Apresentação Os desafios da PNRS. Junho 2014
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- Eduardo Andrade Coelho
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1 Apresentação Os desafios da PNRS Junho 2014
2 Vidro, material naturalmente sustentável
3 Vantagens Ambientais da Embalagem de Vidro 100% reciclável ciclo infinito 1kg de caco gera 1kg de vidro novo, sem perda de qualidade ou pureza Impermeável a líquidos e gases garantia de não contaminação Menor pegada de carbono em medição de berçoa-berço comparada às demais embalagens Naturalmente retornável, com vários ciclos de reutilização Melhor forma de cumprir com a hierarquia da lei de reutilizar antes de reciclar 33
4 Embalagens de Vidro em Circulação A cada 100 ton de vidro de embalagem em circulação, 85 são em embalagens retornáveis Embalagens RETORNÁVEIS Utilizadas em média 30 vezes antes de virarem resíduo, correspondem à 85% do vidro de embalagem em circulação ~30x Embalagens ONE-WAY Ciclo de vida mais curto, viram resíduo após uma utilização, mas correspondem apenas à 15% do vidro de embalagem em circulação Embalagens de vidro retornáveis possuem um sistema natural e eficiente de logística reversa e reutilização e compõem grande parte do vidro em circulação Fonte: Análise Monitor 44
5 Agenda Contextos e desafios 55
6 Novos tempos, Novos paradigmas Sustentabilidade Ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo, culturalmente diverso 66
7 Contexto Nacional Desafios à Execução da Lei Ações necessárias para Cumprimento da Lei Soluções para disparidade de realidade entre municípios Melhorar performance da coleta seletiva para aumentar a cobertura e melhorar a qualidade Solução logística para os lugares distantes Alcance da reciclagem não pode ser limitado ao valor do material recuperado Estruturação das cooperativas para oferecer qualidade e escala. Educação para que a sociedade se comprometa e realize a sua parte Aplicação e fiscalização da Lei de Grande Gerador O Maior desafio ao cumprimento da Lei é determinar responsabilidades, organizar um sistema único que possibilite a integração das iniciativas e captar recursos para custear as ações necessárias para cumprimento da Lei. 77
8 Agenda Responsabilidades quem deve fazer o quê 88
9 Fluxo Logístico distribuição X logística reversa Escolha da embalagem Escolha da praça de distribuição Escolha do mix de produto Escolha do produto Descarte da embalagem Fabricantes de Embalagens Envasadores / Embaladores / Importadores Distribuidores Varejista Consumidor resíduo Logística de distribuição preço embutido no produto Coleta Regular e seletiva Destinação Rejeito Uso Secundário Beneficiamento Triagem Município Fabricantes de Embalagens Logística Reversa preço não computado no Produto Destinação úmido/lixo da limpeza urbana e poda 99
10 Cada ator deve ser responsabilizado e arcar com o ônus da sua escolha Responsabilidades e ônus Coleta Seletiva Transporte transferência do resíduo entre as etapas da logística reversa RESPONSABILIDADE Prefeitura (Lei ) Operador da logística de transporte ONUS Prefeitura/ Cidadão (tx do lixo) Distribuidor/f abricante de produto JUSTIFICATIVA A forma de descarte do cidadão altera o valor da coleta seletiva. Diferentemente do modelo Europeu, a Lei brasileira não trata de responsabilidade estendida, mas compartilhada, encadeada e individualizada. O Produto é levado ao destino de acordo com o interesse do fabricante de produto ou distribuidor e ambos lucram com a operação. Beneficiamento Destinação final ambientalmente adequada. Beneficiador ou reciclador Depende da situação Fabricante de Produto 7 Fabricante de Embalagem O Fabricante de embalagem fabrica um invólocro. O fabricante de produto vai determinar a decoração, a tampa, o rótulo que vai transformar este invólocro 11 em 8 embalagem Fabricante de Embalagem escolhe o material com o qual vai fabricar o seu produto e deve se responsabilizar por dar destinação a ele ao final do ciclo de vida do produto 10
11 Agenda Um modelo que dê resultado e cumpra a Lei 11
12 Modelo de Reciclagem Principais Direcionadores para o Modelo Envasadores / Importadores I Estabelecimento de uma coordenação centralizada e única V criação de incentivos Replanejamento Tributário II Governo Município Central (Incipiente PNRS) Responsável pela Coleta Seletiva Governo Local Subcontratação Convênios IV Abividro Coordenação logística em nível nacional Mercado Secundário e Reuso Ilegal Apoio técnico Acordo de repasse do cacos Vidreiros / Fabricantes de Embalagens Empresas de Coleta Seletiva Coleta e Triagem Cooperativas Envolvimento das Cooperativas Acordo de de Forma repasse do cacos Estruturada III Beneficiamento (ex. caqueiros) Principal eixo do modelo consiste em uma entidade gestora sem fins lucrativos regulada pelo governo federal. 12
13 Como financiar o sistema sem perder competitividade Financiamento do Sistema Governo Federal Governo Estadual Município Receitas da gerenciadora h h a Cooperativas / Agentes de triagem Gastos da gerenciadora Envasadores / Importadores Gerenciadora b g e c f d Beneficiadores Certificados Incentivos do governo Fabricantes de Embalagens Operadores Logísticos a b c d e f g h Ajuda técnica para coleta seletiva Compra do reciclável Beneficiamento Transporte do reciclável Gastos internos Pagamento pelo resíduo Investimento do Envasador Incentivos fiscais e tributários Sistema é financiado pela compra do material, por incentivos do governo e pela complementação do fabricante de produto. 13
14 Agenda Lógica de implantação 14
15 Lógica de Implantação Cobertura Geográfica Progressiva Estimado Fábricas de vidro Até 800km das fábricas ~80% do vidro é consumido dentro da área de maior proximidade das fábricas (1) Proporção aproximada do consumo de vidro nacional (2006) (1) 11,9% 5,4% 1,0% <0,05% km Foco inicial em uma área de maior proximidade permite geração de grande impacto no índice nacional de reciclagem 15
16 Contexto e Desafios Próximos passos O processo de negociação ainda está aberto com 3 proposta em questão: Abividro Coalizão Abeaço O MMA apresentou suas considerações ao Cori que deve ter uma posição sobre a consulta pública O Texto para consulta pública deve contemplar os 3 setores que tiveram propostas acolhidas pelo MMA 16
17 Obrigado! Lucien Belmonte Superintendente
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