Como se preparar para viver 120 anos: O advento da longevidade e o modelo de negócio

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2 Como se preparar para viver 120 anos: O advento da longevidade e o modelo de negócio Dr. Carlos André Uehara Diretor Executivo CRI Norte Diretor Executivo OS Santa Catarina Presidente eleito SBGG biênio 2018/20

3 Fonte: World Population Prospect, 2015

4 Envelhecer e Velhice

5 ENVELHECER É UM PROCESSO

6 TEORIA DA ESTRUTURAÇÃO ETÁRIA As pessoas fazem parte de um determinado estrato etário que exibem comportamentos, desempenham papéis e ocupam os lugares que lhes correspondem na estrutura social INFÂNCIA ADOLESCÊNCIA VIDA ADULTA VELHICE fases construídas socialmente Normas e sanções etárias Fonte: RILEY, JOHNSON & FONER, 1972

7 Fonte: IBGE, 2017

8 O velho homem triste Vincent van Gogh ( )

9 QUEM É O IDOSO?

10 Todos envelhecemos da mesma forma?

11 HETEROGENEIDADE Gênero Classe social Saúde Educação Personalidade História de vida Contexto sócio históricos

12 PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS REFERIDAS (%) Município de São Paulo, 2000, 2006 e 2010 Fonte: Estudo SABE, 2010

13 75% independentes para o auto-cuidado (16,5 milhões) 1% vive em instituições (1,7 milhão) 25% com alguma incapacidade (5,5 milhões) 660 mil acamados Os idosos do Brasil 60% com alguma doença crônica (13,2 milhões ) Fonte: Giacomin, 2012

14 Prevenção de DCNT ao longo da vida Fonte: WHO, 2003 (apud BRASIL, 2011).

15 Capacidade funcional ao longo da vida Infância Crescimento e desenvolvimento Vida Adulta Manter o maior nível funcional possível Idoso Manter independência e prevenir incapacidade Limiar de incapacidade Idade Fonte: Baseado Kalache A, Kickbusch, 1997.

16 Capacidade funcional ao longo da vida Infância Crescimento e desenvolvimento Vida Adulta Manter o maior nível funcional possível Idoso Manter independência e prevenir incapacidade Limiar de incapacidade Idade Mudança de condicionamento Suporte ambiental Reabilitar e garantir qualidade de vida Fonte: Baseado Kalache A, Kickbusch, 1997.

17 Como se preparar para viver 120 anos? Acrescentar anos de vida.

18 Como se preparar para viver 120 anos? Acrescentar vida aos anos e não apenas anos à vida

19 Janeiro 2002 Novembro 2005

20 Maio 2013 Março 2015

21 SIBILA DE CUMAS: A imortalidade é o suficiente?

22 O QUE PENSAMOS QUANDO FALAMOS DE LONGEVIDADE?

23 Qual velhice queremos? Fonte: Nielsen IBOPE, nov. 2013

24 O que fazer para vivermos mais e melhor?

25 Todos os homens desejam alcançá-la, mas, ao ficarem velhos, lamentam-se. Eis aí a inconsequência da estupidez! Catão, o velho, ou diálogo sobre a velhice. 44 ac Marco Túlio Cícero (106 ac-43 ac)

26 A velhice seria sem forças? Objerta-me-ão que muitos velhos são tão fracos que não podem mais sequer assumir qualquer dos encargos ligados à uma função ou simplesmente à vida. Mas esse defeito não é próprio da velhice; é uma questão de saúde. (Cícero)

27 DETERMINANTES DA LONGEVIDADE O que faz com que vivamos mais ou menos? 10% 17% 50% 50% 30% 30% 20% Genética Ambiente Estilo de Vida 53% 20% Tecnologia Fonte: Zimmet et al. Nature, 2001

28 Condições socioeconômicas e ambientais gerais Desemprego Ambiente no trabalho Trânsito Água e saneamento Cigarro Drogas Álcool Educação Previdência Social Habitação Serviços de Saúde Atividade Física Dieta Sexo Suporte Social Relações sociais Sono Outros Idade Genética Sexo Produção Agrícola Determinantes da saúde DALGREN & WHITEHEAD, 1991

29 Fonte: The Economist, 2010

30 Jeanne Calment 122 anos ( ) França Maria Lucimar Pereira 128 anos ( ) Brasil

31 BLUE ZONES: Alta incidência de longevidade

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33

34

35 ESTILOS DE VIDA EM COMUM

36 A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES SOCIAIS RESILIÊNCIA PENSAMENTO LONGEVIDADE FELICIDADE APRENDIZADO

37 Objetivo da ciência será sempre a eliminação da morte MAXIMIZAÇÃO DO PODER: Progresso + Revolução Científica + Imperialismo Fim do Homo Sapiens

38 TANATOFOBIA

39 Modelo assistencial atual Hospitalocêntrico Medicocêntrico Idoso visto como um ser doente

40

41 Despreparo dos profissionais de saúde para o cuidado a pessoas idosas com incapacidade Maior vulnerabilidade aos agravos em saúde Maior risco de exclusão social e de violência Fonte: Minayo, 2011; PNSPI, 2006

42

43 DCNT OMS 2011

44 TRÍADE DO CUIDADO

45 Infância Adolescência/ Juventude Vida adulta Maturidade Velhice CUIDADO

46 Equipe multidisciplinar

47 Proposta de novo modelo assistencial

48 Gestão clínica Promoção do envelhecimento ativo (OMS 2005) Incentivo ao autogerenciamento do cuidado Cuidado compartilhado pela equipe multidisciplinar Uso de instrumentos de rastreio Plano de cuidados definido pela equipe

49 Ameaça ou oportunidade? Cuidados especializados

50 PERSPECTIVAS... Só assumindo consciente e plenamente, em todas as fases da vida, que nós também somos ou seremos velhos, podemos ajudar a derrubar os medos, os estereótipos e os preconceitos existentes sobre a velhice. (...) Somos nós os principais interessados em uma transformação radical dessa realidade, seja qual for a nossa idade cronológica. Cada um de nós, mesmo os muito jovens, deveria se reconhecer no velho que é hoje ou no velho que será amanhã: velho não é o outro, velho sou eu. (GOLDENBERG, 2013)

51 VIDAS LONGAS EXIGEM PLANEJAMENTO!

52 Obrigado! Dr. Carlos André Uehara

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