de catadores e cooperativas Município como Operador Município com responsabilidade pela operacionalização Planos municipais de gerenciamento Instrumentos Econômicos Medidas indutoras e linhas de financiamento direcionadas à estruturação do sistema Incentivos fiscais para projetos que dão sustentação ao modelo Legislação recém sancionada pelo governo pretende solucionar a gestão e destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos Fonte: Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº , de 2 de Agosto de
4 Desafio no Brasil é grande
5 Contexto e Desafios Infraestrutura de Saneamento e Destinação Destinação dos resíduos sólidos urbanos (% de toneladas) (1) Inadequado 100,0% 49,6% 49,3% 0,3% 0,0% 0,9% Total Coletado (Formal) Lixão ou Aterro Controlado Aterro Sanitário Compostagem Incineração Triagem para Reciclagem Grande parte dos resíduos ainda tem destinação inadequada no Brasil, e uma parcela muito pequena é triada para reciclagem Nota: 1) Toneladas de resíduos coletadas nas cidades analisadas pelo SNIS (inclui resíduo orgânico) Fonte: SNIS - Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (2007) 55
6 Contexto Nacional Particularidades do Brasil Infraestrutura de saneamento ainda é precária km Manaus Cuiabá Brasília Curitiba 3.300km (1) 1.620km 900km 420km São Paulo 23x Recife 15x Coleta seletiva ainda é incipiente com baixa cobertura e qualidade (1) Dimensões continentais limitam a viabilidade da logística reversa em nível nacional Informalidade e sobreposição de atores e intermediários na reciclagem Disparidade de consumo e infraestrutura de saneamento entre municípios Alcance atual da reciclagem é limitado ao valor do material recuperado Baixo nível de conscientização comprometimento e da sociedade Porém, particularidades e lacunas estruturais criam desafios para a criação e implementação da PNRS Nota: 1) Segundo IBGE, apenas 17% dos municípios detém alguma iniciativa de coleta seletiva Fonte: Análise Monitor, IBGE (PNSB 2008,2000) 66
7 Entendimento do Contexto Nacional Sumário Inexistência de uma figura de coordenação central Parte importante do volume de vidro já é atendida pela logística do retornável Infra-estrutura e alcance da reciclagem são limitados Reuso ilegal limita efetividade das ações de reciclagem Modelo de reciclagem do vidro Há baixo nível de comprometimento e conscientização da sociedade Viabilidade da logística reversa representa um desafio importante Catadores e cooperativas têm um papel chave Não existe um modelo único estruturado no Brasil, e sua implementação requer vencer importantes desafios 77
8 Realidade Nacional e Modelo de logística reversa
9 Conceituação do Modelo de Reciclagem Nacional Racional de Construção do Modelo Particularidades do Brasil Modelo Nacional Experiências Internacionais O modelo nacional aqui proposto foi construído a partir das particularidades da realidade brasileira e dos aprendizados das experiências internacionais 99
10 Modelo de Reciclagem de Vidros Principais Direcionadores para o Modelo Envasadores / Importadores I Estabelecimento de uma coordenação centralizada e única V Conscientização e criação de incentivos II Governo Alocação Central de (Incipiente PNRS) Responsabilidade ao Município Governo Local Subcontratação Convênios IV Abividro Coordenação logística em nível nacional Mercado Secundário e Reuso Ilegal Apoio técnico Acordo de repasse do cacos Vidreiros / Fabricantes de Embalagens Empresas de Coleta Seletiva Coleta e Triagem Cooperativas Envolvimento das Cooperativas Acordo de de Forma repasse do cacos Estruturada III Beneficiamento (ex. caqueiros) Embora a proposta de modelo ainda esteja sendo desenhada, há cinco princípios direcionadores que orientarão sua definição Fonte: ABIVIDRO, Entrevistas com Especialistas 10
11 Modelo Proposto de Reciclagem Nacional Visão Geral do Modelo Fluxo da logística reversa Governo Federal Envasadores / Embaladores / Importadores Adesão Incentivos Informações de Reciclagem Contrato de parceria Gerenciadora Acordos de compra de resíduo Contrato de transporte Fabricantes de Embalagens / Uso Secundário Gerenciadora nacional única para vidro Município responsável pela coordenação da coleta seletiva Cooperativas estruturadas e certificadas atuando na triagem Beneficiadores certificados, integrados à operação logística Município Parceria para PEV Convênio Acordos de compra Contrato de beneficiamento Operadores Logísticos Fabricantes de Embalagens pagam e utilizam o resíduo recuperado Envasadores pagam uma tarifa por embalagem colocada no mercado Distribuidores / Varejistas Cooperativas / Triadores Beneficiadores Recicladores Setor público cria incentivos e define e controla metas de reciclagem Modelo se baseia em gerenciadora única centralizando a coordenação da logística reversa e papéis centrais dos municípios e cooperativas de catadores Nota: 1) Inclui envasadores, embaladores, importadores; 2) Dentro dos municípios participam distribuidores e varejistas como pontos de entrega voluntária de resíduos Fonte: Análise Monitor 11
12 Modelo 130 km
13 Racional de Implantação Cobertura Geográfica Progressiva Estimado Estima-se que ~80% das embalagens são consumidas de maneira concentrada Proporção aproximada do consumo de vidro nacional (2006) (1) 11,9% 5,4% 1,0% <0,05% km Durante a implantação, foco inicial em área de maior consumo permite geração de grande impacto desde o início Fonte: IBGE; Análise Monitor 13
14 Premissas 1 Logística Implantar a logística de transporte para retirada do caco acumulado nos municípios alvo. 2 Parceiros Apoiar e estimular os diversos agentes locais a aderirem ao projeto Premissas De Trabalho 3 Destinação Adequada Utilizar nossas plantas, instaladas, como compradoras de caco e como base de apoio para a implantação da logística. 4 Eficiência Trabalhar com uma eficiencia mínima de coleta do que é potencialmente descartado. 14
15 Municípios Alvo Sugestão de modelagem Municípios que estejam localizados inicialmente numa distância máxima de 130km das fábricas. Volume Flexibilidade Sintonia com as ações do Governo Passo a Passo Cerca de 648 municípios 60% da geração Não estão excluídas oportunidades acima de 130 km. É necessário estudar caso a caso. A seleção destes municípios não exclue a criação do conceito de hubs. Ao contrário, esta ação fortalece este conceito. Estabelecer prioridades com o Governo Federal e planos de gerenciamento de resíduos estaduais Faseamento da ação. 15
16 Acordos Municipais Estrutura do Acordo Cooperativas Certificadas O que se compromete a fazer... Triagem e beneficiamento com qualidade Não comercialização de material aos garrafeiros Acordos de coleta com canal frio/ grande gerador...e o que recebe em contrapartida Treinamento e capacitação para beneficiamento oferecidos pela Abividro Garantia de compra dos materiais pela Abividro Infraestrutura básica e incentivos fiscais providos pelo município Abividro Governos municipais Apoio técnico para coleta seletiva Capacitação e certificação das cooperativas para o beneficiamento Aquisição de material recuperado através de condições pré-estabelecidas Operacionalização da coleta seletiva Esforços de conscientização Fiscalização das cooperativas Incentivos fiscais e busca de linhas de financiamento federais Disponibilidade de material recuperado Garantia de qualidade mínima Apoio técnico para coleta seletiva Garantia da destinação adequada Redução do gasto com coleta regular Adesão dos municípios estrutura também o relacionamento com cooperativas, garantindo o beneficiamento do material de coleta seletiva 16
17 2e 2e Modelo de Coleta do Canal Frio Visão Geral Lei Grande Gerador (1) Limitação do volume (2) a ser descartado pela coleta regular Grandes geradores se responsabilizam pelo resíduo gerado Empresas contratadas para a coleta podem realizar a triagem para posterior venda do caco Atendimento dos grandes geradores permite um aumento considerável do volume total coletado, possibilitando maior renda às cooperativas e/ou beneficiadores Opção 1 Empresas privadas de Coleta Seletiva Beneficiadores Certificados Governo Local Canal Frio Hotéis, Bares e Restaurantes Opção 2 Coleta e transporte feitos pela cooperativa ou beneficiador (i.e.: coleta em dias pré-agendados) Cooperativas /Beneficiadores Cooperativas / Agentes de triagem Fluxo da Logística Reversa Coleta e transporte realizados gratuitamente pelas cooperativas ou beneficiadores é menos oneroso e mais atrativo para o canal frio Nota: 1) Em alguns municípios; 2) Em São Paulo, estabelecimentos com geração maior que 200 L/dia (1000 L/dia para prédios comerciais ou mistos) devem se cadastrar no Limpurb e serem responsáveis pela coleta 17
18 Próximos Passos Aguardar as negociações do Acordo Criar critérios para ampliação do sistema Estabelecer parceiros Criar mecanismos de convênio e fiscalização Etapas necessárias para implementação Estabelecer faseamento Estruturar a ação conjunta, dentro do escopo da Abividro Não existe rigidez. Qualquer sugestão será aceita desde que respeite o limite da responsabilidade individualizada do setor. 18
19 Obrigado! Ana Paula Bernardes Gerente de Projetos - Embalagem paulab@abividro.org.br
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