POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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- Simone Vilalobos Lombardi
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1 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei de 2 de agosto de dispõe sobre: - princípios, objetivos e instrumentos; - diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos Decreto7.404 de 23 de dezembro de regulamenta a lei; - cria o Comitê interministerial de Resíduos Sólidos; - cria o Comitê Orientador para a implantação dos Sistemas de Logística Reversa
2 RESÍDUOS SÓLIDOS Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
3 RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação Origem a. Domiciliares b. De limpeza urbana c. Os englobados em a e b d. De estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços e. De serviços públicos de saneamento básico f. Industriais g. De serviços de saúde h. De construção civil i. Agrossilvopastoris j. De serviços de transporte (portos, aeroportos, rodoviarios, ferroviarios) k. De mineração
4 RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação Periculosidade a. Perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental. b. Não perigosos
5 Lei , artigo 9 0 Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento de resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
6 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços de limpeza pública e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.
7 Resultantes de atividades humanas Atividades humanas ciclo de vida dos produtos Extração de recursos naturais Obtenção de matériasprimas Manufatura do produto Consumo Disposição final
8 GERAÇÃO Extração de recursos naturais Obtenção de matériasprimas Manufatura do produto Consumo Geradores de resíduos sólidos: Fabricantes Importadores Distribuidores Comerciantes Consumidores
9 Ciclos produtivos Insumo Geração dos resíduos sólidos RS Descarte RS Coleta RS Destinação seletiva final Rejeito Tratamentos Rejeito Disposição final [Aterro]
10 DESCARTE Os consumidores são obrigados, sempre que - estabelecido pelo sistema de coleta seletiva ou - quando instituidos sistemas de logística reversa a - acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis para coleta ou devolução. Os geradores de resíduos sólidos deverão segrega-los e disponibilizalos adequadamente, na forma estabelecida pelo titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
11 COLETA SELETIVA A coleta seletiva dar-se-á mediante a segregação prévia dos resíduos sólidos, conforme sua constituição ou composição. O sistema de coleta seletiva será implantado pelo titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. O sistema de coleta seletiva deverá estabelecer, no mínimo, a separação de resíduos secos e úmidos e, progressivamente estendido à separação dos resíduos secos em suas parcelas específicas. Os titulares do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos definirão os procedimentos para o acondicionamento adequado e disponibilização dos resíduos sólidos objeto da coleta seletiva.
12 DESTINAÇÃO FINAL Reutilização Reciclagem Compostagem Recuperação Aproveitamento energético Outras destinações [Disposição final]
13 DESTINAÇÃO FINAL REUTILIZAÇÃO Lei , artigo 3 0, inciso XVIII Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes.
14 DESTINAÇÃO FINAL RECICLAGEM Lei , artigo 3 0, inciso XIV Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes.
15 DESTINAÇÃO FINAL COMPOSTAGEM Processo de decomposição biológica de materiais orgânicos, de origem animal e vegetal, pela ação de microrganismos.
16 DESTINAÇÃO FINAL RECUPERAÇÃO Processo que consiste no reaproveitamento de resíduos sólidos que não a reutilização e nem reciclagem: Exemplo: peças de computador
17 DESTINAÇÃO FINAL APROVEITAMENTO ENERGÉTICO Processo de tratamento de resíduos sólidos combustíveis, que geram energia aproveitável.
18 DESTINAÇÃO FINAL DISPOSIÇÃO FINAL Lei , artigo 3 0, inciso VIII Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos* em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. *Lei , artigo 3 0, inciso XV Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
19 LOGÍSTICA REVERSA Instrumento desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos: acordos setoriais regulamentos expedidos pelo poder público e termos de compromisso.
20 LOGÍSTICA REVERSA São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens Pilhas e baterias Pneus Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens Lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
21 TÉCNICAS DE MINIMIZAÇÃO DE REJEITOS Não geração Housekeeping Mudança de processo: matéria-prima; operação; produto Reaproveitamento Reutilização Reciclagem Revalorização Tratamento Compostagem Incineração Disposição final
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