Ano Lectivo 2007/08. Agrupº. Escolas Padre Vítor Melícias
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- Raquel Cortês Pinho
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1 Ano Lectivo 2007/08 Agrupº. Escolas Padre Vítor Melícias FR: Luísa Chedas
2 Competências De acordo com os princípios do Decreto lei 6/2001, o Ministério da Educação define um conjunto de competências que devem ser promovidas ao longo da educação básica. O termo competência é bastante amplo e está associado a capacidade, aptidão, resolução, conhecimento...; por isso, o conceito de competência não se identifica só com o conhecimento memorizado de termos, factos e procedimentos básicos, identificados com a Escola Tradicional. A definição de competência pressupõe a aquisição de um conjunto de conhecimentos e de processos que conduzam o aluno à compreensão, interpretação e resolução de problemas, desenvolvendo a sua capacidade de pensamento e de atitudes favoráveis à aprendizagem.
3 Nesta perspectiva o aluno deve ser conduzido a activar recursos (conhecimentos, capacidades, estratégias) em diversos tipos de situações, nomeadamente situações problemáticas. A Escola pretende, assim, preparar cidadãos interventivos numa sociedade em mudança e dotá-los de capacidades e atitudes que lhes permitam dar continuidade ao seu processo de educação e formação ao longo da vida. A definição de competências essenciais para o ensino básico não significa a definição de objectivos mínimos anteriormente veiculada, mas procura delinear um conjunto de saberes considerados fundamentais para o perfil do aluno que cumpriu a escolaridade obrigatória. Estas competências são definidas tanto a nível geral competências gerais, como nas diversas áreas do currículo competências específicas.
4 Competências gerais Tendo como referência os pressupostos da Lei de Bases do Sistema Educativo sustentados por um conjunto de princípios e valores orientadores do currículo, foram definidas a nível nacional as competências gerais consideradas necessárias à qualidade de vida pessoal e social de todos os cidadãos, a promover gradualmente ao longo da educação básica. Estas competências gerais constituem assim um elemento de referência no processo de desenvolvimento do currículo. O desenvolvimento destas competências faz-se através de um conjunto de operacionalizações transversais e específicas, que embora definidas a nível central devem ser interpretadas e concretizadas no âmbito de cada conselho de turma ou conselho de docentes e de cada departamento curricular, de acordo com a realidade sócio económica e cultural em que a escola está inserida. Fazem também parte deste documento as competências do ensino préescolar, que, embora não esteja integrado no ensino básico, faz parte integrante do Agrupamento.
5 Competências específicas A definição de competências específicas procura identificar os saberes e capacidades que permitam aos alunos desenvolver uma compreensão da natureza e dos processos de cada disciplina, e criar uma atitude positiva face à actividade intelectual e ao trabalho prático que lhe são inerentes. Considerando que o balanço sistemático das aprendizagens realizadas faz-se em diferentes fases do percurso do aluno, a definição das competências específicas, para além de virem definidas por disciplina/ área disciplinar, vêm também agrupadas por ciclo. As competências específicas de cada disciplina/ área disciplinar estão compiladas num documento que se encontra na Escola, e que deverá ser um elemento de consulta para a elaboração do Projecto Curricular de Turma ou outros trabalhos desenvolvidos no âmbito dos vários organismos que fazem parte da escola.
6 COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS RELAC.º INTERPESSOAL MÉTODOS DE ESTUDO E DE TRATAMENTO DE ESTRATÉGIAS COGNITIVAS COMUNICAÇÃO E DE GRUPO TRABALHO INFORMAÇÃO actuar segundo as regras e as normas sociais e cívicas; respeitar os outros e a diversidade sóciocultural; aplicar os valores e princípios estabelecidos pela Constituição; respeitar o regulamento interno da escola e da turma; participar e cooperar no bem-estar comunitário; intervir e interagir de forma crítica e responsável na dinâmica dos grupos Participar nas actividades e nas aprendizagens individuais e de grupo. Conhecer, aplicar e seleccionar diversas técnicas de estudo de estudo, devidamente ajustadas às necessidades individuais e/ou às do grupo. Identificar e procurar esclarecer dificuldades. Expressar a sua opinião ou a do grupo, propondo sugestões e alternativas mais adequadas. Ser capaz de tratar, pesquisar, organizar e produzir informação temática proposta e de tarefas orientadas. Identificar situações problemáticas. Escolher e aplicar estratégias de resposta às respectivas situações. Justificar e explicar as estratégias de resposta. Propor outras estratégias alternativas. Usar diferentes formas de comunicação verbal, correctamente, adequando e ajustando o código linguístico às situações. Ser capaz de enriquecer a comunicação expressa com formas de comunicação alternativas.
7 Em resumo: Definição Competências capacidade; aptidão; resolução; conhecimento Níveis de competências: 1º) cognitivas (ligadas ao conhecimento) 2º) metacognitivas (associadas às capacidades e aos processos de aquisição dos conhecimentos) 3º ) socio-culturais (ligadas às estratégias contextualizadas no tempo e na cultura) Tipos de competências: GERAIS operacionalização das competências transversais e específicas (no âmbito de cada turma num determinado meio socio-económico e cultural); ESPECÍFICAS operacionalização dos saberes adequados à compreensão de cada disciplina TRANSVERSAIS operacionalização de aptidões interventivas multidisciplinares e interdisciplinares, potenciadoras de autonomia, de adaptabilidade, de transformação.
8 Nestes termos, no final do Pré-Escolar é suposto a criança ser capaz de: Perceber e aceitar regras que lhe permitam a integração num grupo ou grupos; Aceitar e seguir regras de convivência e de vida social; Seguir orientações e concluir tarefas. Conhecer as funções da escrita; Conhecer a correspondência entre código oral e escrito; Perceber noções de espaço, tempo e quantidade; Saber manusear e utilizar materiais diversos; Revelar curiosidade e desejo de aprender; Possuir atitudes positivas face à escola; Conhecer os seus próprios direitos e os dos outros.
9 No final do terceiro ciclo o aluno seja capaz de: Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar; Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação; Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns; Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
10 O currículo do ensino básico não é uma soma de várias partes, mas sim um conjunto articulado, um diálogo e um enriquecimento mútuo entre todos os saberes que o constituem, daí a importância da articulação de conceitos, de temas, de conteúdos, de competências. Mas a articulação deve reconhecer o princípio da flexibilidade, adequando-se às diferentes situações de aprendizagens, às diferentes realidades sócio culturais em que a escola está inserida. Assim, na construção do Projecto Curricular de Turma, a articulação das competências essenciais entre as diferentes áreas disciplinares/ disciplinas deve considerar os objectivos definidos no Projecto Educativo, destacandose para o ano lectivo os seguintes: Valorizar, explorar e enriquecer o domínio da língua materna, com vista ao desenvolvimento de comportamentos, atitudes e hábitos culturais (leitura e escrita) que contribuam para melhorar e dignificar os cidadãos e a sociedade em geral. Promover atitudes construtivas com vista à aquisição de hábitos de higiene, de saúde pessoal e ambiental.
11 Planificar uma aula/sequência temática: 1. Determinar o tema e os conteúdos a leccionar e a desenvolver; 2. Descriminar as competências essenciais que a unidade temática permite desenvolver naquela turma, para aqueles alunos; 3. Estabelecer os objectivos da(s) aula(s), ao encontro das competências específicas; 4. Antecipar dificuldades e estabelecer estratégias facilitadoras das aprendizagens e da integração dos conteúdos e dos conhecimentos no contexto da turma (motivação, tipologia e dinâmica de aula, materiais, gestão do tempo, encadeamento); 5. Preparar e recriar actividades potenciadoras das aprendizagens em determinado período de tempo (prática pedagógica) 6. Reflexão e Avaliação (das actividades; dos alunos; do prof ; da aula)
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