Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva
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- Bernardo Cordeiro Cortês
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1 Desenvolvimento Sustentável Professor: Amison de Santana Silva
2 Desenvolvimento Sustentável Ou Ecodesenvolvimento O que é? Consiste na possível e desejável conciliação entre e o crescimento econômico, a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida (Vecchiatti, 2004).
3 Sustentabilidade "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as suas (Duarte, 2007).
4 Sustentabilidade Relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana; A sustentabilidade atinge vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro; e Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista quatro requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.
5 CULTURA
6
7 Sustentabilidade Em 1983 foi criada pela Assembleia Geral da ONU, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - CMMAD, que foi presidida por Gro Harlem Brundtland, na época primeira-ministra da Noruega, com a incumbência de reexaminar as questões críticas do meio ambiente e de desenvolvimento, com o objetivo de elaborar uma nova compreensão do problema, além de propostas de abordagem realistas. Essa Comissão deveria propor novas normas de cooperação internacional que pudessem orientar políticas e ações internacionais de modo a promover as mudanças que se faziam necessárias (WCED, 1987, p.4).
8 Sustentabilidade No trabalho surgido dessa Comissão, apareceu pela primeira vez de forma clara, o conceito de "Desenvolvimento Sustentável", embora ele já estivesse em gestação, com outros nomes, desde a década anterior. O relatório Nosso Futuro Comum, lançado em 1987 (também conhecido como "Relatório Brundtland"), veio atentar para a necessidade de um novo tipo de desenvolvimento capaz de manter o progresso em todo o planeta e, no longo prazo, ser alcançado pelos países em desenvolvimento e também pelos desenvolvidos.
9 Sustentabilidade Nele, apontou-se a pobreza como uma das principais causas e um dos principais efeitos dos problemas ambientais do mundo. O relatório criticou o modelo adotado pelos países desenvolvidos, por ser insustentável e impossível de ser copiado pelos países em desenvolvimento, sob pena de esgotarem rapidamente os recursos naturais.
10 Sustentabilidade Surgiu, desta forma, o conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, "o atendimento das necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades" (WCED, 1991).
11 Sustentabilidade Neste conceito foram embutidos pelo menos dois importantes princípios: 1. Necessidades 2. Noção de limitação. O primeiro trata da equidade (necessidades essenciais dos pobres) e o outro se refere às limitações que o estágio da tecnologia e da organização social determinam ao meio ambiente (WCED, 1991, p.46).
12 Nova visão do mundo
13 DESENVOLVIMENTO SOCIALMENTE SUSTENTÁVEL A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentável não é centrado nos produtos, é centrado nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local. Deve ser equitativo, agradável.
14 Princípios da vida sustentável 1. Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos: princípio ético que reflete o dever de nos preocupamos com as outras pessoas e formas de vida. Embora nossa sobrevivência dependa de uso de outras espécies, não precisamos e não devemos usá-las cruel ou perdulariamente. 2. Melhorar a qualidade de vida humana: Vivam com dignidade, acesso à educação, liberdade política, garantia de direitos humanos e ausência de violência.
15 3. Conservar a vitalidade e a diversidade do planeta Terra: Proteger a estrutura, as funções e a diversidade dos sistemas naturais do planeta, tais: - Conservar sistemas de sustentação da vida, isto é, os processos ecológicos que definem o clima, limpam o ar e a água, regulam o fluxo das águas, reciclam elementos essenciais, criam e regeneram o solo e permitem que os ecossistemas se renovem sozinhos; - Conservar a biodiversidade: que compreende todas as espécies de plantas, animais e outros organismos. O uso do recurso natural é considerado sustentável se for delimitado pela capacidade de regeneração.
16 Princípios da vida sustentável 4. Minimizar o esgotamento de recursos não renováveis: Minérios em geral, petróleo, gás e carvão são recursos não renováveis. Todavia, o seu uso pode ser prolongado, através de reciclagem, uso em menor quantidade ou substituição por outros recursos renováveis. 5. Permanecer nos limites da capacidade de suporte do planeta Terra: São limitados os impactos que os ecossistemas e a bioesfera em geral podem suportar, sem chegar a uma perigosa deteriorização. Esses limites variam de região para região e os impactos dependem da quantidade de pessoas, alimento, água, energia e matéria-prima que cada pessoa usa e desperdiça.
17 Princípios da vida sustentável 6. Modificar atitudes e práticas pessoais: para adotar a vida sustentável, as pessoas têm de reexaminar seus valores e alterar o seu comportamento. 7. Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio meio ambiente: As comunidades e grupos locais constituem os melhores canais para as pessoas expressarem suas preocupações e tomarem atitudes relativas à criação de bases sólidas para sociedades sustentáveis.
18 Princípios da vida sustentável 8. Gerar uma estrutura nacional para a integração de desenvolvimento e conservação: - Todas as sociedades precisam de um alicerce de informação e conhecimento, de uma estrutura de leis e instituições e de políticas econômicas e sociais sólidas para poder progredir de forma racional, tais como: - Instituições capazes de uma abordagem integrada, intersetorial e dirigida, no tocante de decisões. - Sistemas de leis ambientais abrangentes que salvaguardem os direitos humanos, os interesses das gerações futuras e a produtividade e diversidade do planeta Terra.
19 Princípios da vida sustentável - Política econômica e melhoria de tecnologias para aumentar os benefícios dos recursos disponíveis e manter a riqueza natural. - Conhecimento, baseado em pesquisa e controle. Assim, planos de ação para sustentabilidade terão fundamento e credibilidade. 9. Constituir uma aliança global: Os recursos globais e comuns a todos, especialmente a atmosfera, os oceanos e ecossistemas coletivos, só podem ser controlados com base em propósitos e resoluções coletivas. Nenhuma nação é autossuficiente. Todos lucrarão com a sustentabilidade mundial e todos estarão ameaçados se não conseguirmos atingi-la.
20 PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS PROMOVIDOS POR CONDUTAS NÃO SUSTENTÁVEIS Destruição da flora e fauna Esgotamento dos recursos naturais não-renováveis Esgotamento e poluição dos recursos hídricos Ocupação desordenada do solo Alto crescimento populacional Grande produção de lixo Falta de saneamento básico Poluição atmosférica
21 Produção Sustentável: as normas da ISO A composição das legítimas necessidades da espécie humana com as legítimas necessidades do planeta Terra efetiva-se no seio do processo de desenvolvimento sustentável. Os padrões sustentáveis de produção e de consumo estão estreitamente inter-relacionados. Consome-se o que se produz? Produz-se o que é demandado para consumir? Essas questões vêm sendo destacadas com frequência pela Comissão das Nações Unidas sobre o desenvolvimento Sustentáveis.
22 Mas o que vem a ser ISO ? ISO International for Standardisation Organization, sediada em Genebra. As normas da série ISO visam a resguardar, sob o aspecto da qualidade ambiental, não apenas os produtos como também os processos produtivos.
23 Produção Sustentável: as normas da ISO É uma norma de PROCESSO e não de DESEMPENHO, cuja certificação é voluntária e trata exatamente de aspectos relativos à proteção ambiental, junto às atividades produtivas. A ISO é para ser aplicada a todos os tipos e tamanhos de organizações, procurando dar um tratamento único para condições diferentes, quer sejam elas sociais, culturais, políticas ou geográficas.
24 Produção Sustentável: as normas da ISO Os aspectos ambientais incluídos na série ISO abrangem emissões líquidas e gasosas; lixos de diversas espécies e procedências; combustíveis; energia; liberação de energias térmicas e vibratórias e até impactos visuais. A série ISO abrange análises, diretrizes e testes compreendidos, entre outros assuntos, o Sistema de Gestão propriamente dito; a avaliação do desempenho ambiental, incluída a auditoria; a avaliação do produto e sua implicação no meio ambiente, desde a origem até o uso e descarte.
25 Produção Sustentável: as normas da ISO ISO 14010: os princípios gerais para execução das auditorias; ISO 14011: os procedimentos para o planejamento e execução de auditorias num sistema de gestão ambiental; ISO 14012: os critérios para qualificação de auditores (quem executa as auditorias). ISO 14015: as avaliações ambientais de localidades e organizações. ISO 19011: guias sobre auditorias da qualidade e do meio ambiente.
26 Limitação da ISO É uma organização técnico-cientifica não governamental, a ISO não pode, evidentemente, legislar. Suas normas são de caráter suasório, sem força jurídica, a menos que o Poder Público lhes confira tal virtude. Contudo, a seriedade das normas ISO, elaboradas com critérios insuspeitos de valor técnico e científico reconhecido universalmente, confere às mesmas uma autoridade inconteste.
27 Impacto da sociedade na natureza As cidades são os locais onde o homem produz o seu maior impacto sobre a natureza; A construção das cidades altera o meio ambiente natural; O homem consome diariamente: 560 L de água 1,8 kg de alimentos 8,6 kg de combustível fóssil produz cerca de 450 L de água suja 1,8 kg de lixo 0,9 de poluentes do ar (Unesco/Unp,1983)
28 Bibliografia SACHS, I. Ecodesenvolvimento, crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986 WCED Our common Future. Oxford: Oxford University Press, 1987.
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