UNISAL ARTIGO PARA MOSTRA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL AMERICANA 2011

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1 UNISAL ARTIGO PARA MOSTRA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL AMERICANA 2011 Autora: Profa. Dra. Melissa Furlan Cursos: Direito e Engenharia Ambiental Área de Pesquisa: Meio Ambiente Título do artigo: O destino do lixo agora é problema de todos: a responsabilidade social presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos: Resumo: A Política Nacional de Resíduos Sólidos representa um grande avanço em direção a sustentabilidade, seu diferencial está no fato de instituir a responsabilidade compartilhada, que faz com que empresas, cidadãos e governos atuem na gestão de resíduos sólidos. A Lei cria instrumentos como a logística reversa, determinando que as empresas devem recolher, reciclar e dar a destinação adequada aos seus produtos após o consumo. Institui o término dos lixões e obriga que todas as cidades tenham coleta seletiva até Sendo que também a população deve participar desse processo, estabelecendo que aquele que não fizer a segregação correta de seus resíduos pode ser até multado. Enfim, a Política Nacional de Resíduos Sólidos declara que o lixo agora é problema de todos e questão de responsabilidade social. Palavras - chave: Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidade Compartilhada Logística Reversa

2 2 Introdução No ano de 2010, o Brasil gerou 60,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, tal quantidade é 6,8 % maior que o gerado no ano anterior e seis vezes maior que o crescimento populacional, que nesse mesmo período ficou em torno de 1%. Sendo que, de todo esses resíduos gerados 6,5 milhões de toneladas foram parar em rios, córregos e terrenos baldios; 22,9 milhões (42,4%) foram depositados em lixões e aterros que não fazem o tratamento adequado de resíduos. 1 Assim, cada brasileiro gerou 378 quilos de lixo, número 5,3% superior aos 359 quilos de lixo per capita computados em Esses dados refletem o crescente consumo e rápido descarte dos produtos, o que nos faz constatar que o consumo consciente está muito distante da realidade da maioria das pessoas. Queremos comprar o televisor mais moderno, uma impressora nova, um celular de última geração, geladeira com design inovador e tamanho maior, roupas da última coleção, comida congelada, frutas cordadas e embaladas num pratinho de isopor (muito mais fácil), produtos de limpeza em embalagens práticas, leite em caixinha e, claro para levar tudo isso para casa precisamos de muitas sacolas plásticas! A realidade da maioria das pessoas é: comprar, usar e descartar o que já não lhes serve, sem se preocupar com o destino final desses produtos. Claro que em muitas locais funciona muito bem a coleta seletiva, mesmo que de forma voluntária, e a consciência ambiental cresce a cada dia. Tanto é verdade que, ao lado dos dados negativos apresentados para o Brasil, há números animadores: o país destaca-se com o mais alto nível de reciclagem de latinhas de alumínio do mundo. 3 Entretanto, as ações positivas e responsáveis no tocante ao destino e tratamento do lixo que geramos ainda são incipientes. Um dado simples resume a situação: 30% dos lixos domiciliares são compostos de materiais recicláveis, mas somente 1% acaba sendo efetivamente recuperado pela coleta seletiva. 4 1 De acordo com dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2010, editado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Aprelpe). Disponível em: < Acesso em 07 out CANTO, Reinaldo. (2011) Brasil: sociedade do desperdício. Carta Capital. Disponível em:< Acesso em 08 out CANTO, CANTO, 2011.

3 3 A questão do destino e tratamento do lixo gerado nas cidades é um dos grandes problemas e desafios da atualidade, questão que envolve o poder público e da coletividade. Para alcançarmos resultados positivos precisamos de uma mudança de mentalidade, a pessoa precisa lembrar que o saco plástico que joga na rua é o mesmo que vai entupir o bueiro e ao final contribuir para a enchente nos dias de chuva de verão. Precisamos que as pessoas se conscientizem que pequenas atitudes podem trazer impactos negativos ou positivos para o meio ambiente, tudo depende do caminho que escolhemos. É necessário que não só o poder público, mas também o cidadão assuma o compromisso de fazer. Precisamos lembrar que não é tirando o lixo de nossas vistas, despachando o conteúdo de nossas lixeiras em qualquer lugar que faremos com que a sujeira desapareça. Essa constatação é assumir a nossa responsabilidade social! Mas, como despertar tal consciência? Estamos num tempo em que apenas ações voluntárias já não bastam, é preciso forçar a mudança. No campo jurídico um grande passo foi dado com a recente Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n de 2010, um marco regulatório na área dos resíduos sólidos, que impõe responsabilidades para os governos, as empresas e os cidadãos na gestão de resíduos sólidos, é a chamada responsabilidade compartilhada. 1. Política Nacional de Resíduos Sólidos O Projeto de Lei que instituiu a PNRS tramitou no Congresso Nacional por quase vinte anos até ser aprovado. A demora decorreu de uma série de emendas recebidas ao longo dos anos e da falta de consenso entre os setores público e privado. Assim, após anos e anos de discussão foi publicada a Lei /2010, a qual foi regulamentada pelo Decreto 7.404/2010. A lei faz a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (aquilo que não é passível de reaproveitamento), abordando todo tipo de resíduo desde o doméstico até os industriais, da construção civil, eletroeletrônicos, perigosos etc. De acordo com o artigo 7º. da PNRS, os principais objetivos da PNRS são: - A proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; - A não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos;

4 4 - A destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; - A diminuição do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de produção de novos produtos; - A intensificação de ações de educação ambiental; - O aumento da reciclagem no país; - A promoção da inclusão social; - A geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis; - O estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. Entre as principais inovações trazidas pela PNRS destacam-se a responsabilidade compartilhada, a logística reversa, a obrigatoriedade da coleta seletiva, o fim dos lixões. 2. Responsabilidade compartilhada Os artigos 30 e seguintes da PNRS tratam da responsabilidade compartilhada que estabelece que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos, devendo todos contribuir para a gestão dos resíduos sólidos, e atuando para minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, bem como reduzir os impactos causados no meio ambiente e na saúde das pessoas. Por exemplo, a Lei estabelece que as pessoas terão a obrigação de acondicionar de forma adequada seu lixo para posterior recolhimento, devendo fazer a devida separação quando houver coleta seletiva. Inclusive, o Decreto 7.404/2010, estabelece em seu artigo 84 que os consumidores que descumprirem as obrigações de coleta seletiva (e logística reversa) estarão inicialmente sujeitos à penalidade de advertência, mas que em caso de reincidência no cometimento da infração poderão sofrer a pena de multa, no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais). A Lei estabelece também que as embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem. E, determina que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem estruturar e implementar sistemas de logística reversa. 3. Logística Reversa Conforme o artigo 18 do Decreto 7.404/2010 os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas

5 5 fluorescentes e produtos eletroeletrônicos deverão estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante o retorno dos produtos e embalagens após o uso pelo consumidor. Atualmente, a logística reversa já funciona para pilhas, pneus e embalagens de agrotóxicos, 5 mas é pouco praticada pelo setor de eletroeletrônicos, que foi um dos que mais contestaram o projeto. Todavia, de acordo com Comitê de Logística Reversa do Brasil, indústrias que trabalham com vidro e com latas de alumínio já utilizam materiais reciclados e, indústrias de eletroeletrônicos disponibilizam desde 2010 serviço on line de informações sobre os programas de logística reversa e com orientações para o descarte correto de televisores, computadores, celulares e de outros resíduos eletroeletrônicos. 6 Outra novidade trazida pela regulamentação é a possibilidade de logística reversa para embalagens de todo tipo, inclusive bebidas, como observa o Secretário de Recursos Hídricos de Ambiente Urbano (SRHU) do MMA (Ministério do Meio Ambiente). 7 Os instrumentos para se operar os sistemas de logística reversa são: acordos setoriais, regulamentos expedidos pelo poder público ou termos de compromisso. As empresas terão até o final de 2011 para apresentar propostas de acordos setoriais, aqueles que perderem o prazo ficaram sujeitos à regulamentação federal. Os acordos setoriais são atos de natureza contratual firmados entre o poder público e os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes que visam implantar a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. 8 Após serem definidas as bases do acordo setorial, os envolvidos no processo de logística reversa definem como irão fazê-lo, a proposta é levada ao Governo Federal para análise, que se estiver de acordo irá estabelecer o edital, a proposta então é acolhida e homologada pelo comitê orientador. O governo federal pode transformar tal acordo em regra nacional por meio de regulamento. Sendo que, a partir 5 CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), já estabelece, por meio de Resolução, os procedimentos para o descarte ambientalmente correto de quatro grupos de resíduos: pneus (Resolução 362/2005); pilhas e baterias (Resolução 257/1999); óleos lubrificantes (Resolução 258/1999); e embalagens de agrotóxicos (Resolução 334/2003 e Lei nº 9.974/ CALDAS, Ana Lúcia. (2011) Logística reversa é ponto forte da Política de Resíduos Sólidos para melhorar reciclagem no país. Agência Brasil. Disponível em: < Acesso em 09 out CALDAS, BARRETO, Fabiano. Até 2014 coleta seletiva será implantada em todo Brasil. (2011) Disponível em: < Acesso em 09 out.2011.

6 6 do momento que o comitê orientador definir o processo de logística reversa, será determinado onde as pessoas deverão devolver seus resíduos, como por exemplo, eletroeletrônicos. O Ministério do Meio Ambiente criou grupos de trabalho para discutir as normas para coleta, separação, reaproveitamento e destinação adequada de produtos como: eletroeletrônicos, remédios, lâmpadas fluorescentes, embalagens em geral e recipientes e sobras de óleo lubrificantes. A expectativa é que as regras para o descarte dos produtos estejam em vigor já no segundo semestre de Lixões e inclusão social de catadores A criação de lixões está proibida, até 3 de agosto de 2014 todas as prefeituras deverão construir aterros sanitários ambientalmente adequados, onde apenas poderão ser depositados os rejeitos, ou seja, o que não é passível de reaproveitamento ou compostagem. A eliminação e recuperação dos lixões devem ser associadas à inclusão social e à emancipação econômica dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. Sendo interessante observar que para que os acordos setoriais sejam cumpridos é preciso além do comprometimento das partes, o envolvimento da sociedade e a inclusão social daqueles que tiram seu sustento do lixo, caso dos catadores. Como analisa Cássio dos Santos Peixoto 9 para a implementação da logística reversa os grandes empreendimentos terão que fazer uma opção. Ou reduzem, reusam e reciclam, reconhecendo o valor econômico dos resíduos que produzem, ou integram as cooperativas de catadores no processo. Os casos concretos é que irão determinar a melhor opção. Possivelmente, a inclusão dos catadores seja mais fácil nos planos municipais de gestão de resíduos, nos empreendimentos de menor porte e naqueles que concluírem pela viabilidade econômica ou operacional em razão do porte do empreendimento ou do volume gerado. 9 PEIXOTO, Cássio dos Santos. (2011) A Regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos está em vigor e não pode passar despercebida: análise parte II. Ambiente Brasil. Disponível em: < Acesso em 09 out

7 7 5. Coleta Seletiva O artigo 54 da PNRS estabelece que até 2014 todos os municípios brasileiros terão que estabelecer coleta seletiva, implantar sistemas de compostagem 10 e dar a destinação adequada aos resíduos de limpeza urbana (varredura das ruas). Assim, materiais descartados ao final de sua vida útil deverão ser reaproveitados sob a responsabilidade do serviço público de limpeza urbana. Sendo oportuno lembrar que a partir do momento em que uma cidade tiver coleta seletiva todos os cidadão deverão segregar os resíduos na forma estabelecida, sob pena de advertência e possível multa caso reincidentes no descumprimento da lei. Conclusão A Política Nacional de Resíduos Sólidos representa um grande avanço em direção a sustentabilidade, seu diferencial está no fato de dividir responsabilidades, todos somos responsáveis pelo destino adequado do lixo que geramos. Para que todos os instrumentos criados pela lei, como por exemplo, a logística reversa e a coleta seletiva ganhem força e aplicabilidade é imprescindível a atuação conjunta do poder público, dos empresários e dos cidadãos. Todos estão cansados de saber que devemos: contribuir para defesa do meio ambiente, evitar e/ou diminuir a poluição, assumir um consumo sustentável etc., já existem muitas leis tratando desses temas, mas mesmo assim ainda vemos diariamente agressões ao meio ambiente natural, artificial e cultural. Assim, surge a pergunta o que falta para mudarmos esse cenário? Falta educação, não só educação ambiental, mas educação básica, aquela que faz uma pessoa sentir vergonha de jogar um papel na rua. O poder público precisa ter vergonha de ter cidades sujas. O empresário precisa ter vergonha de ver seus produtos descartados em qualquer lugar poluindo o meio ambiente e colocando a saúde da população em risco. As pessoas precisam ter vergonha de jogar um simples papel de bala na rua. Mas, como alcançar essa consciência e porque não dizer, como fazer com que as pessoas tenham essa vergonha? 10 Transformação de resíduos sólidos em adubo.

8 8 Nessa altura do campeonato já não são suficientes as ações voluntárias, precisamos de instrumentos que forcem a mudança de comportamento, a Política Nacional de Resíduos Sólidos faz justamente isso, chama todos para participar desse mutirão de limpeza, sendo que aqueles que não colaborarem serão punidos. Claro que antes de punir, precisamos educar, ensinar o certo, pois só assim a longo prazo teremos uma sociedade que se orgulha de viver numa casa limpa! Referências BARRETO, Fabiano. Até 2014 coleta seletiva será implantada em todo Brasil. (2011) Disponível em: < Acesso em 09.out BRASIL. Decreto 7.404, de 23 de dezembro de Regulamenta a Lei n , de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília, DF, 23 dez Disponível em: < Acesso em 08 out BRASIL. Lei , de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 3 ago Disponível em: < Acesso em 08 out CALDAS, Ana Lúcia. (2011) Logística reversa é ponto forte da Política de Resíduos Sólidos para melhorar reciclagem no país. Agência Brasil. Disponível em: < Acesso em 09 out CANTO, Reinaldo. (2011) Brasil: sociedade do desperdício. Carta Capital. Disponível em: < perdicio>. Acesso em 08 out PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. Disponível em: < %20-RJ%2026mai2010.pdf>. Acesso em 08 out PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL 2010 (23. mai.2011). Limpa Brasil.Disponível em: < acesso em 08 out PEIXOTO, Cássio dos Santos. (2011) A Regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos está em vigor e não pode passar despercebida: análise parte II. Ambiente Brasil. Disponível em: < Acesso em 09 out

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