Projeto. Arranjos Produtivos Locais (APLs) em Goiás: Mapeamento, metodologia de identificação e critérios de seleção para políticas de apoio.

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1 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil Relatório de Pesquisa 01 Arranjos Produtivos Locais (APLs) em Goiás: Mapeamento, metodologia de identificação e critérios de seleção para políticas de apoio. Goiás UFSC Departamento de Economia

2 Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil Relatório de Pesquisa 01 Arranjos Produtivos Locais (APLs) em Goiás: Mapeamento, metodologia de identificação e critérios de seleção para políticas de apoio Goiás Equipe Estadual. Coordenador: Prof. Sérgio Duarte de Castro Pesquisador Sênior: Prof. Luis Antonio Estevam Assistente de pesquisa: Marcos Fernando Arriel Leila Rezende Brito Wagno Pereira da Costa Leandro Costa Estagiárias: Juliahorana Cavalcante Siqueira Fraga Nathalia R. Borges Laryssa Alves de Souza Lima Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist Coordenador: Renato Ramos Campos Fabio Stallivieri Pablo Bittencourt Marcelo Matos Mayra Rodrigues

3 Sumário Introdução Antecedentes e Conceitos Organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para APLs 5 3. Metodologias para identificação e critérios de seleção dos arranjos objetos das políticas Arranjos não apoiados Arranjos identificados no mapeamento de 2004 e que não estão sendo estimulados por políticas públicas no Estado Arranjos não incluídos em listagens e mapas estaduais de APLs vazios de política Possibilidades no entorno de grandes projetos Conclusão Referências Bibliográficas... 39

4 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS (APLS) EM GOIÁS: MAPEAMENTO, METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA POLÍTICAS DE APOIO GOIÁS Introdução O presente trabalho é o primeiro relatório, para o caso de Goiás, do projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Sul, Sudeste e Centro- Oeste do Brasil, encomendado pelo BNDES à Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio Econômicos-FEPESE, do Centro Sócio Econômico-CSE da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC. O objetivo do projeto é ampliar o conhecimento sobre as experiências de identificação dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), em diferentes estados da Federação, e avaliar as políticas de apoio existentes, com a finalidade de fornecer subsídios para a formulação e aperfeiçoamento das políticas operacionais do BNDES (BNDES, 2008). A metodologia do projeto prevê seu desenvolvimento em quatro blocos: o primeiro dedicado à identificação e mapeamento dos APLs selecionados para apoio por instituições públicas e privadas no Estado; o segundo de elaboração e análise da balança comercial do Estado; o terceiro, de caracterização e avaliação das políticas de apoio implementadas; e o quarto bloco, de apresentação da síntese dos resultados, conclusões e recomendações. Este relatório refere-se ao primeiro bloco. Seu objetivo, portanto, é de realizar a identificação/mapeamento dos APLs que estão sendo objeto de apoio por instituições públicas ou privadas em Goiás, bem como levantar e discutir as metodologias e critérios de seleção para políticas de suporte utilizados pelas diversas instituições. Para a realização da pesquisa foram utilizados como fontes documentos, publicações e sítios na internet das principais instituições envolvidas com a coordenação e/ou execução de políticas para APLs no Estado, além do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL), do Governo Federal. Essas instituições em Goiás são: a Rede Goiana de Apoio a Arranjos Produtivos Locais (RG-APL); o SEBRAE-Go; o SENAI-Go; as secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTEC), de Indústria e Comércio (SIC) de Planejamento (SEPLAN); de Agricultura (SEAGRO), a Agência Goiana de Turismo 1

5 (AGETUR); a Agência de Fomento do Estado de Goiás; e a Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR). No caso do SEBRAE-Go, utilizou-se como fonte principal a base de dados do Sistema de Gestão Orientada para Resultados (SIGEOR/SEBRAE). Para a identificação dos arranjos apoiados por essa instituição, foram considerados todos os projetos de apoio às aglomerações produtivas especializadas, com base territorial definida em escala local, presentes no SIGEOR, e não apenas aqueles cadastrados sob a denominação de APL. Na verdade, a maior parte dos arranjos apoiados pela instituição apresenta-se com outras denominações, em função, não necessariamente de suas características, mas do departamento ou programa interno ao qual se vincula. Além das pesquisas em fontes secundárias, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com representantes das instituições mencionadas, presentes no Estado. 1. Antecedentes e Conceitos As primeiras ações de apoio a APLs em Goiás ocorreram em 2000, a partir de uma parceria entre os governos estaduais da Região Centro-Oeste, com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e suas agências FINEP e CNPq, e o Ministério da Integração Nacional (MI). De um esforço inicial de elaboração de um Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para a Região Centro-Oeste, a parceria evoluiu para idéia de articulação de dois a três projetos pilotos em cada Estado, de formatação e implementação de projetos cooperativos de P&D em aglomerações produtivas. No planejamento dessas ações trabalhou-se com dois conceitos. O primeiro foi o de Plataformas Tecnológicas, uma metodologia de intervenção que já vinha sendo utilizada pelo CNPq na construção de projetos de pesquisa cooperativos, sobretudo na área de agronegócios. O segundo foi o de Arranjos Produtivos Locais, conceito que começava a tomar corpo no meio acadêmico brasileiro, especialmente a partir do esforço da então jovem RedeSist, e que encontrava eco dentro da FINEP. O projeto tomou a forma de Plataformas Tecnológicas em APLs selecionados na região, e veio a se tornar um importante programa nacional, conduzido por uma parceria entre o MCT/FINEP/CNPq e o Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia. 2

6 O programa resultou em um expressivo investimento do sistema de C&T em um grande número de aglomerações produtivas especializadas em todo o território nacional. Apesar da confusão conceitual e da artificialização de vários dos projetos apoiados, a iniciativa teve o grande mérito de impulsionar o desenvolvimento de importantes APLs no país e, sobretudo, de inserir a temática nas políticas públicas do governo federal e de diversos estados da federação. No âmbito daquela parceria com o governo federal, Goiás, através das secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTEC) e de Indústria e Comércio (SIC), selecionou dois arranjos como projetos pilotos, o APL farmacêutico de Goiânia-Anápolis e o de Grãos, Aves e Suínos da região de Rio Verde. Esses arranjos, que foram os primeiros apoiados pelo poder público no Estado, tiveram basicamente dois critérios de escolha, seu peso na economia estadual e seu potencial para o desenvolvimento tecnológico e a incorporação de inovações. Trata-se de APLs em segmentos com relativa intensidade tecnológica, de importância estratégica no desenvolvimento estadual e regional e que envolvem, principalmente, médias e grandes empresas. No mesmo ano de 2000, o Sebrae nacional começava um forte movimento de redirecionamento de sua estratégia de intervenção nas MPEs. A instituição avançava de uma experiência de suporte a empresas individuais, para formas de apoio coletivo com ênfase na dimensão territorial, o que veio a culminar na adoção do apoio a APLs com uma das prioridades da entidade, a partir de O Sebrae-Go, desde o início deste movimento, foi bastante ativo. Já em 2001, a instituição assumiu a coordenação dos esforços de articulação da indústria de confecções no município de Jaraguá, utilizando o conceito de arranjo. O APL de Jaraguá logo se tornou uma referência nas discussões nacionais do Sebrae sobre a temática. A partir de 2001, o número de arranjos apoiados em Goiás, assim como de órgãos públicos e outras instituições que passam a adotar o conceito na formulação de suas políticas, foi se ampliando paulatinamente. Em 2003, constituí-se um fórum informal de entidades, para estabelecer prioridades de apoio e integrar ações, constituído pela SIC, SECTEC, além da secretarias estaduais do Planejamento (SEPLAN) e de Agricultura (SEAGRO), Agência Estadual de Turismo (AGETUR), SEBRAE e Federação das Indústrias (FIEG) através do SENAI. O governo federal deu um forte impulso às políticas nesse campo, em todo o país, ao incorporar o tema à PITCE e a seu PPA Ao mesmo tempo procurou dar uma maior organicidade a sua própria atuação, com a criação do Grupo de Trabalho Permanente 3

7 para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL), em agosto de 2004, composto por 33 instituições governamentais e não-governamentais de abrangência nacional. Logo em seguida, ainda no final de 2004, o governado de Goiás criou a Rede Goiana de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (RG-APL), por meio do Decreto 5.990/2004, sob a coordenação da SECTEC. O decreto explicita o conceito de APL adotado no Estado: Para os efeitos deste Decreto, consideram-se Arranjos Produtivos Locais os aglomerados de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo espaço territorial, que apresentem, real ou potencialmente, vínculos consistentes de articulação, interação, cooperação e aprendizagem para a inovação tecnológica (Estado de Goiás, 2004) A partir da consolidação da RG-APL, que veio a se dar efetivamente em 2006, ampliou-se, expressivamente, as ações e o número de arranjos apoiados no Estado. Em 2008 a RG-APL passou a ser reconhecida como núcleo estadual do Grupo de Trabalho Permanente de Apoio a APLs do governo federal (GTP). Seguindo a linha do governo federal, o Estado de Goiás incluiu no seu PPA a temática dos Arranjos Produtivos Locais, ainda que timidamente. Incluiu-se um ação de suporte a APLs, no âmbito do Programa de Atração e Promoção de Industrial - Industrializa Goiás, da SIC, com a meta de apoiar oito arranjos consolidados. Posteriormente, no PPA , verifica-se uma ampliação da utilização do conceito por parte do governo estadual, com a preocupação em apoiar a estruturação de APLs, passando a integrar as estratégias de desenvolvimento do Estado explicitadas no PPA, em consonância com o Plano Estratégico de Desenvolvimento de Goiás, PEDG (Seplan, 2008, p.15). A intervenção em APLs aparece nas diretrizes de três das estratégias mobilizadoras do PPA , enquadradas no eixo Desenvolvimento Econômico Científico e Tecnológico do PEDG. Uma das diretrizes, associada à estratégia Economia Competitiva e Expansão de Investimento e Empregos, é o: Fortalecimento de APLs (Arranjos Produtivos Locais), promovendo a competitividade sustentável do território onde os APLs se inserem, estimulando o desenvolvimento local com elevação do capital social, democratização do acesso ao crédito e bens sociais, preservação ambiental, conexão com mercados e atração de recursos exógenos (Seplan, 2008, p.339). A essa diretriz corresponde uma ação no PPA, de responsabilidade da SEPLAN, denominada: Fortalecimento dos arranjos produtivos locais. 4

8 A temática aparece também na estratégia Pólos Dinâmicos Industriais, Comerciais, de Serviços, Turísticos, de Mineração e de Agronegócio, que tem entre suas diretrizes a Promoção do desenvolvimento local, incentivando, principalmente, as empresas que praticam cooperação ou participam de arranjos produtivos locais com uma governança estabelecida. (Seplan, 2008, p.443). Uma ação no PPA, denominada Desenvolvimento local e extensão industrial e empresarial, de responsabilidade da SIC, corresponde a essa diretriz. Por fim, entre os objetivos do Programa Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, encontra-se a busca de integração das regiões de Goiás às metodologias e ferramentas de desenvolvimento sustentável regional/local, tais como Arranjos Produtivos Locais, Agropólos, Plataformas Tecnológicas e Adensamento de Cadeias Produtivas (Seplan, 2008, p.328). Uma ação dentro desse Programa, denominada Implantação de metodologias de desenvolvimento em C, T & I, abriga as iniciativas da SECTEC de apoio aos arranjos, inclusive a de coordenação do RG-APL. 2. Organismos de Coordenação e Implementação de Políticas Estaduais para APLs As principais instituições que desenvolvem ações de apoio a APLs em Goiás são: a Rede Goiana de Apoio a Arranjos Produtivos Locais (RG-APL); o SEBRAE-Go; o SENAI- Go; as secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTEC), de Indústria e Comércio (SIC) de Planejamento (SEPLAN) e de Agricultura (SEAGRO); e a Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR). i. Rede Goiana de Apoio a Arranjos Produtivos Locais (RG-APL) A Rede Goiana de Apoio a Arranjos Produtivos Locais - RG-APL foi criada pelo Decreto de agosto de A rede é coordenada pela SECTEC e integrada pelas seguintes instituições: 1. Secretaria de Ciência e Tecnologia; 2. Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; 3. Secretaria de Indústria e Comércio; 4. Secretaria de Infra-estrutura; 5. Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento; 6. Agência Goiana de Desenvolvimento Industrial; 7. Agência Goiana de Desenvolvimento Regional; 8. Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário; 9. Agência de Fomento de Goiás S/A; 10. Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás - FAEG; 5

9 11. Federação das Indústrias do Estado de Goiás - FIEG; 12. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Goiás - SEBRAE; 13. Universidade Federal de Goiás - UFG; 14. Universidade Católica de Goiás - UCG; 15. Universidade Estadual de Goiás - UEG. A criação da Rede foi um esforço para formalizar uma articulação informal, existente desde 2003, que reunia as principais instituições governamentais e não governamentais envolvidas com o apoio a APLs em Goiás. Sua formalização foi também inspirada na iniciativa do governo federal que criou o Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP-APL) no início de Segundo seu decreto de criação, o objetivo da RG-APL é estabelecer, promover, organizar e consolidar a política estadual de inovação tecnológica local, através da constituição e o fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais. Ainda segundo o decreto, cabe à Rede selecionar os setores produtivos e as regiões a serem apoiados por recursos do Estado, na implementação de Arranjos Produtivos Locais (Estado de Goiás, 2004). A RG-APL passou a atuar, realmente, no início de 2006, e foi bastante efetiva até meados de Uma reforma administrativa, realizada naquele momento, resultou na desarticulação de equipes com experiência na atuação em APLs em vários órgãos do governo estadual, o que levou a certa paralisia na ação da Rede. Somente em abril de 2009 que suas atividades começaram a ser retomadas. Os APLs selecionados pelo RG-APL para ser objeto de apoio do governo estadual estão listados no Quadro 1. 6

10 Quadro 1 Goiás, APLs Selecionados pelo RG-APL, Açafrão de Mara Rosa 2. Fruticultura Luziânia 3. Algodão da Região de Santa Helena 4. Grãos na Estrada de Ferro 5. Apicultura de Serra Dourada 6. Grãos, Aves e Suínos da Região de Rio Verde 7. Apicultura do Entorno Norte do DF 8. Lácteo da Microrregião de Formosa 9. Aquicultura da Grande Goiânia 10. Lácteo da Região da Estrada de Ferro 11. Aquicultura de São Simão 12. Lácteo da Região de Goiás 13. Aquicultura da Serra da Mesa 14. Lácteo da Região de São Luís de Montes Belos 15. Aquicultura Rio Paranaíba 16. Lácteo do Norte Goiano 17. Artesanato Mineral de Cristalina 18. Mandioca da Microrregião de Iporá 19. Audiovisual de Goiânia 20. Mel da Microrregião de Porangatu 21. Bananicultura Buriti Alegre 22. Mineral/Quartzito de Pirenópolis 23. Cachaça da Estrada de Ferro 24. Móveis da Região Metropolitana de Goiânia 25. Cachaça do Vale do Paraná 26. Móveis de Valparaíso 27. Calçados de Goiânia e Goianira 28. Móveis e Madeira do Vale do São Patrício 29. Carne da Microrregião de Jussara 30. Orgânicos da Grande Goiânia 31. Cerâmica Vermelha Norte 32. Orgânicos de Silvânia 33. Confecções da Região de Jaraguá 34. Ovinocrinocultura no Nordeste 35. Confecções de Águas Lindas 36. Tecnologia da Informação de Goiânia e Aparecida 37. Confecções de Moda Feminina de Goiânia e 38. Turismo da Chapada dos Veadeiros Trindade 39. Confecções Rio Verde 40. Turismo da Cidade de Goiás 41. Confecções Sancrerlândia 42. Turismo de Caiapônia 43. Farmacêutico de Goiânia e Anápolis 44. Turismo de Caldas Novas e Rio Quente 45. Fécula de Mandioca de Bela Vista 46. Turismo de Piranhas 47. Frutas Nativas do Cerrado do Nordeste 48. Turismo de Pirenópolis 49. Frutas Nativas do Vale do Paraná 50. Vitivinicultura de Santa Helena Fonte: Relatório RG-APL 2007 e Entrevista, ii. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Goiás (SEBRAE- GO) A missão institucional do SEBRAE-Go é estimular o empreendedorismo, o surgimento e o desenvolvimento dos pequenos negócios em Goiás. Especificamente em sua ação junto aos APLs, seu objetivo é aumentar a competitividade dos pequenos negócios inseridos nos arranjos, contribuindo assim para tornar mais competitivos os territórios onde eles se encontram inseridos. A instituição preocupa-se, nessa ação, em considerar sempre as demandas e potencialidades dos mercados, assim como a inserção dos APLs nas cadeias produtivas com as quais se integram. O foco de suas ações é a capacitação empresarial, o que envolve também, a articulação dos empresários, a disponibilização de informações e a consultoria empresarial. 7

11 O Sebrae-Go foi um das instituições pioneiras e mais ativas no apoio a Arranjos Produtivos Locais no Estado. Atualmente ele atua de maneira intensa, quase sempre no papel de instituição coordenadora, em 18 APLs, que se encontram listados no Quadro 2. Enquadrados como APLs no SIGEOR SIM 44,4% NÃO 55,6% Quadro 2 APLs apoiados pelo Sebrae-Go (2009) Arranjos Produtivos Locais* 1. APL de Calçados de Goiânia e Goianira 2. APL de Confecção da Moda Feminina na Grande Goiânia 3. APL de Confecções da Região do Ouro 4. APL de Minerais e Cristais de Cristalina 5. APL de Quartzito de Pirenópolis 6. APL de TI em Goiânia e Aparecida de Goiânia 7. Arranjo Produtivo Lácteo da microrregião de São Luis de Montes Belos 8. Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local de Açafrão da Região de Mara Rosa 9. Aqüacultura na Região do Ouro 10. Desenvolvimento da Produção Orgânica nas Regiões do Ouro, dos Negócios e do Engenho 11. Apicultura no Território da Estrada de Ferro 12. Desenvolvimento do Setor Moveleiro da Região Metropolitana de Goiânia 13. Desenvolvimento do Turismo em Caldas Novas e Rio Quente 14. Desenvolvimento do Turismo no Município de Pirenópolis 15. Economia Criativa da Música 16. Economia Criativa do Audiovisual 17. Ovinocaprinocultura na Região Reserva da Biosfera Goyaz 18. Turismo Na Cidade de Goiás. Fonte: elaboração própria a partir do Sigeor/Sebrae, 2009 * Manteve-se a nomenclatura tal como se encontra no Sigeor iii. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Goiás (SENAI-Go) O SENAI-Go é uma instituição integrante do sistema FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás), cuja missão é promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria ( O foco da atuação do SENAI em APLs é a capacitação profissional técnica e gerencial, incluindo ações de formação, organização dos atores dos arranjos, assessoria técnica e tecnológica, incentivo ao cooperativismo e associativismo, otimização do processo produtivo e fortalecimento da comercialização dos produtos. O SENAI-Go passou a atuar com arranjos, no final de 2004, a partir de um convite do Ministério da Integração Nacional (MI) para ser o executor de um Programa 8

12 Desenvolvimento de Arranjo Produtivo Local, daquele ministério, no Entorno de Brasília. A atuação do MI em APLs é pouco articulada com o GTP-APL, ocorrendo o mesmo com relação ao SENAI-GO e o RG-APL. A instituição atua em 10 APLs no âmbito daquela parceria (Quadro 3). Quadro 3 APLs Apoiados pelo SENAI-Go em Parceria com o Ministério da Integração Nacional (2009) APLS 1. APL de Artesanato da Cidade Ocidental 2. APL de Artesanato Mineral de Cristalina 3. APL de Confecções de Águas Lindas 4. APL de Confecções de Catalão 5. APL de Confecções de Novo Gama 6. APL de Confecções de Planaltina 7. APL de Confecções de Santo Antonio do Descoberto 8. APL de Fruticultura Luziânia 9. APL de Mineral/Quartzito de Pirenópolis 10. APL de Móveis de Valparaíso Fonte: Senai, sd e Entrevista Além dos arranjos em que o SENAI-Go atua em parceria com o MI, onde em geral ele cumpre papel destacado na coordenação, a instituição tem uma atuação importante nos APLs em cujos municípios ela possui unidades de formação. Este é o caso, por exemplo, dos APLs de confecções da região de Jaraguá, de calçados de Goiânia e Goianira, de confecções de Goiânia, e de móveis, também de Goiânia. Ela atua, ainda, pontualmente, em diversos outros arranjos, quando demandada. iv. Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás (SECTEC) A SECTEC é a secretaria de governo responsável pela execução da política de C,T&I no Estado. Foi o primeiro órgão da administração estadual, juntamente com a SIC, a atuar com o conceito de APL. Seu foco na atuação com Arranjos Produtivos Locais é a promoção do desenvolvimento e/ou da difusão tecnológica e da inovação. Trata-se da instituição coordenadora do RG-APL, assim, os arranjos apoiados por ela são todos aqueles que integram a Rede. Sua atuação na área está formalizada através de uma Ação no PPA , denominada Implantação de metodologias de desenvolvimento em C,T&I, no âmbito do Programa Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento. Essa ação trata da participação da 9

13 SECTEC não apenas no apoio a APLs, mas, também, em Agropólos, Plataformas Tecnológicas e Cadeias Produtivas. Seu foco, entretanto, tem sido na abordagem de arranjos produtivos. A SECTEC possuía uma Gerência de Ações Locais de CT&I, que integrava a Superintendência de Estudos e Projetos Estratégicos, centrada na atuação em arranjos. Uma reforma administrativa, realizada em meados de 2008, extinguiu essa superintendência, o que resultou em demissão e/ou deslocamento de parte da equipe que já possuía experiência na área. A partir da reforma, as ações com arranjos passaram a ser atribuição da Superintendência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, dentro na qual ela não é prioritária. Além de coordenara RG-APL, a Secretaria atua como principal instituição articuladora em 22 APLs (Quadro 4). Quadro 4 APLs em que a SECTEC atua como instituição principal APLs Município Pólo Estágio de Organização 1. Farmacêutico de Goiânia e Anápolis Anápolis Articulado 2. Mel da Microrregião de Porangatu Porangatu Articulado 3. Algodão da Região de Santa Helena Santa Helena de Goiás Em articulação 4. Apicultura de Serra Dourada Goiás Em articulação 5. Apicultura do Entorno Norte do DF Formosa Em articulação 6. Aquicultura de São Simão São Simão Em articulação 7. Aquicultura de Serra da Mesa Minaçu Em articulação 8. Aquicultura do Rio Paranaíba Itumbiara Em articulação 9. Bananicultura Buriti Alegre Buriti Alegre Em articulação 10. Cachaça do Vale do Paranã Posse Em articulação 11. Confecções de Sanclerlândia Sanclerlândia Em articulação 12. Fécula de Mandioca de Bela Vista Bela Vista de Goiás Em articulação 13. Frutas Nativas do Vale do Paranã Mambaí Em articulação 14. Grãos na Estrada de Ferro Silvânia Em articulação 15. Grãos, Aves e Suínos da Região de Rio Verde Rio Verde Em articulação 16. Lácteo da Microrregião de Formosa Formosa Em articulação 17. Lácteo da Região de Goiás Goiás Em articulação 18. Lácteo do Norte Goiano Porangatu Em articulação 19. Móveis e Madeira do Vale do São Patrício Rubiataba Em articulação 20. Turismo de Caiapônia Caiapônia Em articulação 21. Turismo de Piranhas Piranhas Em articulação 22. Vitivinicultura de Santa Helena Santa Helena Articulado 10

14 v. Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás (SIC) A SIC é o órgão do governo estadual responsável pela formulação e execução de políticas públicas voltadas para a promoção do desenvolvimento industrial, e de geração de emprego e renda no Estado. Atua desde 2000 no apoio a APLs em Goiás. Seu foco na atuação em arranjos está no apoio ao desenvolvimento das empresas que os integram, a partir, principalmente, de ações conjuntas e cooperativas. Ela apóia, entre outras, ações fortalecimento da governança dos arranjos, ações de capacitação gerencial, de formação de mão de obra, de redução da informalidade, de acesso a crédito e a mercados. A SIC é responsável, no PPA , por uma ação focada em APLs, denominada Desenvolvimento local e extensão industrial e empresarial, no âmbito do Programa de Modernização Industrial. Dentro de sua estrutura organizacional, a política para APLs é desenvolvida em duas áreas: a Assessoria Técnica e de Investimentos; e a Superintendência de Geologia e Mineração, esta última responsável pela atuação nos arranjos de base mineral. A Secretaria é integrante ativa da RG-APL, sendo a principal instituição articuladora de 6 APLs, além de atuar pontualmente em vários outros (Quadro 5) Quadro 5 APLs em que a SIC atua como instituição principal APLs Município Pólo Estágio de Organização 1. Açafrão de Mara Rosa Mara Rosa Articulado 2. Artesanato Mineral de Cristalina Cristalina Articulado 3. Cachaça da Estrada de Ferro Orizona Em articulação 4. Mineral/Quartzito de Pirenópolis Pirenópolis Articulado 5. Orgânicos da Grande Goiânia Goiânia Articulado 6. Orgânicos de Silvânia Silvânia Articulado vi. Secretaria de Planejamento do Estado de Goiás (SEPLAN) A SEPLAN é o órgão responsável pelo planejamento, coordenação e suporte das políticas públicas do governo estadual. O foco de sua atuação nos APLs é na ampliação de sua capacidade competitiva e, por conseguinte, incremento da competitividade dos territórios em que eles estão inseridos, como mecanismo de redução das desigualdades regionais. Seu apoio está voltado, principalmente, para ações de fortalecimento institucional do arranjo - na promoção da integração, participação e comprometimento efetivo dos atores envolvidos no processo e para ações de elevação do capital social, de democratização do acesso ao crédito e bens sociais, de preservação ambiental e de conexão com mercados. 11

15 A atividade de apoio a arranjos está presente enquanto uma diretriz do programa Economia Competitiva e Expansão de Investimento e Empregos, de responsabilidade da SEPLAN no PPA Além disso, no organograma da Secretaria existe uma Gerência de Arranjos Produtivos Locais, subordinada à Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento. A SEPLAN integra a RG-APL, atuando em qualquer dos arranjos priorizados pela Rede, sempre que demandada. Contudo ela tem uma participação mais permanente e ativa em alguns APLs onde a iniciativa de articulação foi da própria secretaria. Três deles na Região Oeste e outro na Região da Estrada de Ferro (Quadro 6). Quadro 6 APLs em que a SEPLAN Atua como Instituição Principal APLs Município Pólo Estágio de Organização Carne da Microrregião de Jussara Jussara Articulado Lácteo da Região da Região da Estrada de Bela Vista de Goiás Ferro Em articulação Lácteo da Microrregião de São Luís de Montes Belos São Luís de Montes Belos Articulado Mandioca da Microrregião de Iporá Iporá Articulado vii. Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAGRO) A SEAGRO é o órgão do governo estadual responsável pela elaboração e execução de políticas para o desenvolvimento da agropecuária no Estado. Entre os programas estratégicos da Secretaria está o Agrofamiliar, cujo objetivo é estimular e fortalecer a expansão das atividades agropecuárias, desenvolver a agroindustrialização, agregar renda, gerar emprego e diversificar a produção rural familiar. O público alvo do programa são os mini e pequenos produtores rurais. Seu foco na atuação em APLs coaduna-se com os objetivos do referido Programa. A Secretaria não possui programa nem estrutura específica em seu organograma focada na atuação em APLs. Contudo, é integrante ativa do RG-APL, atuando, principalmente, através de sua estrutura descentralizada pelos municípios, que pertencia à extinta Agência Rural 1. 1 Agência Rural, jurisdicionada da Secretaria, foi extinta pela reforma administrativa realizada em meados de

16 Trata-se de uma estrutura de 181 unidades locais, 14 gerências regionais, com abrangência de 100% dos municípios goianos. Além de possuir quatro estações de pesquisa agropecuária (duas em Senador Canedo, uma em Anápolis e uma em Porangatu) e quatro campos experimentais (em Rio Verde, Flores de Goiás, Luiz Alves e Goiânia). Essa capitalaridade dá, a instituição, uma capacidade de ação diferenciada nos APLs. Suas unidades descentralizadas, onde trabalham pessoas dos próprios municípios, integram a governança local de quase todos os arranjos que envolvem atividades pertinentes ao foco do órgão. A Secretaria, entretanto, só atua como principal instituição articuladora, no APL de.aquicultura da Grande Goiânia. viii. Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR) A AGDR é uma agência do governo estadual, cuja missão é atuar na redução das desigualdades intra e inter-regionais de Goiás. Para tanto ela conta com programas específicos de atuação nas regiões mais atrasadas do Estado, como: Programa de Desenvolvimento Sustentável do Entorno do DF; Programa de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste; Programa de Desenvolvimento Sustentável do Norte Goiano; e Programa de Desenvolvimento Local e Urbanístico. Seus instrumentos de ação são, principalmente: de apoio à realização de estudos regionais que visem identificar potencialidades e obstáculos ao desenvolvimento das regiões, de apoio a investimentos em infra-estrutura urbana, fundiária, econômica e social; a ações de estimulo ao desenvolvimento da produção local, bem como em ações de fortalecimento institucional nas regiões priorizadas. A Agência não possui um programa ou estrutura institucional voltada especificamente para a atuação em arranjos. Ela integrante da RG-APL e atua quando demandada. Seu foco na atuação nos APLs é, principalmente, apoiar a elaboração de seus planos de desenvolvimento. A exigência do GTP-APL de que os arranjos tivessem um Plano de Desenvolvimento Preliminar (PDP), para pleitear apoio junto aos órgãos federais, fez com que este esforço se tornasse uma prática corrente no Estado. 13

17 3. Metodologias para Identificação e Critérios de Seleção dos Arranjos Objetos das Políticas As metodologias de identificação e os critérios de prioridade explicitados, formalmente, pelas instituições são os seguintes: Do SEBRAE-GO: A metodologia para identificação e seleção dos APLs para apoio do SEBRAE foi definida nacionalmente e consta do Termo de Referência para atuação do Sistema SEBRAE em Arranjos Produtivos Locais (SEBRAE, 2003) O referido documento define o foco da atuação da instituição em APLs: Promoção de territórios, inclusive os chamados rurais que já apresentem elementos de aglomeração de micro e pequenos negócios, associados ou não entre si, ou a médias e grandes empresas, que operem em forma de rede (SEBRAE, 2003) Estabelece as características que devem possuir os arranjos: 1. a produção de produtos que apresentam características mínimas de homogeneidade.; 2. a capacidade do arranjo em contribuir efetivamente para o aumento das exportações, ou substituição competitiva das importações e, ainda, a potencialidade de mercado e a capacidade de geração de trabalho e renda; 3. um número de empreendimentos e de pessoas ocupadas que seja significativo se comparado com a dinâmica do território considerado (SEBRAE, 2003). Propõe, ainda, como metodologia de identificação, a utilização de dados secundários (RAIS, PIA ou outros) e de ferramentas de análise estatísticas que permitam encontrar aglomerações de atividade econômicas de um mesmo setor, com as características mencionadas. Estabelece, por fim, como critérios para seleção ou definição de prioridades o que se segue: contrapartida local; participação no PIB, no emprego, nas exportações e na competição com importações; afinidade com as prioridades do Sebrae, do governos estadual e federal; relevância em termos de participação relativa em vários indicadores; número de parceiros, inclusive potenciais; dinamismo e organização institucional, capacidade de resposta (SEBRAE, 2003). 14

18 Tendo como referência essas orientações gerais, o SEBRAE-GO encomendou um estudo, em 2003, para identificar e caracterizar os possíveis arranjos existentes no Estado (...) oferecendo subsídios para a definição de prioridades, bem como para a formulação de políticas de promoção de APLs (Castro, 2004). O estudo procurou localizar, a partir de dados da RAIS, aglomerações produtivas especializadas que tivessem certa densidade, fossem relevantes para a economia local e/ou regional, apresentassem certo potencial para interação produtiva e/ou tecnológica local, bem como para a cooperação entre os agentes. Para tanto estabeleceu indicadores: para os atributos de especialização (o Quociente Locacional QL); de densidade (número mínimo de empresas e de trabalhadores na atividade econômica), de relevância (participação relativa da atividade na economia local e estadual), e de potencial de interação (numero de empresas e empregados em atividades relacionadas á atividade principal e número de instituições potenciais de suporte) (Castro, 2004). Ainda que o referido estudo tenha sido importante para a definição do apoio da instituição a alguns novos arranjos (como de TI de Aparecida de Goiânia e de Lácteos de São Luis de Montes Belos), a maioria das escolhas do SEBRAE-GO não se orientou por seus critérios. Do SENAI-GO: A iniciativa de atuação do SENAI-GO, no apoio a APLs é, sobretudo, reativa. A instituição atende uma demanda do MI, no âmbito de uma ação daquele ministério de apoio ao desenvolvimento de municípios situados na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). Assim, o SENAI-GO não definiu nem utilizou metodologia de identificação ou critérios de prioridade específicos para essa atuação. Ele estabeleceu apenas um critério geral, que tem utilizado inclusive para orientar sua ação em outros arranjos que fogem à parceria com o MI, de apoiar arranjos que demandem serviços que são foco de sua atuação e/ou em municípios onde a instituição disponha de infra-estrutura própria. 15

19 Do governo estadual: O governo estadual não define nenhuma metodologia para identificação de arranjos. mas expressa seu conceito de APL (que traz implícito critérios de identificação) e seus critérios de seleção para efeito apoio. O conceito aparece no decreto de criação da RG-APL: Para os efeitos deste Decreto, consideram-se Arranjos Produtivos Locais os aglomerados de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo espaço territorial, que apresentem, real ou potencialmente, vínculos consistentes de articulação, interação, cooperação e aprendizagem para a inovação tecnológica (Governo Goiás, 2004) Os critérios para seleção explicitados são os seguintes: Apresentar, real ou potencialmente, vínculos consistentes de articulação, interação, e cooperação; Ter participação expressiva na economia estadual ou local. Revelar capacidade ou potencial de protagonismo local; Demonstrar potencial para o desenvolvimento tecnológico e a incorporação de inovações. Cada um dos órgãos estaduais envolvidos com as políticas de suporte aos arranjos, repete esses critérios, dando certo destaque aos seus focos específicos de atuação. Na verdade, o processo de identificação/seleção de arranjos para efeito de apoio por parte das instituições não foi, na maioria dos casos, decorrente dos seus critérios explicitados. A não ser no seu sentido mais geral de atuação em aglomerações especializadas, em bases territoriais de âmbito local. Trata-se de escolhas políticas - muitas delas anteriores às próprias definições -, determinadas por um leque de fatores, e que foram acompanhando o próprio esforço de apropriação do conceito, ou da internalização dessa nova forma de fazer política por parte dessas organizações. Pode-se identificar quatro formas principais de seleção que foram efetivamente utilizadas, que correspondem, grosso modo, a diferentes momentos da experiência do recurso a este tipo de política no Estado. A primeira foi uma ação reativa das instituições de suporte, respondendo a demandas de aglomerações que já possuíam um histórico de articulação e protagonismo local. Trata-se de arranjos que possuíam, em geral, sindicatos ou associações empresariais ativas e que demandaram apoio do governo estadual e/ou do SEBRAE-GO. Enquadram-se nesta categoria os primeiros arranjos apoiados, como o farmacêutico de Anápolis, confecções tanto em Goiânia como em Jaraguá, calçados e móveis em Goiânia e outros. 16

20 Uma segunda forma, e também segundo momento, quando a efetividade da metodologia de intervenção vai ficando evidente, busca-se induzir a articulação de alguns arranjos em regiões deprimidas, como instrumento de redução das desigualdades regionais. Para tanto procura-se identificar, a partir de indicações oferecidas pelo estudo do SEBRAE ou do conhecimento tácito acumulado nas instituições de apoio, aglomerações com potencial de alavancar o desenvolvimento local e a geração de emprego e renda. Em geral são arranjos de pequena produção agroindustrial nas regiões Oeste e Norte do Estado. Algumas dessas iniciativas, como do APL Lácteo de São Luis, e o de mandioca de Iporá (pelo menos no primeiro momento) tiveram bastante sucesso. Um terceiro momento, que é continuidade do segundo, mas já embalado pelo crescente modismo do conceito - e da tomada de consciência, por parte de técnicos e agentes políticos, de que sua adoção representa atalho para verbas federais -, quando se amplia rapidamente o número de APLs induzidos. Em muitos casos, são experiências voluntaristas ou artificializadas, que não passam dos eventos de lançamento. Uma quarta forma, que é apenas uma exacerbação da anterior, quando mesmo programas setoriais de âmbito regional, com o sucroalcooleiro e o de biodiesel, são batizados de APLs. 4. Principais Mapeamentos e APLs que são Focos de Políticas Públicas A expressão mapeamento, neste trabalho, está sendo utilizada em dois sentidos. O primeiro sentido diz respeito ao resultado de levantamentos realizados por iniciativa de instituições de apoio ou da academia, com a utilização de dados secundários e de algum indicador de especialização produtiva regional, quase sempre o Quociente Locacional (QL) 2 Em Goiás foi realizado um levantamento desta natureza, em 2004, por iniciativa do SEBRAE-GO. O referido estudo identificou 33 aglomerações produtivas especializadas no Estado (Quadro 7). 2 O QL é um indicador bastante utilizado em economia regional. Ele é capaz de revelar se a participação relativa da atividade i no município j é mais elevada do que a participação relativa desta mesma atividade na média do país, indicando, portanto, uma certa especialização da localidade nessa atividade. 17

21 Quadro 7 Goiás, Aglomerações produtivas especializadas (2004) Aglomerações Municípios 1. Agreg e Artef de concreto, cimento e gesso Luziânia 2. Agreg e Artef de concreto, cimento e gesso Aparecida de Goiânia; Anápolis 3. Atividades de Atenção á Saúde Goiânia; Anápolis 4. Aves Itaberaí 5. Aves e Suínos e Processamento de Grãos Rio Verde; Jataí 6. Calçados e Artefatos de Couro Goiânia; Goianira 7. Confecções Jaraguá; Uruana; Itaguaru; São Francisco 8. Confecções Goiânia; Trindade; Aparecida de Goiânia 9. Ensino Superior Goiânia 10. Fabricação de Bebidas Anápolis 11. Farmacêutico Goiânia; Anápolis 12. Indústria de Alimentos Itumbiara 13. Indústria de Alimentos Goiânia; Aparecida de Goiânia; Anápolis; Inhumas 14. Indústria de Artefatos de Plástico Aparecida de Goiânia; Anápolis 15. Indústria de Móveis Aparecida de Goiânia 16. Indústria de Móveis Rubiataba 17. Indústria de Produtos de Metal Aparecida de Goiânia; Anápolis 18. Indústria de Produtos de Metal Catalão 19. Indústria de Produtos de Metal Itumbiara 20. Indústria Química Aparecida de Goiânia; Anápolis 21. Informática e Telecomunicações Aparecida de Goiânia; Goiânia 22. Laticínios Catalão 23. Laticínios Bela Vista de Goiás 24. Laticínios São Luiz de Montes Belos 25. Mínero-Químico Catalão; Ouvidor 26. Processamento de Grãos Anápolis; Goiânia 27. Processamento de Grãos Itumbiara 28. Produtos Cerâmicos e minerais não metálicos Anápolis 29. Têxtil Itumbiara; Cachoeira Dourada 30. Turismo Caldas Novas; Rio Quente 31. Turismo Pirenópolis 32. Turismo Goiás 33. Turismo Alto Paraíso; São João; Nova Roma; Flores Cavalcante; São Domingos; Divinópolis Fonte: elaborado a partir de Castro, 2004, p.26 A mesma pesquisa apontou, também, 17 APLs que eram objeto de apoio por parte de alguma instituição naquele momento, dos quais 7 não aparecem na lista construída a partir dos QLs (Quadro 8). Como reconhece o próprio estudo, trata-se de arranjos com importante presença de atividade informal, o que impede que se possa enxergá-los por meio da metodologia utilizada (Castro, 2004, p.27). 18

22 Quadro 8 - APLs Objeto de Ações de Promoção no Estado de Goiás (2004) APLs Instituições Chaves Parcerias no Governo Federal 1. Farmacêutica-Goiânia/Anápolis SECTEC-SIC-IGTF MCT(Finep CNPq) IPEA 2. Grãos,Aves e Suínos Rio Verde SECTEC-SEAGRO MCT (Finep CNPq) MI 3. Vestuário-Jaraguá SEBRAE SIC ACIJ MI MDIC 4. Vestuário-Goiânia SEBRAE SIC - Agicon CEF MDIC 5. Calçados-Goiânia/Goianira SIC Senai -Sindicalce MI 6. Informática Goiânia/Aparecida SEBRAE- Sectec 7. Laticínios São Luis Seplan-Sectec 8. Turismo-Chapada dos Veadeiros SEBRAE SIC-AGETUR MI 9. Turismo-Caldas Novas SEBRAE-Agetur 10. Turismo Pirenópolis SEBRAE-Agetur 11. Cachaça-Estrada de Ferro * SIC-SEAGRO-COAPRO 12. Açafrão-Mara Rosa * SIC-Seagro MI 13. Artesanato Mineral-Cristalina * SIC-SENAI MI 14. Pedras-Pirenópolis * SIC MME 15. Vestuário-Águas Lindas * SENAI MI 16. Mobiliário-Valparaíso * SENAI MI 17. Fruticultura Entorno * (MI) MI Fonte: Castro, 2004, p.25 * APLs não identificados na pesquisa a partir dos dados de QL O segundo sentido da expressão mapeamento refere-se á identificação, geograficamente referenciada, dos APLs que são objeto de apoio, governamental ou não governamental no Estado. Trata-se, portanto, do resultado das escolhas das instituições de apoio. O mapeamento dos APLs apoiados por políticas públicas, neste trabalho, foi realizado a partir do cruzamento de quatro listas, que incorporam os arranjos: identificados pelo GTP- APL em Goiás; selecionados pelo RG-APL; cadastrados no SIGEOR/SEBRAE; e apoiados pelo SENAI-GO/MI. A lista do GTP-APL é de 2005, e foi elaborada a partir de informações fornecidas pelas instituições que integram o Grupo, todas elas de âmbito de federal. Ela identifica, portanto, todos os arranjos que são objeto de ações de apoio por parte de alguma dessas instituições (Quadro 9). Dos 14 APLs constantes dos registros do GTP-APL para Goiás, 3 deles não foram considerados para efeito de elaboração da lista final. São eles os supostos APLs de Gemas e Artefatos de Gemas e Jóias de Campos Verdes, de Polímeros e Transformados Plásticos de Goiânia, e de Cerâmica Refratária de Anápolis. Trata-se de aglomerações que foram objeto de alguma ação isolada do Governo Federal, fora da política para APLs, e nas quais não existe qualquer iniciativa de política pública em âmbito estadual. 19

23 Quadro 9 - GTP-APL - APLs Identificados em Goiás (2009) APL Cidade Pólo Instituições Grãos, Aves e Suínos Rio Verde ApexBrasil; Bradesco; MEC; Sistema C&T Tecnologia da Informação Goiânia BB; MEC;Sebrae Sistema C&T Rochas Ornamentais Extração Pirenópolis MEC; MME Produtos Lácteos São Luís de Montes Belos MDIC Artesanato Mineral Cristalina MEC Confecções Goiânia ApexBrasil; BB; MEC Bradesco;Caixa; MDIC Confecções Jaraguá Caixa Madeira e Móveis Goiânia BB; MDIC Turismo Caldas Novas BB Couro e Calçados Goiânia ApexBrasil; MDIC Sistema C&tT Gemas e Artefatos de Gemas e Jóias Campos Verdes MME Polímeros Transformados Plásticos Goiânia MDIC Cerâmica Não Refratária Anápolis Bradesco Farmacologia/Produtos Fármacos Fonte: GTP-APL, 2005 Anápolis ApexBrasil; Bradesco IEL; MEC; Sistema C&T A listagem do RG-APL reúne 50 arranjos que foram selecionados para receber apoio do governo estadual (Quadro 1). Quando da criação da Rede foi composta uma primeira lista com as mesmas características da lista do GTP, ou seja, incorporando todos os projetos que estavam sendo objeto de apoio por parte de alguma instituição de âmbito estadual, com base no conceito de APL. A partir de então, a lista foi se ampliando com os novos projetos dessas instituições, agora submetidos ao referendo da Rede. As fontes utilizadas, neste caso, foram o último relatório do RG-APL (2007), e entrevista com representante da instituição em abril de Dos 44 arranjos apontados no referido relatório, 3 deles não foram considerados para efeito de elaboração da lista final. São eles os pretensos APLs Sucroalcooleiro do Estado de Goiás, de Biodiesel; e de Fototerápicos. Trata-se, na verdade, de programas setoriais, de âmbito estadual, que em razão da moda do conceito, são nomeados com esta denominação pelos órgãos responsáveis por sua execução. A terceira listagem foi extraída dos projetos do SEBRAE-GO cadastrados no SIGEOR. A instituição cadastra todos os seus projetos finalisticos, ativos, no Sistema. Como já mencionado na introdução deste trabalho, foram considerados apenas os projetos de apoio às aglomerações produtivas especializadas, com base territorial definida em escala local, presentes no SIGEOR. Incorporando, entretanto, todos os projetos que se enquadram nestas características, mesmo aqueles que não estão cadastrados sob a denominação de APL. 20

24 Dos 18 projetos do SEBRAE que foram considerados, 10 (55,6%) não estão enquadrados como APLs no SIGEOR. Isso ocorre, em alguns casos, em função de uma visão rígida do conceito, que foi comum nos momentos em que a instituição começava a trabalhar com a nova metodologia e que acreditava, por exemplo, que arranjos eram exclusividade de atividades manufatureiras. Em outros casos, decorre simplesmente do fato do programa ter se iniciado no âmbito de outro projeto e/ou, ainda, estar vinculado a um departamento distinto. A quarta lista é a do SENAI-GO, que reúne 10 APLs apoiados pelo órgão no âmbito de um programa desenvolvido em parceria com o Ministério da Integração Nacional (MI), no entorno de Brasília. Os dados foram obtidos por meio do último relatório do programa (SENAI-GO, sd) e de entrevista com representante da instituição. O cruzamento das informações dessas quatro listagens permitiu identificar, de forma bastante abrangente, as aglomerações produtivas que estão atualmente sendo objeto de políticas sob a denominação e/ou sob a ótica de APLs no Estado. A listagem final é composta de 56 APLs 3 apoiados por instituições governamentais e/ou não governamentais em Goiás (Anexo 1). Esses arranjos abrangem 130 municípios do Estado e envolvem 28 atividades produtivas (enquanto atividade principal). Como reflexo do peso do agronegócio na economia estadual, predominam os arranjos no setor de agropecuária e agroindústria (54% do total), seguidos pelos de outros segmentos industriais (17%), vindo em último lugar o setor de serviços (16%). Gráfico 1 Gráfico 1 Goiás - APLs apoiados, por setor 9 = 16% 17 = 30% 30 = 54% Agropecurária/Agroindustria Indústria Serviços Fonte: Elaboração própria a partir de dados da pesquisa 3 Para a produção desta lista final foi necessário promover a adequação dos nomes e áreas de abrangência de alguns arranjos (que aparecem com diferentes denominações e, por vezes diferentes níveis de abrangência, nas listas das diversas instituições). 21

25 No que se refere à distribuição regional, a maior concentração está na Mesorregião do Centro Goiano (30,4% dos APLs), onde se localiza a capital. Dos 17 APLs aí localizados, 10 tem Goiânia com município pólo. Em segundo lugar está o Leste Goiano (25%), com uma forte concentração no Entorno de Brasília, onde se localizam 10 dos 14 APLs da Messoregião. Em terceiro lugar está o Sul Goiano, com 23,2% dos arranjos, apesar de representar 38,7% da área total e 29,4% da população do Estado. Em seguida vem as mesorregiões Norte e Noroeste, cada uma com 10,7% dos arranjos. Figura 1 Figura 1 APLs apoiados por Mesorregião ,7% 10,7% 17 25,0% 14 30,4% 13 23,2% Dos 56 arranjos identificados, 36 (64%) são APLs estruturados, entendendo-se como tal aqueles que possuem uma governança definida, algum planejamento para a sua atuação, e um histórico mínimo de ações de apoio e de protagonismo local. Os outros 20 (36%) podem ser classificados como em estruturação. São arranjos que vêm sendo objeto de políticas de sensibilização e articulação inicial. Os estágios de maturação, dentro de cada um dos grupos, entretanto, são bastante diferenciados. 22

26 Gráfico 2 Gráfico 2 APLs apoiados, por estágio de organização 20 = 36% 36 = 64% Articulados Em articulação A SECTEC é a instituição que aparece como principal apoiadora no maior número de APLs (22 ou 39% do total). Isto se deve, em certa medida, a seu papel como coordenadora na RG-APL. Entretanto, é preciso observar que, dos 22 arranjos onde ela figura como principal, apenas 4 já estão estruturados, enquanto 18 encontram-se em estruturação. Muitos desses foram objeto apenas de ações de sensibilização, não tendo em seguida continuidade em termos de articulação ou de apoio concreto. Esse quadro reflete uma excessiva politização do órgão, levando-o a priorizar a abertura de novas frentes em lugar de consolidar as iniciativas existentes. É reflexo, ainda, da descontinuidade na gestão, com a mudança de governo em 2007 e, sobretudo, da reforma administrativa em meados de 2008 que desmontou a estrutura da secretaria voltada para esta ação. Tabela 1 - Goiás APLs Apoiados, Segundo Instituição Principal (2009) Principal Instituição de Apoio Articulado Em Total articulação geral % SECTEC ,3 SEBRAE-GO ,2 SENAI-GO ,1 SIC ,7 SEPLAN ,1 AGETUR ,8 SEAGRO ,8 Total geral ,0 23

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