VACINAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VACINAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA"

Transcrição

1 VACINAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Isabella Ballalai, Denise Leite Maia Monteiro, Edimilson Migowski Na última década, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou consideravelmente o leque de vacinas disponibilizadas na rede pública para crianças, adolescentes e adultos na rotina e nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais CRIEs (Brasil, 2003). Um programa que contemple a saúde integral de adolescentes de ambos os sexos, e no qual a vacinação esteja incluída é de fundamental importância em nosso país. Além disso, hoje se percebe a importância da imunização de mulheres em diferentes fases da vida, como infância, adolescência e gestação. Algumas vacinas não são disponibilizadas na rotina dos postos públicos de atendimento, mas são recomendadas pelas entidades médicas e organizações de saúde. Essa informação deve ser transmitida aos responsáveis pelos adolescentes para que possam avaliar e decidir pela prevenção. Da mesma forma, é essencial que se aproveite a oportunidade gerada pela consulta médica da criança e/ou adolescente para orientar o adulto a respeito da vacinação. A vacinação contra rubéola tem como objetivo principal a eliminação da síndrome da rubéola congênita (SRC) (American Academy of Pediatrics, 2003). Estratégias direcionadas a mulheres no pós-parto, que visitam serviços de planejamento familiar, que frequentam escolas ou que trabalham podem ser utilizadas para alcançá-las. Também se deve aproveitar a oportunidade para vacinar contra o tétano todas as gestantes ou mulheres em idade reprodutiva (3). Vacinas contra influenza, difteria, pneumococo, meningococo, coqueluche, hepatites A e B, quando indicadas, podem ser aplicadas em gestantes sem riscos (2). Campanhas como a da prevenção da hepatite B sexualmente transmissível, que é cem vezes mais contagiosa que a Aids, e o fato de se disponibilizar, em futuro próximo, a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) são fatores que têm contribuído para ampliar a compreensão de que um programa de imunização da mulher deve ir muito além da rotineira prevenção 1

2 de doenças como a rubéola e o tétano neonatal, devendo incluir cuidados que atendam a estratégias mais amplas e que ultrapassem o limite da proteção. A imunização foi assumida como instrumento da medicina preventiva no final do século XVIII. Ela é, indubitavelmente, o procedimento médico que possibilita maior impacto na redução da morbimortalidade. Contudo, essa verdade inquestionável parece não ser suficiente para mobilizar todos os esforços necessários ao acompanhamento mais rígido do histórico vacinal dos pacientes, sobretudo daqueles com mais de 10 anos de idade, bem como para determinar a indicação médica de rotina das vacinas, incluindo aquelas que, embora indicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ainda não integram o PNI. Neste artigo apresentamos, sumariamente, as doenças evitáveis com a vacinação, além do calendário vacinal para adolescentes proposto pela SBIm. Rubéola, caxumba e sarampo Rubéola é enfermidade de distribuição universal, sendo mais frequente na infância, mas atingindo também adolescentes e adultos. A vacinação contra rubéola tem como objetivo principal eliminar a SRC; para tal, a estratégia brasileira consiste na vacinação de crianças, adolescentes e adultos (4). A parotidite é uma enfermidade sistêmica benigna que acarreta aumento unilateral ou bilateral da parótida. Complicações como orquite e meningoencefalite são mais frequentes no adulto do que na criança. Em mulheres pós-púberes, pode acarretar acometimento dos ovários (3). Desde 2001, os raros casos de sarampo registrados no Brasil foram importados e não deflagraram surtos; no entanto, antes de ser controlada, a doença era uma das maiores causas de mortalidade infantil. Essa redução de casos se deve à implantação, em 1992, do Plano Nacional de Controle e Eliminação do Sarampo, bem como à vigilância epidemiológica da doença em todo o país (1). A erradicação do sarampo depende da continuidade desses planos e da vacinação de crianças, adolescentes e adultos. Em 2003 mudou o calendário de vacinação e a vacina antissarampo passou a ser administrada aos 12 meses de idade e entre os 4 e 6 anos de idade, na forma de tríplice viral, e não mais isolada aos 9 meses. Instituiu-se também a vacinação de homens e mulheres (5). 2

3 Vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola). A vacina tríplice viral (SCR) é de vírus atenuados; portanto, contraindicada a gestantes e imunodeprimidos. Os eventos adversos mais comuns são febre e erupção cutânea de curta duração, ocorrendo habitualmente entre o quinto e o décimo dia após a vacinação. Também estão descritas artralgia e artrite, mais frequentes nas mulheres adultas do que em homens. Esquema de doses para adolescentes e adultos: dose única. Hepatites virais A hepatite B é doença de distribuição universal que se destaca como uma das mais frequentes causas de cirrose e câncer hepático. O vírus da hepatite B (VHB) é considerado cem vezes mais contagioso que o da imunodeficiência humana (HIV). Ao contrário do HIV, que pouco resiste ao meio ambiente, o VHB se mantém viável em instrumentos e superfícies contaminadas por dias (3). A vacinação universal contra a hepatite B é reconhecida como a estratégia mais adequada para todos os países no sentido do controle, em longo prazo, da infecção crônica pelo VHB e de suas sequelas (cirrose e câncer do fígado). Em ordem de importância, as prioridades para a imunização contra a hepatite B, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são: vacinação infantil de rotina, prevenção da transmissão perinatal do VHB (vacinação nas primeiras horas de vida) e atualização da vacinação para outras faixas etárias (adolescentes e adultos) (2, 4). O Brasil é considerado um país de endemicidade intermediária para o vírus da hepatite A (VHA), com soroprevalência de anti-vha de cerca de 64% (6). Em países como o nosso, nos quais uma relativa proporção dos adultos é suscetível (risco de quadros mais graves), a hepatite A apresenta significativo impacto na saúde pública, com surtos esporádicos. Portanto, a vacinação em larga escala deve ser considerada (7). Vacinas anti-hepatites virais 3

4 No Brasil, a vacina anti-hepatite B é disponibilizada na rede pública para a rotina das primeiras 12 horas de vida e até os 19 anos de idade. A SBIm recomenda que adultos também sejam vacinados. As vacinas anti-hepatite A não estão ainda incluídas no PNI; portanto, não estão disponíveis na rede pública de saúde, exceto nos CRIEs, onde são aplicadas em portadores de hepatopatias crônicas. Diferentemente do que ocorre com a vacina anti-hepatite B, não é possível, na prática diária, a avaliação sorológica da soroconversão pós-vacinal, mas é sabido que apresenta alta eficácia (4). A SBP e a SBIm recomendam a vacinação antihepatite A para crianças a partir de 1 ano, para adolescentes e para adultos. Esquema de doses para adolescentes e adultos: vacina anti-hepatite B: três doses (a segunda dois meses após a primeira; e a terceira cinco meses após a segunda); vacina anti-hepatite A: duas doses (a segunda seis meses após a primeira); vacina combinada contra hepatites A e B: três doses (a segunda dois meses após a primeira; a terceira, cinco meses após a segunda). Difteria, tétano e coqueluche A difteria é uma doença infecciosa causada pela toxina produzida pela bactéria gram-positiva Corynebacterium diphtheriae. O homem portador da bactéria (mesmo assintomático) é o único reservatório da doença. A vacinação contra a difteria deve ocorrer a cada 10 anos e é rotina indicada nos calendários de vacinação do PNI, da SBP e da SBIm. O período de incubação do tétano ocorre entre dois dias e três semanas, variando de acordo com a natureza, a extensão e a localização da ferida. Quanto menor o tempo de incubação, mais grave é o prognóstico. A suscetibilidade é universal; é a doença mais letal nos recém-nascidos (RNs), não conferindo imunidade. A vacinação contra o tétano deve ocorrer a cada 10 anos e durante a gestação. É indicada rotineiramente nos calendários de vacinação do PNI, da SBP e da SBIm. A coqueluche é doença infecciosa causada pelo bacilo gram-negativo Bordetella pertussis; o homem é o único reservatório da doença. A OMS estima que ocorram 300 mil óbitos/ano no mundo devido à coqueluche e considera o 4

5 estudo do papel do adulto na disseminação da bactéria umas das prioridades para o seu controle. Um estudo demonstrou, em Pernambuco, que a incidência da doença entre adolescentes e adultos vem aumentando e que a transmissão da Bordetella pertussis deles (muitas vezes portadores sãos) para o lactente ainda não imunizado preocupa (8). Ainda hoje no Brasil a vacinação contra coqueluche é rotina apenas até os seis anos de idade. Contudo, faz-se necessário o reforço a cada 10 anos para o controle da doença e do estado de portador assintomático entre adolescentes e adultos. Dessa forma, a SBP e a SBIm recomendam a vacinação de adolescentes e adultos contra a coqueluche. Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche para adolescentes São vacinas inativadas; portanto, não são contraindicadas para imunodeprimidos e gestantes (9). Estão disponíveis, combinadas ou não a outras vacinas previstas nos calendários vacinais, nas apresentações do tipo adulto: vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dtpa) e vacina dupla do tipo adulto (dt). Os eventos adversos mais comuns após a aplicação das tríplices bacterianas incluem dor, vermelhidão e induração locais, além de febre e malestar geral nas primeiras 24 a 48 horas. As vacinas acelulares são mais seguras e menos reatogênicas (4). Adolescentes com o esquema básico de três doses de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) ou difteria, tétano e coqueluche acelular (DTPa) ou dt, quando na primeira infância, devem receber uma dose de dtpa 10 anos após o último reforço de DTP ou DTPa. A vacina hoje disponível no Brasil está licenciada para ser utilizada a partir dos 10 anos de idade. Varicela Aproximadamente 1,5% da população mundial todos os anos desenvolve essa doença. Pelos números atuais, isso representa algo em torno de 90 milhões de casos por ano. De acordo com dados do Center for Diseases Control and Prevention (CDC), estima-se que todos os anos o vírus varicelazoster (VVZ) seja responsável, nos EUA, pela hospitalização de 18 adultos em cada mil, bem como por 15 casos de encefalite e 31 a 50 mortes por 100 mil 5

6 adultos que desenvolvem varicela. Em crianças sem doença de base, a taxa de letalidade é de dois casos por 100 mil; é 15 vezes maior em adultos. Em adolescentes e adultos, assim como em imunodeprimidos, a varicela pode acarretar, com maior frequência, complicações respiratórias e neurológicas graves que podem inclusive levar à morte. Entre os óbitos relacionados à varicela nos EUA, 27,6% ocorreram em indivíduos maiores de 20 anos de idade, faixa etária em que costumam ocorrer somente 16% dos casos. As gestantes soronegativas para o VVZ são consideradas grupo de grande risco; portanto, devem ter todo o cuidado com a exposição, pois se contraírem o VVZ durante os primeiros meses de gravidez o feto pode nascer com malformações. A varicela adquirida in utero no período de cinco dias antes do nascimento até dois dias após também representa risco muito elevado, já que coloca em perigo a vida do neonato, provocando quadro de varicela grave, que frequentemente é disseminada. Vacinas contra varicela As vacinas disponíveis no Brasil apresentam em sua composição vírus vivos atenuados (derivados da cepa Oka) consequentemente, contraindicadas a gestantes e imunodeprimidos, com diferentes quantidades de unidades formadoras de placa (UFP) do VVZ; devem ser administradas por via subcutânea. No esquema de doses para adolescentes e adultos, são necessárias duas doses da vacina, com intervalo de dois meses entre elas. Influenza O vírus da influenza A tem como característica principal a frequência com a qual ocorrem alterações em seu genoma, o que determina as variações antigênicas. Isso se dá, em menor frequência, com o vírus tipo B, e não ocorre com o tipo C. As hospitalizações e complicações causadas pelo tipo B são menos frequentes e regionalmente mais limitadas quando em comparação com as decorrentes da infecção pelo tipo A. O período de incubação desse vírus é de um a quatro dias. Os adultos transmitem o vírus um dia antes de iniciar os sinais e sintomas da doença, até por cinco dias após o seu término. Crianças 6

7 podem transmitir o vírus por dez ou mais dias; pré-escolares, por seis dias ou menos, antes de iniciar os sinais e sintomas. As gestantes são consideradas, pelo CDC, pertencentes ao grupo de risco para complicações do influenza e, assim sendo, têm prioridade para a vacinação (9). A vacinação contra a gripe interpandêmica está entre as ações recomendadas pela OMS, apesar de a vacina hoje disponível não proteger contra o vírus da gripe pandêmica. O que se pretende é evitar ao máximo a coexistência de pessoas infectadas pelos vírus interpandêmico e pelo da pandemia, visto que essa situação dificultaria o diagnóstico da doença e aumentaria em muito o número de casos de internações e de óbitos. O esquema para adolescentes e adultos é de dose única anual. Febre amarela A febre amarela é infecção viral causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, que pode apresentar quadro clínico bifásico. O período de incubação varia em geral de três a seis dias (1). A doença é endêmica em alguns estados brasileiros, onde a vacinação deve ser rotineira. Indivíduos em viagem por regiões brasileiras e/ou estrangeiras em que a doença é endêmica devem ser vacinados. Vacina antiamarílica A vacina contra febre amarela é constituída de vírus vivos atenuados, apresentada na forma liofilizada (em frascos de múltiplas doses) e acompanhada de diluente. Ela é contraindicada a indivíduos imunodeprimidos, com história de anafilaxia por ovo de galinha. Gestantes que morem ou viajem para região de elevado risco podem ser vacinadas. O esquema de doses para adolescentes e adultos é de uma dose a cada 10 anos para moradores ou viajantes das regiões endêmicas para febre amarela. Doença meningocócica A doença meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo). São vários meningococos classificados em diferentes grupos, sendo os principais os sorogrupos A, B, C, Y e W-135. O meningococo A tem revelado maior potencial epidêmico, enquanto o B e o C ocorrem 7

8 predominantemente de forma endêmica (ao longo do ano), mas também podem propiciar epidemias comparativamente de menor intensidade. No Brasil, há predomínio dos sorogrupos B e C, com tendência de elevação da incidência do tipo C. Vacinas antimeningocócicas No Brasil, a vacina antimeningocócica C conjugada é a única indicada para vacinação rotineira; a vacinação de crianças, adolescentes e adultos é recomendada pela SBP e pela SBIm. Capaz de induzir memória imunológica, esse tipo de vacina está indicado a partir dos dois meses de idade. Já as vacinas polissacarídeas (antimeningocócicas A, B e C) podem ser aplicadas em crianças com mais de dois anos de idade em situações de surtos (geralmente a critério das autoridades de saúde pública) ou em viajantes de regiões do globo endêmicas para o tipo A. A vacina antimeningocócica C conjugada está disponível na rede pública apenas nos CRIEs para pacientes de risco aumentado para a doença. O esquema para adolescentes e adultos é de dose única. Doença pneumocócica O Streptococcus pneumoniae é o agente etiológico predominante na causa de doenças invasivas e não-invasivas na infância e na terceira idade; é o maior responsável por pneumonias invasivas e comunitárias e a segunda causa de meningite no Brasil. Representa também risco para pacientes crônicos como esplenectomizados, diabéticos, pneumopatas e cardiopatas, entre outros. Vacinas antipneumocócicas Há muitos anos está disponível uma vacina que tem em sua composição uma mistura de polissacarídeos de 23 diferentes sorotipos (1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19F, 19A, 20, 22F, 23F e 33F), os quais representam de 85% a 90% dos sorotipos responsáveis por doença invasiva nos EUA e pouco mais de 80% no Brasil. A vacina 7-valente licenciada no Brasil contém os polissacarídeos capsulares de sete sorotipos de pneumococos (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F), conjugados individualmente a uma variante não tóxica da toxina diftérica, a CRM 197 (cross-reacting-material [CRM]). Os sorotipos incluídos na VCP7V 8

9 foram responsáveis por 86% das bacteremias, 83% das meningites e 65% das otites médias agudas (OMAs) pneumocócicas em crianças com menos de seis anos de idade, no período de 1978 a 1994, nos EUA. A SBP e a SBIm recomendam a vacinação de crianças com a vacina pneumocócica 7V, assim como a imunização de idosos e doentes crônicos com a vacina 23-valente. As vacinas antipneumocócicas estão disponíveis nos CRIEs. O esquema da vacina antipneumocócica 23-valente para adolescentes e adultos com riscos especiais é de dose única. Vacinas antipapilomavírus humano (Hpv) O câncer do colo uterino é a manifestação principal da infecção por HPV no trato genital; estima-se a ocorrência no Brasil de novos casos até o final de 2006 e que 10 mulheres morram todos os dias em decorrência dessa doença (10). A infecção por HPV é comum em ambos os sexos, sendo transmitida através do contato pele a pele; o uso do preservativo não oferece proteção total (11). Apresenta alta prevalência, especialmente na população jovem; estima-se que a maioria dos adolescentes sexualmente ativos esteja sob risco de adquirir a infecção (12). A infecção persistente por HPV de alto risco (principalmente os tipos 16 e 18) é considerada necessária para o desenvolvimento do câncer, enquanto a infecção pelos tipos de baixo risco (como os tipos 6 e 11) está associada ao desenvolvimento de verrugas genitais (12). Monteiro et al. (13) estudaram 720 adolescentes sexualmente ativas, constatando prevalência de lesão HPVinduzida de 8,4% (intervalo de confiança [IC]: 95% = 6,4-10,7), sendo 3% de lesão intraepitelial escamosa de alto grau. A aplicação das vacinas contra o HPV deverá reduzir no Brasil a morte por câncer de colo de útero em até 65%. No entanto, o rastreio pelo teste de Papanicolaou deverá ser mantido, pois constitui estratégia de prevenção secundária já consagrada, capaz de atingir níveis de redução de 80% em programas bem estruturados. A associação dos dois métodos preventivos poderia alcançar índices próximos de 100% (14). Duas grandes empresas farmacêuticas, a Merck Sharp & Dohme (MSD) e a GlaxoSmithKline (GSK), desenvolveram vacinas contra o HPV que se 9

10 encontram na fase III de estudos clínicos; já foram testadas em milhares de mulheres e vêm apresentando resultados promissores. Os estudos preliminares mostraram excelentes resultados, com taxas de eficácia superiores a 90% na prevenção das infecções incidentes e persistentes associadas às lesões precursoras do câncer cervical, o que vem sendo confirmado nos estudos posteriores que visam testar a imunogenicidade e a segurança dessas vacinas (15). Referências 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Imunizações 30 anos. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Inmunizaciones activa y pasiva. In: PICKERING, L.K. (ed.). Red Book, p. 3. VOGEL F.R., Hem S. Immunologic Adjuvantes. In: PLOTKIN, S.A., ORENSTEIN, W.A. Vaccines. 4. ed. Philadelphia: WB Saunders, 2004, p BRASIL. Manual de Normas de Vacinação. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 3ª ed., MARTINS, R., MIGOWSKI, E., GONZAGA, M.A. Manual de Imunizações do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CLEMENS S.A. et al. Hepatitis A and hepatitis B seroprevalence in 4 centers in Brazil. Rev Soc Bras Med Trop., 2000; 33(1), p WORLD HEALTH ORGANIZATION. Hepatitis A vaccines: WHO position paper. Weekly Epidemiological Record, 2000, 5, p Disponível em: 8. BATISTA P. Carta ao editor. The Pediatric Infectious Disease Journal, 2005, 24(11). 9. FARHAT, C.K. et al. Imunizações: fundamentos e práticas. 4. ed. São Paulo: Atheneu, INCA/MS. Instituto Nacional de Câncer/Ministério da Saúde. Estimativas de incidência e mortalidade por câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, ISBN

11 11. MUNOZ, N., BOSCH, F.X., CASTELLSAGUE, X. et al. Against which human papillomavirus types shall we vaccinate and screen? Int J Cancer. 2004, 111, p MOSCICKI, A.B. Impact of HPV infection in adolescent populations. J Adol Health, 2005, 37, p. S3-S MONTEIRO, D.L.M., TRAJANO, A.J.B., SILVA, K.S., RUSSOMANO, F.B. Pre-invasive cervical disease and uterine cervical cancer in Brazilian adolescents: prevalence and related factors. Cad Saúde Pública, 2006; v. 22(12), p LOWY, D.R., SCHILLER, J.T. Prophylactic human papillomavirus vaccines. J Clin Invest, 2005, 116, p HARPER, D.M., FRANCO, E.L., WHEELER, C.M. et al. Sustained efficacy up to 4.5 years of a bivalent L1 virus-like particle vaccine against human papillomavirus types 16 and 18: follow-up from a randomised control trial. Lancet, 2006, 367(9518), p Texto extraído de BALLALAI, I.; MONTEIRO, D. L. M.; MIGOWSKI, E. Vacinação na adolescência. Adolescência & Saúde, 4(1): 50-56,

Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ. Professor Adjunto de Infectologia Pediátrica da UFRJ,

Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ. Professor Adjunto de Infectologia Pediátrica da UFRJ, VACINAÇÃO DE GESTANTES Isabella Ballalai (MD) Diretora Médica da VACCINI - Clínica de Vacinação Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ Edimilson Migowski (MD, PhD, MSc) Professor Adjunto de

Leia mais

Rede Pública ou Particular?

Rede Pública ou Particular? Vacinar seu filho na feito com carinho para você ganhar tempo! Rede Pública ou Particular? guia rápido das vacinas e principais diferenças Um guia de utilidade pública com as fichas de 10 vacinas para

Leia mais

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Central de Atendimento: (61) 3329-8000 Calendário de Vacinação do Prematuro Vacinas BCG ID (intradérmica) Hepatite B (HBV) Pneumocócica conjugada Recomendações

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário

Leia mais

CÓLERA/ DIARRÉIA DO VIAJANTE

CÓLERA/ DIARRÉIA DO VIAJANTE ANTITETÂNICA Indicada para prevenção do tétano. Utilizada para imunização de adultos e idosos, inclusive gestantes (após a 12ª semana). Contraindicação: Não há, exceto àquelas comuns a todas as vacinas:

Leia mais

As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família

As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família 1º. a 3 de junho de 2004 lourdes.maia@funasa.gov.br PNI. Dados Históricos No Brasil, vacina-se desde 1804. 1973 foi criado um Programa Nacional

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM CALENDÁRIOS VACINAIS Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM VACINA É PARA A VIDA TODA... Oportunidades para a Vacinação criança adolescente adulto Programa infantil Catch up (repescagem)

Leia mais

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL USO DE IMUNOBIOLÓGICOS NA ENFERMAGEM UNIDADE NEONATAL Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A garantia da imunização por meio das vacinas básicas disponibilizadas

Leia mais

O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora?

O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? Folheto Consumidora 9x15cm.indd 1 7/21/08 6:07:48 PM A cada ano, 500.000 mulheres no mundo têm câncer do colo

Leia mais

2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B?

2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B? VACINAS INFLUENZA NO BRASIL EM 2015 Renato Kfouri Vice-presidente da SBIm Juarez Cunha Diretor da SBIm 1) Como são as novas vacinas quadrivalentes? As vacinas influenza utilizadas em nosso país até o ano

Leia mais

PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010 Institui, em todo o território nacional, o Calendário de vacinação para os Povos Indígenas. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE,

Leia mais

Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação. Brasília - agosto de 2012

Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação. Brasília - agosto de 2012 Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação Brasília - agosto de 2012 18/08/2012 Atualização da Caderneta de Vacinação A campanha será realizada no período de 18 a 24 de agosto Dia da Mobilização

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Calendário de Vacinação Infantil 2011 1. BCG (contra Tuberculose); 2. Vacina contra Hepatite B;

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013 IDADE Ao 2m 3m 4m 5m 6m 7m 12m 15m 18m 4 a 6 11 14 a 16 Nascer anos anos anos BCG ID 1 Hepatite B 2 DTP / DTPa 3 dt/dtpa 4 Hib 5 VIP / VOP 6 Pneumo

Leia mais

Calendário de Vacinas 2011

Calendário de Vacinas 2011 Calendário de Vacinas 2011 Untitled-2 1 4/4/11 4:59 PM Atualizações + atualizações_arquivo.indd 1 2 Atualizações Calendário Básico de Vacinação 2011 Idade Vacina Dose Doenças evitadas Ao nascer BCG-ID

Leia mais

Protocolo. Vacinação em TCTH

Protocolo. Vacinação em TCTH Protocolo Vacinação em TCTH Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Este protocolo envolve: Vacinação em pacientes e familiares candidatos e tratados com transplante de células-tronco hematopoéticas

Leia mais

Política de Vacinação

Política de Vacinação Rol de s cobertas por esta Política Catapora ou Varicela contra Varicela Biken Crianças de 1 a 12 anos: esquema vacinal em dose única. Pacientes imunocomprometidos: portadores de leucemia linfóide aguda

Leia mais

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE SUPERITENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÃO E REDE FRIO ESQUEMA VACINAL NOTA INFORMATIVA Nº143/CGPNI/DEVIT/SVS/MS/18/122014

Leia mais

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CENTRO DE EPIDEMIOLÓGICA DO PARANÁ PROGRAMA ESTADUAL DE IMUNIZAÇÃO TODO DIA É DIA

Leia mais

IMPORTANTE. Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C.

IMPORTANTE. Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C. Administração de Imunobiológicos IMPORTANTE Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C. Contra indicações gerais: Imunodeficiência congênita ou adquirida Neoplasias

Leia mais

Vacinas contra o pneumococo

Vacinas contra o pneumococo .... Simpósio Nacional de Doença Pneumocócica e Influenza São Paulo, 20 e 21 de Setembro de Vacinas contra o pneumococo Lúcia Helena de Oliveira Assessora Regional para Novas Vacinas Unidade de Imunizações

Leia mais

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP)

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP) VACINAÇÃO PERTENCENTE AO PNV - A Vacina contra a Tuberculose (BCG) Tipo de vacina: Vacina de bacilos vivos atenuados Mycobacterium bovis : Gravidez Imunodeficiência celular, congénita ou adquirida Tratamentos

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE FRIO GOIÁS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA VACINA INATIVADA POLIOMIELITE

Leia mais

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI 1973 erradicação da varíola no Brasil e instituição do PNI 1975 instituído o Serviço Nacional de Vigilância Epidemiológica

Leia mais

VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS As vacinas conjugadas são aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carreadores protéicos, facilitando o processamento pelos linfócitos T, gerando então,

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis

Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis Agosto - 2012 APRESENTAÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) altera

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Nota Técnica de Caxumba

Nota Técnica de Caxumba Nota Técnica de Caxumba Isabella Ballalai Membro do comitê de Saúde Escolar da SOPERJ e presidente da SBIm Tânia Cristina de M. Barros Petraglia Presidente do comitê de Infectologia da SOPERJ e vice presidente

Leia mais

NOTAS TÉCNICAS. Propostas para 2013. Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS

NOTAS TÉCNICAS. Propostas para 2013. Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS NOTAS TÉCNICAS Propostas para 2013 Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS NT Nº193/2012/ CGPNI/DEVEP/SVS/MS Alteração da idade para

Leia mais

Vacinação contra o HPV

Vacinação contra o HPV Vacinação contra o HPV Meleiro, março de 2014 Enfermeira Cristiane Sec Mun Saúde de Meleiro. ESF Papiloma Vírus Humano - HPV O HPV é um vírus (papilomavírus humano) transmitido pelo contato direto com

Leia mais

GUIA PRÁTICO: VACINAÇÃO DO IDOSO

GUIA PRÁTICO: VACINAÇÃO DO IDOSO Autoras Dra. Priscila Gaeta CRM: 133.871 Dra. Carolina Toniolo CRM: 157.464 Médica especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Medica residente do Instituto Geriatria e Gerontologia/ Associação

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011 REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Requer informações ao Senhor Ministro de Estado da Saúde a respeito das estimativas das despesas orçamentárias para o qüinqüênio

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e PORTARIA Nº- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 Institui em todo o território nacional, o Calendário Básico de Vacinação da Criança, o Calendário do Adolescente e o Calendário do Adulto e Idoso. O MINISTRO

Leia mais

Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA

Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA (0-12 ANOS) DICAS DE VACINAÇÃO O calendário vacinal é uma sequência cronológica de vacinas que se administram sistematicamente às crianças de determinada área ou região.

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE Orientador Empresarial Vacinação - Calendário Básico - Criança, Adolescente, Adulto e Idoso Revogação da Portaria

Leia mais

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013 Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente

Leia mais

Adultos e idosos também precisam se vacinar

Adultos e idosos também precisam se vacinar ANO VII N.º 10 Abril 2013 Canal de Comunicação da Sistel para os Usuários de Saúde Adultos e idosos também precisam se vacinar Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos e idosos não dão importância

Leia mais

IMUNIZAÇÕES. Jacy Amaral Freire de Andrade (*)

IMUNIZAÇÕES. Jacy Amaral Freire de Andrade (*) IMUNIZAÇÕES Jacy Amaral Freire de Andrade (*) Imunização é um campo crescente do conhecimento científico que tem exigido um repensar constante do calendário ideal de vacinação, o qual deve ser adaptado

Leia mais

Boletim Epidemiológico Julho/2015

Boletim Epidemiológico Julho/2015 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA EM VIGILANCIA

Leia mais

PORTARIA No- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010

PORTARIA No- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 PORTARIA No- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 Institui em todo o território nacional, o Calendário Básico de Vacinação da Criança, o Calendário do Adolescente e o Calendário do Adulto e Idoso. O MINISTRO

Leia mais

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella

EPIDEMIOLOGIA. CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella CONCEITOS EPIDÊMICOS - ENDEMIA ENDEMIA: É uma doença localizada em um espaço limitado denominado faixa endêmica. Isso quer dizer

Leia mais

HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006);

HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); HPV HPV HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); São conhecidos mais de 100 tipos de HPV (Linhares e

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais.

Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais. Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais. O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um Sistema

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Gerusa Maria Figueiredo gerusa.figueiredo@saude.gov.br I CONGRESSO BRASILEIRO

Leia mais

Nota Técnica Varicela 2012

Nota Técnica Varicela 2012 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação

Leia mais

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV Perspectivas clínicas Fábio Russomano 30 de agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008

Leia mais

SECRETARIA DE VACINAS ESQUEMA PRIMEIRA VISITA PRIMEIRA DOSE A 3 6 MESES APÓS A A CADA 10 ANOS REFORÇO. 4 Disponível na

SECRETARIA DE VACINAS ESQUEMA PRIMEIRA VISITA PRIMEIRA DOSE A 3 6 MESES APÓS A A CADA 10 ANOS REFORÇO. 4 Disponível na CALENDÁRIO PARA CRIANÇAS ATÉ SEIS ANOS DE IDADE IDADE Ao NASCER BCG 1, 2 2 MESESS 3 MESESS 4 MESESS 5 MESESS VIP 3 + PENTAVALENTE (DTP-Hib-HB) + ROTAVÍRUS 4 PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE + MENINGOCÓCICA C VIP

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais

Imunização. IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS

Imunização. IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS Kelli Santos Enfermeira SES GO Especialista em Saúde Pública, Epidemiologia, PSF e Auditoria dos Sistemas de Saúde Mestre em Gestão dos Serviços de Saúde Membro

Leia mais

VACINA PENTAVALENTE CADERNO DO TREINANDO

VACINA PENTAVALENTE CADERNO DO TREINANDO SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE DE FRIO Av. Anhanguera, 5195 Setor Coimbra Goiânia GO Fone: (62) 3201-4547/4543 FAX: (62) 3201-4545 E-mail: pnigoias@gmail.com VACINA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014: ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica, Setembro 2014: O Estado de São Paulo reforça a recomendação para que todos os GVE mantenham os municípios de sua área de abrangência em TOTAL ALERTA

Leia mais

IMPACTO DA VACINAÇÃO CONTRA ROTAVÍRUS NO ATENDIMENTO DE DIARRÉIAS NO MUNICÍPIO DE CURITIBA Autores: Cléa Elisa Lopes Ribeiro, Lílian Yuriko Uratani, Marion Burger, Angela Kikomoto Instituição: Secretaria

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário Nacional de Vacinação,

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI. Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI. Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com HISTÓRIA DO PNI Desde que foi criado, em 18 de setembro de 1973, o PNI tornou-se ação de governo caracterizada

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 35 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Pneumologia Infecção respiratória por vírus emergentes Calendário de vacinação 2007 Sociedade

Leia mais

Calendário de Vacinação do Prematuro

Calendário de Vacinação do Prematuro Calendário de Vacinação do Prematuro Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2013/2014 RECOMENDAÇÕES, E CUIDADOS ESPECIAIS BCG ID (1) Deverá ser aplicada, preferencialmente ainda na

Leia mais

Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil

Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil Ana Goretti Kalume Maranhão Programa Nacional de Imunização/Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde ana.goretti@saude.gov.br Programa Nacional

Leia mais

Sucessos, Desafios e Perspectivas

Sucessos, Desafios e Perspectivas Sucessos, Desafios e Perspectivas Carla Magda A. S. Domingues Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Cenário Epidemiológico 1970 Doença

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014

IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014 DISCIPLINA: PEDIATRIA III (PED014) IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014 Jorge A. Pinto Departamento de Pediatria - FMUFMG Imunização Conceitos básicos Calendário de imunização da criança

Leia mais

RESUMO DAS INDICAÇÕES DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS E ESQUEMAS RECOMENDADOS PELO CRIE/MINISTÉRIO DA SAÚDE

RESUMO DAS INDICAÇÕES DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS E ESQUEMAS RECOMENDADOS PELO CRIE/MINISTÉRIO DA SAÚDE RESUMO DAS INDICAÇÕES DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS E ESQUEMAS RECOMENDADOS PELO CRIE/MINISTÉRIO DA SAÚDE Procedimentos para Avaliação e Indicação de Imunobiológicos Especiais: 1. Avaliar histórico vacinal

Leia mais

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Viva intensamente. Cuide-se DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nossos órgãos internos HÁBITOS SAUDÁVEIS Para se ter qualidade com aumento da expectativa de vida,precisa-se manter hábitos saudáveis: Alimentação balanceada

Leia mais

Vacina para Rotavírus

Vacina para Rotavírus Vacina para Rotavírus Alexander R. Precioso Diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância Instituto Butantan Pesquisador Instituto da Criança HC / FMUSP Epidemiologia da Infecção por Rotavírus

Leia mais

Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas

Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas Estão disponíveis, nestas páginas, os indicadores do Pacto de Atenção Básica 2002, estabelecidos a partir da portaria 1.121, de 17 de junho de 2002, calculados

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005.

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005. O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005. COORDENADORA Prof Dra. Denise Siqueira de Carvalho EQUIPE EXECUTORA

Leia mais

Vacina Pentavalente. Nomenclatura. Proteção. Forma Farmacêutica Apresentação

Vacina Pentavalente. Nomenclatura. Proteção. Forma Farmacêutica Apresentação Vacina Pentavalente Nomenclatura Proteção Forma Farmacêutica Apresentação Lab. Produtor Composição Indicação Precauções Contra Indicações - Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante)

Leia mais

Fernanda Valdameri Scapinello Médica Infectologista

Fernanda Valdameri Scapinello Médica Infectologista VACINA PARA HPV F d V ld i S i ll Fernanda Valdameri Scapinello Médica Infectologista HPV Doença Sexualmente Transmissível mais comum no mundo Período de 12 meses: homem sexualmente ativo adquirir um

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 37 de 2015 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NO BRASIL Desde o início de 1980 até junho de 2012 foram registrados

Leia mais

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013.

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013. Boletim Epidemiológico Volume 0, Nº 2, 04 de Julho 20. Influenza O controle da Influenza no país continua sendo feito por monitoramento - vigilância de Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda

Leia mais

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SUVISA GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE DE FRIO GIRF COORDENAÇÃO DE EAPV/CRIE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome ASSINALE A RESPOSTA

Leia mais

Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09

Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09 Biologia Atividade 3 os anos Marcos/Juliano ago/09 Nome: Nº: Turma: Caríssimas e caríssimos! Dando continuidade ao nosso trabalho, mantida a distância corporal entre nós (prevenção), mas preservada a lembrança

Leia mais

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO Os candidatos a transplantes de órgão sólidos, os receptores, seus comunicantes domiciliares, os doadores e a equipe assistencial devem ter seus esquemas

Leia mais

do Acidente Vascular Cerebral

do Acidente Vascular Cerebral Tratamento Vacina Contra da Fase - Rubéola Aguda do Acidente Vascular Cerebral Autoria: Academia Sociedade Brasileira de de Neurologia Pediatria Elaboração Final: 24 22 de Julho Maio de 2001 2008 Participantes:

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

do Acidente Vascular Cerebral

do Acidente Vascular Cerebral Tratamento Vacina Contra da Fase a Rubéola Aguda do Acidente Vascular Cerebral Academia Sociedade Brasileira de de Neurologia Pediatria Elaboração Final: 24 19 de Julho de 2001 2002 Autoria: Gagliardi

Leia mais

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL

Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,

Leia mais

13 RESUMO DAS INDICAÇÕES DOS CRIES, POR IMUNOBIOLÓGICO

13 RESUMO DAS INDICAÇÕES DOS CRIES, POR IMUNOBIOLÓGICO 13 RESUMO DAS INDICAÇÕES DOS CRIES, POR IMUNOBIOLÓGICO Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/MS Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais 2014 1 Vacina inativada poliomielite (VIP)

Leia mais

Imunizações FUNSACO 2009

Imunizações FUNSACO 2009 Imunizações FUNSACO 2009 Vacinação os primórdios Edward Jenner - maio de 1796 - inoculação de criança de 8anos com material retirado da vesícula de uma paciente com varíola. Semanas após, a criança foi

Leia mais

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde A PREVENÇÃO DA HEPATITE B ATRAVÉS DA IMUNIZAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO DOS TRABALHADORES

Leia mais

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: Definição de caso suspeito de sarampo: Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre

Leia mais

UNIMED GOIÂNIA. Centro de Vacinação

UNIMED GOIÂNIA. Centro de Vacinação UNIMED GOIÂNIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO PROCESSO SELETIVO 2013 PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS NOS RECURSOS E SERVIÇOS PRÓPRIOS 20 de outubro de 2012 Centro de Vacinação SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

Leia mais

Calendário de Vacinação Ocupacional

Calendário de Vacinação Ocupacional Calendário de Vacinação Ocupacional Central de Atendimento: (61) 3329-8000 Calendário de Vacinaçã Profissionais indicados de acordo Vacinas Esquemas Saúde Alimentos e bebidas Militares policiais e bombeiros

Leia mais