Apresentação Os desafios da PNRS. Setembro de 2014
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- Ivan Espírito Santo Martini
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1 Apresentação Os desafios da PNRS Setembro de 2014
2 Vidro, material naturalmente sustentável
3 Vantagens Ambientais da Embalagem de Vidro 100% reciclável ciclo infinito 1kg de caco gera 1kg de vidro novo, sem perda de qualidade ou pureza Impermeável a líquidos e gases garantia de não contaminação Menor pegada de carbono em medição de berçoa-berço comparada às demais embalagens Naturalmente retornável, com vários ciclos de reutilização Melhor forma de cumprir com a hierarquia da lei de reutilizar antes de reciclar 33
4 Embalagens de Vidro em Circulação A cada 100 ton de vidro de embalagem em circulação, 85 são em embalagens retornáveis Embalagens RETORNÁVEIS Utilizadas em média 30 vezes antes de virarem resíduo, correspondem à 85% do vidro de embalagem em circulação ~30x Embalagens ONE-WAY Ciclo de vida mais curto, viram resíduo após uma utilização, mas correspondem apenas à 15% do vidro de embalagem em circulação Embalagens de vidro retornáveis possuem um sistema natural e eficiente de logística reversa e reutilização e compõem grande parte do vidro em circulação Fonte: Análise Monitor 44
5 Agenda Contextos e desafios 55
6 Novos tempos, Novos paradigmas Sustentabilidade Ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo, culturalmente diverso 66
7 Contexto Nacional Desafios à Execução da Lei Ações necessárias para Cumprimento da Lei Soluções para disparidade de realidade entre municípios Melhorar performance da coleta seletiva para aumentar a cobertura e melhorar a qualidade Solução logística para os lugares distantes Alcance da reciclagem não pode ser limitado ao valor do material recuperado Estruturação das cooperativas para oferecer qualidade e escala. Educação para que a sociedade se comprometa e realize a sua parte Aplicação e fiscalização da Lei de Grande Gerador O Maior desafio ao cumprimento da Lei é determinar responsabilidades, organizar um sistema único que possibilite a integração das iniciativas e captar recursos para custear as ações necessárias para cumprimento da Lei. 77
8 Agenda Responsabilidades quem deve fazer o quê 88
9 Fluxo Logístico distribuição X logística reversa Escolha da embalagem Escolha da praça de distribuição Escolha do mix de produto Escolha do produto Descarte da embalagem Fabricantes de Embalagens Envasadores / Embaladores / Importadores Distribuidores Varejista Consumidor resíduo Logística de distribuição preço embutido no produto Coleta Regular e seletiva Destinação Rejeito Uso Secundário Beneficiamento Triagem Município Fabricantes de Embalagens Logística Reversa preço não computado no Produto Destinação úmido/lixo da limpeza urbana e poda 99
10 Cada ator deve ser responsabilizado e arcar com o ônus da sua escolha Responsabilidades e ônus Coleta Seletiva RESPONSABILIDADE Prefeitura (Lei ) ONUS Prefeitura/ Cidadão (tx do lixo) JUSTIFICATIVA A forma de descarte do cidadão altera o valor da coleta seletiva. Diferentemente do modelo Europeu, a Lei brasileira não trata de responsabilidade estendida, mas compartilhada, encadeada e individualizada. Transporte transferência do resíduo entre as etapas da logística reversa Operador da logística de transporte Distribuidor/f abricante de produto O Produto é levado ao destino de acordo com o interesse do fabricante de produto ou distribuidor e ambos lucram com a operação. Beneficiamento Beneficiador ou reciclador Fabricante de Produto O Fabricante de embalagem fabrica um invólocro. O fabricante de produto vai determinar a decoração, a tampa, o rótulo que vai transformar este invólocro 11 em 8 embalagem Destinação final ambientalmente adequada. Depende da situação 7 Fabricante de Embalagem Fabricante de Embalagem escolhe o material com o qual vai fabricar o seu produto e deve se responsabilizar por dar destinação a ele ao final do ciclo de vida do produto 10
11 Agenda Um modelo que dê resultado e cumpra a Lei 11
12 Modelo de Reciclagem Principais Direcionadores para o Modelo Envasadores / Importadores I Estabelecimento de uma coordenação centralizada e única V criação de incentivos Replanejamento Tributário II Governo Município Central (Incipiente PNRS) Responsável pela Coleta Seletiva Governo Local Subcontratação Convênios IV Abividro Coordenação logística em nível nacional Mercado Secundário e Reuso Ilegal Apoio técnico Acordo de repasse do cacos Vidreiros / Fabricantes de Embalagens Empresas de Coleta Seletiva Coleta e Triagem Cooperativas Envolvimento das Cooperativas Acordo de de Forma repasse do cacos Estruturada III Beneficiamento (ex. caqueiros) Principal eixo do modelo consiste em uma entidade gestora sem fins lucrativos regulada pelo governo federal. 12
13 Modelo Proposto de Reciclagem Nacional Visão Geral do Modelo Governo Federal Envasadores / Embaladores / Importadores Adesão Incentivos Informações de Reciclagem Contrato de parceria Gerenciadora Acordos de compra de resíduo Contrato de transporte Fabricantes de Embalagens / Uso Secundário Fluxo da logística reversa Gerenciadora nacional única para todos os materiais sem fins lucrativos Município responsável pela coleta seletiva Cooperativas estruturadas e certificadas atuando na coleta concentrada, triagem e beneficiamento Beneficiadores certificados, integrados à operação logística Município Parceria para PEV Convênio Acordos de compra Contrato de beneficiamento Operadores Logísticos Fabricantes de Embalagens pagam e utilizam o resíduo recuperado Envasadores pagam uma tarifa por embalagem colocada no mercado Distribuidores / Varejistas Cooperativas / Triadores Beneficiadores Recicladores Setor público cria incentivos e define e controla metas de reciclagem Modelo se baseia em gerenciadora única centralizando a coordenação da logística reversa e papéis centrais dos municípios e cooperativas de catadores Nota: 1) Inclui envasadores, embaladores, importadores; 2) Dentro dos municípios participam distribuidores e varejistas como pontos de entrega voluntária de resíduos Fonte: Análise Monitor 13
14 Como financiar o sistema sem perder competitividade Financiamento do Sistema Governo Federal Governo Estadual Município Receitas da gerenciadora h h a Cooperativas / Agentes de triagem Gastos da gerenciadora Envasadores / Importadores Gerenciadora b g e c f d Beneficiadores Certificados Incentivos do governo Fabricantes de Embalagens Operadores Logísticos a b c d e f g h Ajuda técnica para coleta seletiva Compra do reciclável Beneficiamento Transporte do reciclável Gastos internos Pagamento pelo resíduo Investimento do Envasador Incentivos fiscais e tributários Sistema é financiado pela compra do material, por incentivos do governo e pela complementação do fabricante de produto. 14
15 Agenda O grande gerador como primeira Etapa 15
16 Modelo de Logística reversa para 60% de geração de vidro - Visão Geral Fluxo da Logística Reversa Lei Grande Gerador Limitação do volume a ser descartado pela coleta regular Grandes geradores se responsabilizam pelo resíduo gerado Envasadores / Importadores 60% do vidro está em Bares, Restaurantes e Hoteis Governo Local Canal Frio Hotéis, Bares e Restaurantes Cooperativas /Empresas credenciadas Beneficiadores Certificados Fabricantes de Embalagens Atendimento dos grandes geradores permite um aumento considerável do volume total coletado, possibilitando maior renda às cooperativas e/ou beneficiadores Coleta e transporte feitos pelas cooperativas que devem receber pela prestação de serviços Empresas contratadas para a coleta podem realizar a triagem para posterior venda do caco Lei de grande Gerador faz com que os custos do processo de coleta, beneficiamento e reciclagem sejam arcados pelos responsáveis pela opção do consumo 16
17 Modelo Proposto de Reciclagem Nacional Vantagens para os Envolvidos Governo Federal Atende à PNRS com solução estruturante e robusta Proporciona inclusão social e geração de renda Permite controle centralizado de métricas de reciclagem Fabricantes de Embalagens Permite solução sistêmica para transporte do resíduo Permite maior controle de qualidade e previsibilidade do resíduo Município Cooperativas / Agentes de triagem Oferece suporte técnico e financeiro à implementação de coleta seletiva e aumenta a malha de fiscalização, incluindo a fiscalização sanitária para verificar o manejo de resíduos Garante destinação adequada dos resíduos e minimiza custos Remunera a cooperativa por serviço prestado, profissionalizando a relação. Cooperativa consegue melhor escala e qualidade Garante a compra do resíduo com menos atravessadores Envasadores / Importadores cidadão Oferece uma solução a custo mais baixo que operação independente É aplicável a múltiplos materiais Traz benefícios para a imagem da marca Traz vantagens fiscais pelos aportes à gerenciadora Reduz volume de lixo (impacto ambiental) Educa população para reciclagem Não rateia custos de atividades comerciais com a sociedade A coleta no grande gerador é uma das formas mais eficientes para tirar o 14 bis do chão. 17
18 Agenda Lógica de implantação 18
19 Lógica de Implantação Cobertura Geográfica Progressiva Estimado Fábricas de vidro Até 800km das fábricas ~80% do vidro é consumido dentro da área de maior proximidade das fábricas (1) Proporção aproximada do consumo de vidro nacional (2006) (1) 11,9% 5,4% 1,0% <0,05% km Foco inicial em uma área de maior proximidade permite geração de grande impacto no índice nacional de reciclagem 19
20 Agenda Experiências Internacionais 20
21 1a Governança da Gerenciadora Benchmarks: Conselho de Gestão Ecovidrio Conai-CoReVe Ecoemballages Conselho administrativo: Conselho administrativo CONAI: Conselho administrativo: Conselho administrativo: Formado por associações de bebidas Envasadores Fabricantes de embalagem Envasadores Beneficiadores Fabricantes de embalagem Envasadores Assembléia Geral: Vidreiros Produtores de bebidas Beneficiadores Respectivas associações Conselho administrativo CoReVe: Vidreiros na proporção das participações de mercado (Maioria) Envasadores participante do CONAI (Minoria) Observadores: Vidreiros Produtores de bebidas Beneficiadores Respectivas associações Observadores: Entidades de classe Os conselhos de gestão estudados apresentam fabricantes de embalagem e envasadores representados ou não por associações 21
22 Contexto e Desafios Próximos passos O Texto aprovado da Coalizão empresarial entrou em consulta pública no dia 15 de setembro e fica disponível para contribuições até 15 de outubro O MMA sugeriu que a Abividroe Abeaço entreguem seus Acordos em separado MMA Abividro e Abeaço ainda negociam suas propostas O Acordo de embalagens em geral é muito complexo em função da cadeia e deve prever especificidades de cadeias como o vidro e aço. 22
23 Acordo proposto pela Coalizão Empresarial Texto em Consulta Pública Premissas o sistema de reciclagem do país é eficiente e precisa ser apenas melhorado. o poder público precisa cumprir a sua obrigação de coletar seletivamente os resíduos e colocar na rede de reciclagem - o parque dará conta de absorver todo o material, reciclá-lo e agregar valor para aproveitamento em processos produtivos 23
24 Acordo proposto pela Coalizão Empresarial O que diz o acordo É um projeto e não um sistema. Apoia-se na reciclagem e não em um conjunto de ações ambientais. Apoia o projeto em cooperativas Desobriga o fabricante de produto quanto a logística reversa a não ser dos PEVs do varejo. Pontos principais do Acordo da Coalizão Supõe que o valor do material seja capaz de remunerar a cadeia da logística reversa Estabelece como pré-requisito de funcionamento do sistema e cumprimento das metas a implantação da coleta seletiva nos municípios Compra direta ou indiretamente, a prec o de mercado, por meio do Come rcio Atacadista de Materiais Recicla veis e/ou das recicladoras, das embalagens e outros materiais recicla veis triados pelas Cooperativas, centrais de triagem ou unidades equivalentes, ou ainda pelos centros de triagem mantidos pelos titulares dos servic os pu blicos de limpeza urbana e de manejo de resi duos so lidos, respeitando crite rios de localizac a o, volume, qualidade e capacidade instalada das empresas envolvidas no processo de reciclagem, em todas as etapas; 24
25 Obrigado! Ana Paula Bernardes Gerente de Projetos do setor de Embalagem
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