Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
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- Tiago Vasco Sampaio
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1 Violência e Maus tratos em Demências ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Graduação em Serviço Social Universidade Estadual do Ceará Especialização em Treinamento e Desenvolvimento Faculdade Integrada do Ceará Graduanda no Curso de Gerontologia Universidade de Fortaleza Joseane Costa Soares Borba Fortaleza Junho
2 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL
3 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL 11% DA POPULAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ É IDOSA!
4 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL "Quase 10 milhões de pessoas desenvolvem demência a cada ano, seis milhões delas em países de baixa e média renda", afirma Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
5 MITOS E ESTERIÓTIPOS DAS DEMÊNCIAS A demência é inevitável É impossível diminuir o risco da demência Meus pais tiveram demência, eu também terei
6 DEMÊNCIAS Principalmente doenças progressivas; Gênero: incidência em mulheres; Memória; Habilidades cognitivas e comportamentais; Autonomia e independência; Vulnerabilidade; Fragilidade; Cuidador; Família.; Questão de saúde pública. Doença de Alzheimer: entre 60 e 80% dos casos!!!
7 DEMÊNCIAS: COMO TRATÁ-LAS? Diagnóstico precoce e diferencial; Conhecimento sobre a doença; Escuta qualificada para compreender a história do idoso e da família; Acompanhamento por equipe multiprofissional; Tratamento medicamentoso e/ou não medicamento, se for o caso; Fortalecimento da rede de suporte social formal e informal do idoso; Tratar o idoso como sujeito de direito; Preservação da identidade e singularidade do idoso até o fim da vida.
8 ENVELHECIMENTO E DEMÊNCIAS Espera-se que o número de pessoas que vivem demência poderá triplicar de 50 milhões para 152 milhões até 2050 (OPAS e OMS)
9 ENVELHECIMENTO Aspectos biopsicossociais; Heterogeneidade da velhice; Gênero; Feminização da velhice; Cultura; Relações entre as gerações.
10 CONTEXTO SOCIAL DO ENVELHECIMENTO Sistema Econômico Capitalista: PRODUTIVDADE E CONSUMO; Mitos e estereótipos do envelhecimento; Relações sociais líquidas; Valorização do novo e do belo; Cultura de violência; Individualidade x Coletividade; Legislações x Garantia de direitos.
11 VELHICE X VIOLÊNCIA A organização Mundial de Saúde define violência contra à pessoa idosa: São ações ou omissões uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e emocional da pessoa idosa, impedindo o desempenho do seu papel social. A violência acontece como uma quebra da expectativa positiva por parte das pessoas idosas que a cercam, sobretudo filhos, dos cônjuges, dos parentes, dos cuidadores, da comunidade e da sociedade em geral.
12 Violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico. (Estatuto do Idoso, cap. IV, art. 19, 1) VIOLÊNCIA
13 VIOLÊNCIA CONTA À PESSOA IDOSA
14 VIOLÊNCIA CONTA À PESSOA IDOSA
15 PERFIL DAS VÍTIMAS
16 AGRESSOR E AMBIENTE
17 CONCLUSÃO DOS DADOS Diante dos gráficos, conclui-se que a violência contra a pessoa idosa pode ser considerada uma violência doméstica e de gênero; A violência contra a pessoa idosa é uma questão de saúde pública; Os dados apresentados não condizem com a realidade, pois muitos dados são subnotificados, ficando na invisibilidade.
18 RESPONSABILIDADE É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. (Lei , Estatuto do Idoso, Art. 3º)
19 FATORES DE RISCO PARA A VIOLÊNCIA Aspectos sociodemográficos: Idade Sexo Estado civil (associada a relação de gênero) Determinantes de Saúde: Autopercepção do estado de saúde Doenças crônicas Capacidade funcional Depressão Capacidade cognitiva, entre outros. Aspectos socioeconômicos: Rendimento Situação referente ao trabalho Escolaridade Utilização de serviços no âmbito social
20 FATORES DE RISCO PARA A VIOLÊNCIA Estresse do cuidador; Relações familiares fragilizadas; Transmissão transgeracional para a violência; Relações socioculturais desfavoráveis (idadismo, sexismo, violências e políticas públicas ineficientes);
21 SINAIS DE ALERTA PARA A VIOLÊNCIA Expressão facial demonstrando tristeza, desesperança, passividade ou retraimento; Estado emocional ansioso ou agitado; Aparenta ter medo de falar livremente; Aspecto desnutrido, pálido, desidratado e com olheiras; Vestimenta descuidada, pouca higiene, falta ou má conservação de próteses (desde que afastada a ausência de condições financeiras); Administração incorreta de medicamentos; Abandono ou ausência do cuidador durante longos períodos; Falta de cuidado com os problemas de saúde e busca tardia por assistência;
22 SINAIS DE ALERTA PARA A VIOLÊNCIA Desconforto ou tensão por parte dos familiares ou cuidadores durante as visitas domiciliares, consultas médicas ou hospitalizações; Pouco conhecimento sobre a situação de saúde da pessoa idosa; Relato diferente do relato do familiar ou cuidador; Atitude indiferente do familiar ou cuidador; Evitar o contato visual ou físico; Negação para responder a perguntas relacionadas ao assunto violência; Explicações improváveis, pessoais ou de seus familiares, para determinadas lesões ou traumas; Presença de três ou mais quedas no ano, as quais podem ser indicadores de existência de violência, entre outros.
23 COMO DENUNCIAR? Lei , Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: I autoridade policial; II Ministério Público; III Conselho Municipal do Idoso; IV Conselho Estadual do Idoso; V Conselho Nacional do Idoso.
24 REDE DE ATENDIMENTO Disque 100 Ministério Público/ Promotoria de Defesa do Idoso e do Portador de Deficiência Defensoria Pública do Estado OAB Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa Conselhos de Direitos da Pessoa Idosa (Municipal, Estadual e Federal) Centros de Referência Especializados de Assistência Social CREAS Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua Centro POP
25 FICHA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
26 VIOLÊNCIA E NOTÍCIAS
27 VIOLÊNCIA E NOTÍCIAS
28 VIOLÊNCIA E NOTÍCIAS
29 REDE INTERSETORIAL DE CUIDADO À PESSOA IDOSA
30 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO Empatia; Investir para uma sociedade para todas as idades; Apoiar as famílias que abrigam pessoas idosas em sua casa; Formar profissionais de saúde, assistência e cuidadores profissionais; Prevenir dependências; Promover o envelhecimento ativo; Informação e conhecimento acerca dos direitos; Estimular o protagonismo;
31 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO Priorizar os direitos da pessoa idosa; Efetividade das políticas públicas; Fortalecimento da rede de atendimento; Fortalecimento do controle social; Sensibilização para a construção de uma política pública de cuidado; Denunciar SEMPRE
32 RESPEITAR A PESSOA IDOSA É TRATAR O PRÓPRIO FUTURO COM RESPEITO. OBRIGADA!!!
33 Violência e Maus Tratos em Demência ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Joseane Costa Soares Borba joseanecsoares@hotmail.com Fortaleza Junho
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