SÍNTESE DOS RESULTADOS DAS CONSULTAS

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1 Plataforma dos Centros Urbanos SÍNTESE DOS RESULTADOS DAS CONSULTAS PARTICIPATIVAS DO RIO DE JANEIRO Maio 2012

2 INTRODUÇÃO Este relatório sintetiza os dados consolidados do processo de consulta participativa, realizado no período de maio a julho de 2011, com crianças, adolescentes e adultos que vivem nas comunidades que integram a Plataforma dos Centros Urbanos na cidade do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada na consulta foi desenvolvida especialmente para esta finalidade com o apoio do Instituto Paulo Montenegro, que foi responsável pelo desenvolvimento dos questionários e pelas orientações à equipe do CEDAPS, que realizou o treinamento dos membros dos Grupos Articuladores Locais para a aplicação dos mesmos. O Instituto Paulo Montenegro coordenou ainda a tabulação dos dados e desenvolveu relatórios dos dados de cada comunidade, elaborando esta síntese geral dos resultados obtidos. O Instituto Paulo Montenegro é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2000 pelas empresas associadas ao Grupo IBOPE, para desenvolver e executar projetos de responsabilidade social, empregando sua expertise e conhecimento acumulado na área de pesquisas em ações que beneficiam a sociedade de forma abrangente e transformadora. O foco inicial de sua atuação foi a Educação, entendida como essencial para a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida. Ao longo de mais de 10 anos de atuação, o Instituto Paulo Montenegro consolidou o programa Nossa Escola Pesquisa sua Opinião (Nepso) e o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), reafirmando seu papel como disseminador de práticas educacionais inovadoras e provedor de informações qualificadas sobre o campo educacional, capazes de fomentar o debate público, estimular iniciativas da sociedade civil e subsidiar a formulação de políticas nas áreas de educação e cultura. A partir da experiência na Plataforma dos Centros Urbanos, o Instituto assumiu um novo desafio: o de atuar em projetos de mobilização social, entendida como estímulo para reflexão e promoção de ações focadas em demandas específicas, sempre de forma participativa e sustentável. Em 2011, consolidou uma nova linha programática: o programa PerguntAção, uma metodologia que contribui para que grupos articulados se organizem coletiva e participativamente para a realização de um projeto de coleta de dados e opiniões sobre determinado contexto, identificando demandas e necessidades, expectativas e percepções do público-alvo definido. Como todo processo participativo, as consultas realizadas no âmbito da Plataforma dos Centros Urbanos não possui o mesmo rigor metodológico e estatístico de pesquisas realizadas por profissionais, mas têm o indiscutível mérito de, além de retratar a opinião dos segmentos ouvidos durante as entrevistas, provocar o envolvimento, a conscientização, a mobilização e o protagonismo dos participantes, ampliando o impacto dos resultados e legitimando seu uso pelos membros da comunidade, mobilizados na garantia dos direitos das crianças e adolescentes.

3 CONTEXTO Na Plataforma dos Centros Urbanos, a ação nas comunidades tem como atores estratégicos os chamados Grupos Articuladores Locais, compostos por representantes de organizações não governamentais, poder público, adolescentes e outros grupos ou organizações de livre escolha das comunidades. As ações promovidas por estes grupos incluem a mobilização e articulação da comunidade, o diálogo com redes de serviços públicos e parceiros potenciais, a participação em atividades de capacitação e a escuta às comunidades sobre os direitos das crianças e dos adolescentes. Os Grupos Articuladores atuam em estreita colaboração com os Adolescentes Comunicadores, apoiando-os em suas atividades, que visam divulgar problemas e soluções encontradas pelas comunidades no esforço para alcançar seus objetivos, desenvolver ações e produtos de comunicação e mobilização social, estimular todos os moradores a participar da Plataforma, envolver e dar voz a outros meninos e meninas. Os Grupos Articuladores Locais e Adolescentes Comunicadores da cidade do Rio de Janeiro foram os grandes responsáveis pela realização da Consulta às Lideranças das Comunidades e Consulta às Crianças e aos Adolescentes Conforme previsto na metodologia do projeto, o diagnóstico participativo contou com duas fases: a primeira, no início do ciclo trienal da Plataforma, em 2009, com o intuito de levantar informações iniciais e que subsidiassem as definições de planos de ação; e a segunda, cujos resultados são apresentados neste relatório, visando verificar avanços e mudanças ocorridas durante o processo. FASE 1 LEVANTANDO INFORMAÇÕES PARA PLANEJAR Ao longo de 2009, as comunidades de Rio de Janeiro, São Paulo e Itaquaquecetuba (município da Região Metropolitana de São Paulo) que participam da Plataforma dos Centros Urbanos realizaram a primeira etapa de diagnóstico participativo em seus territórios. Para conhecer melhor sua própria realidade no que diz respeito a crianças e adolescentes, foram realizadas, após o mapeamento participativo, duas consultas, entre agosto e novembro de 2009: 1. Uma direcionada a crianças e adolescentes sobre suas condições de vida na localidade. Nela, foram consultadas mais de 5 mil pessoas entre 7 e 17 anos, além de mães ou pais representando crianças com até 6 anos de idade. Os questionários foram digitados pelos próprios adolescentes comunicadores, supervisionados pelo CEDAPS, em uma base de entrada de dados, criada pelo Instituto Paulo Montenegro para gerar automaticamente os resultados. 2. Outra direcionada a pessoas de referência comunitária sobre a realidade das crianças e adolescentes de sua região. Foram, então, consultadas pelos Grupos Articuladores de São Paulo, Itaquaquecetuba e Rio de Janeiro quase 4 mil lideranças, educadores, agentes de saúde, assistentes sociais, conselheiros tutelares, familiares, representantes de moradores, gestores de serviços e de equipamentos públicos, organizações não-governamentais, movimentos sociais, associações e grupos variados, entre outros atores diretamente envolvidos com as áreas da infância e adolescência. Esses questionários foram digitados e processados pelo Instituto e

4 pelo CEDAPS, que devolveu para cada comunidade uma sistematização dos dados coletados. Ao final desse processo, os resultados de ambas as consultas foram apresentados e discutidos com os envolvidos nesse processo nos Fóruns Comunitários, servindo como orientadores na definição de metas comunitárias, baseadas nas prioridades definidas pelo UNICEF, e de planos de ação de cada Grupo Articulador. FASE 2 VERIFICANDO MUDANÇAS PARA CAMINHAR A partir da realização do trabalho de campo em 2009, Grupos Articuladores e parceiros técnicos da Plataforma dos Centros Urbanos constataram a necessidade da revisão dos instrumentos utilizados, sendo essencial adequá-los às demandas e indicações trazidas pelas comunidades envolvidas no processo. Entendendo o diagnóstico participativo como uma etapa de um processo construído a muitas mãos, o Instituto Paulo Montenegro realizou mudanças significativas nos questionários, tanto aquele aplicado a crianças e adolescentes como aquele a pessoas de referência e lideranças comunitárias. As revisões realizadas em ambos os questionários foram baseadas em avaliações, conversas com membros dos Grupos Articuladores Locais, reuniões com parceiros e outras atividades que reforçam o caráter participativo da iniciativa. Assim, esse instrumental foi transformado em uma ferramenta mais objetiva e condensada para monitorar os avanços dos grupos articuladores, suas comunidades e equipamentos ao longo dos dois anos de projeto, tendo em vista seus objetivos iniciais. Para a realização, em 2011, de uma nova consulta participativa com base nos instrumentos revisados, os Grupos Articuladores receberam uma formação específica, entrando assim em contato com a nova versão do questionário, construída a partir de suas propostas e recebendo orientação para essa mais etapa de coleta de dados. Assim como na primeira fase de diagnóstico participativo, os resultados da consulta foram apresentados nos Fóruns Comunitários de cada comunidade. Uma vez que esta segunda fase visava evidenciar mudanças percebidas ao longo dos três anos de atuação da Plataforma dos Centros Urbanos para identificar os avanços realizados, esses dados serviram para orientar a avaliação das metas comunitárias instituídas no primeiro Fórum. Visto que o questionário ganhou uma nova configuração, os resultados obtidos em 2009 não podem ser diretamente comparados com aqueles apresentados a seguir. Ainda assim, sempre que possível os resultados da fase anterior serão utilizados como referência para esta análise: 1. Avaliação geral de cada mudança: metodologicamente aplicada de forma igual nos dois anos, pode ser utilizada para a comparação direta dos resultados de ambos os anos. 2. Em 2011, o questionário investigou a percepção dos entrevistados sobre a tendência de mudança, durante os dois anos de atuação da Plataforma dos Centros Urbanos, tanto em cada serviço oferecido pelo poder público quanto no comportamento da população.

5 A METODOLOGIA DAS CONSULTAS PARTICIPATIVAS NO ÂMBITO DA PLATAFORMA DOS CENTROS URBANOS Desde sua concepção inicial, foram estabelecidas duas abordagens distintas para trabalhar com os diferentes públicos, de acordo com sua faixa etária: A consulta a crianças e adolescentes baseia-se em entrevistas aplicadas em grupo, incentivando a reflexão e o debate entre os participantes, a partir de instrumentos de coleta adequados em linguagem e conteúdo; A consulta a pessoas de referência é aplicada individualmente aos entrevistados, a partir de um questionário que permite o aprofundamento, de forma mais qualificada, dos temas ligados à garantia dos direitos da criança e do adolescente. Apresentamos a seguir, separadamente, os resultados obtidos em 2011, enfatizando que as transformações de ambos contaram com a participação dos adolescentes comunicadores e de outros membros dos Grupos Articuladores. 1. CONSULTA A CRIANÇAS E ADOLESCENTES Em cada comunidade, dois adolescentes realizaram esta consulta, por meio de entrevistas em grupo, com o apoio de um representante do Grupo Articulador de cada comunidade. Cada dupla de adolescentes convidou para participar da consulta grupos de até doze meninos e meninas, separados por faixas etárias: 7 a 10 anos; 11 a 14 anos; e 15 a 17 anos. A metodologia se articula em três etapas: 1) A aplicação de um questionário a ser preenchido individualmente por cada participante, após leitura coletiva por parte do Adolescente Comunicador. O questionário abordava todas as áreas consideradas prioritárias pela Plataforma dos Centros Urbanos, diretamente vinculadas com os direitos das crianças e adolescentes: MINHA COMUNIDADE MINHA ESCOLA AS PESSOAS DA COMUNIDADE MINHA ATUAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE / MEUS DIREITOS E DEVERES MINHA VIDA PESSOAL E FAMILIAR Cada uma dessas áreas temáticas é composta por um bloco com a mesma estrutura: Uma bateria de no máximo 15 frases, que descrevem situações com as quais o entrevistado pode dizer que concorda totalmente, concorda mais ou menos ou não concorda. Dada a faixa etária dos entrevistados e dos próprios Adolescentes Comunicadores, convertidos em entrevistadores e mediadores do diálogo entre os componentes de cada grupo, o questionário foi construído com todos os cuidados necessários tanto em termos de linguagem quanto éticos.

6 Sobre as frases: Sempre correspondem a um resultado esperado dos serviços de atendimento ou comportamentos da população. São sempre afirmativas e não perguntas. Sempre descrevem situações pelo lado positivo. 2) A síntese das respostas individuais em um painel de modo a permitir a todos os presentes a visualização dos pontos mais positivamente avaliados, assim como a identificação daqueles que requeriam uma atenção mais urgente. 3) A discussão com o grupo, promovida pelos Adolescentes Comunicadores a partir desta síntese, visando dar a todos a possibilidade de expressar-se sobre o tema e consolidar os conceitos no grupo. 2. CONSULTA A PESSOAS DE REFERÊNCIA Esta consulta, com base em um questionário estruturado, foi aplicada por membros dos Grupos Articuladores por meio de entrevistas individuais. Seu público alvo eram pessoas de referência das comunidades participantes da Plataforma dos Centros Urbanos, ou seja, representantes dos serviços públicos oferecidos aos moradores da comunidade, participantes de movimentos da sociedade civil (ONGs, associações, movimentos, etc.), lideranças religiosas, moradores, produtores culturais, etc.. Para garantir a representatividade do conjunto de pessoas que vivem e/ou trabalham nas comunidades, a opinião de diferentes faixas de idade e ambos os sexos foi ouvida. Com base neste contexto, foi desenvolvido um questionário dividido em seis blocos temáticos, de acordo com as mesmas áreas definidas pela Plataforma dos Centros Urbanos para possibilitar o monitoramento das ações dos Grupos Articuladores: SOBREVIVER APRENDER CRESCER SEM VIOLÊNCIA PARTICIPAÇÃO DO ADOLESCENTE RESPEITO À DIVERSIDADE E SER PRIORIDADE ABSOLUTA NAS POLÍTICAS PÚBLICAS PROTEGER-SE DO HIV/AIDS Cada bloco continha o mesmo conjunto de perguntas: Uma pergunta de avaliação geral sobre as áreas que caracterizam cada uma das mudanças. (O entrevistado deve responder se acha que aquela questão, de modo geral, está Muito Boa, Boa, Regular, Ruim, Péssima ) Duas perguntas de baterias de frases, uma para avaliar os serviços oferecidos e a outra para avaliar o comportamento da população. (Para cada uma das frases, o entrevistado deve dar uma nota e depois deve dizer se acha que aquele serviço ou comportamento Melhorou, Está igual ou Piorou desde 2009)

7 Sobre as frases: Sempre correspondem a um resultado esperado dos serviços de atendimento ou comportamentos da população São sempre afirmativas e não perguntas Por que nota e tendência de mudança? Nota: de mais fácil compreensão pelos diversos públicos envolvidos. Tendência: evolução em relação à situação anterior, possibilitando a comparabilidade entre dois questionários diferentes. Concluídos os blocos, o questionário encerrava-se com uma pergunta aberta na qual o entrevistado poderia fazer comentários, deixar sugestões ou manifestar sua opinião sobre o trabalho na Plataforma dos Centros Urbanos.

8 PRINCIPAIS RESULTADOS DA CONSULTA PARTICIPATIVA A CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Consulta Participativa a Crianças e Adolescentes foi realizada em 41 comunidades participantes da Plataforma dos Centros Urbanos na cidade do Rio de Janeiro. Esta iniciativa permitiu mais uma vez ouvir, através de um mecanismo sistemático de pesquisa de opinião, a voz de 2.065crianças e adolescentes de ambos sexos, sendo: entre 7 e 10 anos: 679 entre 11 e 14 anos: 719 entre 15 e 17 anos: 673 Conforme explicado anteriormente, o questionário era composto por frases com as quais o entrevistado deveria concordar totalmente, concordar mais ou menos ou discordar. Atribuindo-se uma pontuação numérica a cada um destes graus de concordância foi possível ter uma nota para cada questão (variando de 1 a 10). A média destas notas gerou uma nota média para cada área temática: Minha Comunidade 5,6 6,0 Minha Escola 6,8 6,9 Meus Relacionamentos na comunidade 7,0 7,0 Minha Participação na comunidade 5,4 4,7 Minha vida pessoal e familiar 7,5 7,5 Na tabela acima é possível verificar que não houve variação significativa na avaliação geral de cada área temática em comparação com a consulta realizada em As tabelas abaixo mostram o detalhamento de cada área temática, em 2011 : MINHA COMUNIDADE 2011 TOTAL 7 A 17 ANOS 6,0 Gosto de morar onde moro. 8,0 Dá para eu ir a pé de casa até a escola. 7,3 Eu tenho um lugar seguro para brincar bem perto de casa / Na minha comunidade, tenho oportunidade de participar de atividades esportivas e culturais ou ir a lugares 7,2 legais para encontrar meus amigos e fazer coisas juntos. Existem lugares na minha comunidade onde posso ter contato com a natureza. 6,2 Eu me sinto seguro no caminho de casa até a escola. 6,1 Posso contar com ajuda de profissionais da saúde ou da assistência social, que sabem tratar de assuntos específicos dos adolescentes. (só11+) 5,9 Eu me sinto seguro em relação ao trânsito em minha comunidade. 5,1 A maioria dos lugares da minha comunidade são limpos, sem poluição do ar, bem iluminados e não trazem riscos à saúde dos moradores. Na minha comunidade, tem uma biblioteca onde posso pegar livros emprestados para ler em casa. 4,4 3,6

9 Como podemos ver na tabela acima, as crianças e adolescentes que vivem nas comunidades populares do Rio de janeiro que participam da Plataforma dos Centros Urbanos: Reagem positivamente diante de uma afirmação subjetiva como gosto de morar onde moro Avaliam positivamente a possibilidade de poder ir a pé para a escola e a possibilidade de frequentar espaços na comunidade onde possam conviver com coetâneos; São mais cautelosos quanto à possibilidade de acesso a lugares onde possam ter contato com a natureza, quanto á sensação de segurança no trajeto para a escola e a quanto à possibilidade de contar com a ajuda de profissionais da saúde ou da assistência social com habilidade para tratar de assuntos específicos dos adolescentes Avaliam com notas abaixo da média as condições de limpeza e salubridade dos espaços da comunidade Não dispõem, na maior parte dos casos, de um local na comunidade onde possam ter acesso a material de leitura; MINHA ESCOLA 2011 TOTAL 7 A 17 ANOS 6,9 Estou matriculado e frequento a escola. 9,5 Na escola eu pratico Educação Física (esportes e jogos). 8,9 Aprendi na escola sobre cuidar e respeitar a natureza e comer alimentos saudáveis. 7,8 Na escola, eu tenho cadernos, canetas e livros nas quantidades que preciso. 7,7 Na escola tem água boa para beber à vontade. 7,6 Eu me sinto seguro na escola. 7,3 Na escola, aprendo coisas interessantes que se relacionam com a minha vida. 7,2 Meus professores conversam com pessoas da minha família sobre meu aproveitamento na escola. 6,9 Minha sala de aula é espaçosa, ventilada e bem iluminada. 6,8 Minha escola tem condições de receber alunos com algum tipo de deficiência. 6,1 Minhas idéias são ouvidas pelos professores da escola. 6,0 Tenho aulas todos os dias, sem problemas de falta de professores. 5,9 Posso estudar em escolas perto da minha casa e no horário que eu prefiro. (só11+) 5,8 Os banheiros da escola são limpos e as crianças podem usá-los sem problemas. 5,5 Posso ficar na escola depois das aulas, fazendo outras atividades (esportes, aulas extras, reforço, etc.). 5,2

10 No que diz respeito à escola, as crianças e adolescentes entrevistados: Declaram, em sua grande maioria, que estão matriculados e frequentam a escola e avaliam positivamente a possibilidade da prática de Educação Física Também majoritariamente positiva a avaliação quanto à aprendizagens relacionadas à conservação do meio ambiente e de uma alimentação saudável bem como a disponibilidade, em suas escolas, de materiais escolares, como cadernos, livros, canetas e de água potável em abundãncia Apresentam uma opinião um pouco menos positiva em relação ao sentimento de segurança na escola e ao conteúdo das matérias escolares ao concordarem com a afirmação aprendo coisas interessantes na escola, que se relacionam com a minha vida Num patamar ligeiramente inferior, nas sempre positivas as avaliações relacionadas ao diálogo entre professores e membros da família sobre o aproveitamento escolar assim como assim como à infra-estrutura das salas de aula (levando em conta espaço, ventilação e iluminação); O penúltimo bloco de notas se refere à adequação da escola para alunos com deficiência, à possibilidade de ter suas ideias levadas em conta pelos professores, à assiduidade dos professores e à possibilidade dos adolescentes estudarem em escolas próximas a suas casas e no horário de sua preferência As avaliações mais críticas referem-se às condições de limpeza e conservação dos banheiros da escola e à possibilidade de praticar atividades no contraturno escolar. AS PESSOAS DA COMUNIDADE 2011 TOTAL 7 A 17 ANOS 7,0 Tenho orgulho de minhas origens, minha cor, minha cultura e minha religião. 9,1 Sempre encontro outras pessoas da minha idade para sair ou conversar. 8,3 Tenho amigos de diferentes raças e origens e convivemos em harmonia, sem preconceitos. 8,3 Eu me sinto bem quando vou a qualquer lugar público com meus amigos, sem problemas ou constrangimentos. 7,2 Tenho acesso à internet e me sinto por dentro do que acontece no mundo. 7,1 Sou respeitado pelas outras crianças da comunidade, sem riscos de ser perseguido, agredido ou humilhado. 6,5 Fora pessoas da minha família, existem adultos na comunidade em quem confio e para quem posso contar meus problemas e sentimentos. 6,2 Eu me sinto seguro na minha comunidade. 6,1 Na minha escola todos são respeitados independente de cor, sexo, religião, cultura e condição física. 5,8 Na escola tem adultos com quem posso conversar sobre meus problemas e sentimentos. 5,2

11 Diante de afirmações que remetem aos relacionamentos presentes nas comunidades participantes da Plataforma dos Centros Urbanos, as crianças e adolescentes do Rio de Janeiro: Declaram, em sua grande maioria, ter orgulho de suas origens, sua cultura, sua religião e sua cor Avaliam positivamente as suas próprias relações de amizade no que diz respeito à diversidade étnica e à possibilidade de conversar ou sair com pessoas da mesma faixa etária, além de; São já um pouco mais cautelosos ao avaliar como se sentem quando frequentam lugares públicos (como praças, shoppings e parques) bem como sua possibilidade de acesso à internet e a seus conteúdos Avaliando as relações interpessoais, as opiniões demonstram certa preocupação com relação a riscos de agressão ou humilhação entre as próprias crianças e adolescentes da comunidade e à falta de adultos que não sejam membros da família para quem possam contar seus problemas. No mesmo patamar situa-se o sentimento de segurança dentro da própria comunidade Têm opinião cautelosa quanto ao respeito, na escola, à diversidade de cultura, cor/raça, religião e condição física e à possibilidade de nela contar com adultos de confiança com quem possam compartilhar seus problemas pessoais. MINHA ATUAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE / MEUS DIREITOS E DEVERES 2011 TOTAL 7 A 17 ANOS 4,7 Conheço pessoas que fazem de tudo para melhorar a vida dos adolescentes nesta comunidade. 6,7 Conheço os meus direitos de adolescente. 6,2 Participo de atividades para tornar a minha comunidade um lugar melhor para se viver. 6,1 Costumo estar atento às discussões sobre temas políticos e me preparo para quando puder votar nas eleições. / Mesmo sabendo que ainda não sou obrigado ou que não posso votar, gostaria de votar nas próximas eleições. (só11+) Costumo participar de atividades culturais e de lazer que acontecem fora da comunidade. (só11+) Costumam perguntar o que eu acho sobre programas e serviços oferecidos para os adolescentes da minha comunidade. São oferecidos programas de formação e colocação profissional na minha comunidade. (só 15+) Participo de projetos de ONGs/associações que contribuem para meu desenvolvimento. (só11+) Participo do grêmio estudantil e/ou do conselho escolar, dando opinião nas decisões que afetam o dia a dia da minha escola. (só11+) OU Pude dar opinião quando decidiram sobre a criação de lugares para brincar na comunidade onde moro.(só < 10) Procuro acompanhar como são gastos os recursos destinados a programas que apóiam as crianças e os adolescentes de minha comunidade. (só 15+) 5,4 5,2 4,9 4,9 4,6 4,4 3,4

12 Como podemos observar na tabela acima, as crianças e adolescentes das comunidades populares do Rio de Janeiro entrevistadas no âmbito da Consulta Participativa avaliam a possibilidade de exercer seus direitos e deveres e seu papel na comunidade de forma bastante mais negativa que a observada nos blocos anteriores: Avaliam positivamente a existência de pessoas em suas comunidades que buscam a melhoria da qualidade de vida para crianças e adolescentes Concordam apenas relativamente com a afirmação conheço meus direitos de criança/ adolescente e sua possibilidade de envolvimento com ações de melhoria da própria comunidade São cautelosos na avaliação de sua participação política nas eleições (tanto no que diz respeito ao envolvimento com temas políticos, quanto na vontade de exercer o direito de votar quando for possível) e sua possibilidade de participar em atividades culturais ou de lazer externas à comunidade Abaixo da médias situam-se a possibilidade de participação das crianças e adolescentes para opinar sobre atividades, programas e serviços a eles destinados. O mesmo ocorre quanto à existência de programas de formação ou colocação profissional nas comunidades Ainda menos positiva é sua percepção sobre sua participação em programas oferecidos por ONGs ou associações São ainda mais críticos quando avaliam sua participação em espaços de influência no ambiente escolar de suas comunidades e indicam não acompanhar gastos dos recursos de programas que apóiam as crianças e adolescentes de suas comunidades; MINHA VIDA PESSOAL E FAMILIAR 2011 TOTAL 7 A 17 ANOS 7,6 Meus pais ou responsáveis reconhecem a importância do estudo e me incentivam a frequentar a escola. 9,1 Eu tenho tempo para estar com meus amigos, descansar e me divertir. 8,6 Eu me dou bem com as pessoas que moram na minha casa. 8,4 Evito estar envolvido em situações fora da lei ou com risco de violência. (só 15+) 8,3 Eu me sinto seguro na minha casa. 8,2 Sou incentivado por minha família a participar de atividades que ajudam minha formação pessoal e profissional. (só 11+) 8,2 Sei que existe o Conselho Tutelar e sei qual o seu papel. (só 11+) 7,2 Se quisesse, poderia conseguir preservativos/camisinha de graça em lugares de fácil acesso, sem me sentir envergonhado. (só 15+) 6,9 Já participei de programas que orientam sobre assuntos como: gravidez na adolescência, abuso de álcool e consumo de drogas. (só 15+) 6,9 Passo parte do meu tempo ajudando minha família. 6,9 Se eu precisar, posso obter apoio e orientações dos profissionais da saúde (UBS, PSF, etc.) sobre o HIV/aids.(só 15+) 6,8 Já ouvi falar sobre a camisinha e sei para que serve.(só ate 10) 6,8 Meus pais costumam conversar comigo sobre sexo e a possibilidade da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV/aids. (só 11+) 6,6

13 Em relação à vida pessoal e familiar, cuja nota média foi a maior de todas as demais áreas temáticas, as crianças e adolescentes das comunidades participantes da Plataforma dos centros Urbanos no Rio de Janeiro: Declaram, em sua grande maioria, que seus pais ou responsáveis reconhecem a importância do estudo e os incentivam a frequentar a escola; Têm tempo para conviver com os amigos, descansar e se divertir e mantêm um bom relacionamento com as pessoas com quem vivem e declaram evitar o envolvimento em situações com risco de violência. Sentem-se na maioria dos casos, seguros em suas casas. Os adolescentes avaliam positivamente o incentivo da família na participação de atividades de formação (pessoal ou profissional) É ainda relativamente positivo o grau de conhecimento sobre o Conselho Tutelar e seu papel Um pouco mais cautelosa, mas ainda positiva, é a opinião expressa pelos adolescentes com mais de 15 anos em relação ao acesso a preservativos e à própria participação em programas que orientam sobre assuntos como gravidez, abuso de álcool e uso de drogas As avaliações mais críticas neste bloco referem-se ao apoio e orientações sobre HIV/AIDS por parte de profissionais de saúde. Análise por grupos etários Para muitos dos itens avaliados no âmbito da Consulta Participativa a crianças e adolescentes das comunidades que integram a Plataforma dos Centros Urbanos no Rio de Janeiro a avaliação é praticamente unânime em todas as faixas etárias. Mas há situações específicas e peculiares de cada um dos grupos, que merecem atenção diferenciada. As tabelas abaixo sintetizam estas peculiaridades, apresentando os 10 itens que cada grupo etário considerou mais satisfatório assim como aqueles que representam os maiores desafios a superar. CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS A nota média dos 43 itens avaliados pelas crianças nesta faixa etária que participaram da Consulta foi de 7,0.

14 7 A 10 ANOS PONTOS POSITIVOS Estou matriculado e frequento a escola. 9,6 Meus pais ou responsáveis me dizem como é importante estudar frequentar a escola. 9,4 Na escola eu pratico Educação Física (esportes e jogos). 9,2 Eu tenho tempo para brincar, descansar e me divertir. / estar com meus amigos, descansar e me divertir. Tenho orgulho de minhas origens, minha cor, minha cultura e minha religião. 9,0 Eu me dou bem com as pessoas que moram na minha casa. 8,7 Eu me sinto seguro na minha casa. 8,6 Gosto de morar onde moro. 8,5 Aprendi na escola sobre cuidar e respeitar a natureza e comer alimentos saudáveis. 8,4 Sempre encontro outras pessoas da minha idade para sair ou conversar. 8,2 Frequentar a escola é o aspecto que merece a melhor avaliação, seguida pelo grau de interesse dos pais em que seus filhos estudem A escola aparece positivamente também em relação à prática de Educação Física e por sua contribuição na valorização ao cuidado e ao respeito com o meio-ambiente e à uma alimentação saudável A disponibilidade de tempo para o lazer e o orgulho com relação a sua origem, cor, cultura e religião e a possibilidade de conviver com outras crianças e adolescentes também estão entre os pontos mais positivos para esta faixa etária O bom relacionamento familiar também é responsável por elementos positivos na vida destas crianças e sua casa é um lugar onde se sentem seguros. 9,1 Mas são, por outro lado, evidentes os desafios que compõem o cotidiano das crianças que vivem nas comunidades populares de São Paulo: 7 A 10 ANOS DESAFIOS Na minha escola todos são respeitados independente de cor, sexo, religião, cultura e condição física. 6,1 Os banheiros da escola são limpos e as crianças podem usá-los sem problemas. 6,1 Conheço os meus direitos de adolescente. 5,9 Na escola tem adultos com quem posso conversar sobre meus problemas e sentimentos. 5,7 Posso ficar na escola depois das aulas, fazendo outras atividades (esportes, aulas extras, reforço, etc.). 5,5 Quando tem alguma atividade ou programa para crianças na minha comunidade me perguntam o que eu acho. 5,4 Eu me sinto seguro em relação ao trânsito em minha comunidade. 5,0 Pude dar opinião quando decidiram sobre a criação de lugares para brincar na comunidade onde moro. A maioria dos lugares da minha comunidade são limpos, sem poluição do ar, bem iluminados e não trazem riscos à saúde dos moradores. Na minha comunidade, tem uma biblioteca onde posso pegar livros emprestados para ler em casa. 4,9 4,3 3,9

15 A escola é responsável por alguns dos desafios apresentados às crianças entre 7 e 10 anos das comunidades vinculadas à Plataforma dos Centros Urbanos: a falta de respeito à diversidade entre os alunos e a ausência de adultos com quem compartilhar problemas pessoais estão entre estes desafios. A impossibilidade de frequentar a escola fora do horário de aulas e má conservação e limpeza dos banheiros da escola são outros fatores dentre os mais negativamente avaliados pelos participantes mirins desta consulta A avaliação negativa com relação à possibilidade de opinar sobre assuntos de seu direto interesse evidencia a limitada possibilidade de participação destas crianças na vida da comunidade Outra questão que aparece com força nas avaliações negativas refere-se ao sentimento de segurança no trânsito e ás condições de higiene e salubridade da comunidade A presença de bibliotecas ou outros lugares que emprestem livros foi o o item pior avaliado neste grupo; CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 11 A 14 ANOS As crianças e adolescentes que integram a faixa de idade entre 11 a 14 anos avaliaram 56 situações nessa consulta participativa, com nota média de 6,3 e identificaram, dentre estas, os seguintes pontos positivos em seus cotidianos: 11 A 14 ANOS PONTOS POSITIVOS Estou matriculado e frequento a escola. 9,6 Tenho orgulho de minhas origens, minha cor, minha cultura e minha religião. 9,1 Meus pais ou responsáveis reconhecem a importância do estudo e me incentivam a frequentar a escola. 8,9 Na escola eu pratico Educação Física (esportes e jogos). 8,8 Eu tenho tempo para estar com meus amigos, descansar e me divertir. 8,4 Tenho amigos de diferentes raças e origens e convivemos em harmonia, sem preconceitos. 8,4 Eu me sinto seguro na minha casa. 8,3 Sou incentivado por minha família a participar de atividades que ajudam minha formação pessoal e profissional. 8,2 Eu me dou bem com as pessoas que moram na minha casa. 8,1 Gosto de morar onde moro. 8,0 Mais uma vez, a escola tem um papel positiva para este grupo de adolescentes: frequentar a escola, o incentivo dos pais para os estudos de seus filhos e a prática de atividades de educação física estão entre os 10 aspectos melhor avaliados.

16 A família e os relacionamentos dentro de casa também aparecem positivamente pelo incentivo à participação em atividades de formação, pela boa relação estabelecida e pela sensação de segurança de dentro de casa. O relacionamento interpessoal é favoravelmente avaliado pela convivência que respeita a diversidade humana A disponibilidade de tempo para lazer e descanso também aparece como um elemento valorizado e avaliado positivamente nesta faixa etária. No outro extremo, aparecem as questões que mais afetam o dia-a-dia dessas crianças e adolescentes que vivem nas comunidades participantes da Plataforma dos Centros Urbanos no Rio de Janeiro: 11 A 14 ANOS DESAFIOS Posso ficar na escola depois das aulas, fazendo outras atividades (esportes, aulas extras, reforço, etc.). Os banheiros da escola são limpos e as crianças podem usá-los sem problemas. 5,3 Na escola tem adultos com quem posso conversar sobre meus problemas e sentimentos. 5,0 Eu me sinto seguro em relação ao trânsito em minha comunidade. 5,0 Costumo estar atento às discussões sobre temas políticos e me preparo para quando puder votar nas eleições. 4,9 Participo de projetos de ONGs/associações que contribuem para meu desenvolvimento. 4,8 Participo do grêmio estudantil e/ou do conselho escolar, dando opinião nas decisões que afetam o dia a dia da minha escola. 4,8 Costumam perguntar o que eu acho sobre programas e serviços oferecidos para os adolescentes da minha comunidade. 4,7 A maioria dos lugares da minha comunidade são limpos, sem poluição do ar, bem iluminados e não trazem riscos à saúde dos moradores. 4,7 Na minha comunidade, tem uma biblioteca onde posso pegar livros emprestados para ler em casa. 3,8 5,4 A escola aparece também é responsável por avaliações negativas comuns à faixa dos 7 a 10 anos, relacionadas, à falta de adultos de confiança para compartilhar questões pessoais, à possibilidade de acesso em horários ampliados e à má condição dos banheiros Aparecem avaliações negativas referentes à possibilidade de participação em projetos de ONGs ou associações e em tomadas de decisão que afetem seu cotidiano. É também avaliada negativamente a possibilidade de envolvimento nas decisões relacionadas tanto à escola quanto à comunidade e à esfera política. As condições de limpeza e salubridade da comunidade e a insegurança no trânsito voltam a aparecer entre os principais problemas, bem como a ausência de bibliotecas.

17 ADOLESCENTES DE 15 A 17 ANOS Avaliando 65 situações com uma nota média inferior aos demais grupos (5,9), os adolescentes entre 15 a 17 anos de idade identificaram alguns pontos positivos comuns aos demais grupos e evidenciaram outros, mais específicos das demandas desta faixa etária: 15 A 17 ANOS PONTOS POSITIVOS Tenho orgulho de minhas origens, minha cor, minha cultura e minha religião. 9,3 Estou matriculado e frequento a escola. 9,2 Meus pais ou responsáveis reconhecem a importância do estudo e me incentivam a frequentar a escola. 9,0 Sempre encontro outras pessoas da minha idade para sair ou conversar. 8,7 Tenho amigos de diferentes raças e origens e convivemos em harmonia, sem preconceitos. 8,7 Na escola eu pratico Educação Física (esportes e jogos). 8,6 Eu me dou bem com as pessoas que moram na minha casa. 8,5 Eu tenho tempo para estar com meus amigos, descansar e me divertir. 8,4 Evito estar envolvido em situações fora da lei ou com risco de violência. 8,3 Sou incentivado por minha família a participar de atividades que ajudam minha formação pessoal e profissional. 8,1 O orgulho de suas origens, cor, cultura e religião é o item melhor avaliado neste grupo A frequência à escola e o grau de incentivo dos pais para os seus estudos são novamente os dois aspectos melhor avaliados. Ainda quanto ao incentivo familiar é bem avaliado o estímulo para participação de atividades de formação (pessoal e profissional). O relacionamento interpessoal é favoravelmente avaliado por esses adolescentes, que mostram ter condições de convivência que respeitam a diversidade humana, além de terem frequentes possibilidades de socialização com outras pessoas da mesma faixa etária. Além disso, consideram bom o relacionamento no ambiente doméstico. Há ainda um alto grau de concordância com o item que afirma evitar o envolvimento com situações que transgridam leis ou que tragam risco de violência. Os principais desafios enfrentados pelos adolescentes que vivem nas comunidades que participam da Plataforma dos Centros Urbanos no Rio de Janeiro podem ser vistos na tabela abaixo:

18 15 A 17 ANOS DESAFIOS São oferecidos programas de formação e colocação profissional na minha comunidade. Na escola tem adultos com quem posso conversar sobre meus problemas e sentimentos. Costumo participar de atividades culturais e de lazer que acontecem fora da comunidade. Posso ficar na escola depois das aulas, fazendo outras atividades (esportes, aulas extras, reforço, etc.). Costumam perguntar o que eu acho sobre programas e serviços oferecidos para os adolescentes da minha comunidade. Participo de projetos de ONGs/associações que contribuem para meu desenvolvimento. A maioria dos lugares da minha comunidade são limpos, sem poluição do ar, bem iluminados e não trazem riscos à saúde dos moradores. Participo do grêmio estudantil e/ou do conselho escolar, dando opinião nas decisões que afetam o dia a dia da minha escola. Procuro acompanhar como são gastos os recursos destinados a programas que apóiam as crianças e os adolescentes de minha comunidade. Na minha comunidade, tem uma biblioteca onde posso pegar livros emprestados para ler em casa. 4,9 4,8 4,8 4,8 4,8 4,3 4,2 3,5 3,4 3,2 A falta de oportunidades de formação e capacitação profissional ou em projetos de ONGs ou associações que visem o desenvolvimento deste grupo estão entre os principais problemas citados É também mencionada a falta de participação nas decisões da comunidade ou que incidam sobre o cotidiano escolar e de acompanhar os gastos de recursos destinados a este público Faltam ainda oportunidades para participar de atividades culturais e de lazer fora da comunidade As condições de infra-estrutura da comunidade são mal avaliadas no que diz respeito à limpeza, iluminação dos espaços e má qualidade do ar Quanto à escola, os pontos negativos são a impossibilidade de utilizá-la no contraturno como um espaço para atividades de interesse. Mais uma vez a ausência de uma biblioteca é avaliada com a pior nota do bloco

19 PRINCIPAIS RESULTADOS DA CONSULTA LIDERANÇAS DAS COMUNIDADES PARTICIPANTES No Rio de Janeiro foram entrevistadas 1961 pessoas em 40 comunidades, com uma média de 44 pessoas em cada comunidade. Quanto ao perfil dos entrevistados, a rodada de 2011 assegurou uma melhor representatividade das pessoas acima dos 55 anos, conforme indica a tabela abaixo: SEXO Homens 34% 31% Mulheres 66% 69% Até 17 anos 5% 2% 18 a 24 anos 9% 14% IDADE 25 a 34 anos 21% 25% 35 a 44 anos 26% 23% 35 a 54 anos 31% 20% 55 anos ou + 3% 15% RELAÇÃO COM A COMUNIDADE Residem 39% 43% Trabalham 18% 13% Residem e Trabalham 38% 40% A diferença no perfil etário é mais um fator que desaconselha a comparação direta entre os dois momentos de consulta participativa. Recomenda-se, portanto, avaliar a evolução entre 2009 e 2011 a partir das percepções de melhoria apontadas diretamente pelos entrevistados na fase conclusiva da Plataforma dos Centros Urbanos. Nas análises dos resultados que serão apresentadas a seguir é importante notar ainda que o tipo de amostra intencional utilizado na Consulta Participativa às lideranças das comunidades participantes da Plataforma dos Centros Urbanos não pretende refletir a representatividade dos moradores da comunidade. Assim, importante não generalizar as respostas como sendo a opinião geral da comunidade. As opiniões levantadas no âmbito desta consulta participativa são, portanto, referidas a um grupo de pessoas com características específicas, escolhidas em virtude de suas relações e do papel que exercem na comunidade, sendo consideradas como lideranças locais ou representativas dos serviços e equipamentos públicos que atendem aos moradores das comunidades participantes. Em síntese, as avaliações realizadas no conjunto das comunidades trazem, para cada área temática, as seguintes indicações:

20 MUDANÇA 1: SOBREVIVER: Neste grupo de questões, os respondentes da consulta avaliaram as condições de vida dos bebês e das crianças de até 6 anos que vivem nas comunidades integrantes da Plataforma dos Centros Urbanos no Rio de Janeiro, considerando aspectos relacionados à saúde, higiene, alimentação e moradia. a) Avaliação geral: Muito boa Boa Regular Ruim Péssima 6% 25% 52% 13% 5% Embora a maioria dos entrevistados considere esta área como apenas Regular, observa-se uma proporção de quase 1/e dos respondestes que avaliam os aspectos incluídos neste bloco com notas Muito Boa e Boa. b) Avaliação dos serviços oferecidos pelo poder público A nota média atribuída aos serviços oferecidos pelo poder público na área da Saúde foi 5,8. SERVIÇOS OFERECIDOS Programas de aleitamento materno, vacinação e combate à desnutrição de bebês e crianças pequenas. Serviço de atendimento a gestantes no período pré-natal em UBS e PSF. Acompanhamento da saúde dos bebês e crianças pequenas com visitas dos Agentes comunitários de saúde do PSF e da Assistência Social. Serviços de água, esgoto, coleta de lixo, pavimentação e iluminação. Espaços para atividades com crianças de até 6 anos oferecidos por ONGs, associações e equipamentos públicos. Espaços de lazer adequados e seguros para as crianças pequenas brincarem. NOTA MELHOROU ESTÁ IGUAL PIOROU 6,4 57% 35% 8% 6,4 56% 36% 8% 6,1 54% 35% 11% 5,7 41% 41% 18% 5,4 39% 42% 19% 4,6 24% 50% 26% Aspectos que a maioria dos respondentes considera que melhoraram: As melhores avaliações, ainda que com notas medianas, foram aos serviços de atendimento da gestante e os programas específicos destinados à informação e orientação de mães nos cuidados básicos com bebês e crianças pequenas, tais como combate à desnutrição, campanhas de vacinação e incentivo ao aleitamento materno. Outras avaliações positivas são relativas ao acompanhamento de saúde dos bebês e crianças pequenas por Agentes Comunitários de Saúde (ESF) e Assistência Social.

21 Aspectos sobre os quais a maioria dos respondentes não evidenciou avanços: A infraestrutura urbana (água, esgoto, pavimentação, iluminação, coleta de lixo) e a existência de locais que ofereçam e orientem atividades próprias para crianças até 6 anos foram avaliadas de forma mediana. A opinião sobre a segurança e adequação dos espaços de lazer recebeu a nota mais crítica e sem tendências de melhoria na opinião de metade dos respondentes. c) Avaliação do comportamento da população A nota média atribuída ao comportamento da população foi 5,5. COMPORTAMENTO DA POPULAÇÃO Mães amamentam seus bebês durante o maior tempo possível, pelo menos até os 6 meses. Famílias cuidam da saúde e da higiene de suas crianças e previnem acidentes domésticos. Cuidados da gestante com sua saúde durante gravidez, evitando bebidas, drogas, fumo, etc. Famílias procuram ter boas relações e condições emocionais para o bom desenvolvimento das crianças. Pessoas cuidam do meio-ambiente evitando jogar lixo em lugares inadequados. NOTA MELHOROU ESTÁ IGUAL PIOROU 6,1 49% 37% 13% 5,8 43% 44% 13% 5,4 38% 42% 19% 5,3 38% 44% 18% 4,6 32% 40% 28% Principais observações: A melhor avaliação ligada a modificações no comportamento da população relativa à amamentação materna de bebês ao menos até os 6 meses de vida. Segundo a opinião de metade dos entrevistados, essa condição tem melhorado nos últimos dois anos. De modo geral, as opiniões identificam uma estagnação relacionada ao comportamento da população nesta área temática, num patamar mediano de avaliação. Os cuidados com o meio ambiente e descarte de lixo recebeu a nota mais baixa neste bloco e as opiniões se encontram divididas sobre a tendência de melhora x estabilidade. Vale ressaltar que dois dos itens mais críticos de todo o espectro avaliado no âmbito da Consulta Participativa às pessoas de referência das comunidades participantes da Plataforma dos Centros Urbanos no Rio de Janeiro, estão neste bloco. São eles a falta de espaços de lazer adequados a crianças e a falta de cuidados das pessoas com o meio ambiente. MUDANÇA 2: APRENDER

22 Questões relativas à qualidade da Educação oferecida às crianças e adolescentes da comunidade foram avaliadas pelos respondentes da consulta participativa como segue: a) Avaliação geral: Muito boa Boa Regular Ruim Péssima 7% 30% 43% 15% 6% Também nesta área temática nota-se uma tendência positiva na avaliação, com 37% dos entrevistados atribuindo notas positivas em b) Avaliação dos serviços oferecidos A nota média atribuída aos serviços oferecidos pelo poder público foi 5,9. SERVIÇOS OFERECIDOS Transporte gratuito a todas as crianças e adolescentes que precisam ir à escola. Professores bem preparados, que ensinam bem crianças e adolescentes. Vagas nas creches e escolas em locais próximas e nos horários adequados. NOTA MELHOROU ESTÁ IGUAL PIOROU 6,2 51% 31% 18% 6,1 45% 42% 13% 6,0 53% 35% 12% Higiene, manutenção e segurança das escolas. 6,0 48% 38% 15% Acolhimento de crianças e adolescentes com deficiência nas escolas. Uso da escola para atividades promovidas para os alunos e demais membros da comunidade. Materiais, equipamentos e espaços adequados e suficientes, como bibliotecas, laboratórios, etc. 5,8 45% 39% 16% 5,8 43% 40% 17% 5,4 40% 40% 20% Destaques neste bloco: O acesso a vagas em creche próximas a residência e com disponibilidade de horários para o atendimento das crianças e o do transporte gratuito até a escola foram os serviços em que os respondentes perceberam maior tendência de melhor nos últimos 3 anos. Quanto aos demais quesitos higiene, manutenção, segurança, preparação dos profissionais de educação, uso de espaços da escola para atividades no contraturno e voltadas para a comunidade e acessibilidade para alunos com deficiência as notas ficam acima da média e cerca de 4 em cada 10 entrevistados identifica tendências de melhora. A menor nota vai para a infraestrutura das escolas e a percepção de melhorias neste aspecto divide opiniões.

23 c) Avaliação do comportamento da população A nota média atribuída ao comportamento da população foi 5,7. COMPORTAMENTO DA POPULAÇÃO Comunidade valoriza e respeita os professores e demais profissionais da escola. Professores e alunos têm um relacionamento respeitoso e amigável e convivem bem entre si. Professores e diretores respeitam e consideram opiniões e sugestões dos alunos. Pais e mães envolvidos com as atividades de seus filhos na escola. Participação de pais e responsáveis nas Associações de Pais e Mestres e Conselhos Escolares. Estudantes se interessam pelas aulas, dedicam-se a aprender. NOTA MELHOROU ESTÁ IGUAL PIOROU 6,0 48% 37% 14% 5,9 43% 41% 16% 5,8 42% 43% 14% 5,8 46% 41% 13% 5,5 38% 46% 16% 5,5 36% 42% 22% As notas dadas a este bloco estão sempre ligeiramente acima da média e, de acordo com a opinião da maioria dos entrevistado, houve nos últimos dois anos, estabilidade ou uma leve tendência de melhoria, principalmente com relação à valorização e o respeito dos membros da comunidade aos professores e funcionários da escola. Vale ressaltar que o bloco Aprender possui a melhor avaliação geral referente aos dois anos que antecederam a Plataforma dos Centros Urbanos. MUDANÇA 3: PROTEGER-SE DO HIV/AIDS Neste bloco foi avaliada a percepção dos entrevistados quanto à qualidade dos programas de prevenção da transmissão do HIV/aids oferecidos aos adolescentes assim como a qualidade do tratamento disponível para crianças e adolescentes desta comunidade que vivem com o HIV/aids: a) Avaliação geral: Muito boa Boa Regular Ruim Péssima Prevenção 16% 30% 35% 11% 8% Tratamento 9% 20% 24% 10% 5%

24 A qualidade dos programas de prevenção da transmissão do HIV/aids foi avaliada como Muito Boa ou boa por um número expressivo de entrevistados (46%). Já em relação à qualidade do tratamento oferecido, a avaliação positiva é menor: 29% considera sua qualidade como Muito Boa ou Boa em b) Avaliação dos serviços oferecidos A nota média atribuída aos serviços oferecidos na área das condições de segurança foi 6,3. SERVIÇOS OFERECIDOS Distribuição de preservativos e materiais educativos para adolescentes e jovens em locais acessíveis e sem constrangimentos. Disponibilidade de testes para HIV/aids para todos que quiserem (jovens, adultos, idosos, pré-natal etc) Orientação de ONGs e outras instituições para que adolescentes tenham um comportamento sexual seguro e responsável e apoio a crianças e adolescentes vivendo com HIV/aids. Orientação e apoio dos profissionais das UBS para adolescentes e jovens, inclusive aqueles vivendo com HIV/aids. Programas de educação sexual oferecidos na escola para adolescentes e jovens. Inclusão de crianças vivendo com HIV/aids nas escolas que atendem a comunidade. NOTA MELHOROU ESTÁ IGUAL PIOROU 6,8 64% 26% 10% 6,5 61% 28% 11% 6,3 59% 30% 11% 6,2 54% 35% 11% 6,1 52% 32% 16% 5,9 46% 39% 15% Neste bloco, ao qual responderam apenas as pessoas que consideravam ter suficiente grau de conhecimento do tema para avaliá-lo, destaca-se: As notas estão bastante acima da média para todos os aspectos avaliados e a tendência de avanços é percebida por uma consistente maioria dos entrevistados para quase todos os itens. O ponto mais crítico é a convivência de meninos e meninas com outras crianças e adolescentes vivendo com HIV/AIDS nas escolas. c) Avaliação do comportamento da população A nota média atribuída foi 6,0.

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