DOS ALIMENTOS E DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
|
|
- Samuel Valgueiro Freire
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 DOS ALIMENTOS E DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Rachel do Nascimento Matile 1 RESUMO: Analisa a aplicação dos princípios constitucionais na interpretação do significado dos Direitos aos Alimentos. Há novas tendências de se pensar a legislação civil, interpretando suas normas de acordo com as normas e princípios constitucionais, para se obter maior efetividade da justiça. Inicialmente são analisadas estas novas tendências de aplicação dos princípios constitucionais, é analisado de forma sucinta o que significa a dignidade da pessoa humana, para somente depois analisar o Direito aos Alimentos e a aplicação prática do princípio da dignidade da pessoa humana, utilizando-se inclusive de alguns exemplos práticos. PALAVRAS-CHAVE: princípios constitucionais, aplicação na legislação civil, dignidade da pessoa humana, direito aos alimentos. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO; 2 DA CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL; 3 DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS AO DIREITO PRIVADO; 4 DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA; 5 DO DIREITO AOS ALIMENTOS E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA; 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS; REFERÊNCIAS. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho visa abordar aspectos do Direito aos Alimentos e a efetiva aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana naquele. Utilizando-se do método dedutivo, iniciou-se o desenvolvimento do presente artigo partindo de premissas gerais para se chegar ao objetivo principal que é a aplicação da dignidade da pessoa humana no direito aos alimentos. Para se alcançar tal propósito foi utilizado a pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. No Capítulo 2 - Da Constituicionalização do Direito Civil foram abordados aspectos como as mudanças ocorridas no modo de se pensar o Direito Civil atual, que tem cada vez mais aplicação respeitando-se normas e princípios constitucionais, que são informadores de todo o ordenamento jurídico brasileiro. 1 Advogada, bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina.
2 2 No Capítulo 3 - Da Aplicação dos Princípios Constitucionais Ao Direito Privado foi explanada sobre o fenômeno recente que está acontecendo no ordenamento civil que é a publicização do direito privado, e sobre a ressistematização, que incorporou ao Direito Civil princípios constitucionais. Também, de forma sucinta, foi explicado o conceito de princípios e sua função no ordenamento jurídico. No Capítulo 4 Do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, deu-se o conceito de tal princípio, para depois disto, entrar-se no tema principal deste artigo que foi abordado no Capítulo 5 - Do Direito aos Alimentos e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, onde é explanado sucintamente sobre o que significa o direito aos alimentos, quem tem o dever de alimentar, o que abrange o dever de alimentos. Foram também trazidos exemplos de possíveis aplicações práticas de tal princípio no Direito aos Alimentos. O que se pretende com o presente artigo não é esgotar todas as formas de aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana no Direito aos Alimentos, mas, de forma sucinta, buscar encontrar argumentos e tentar demonstrar de forma prática a sua aplicação efetiva, como forma de se encontrar a efetiva justiça. Como princípios basilares da família temos a solidariedade entre seus membros, e o respeito à dignidade, e é nesse ponto que está centrado o trabalho. Também é objetivo demonstrar como se chega, nos dias atuais, a conseguir a aplicação de tais princípios no caso concreto, já que não são regras positivadas (que possuem uma maior facilidade e aceitação de aplicação) e sim enunciados genéricos (que possuem um grau de abstração maior, e por isso mesmo, com grande dificuldade em sua aplicação), e devendo-se tomar cuidado para não distorcer o seu real significado. 2 DA CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL O Direito Civil, ao longo do tempo, sempre foi considerado o direito do indivíduo e nenhum ramo do direito era mais distante do Direito Constitucional quanto este. Sempre foi considerado praticamente imune às transformações sociais, sempre permanecendo quase que imutável a estas mudanças. Mas hoje há doutrinadores que rebaixam essa visão do Direito Civil, transformando-o em um direito que precisa ser analisado sob a luz da Constituição, que na realidade é quem dá legalidade e aplicação às normas civis. Como o Direito Civil é mais
3 3 antigo que o Direito Constitucional, muitos conceitos, mesmo para a Constituição, eram extraídos do mundo das regras civis; o que não resta prosperar, visto que o Direito Constitucional é o informador dos princípios e conceitos que regem qualquer outro direito da ordem jurídica. Em suma, a constitucionalização do Direito Civil significa elevar ao plano constitucional seus princípios, que passam a condicionar a observância pelos cidadãos e a aplicação pelos tribunais. Compreende-se que os valores inseridos na Constituição operacionam uma verdadeira releitura dos institutos de direito privado. A Constituição se torna o centro unificador do sistema jurídico. Antigamente a visão dos civilistas era somente quanto ao patrimônio, acreditava-se que a pessoa só se realizava com a propriedade, em torno do qual gravitavam os demais interesses privados. O patrimônio era um domínio completo sobre o bem, resguardando-os inclusive em face do arbítrio dos mandatários do poder político. É certo que o Direito Civil tem um cunho patrimonial, sendo que a propriedade e o contrato são alguns de seus principais institutos. Mas essa visão acabou por submergir a pessoa, que passou a ser somente pólo da relação jurídica. A patrimonialização das relações civis, que permanece nos Códigos, é incompatível com os valores da dignidade da pessoa humana expressos nas Constituições, especialmente na brasileira. Então vem sendo adotado um instituto, denominado repersonalização, onde se busca a emancipação humana, colocando a pessoa humana como centro do Direito Civil. As Constituições começaram a trazer em seu bojo regras e princípios típicos de direito civil e a valorizar a pessoa, colocando-a acima do patrimônio. A norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável às relações privadas. Note-se que a Constituição, por ser um sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de direito privado, principalmente em se tratando da aplicação de seus princípios fundamentais, norteadores de todo o ordenamento jurídico brasileiro.
4 4 3 DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS AO DIREITO PRIVADO No Direito Privado ocorre um fenômeno bastante recente que é a publicização do Direito Privado, que traz uma nova forma de pensar e construir o Direito. Traz um novo sentido sobre as relações entre os particulares, quando o Estado passa a fazer maiores interferências em assuntos antes só abrangidos pelo Direito Privado, garantindo maior proteção às partes. No Direito Privado sempre se pregou a liberdade nas relações, mas devido à cada vez mais crescente complexidade das relações, é necessário muitas vezes a interferência do Estado para garantir proteção e justiça à parte mais fraca. A liberdade tanto apreciada não deve ser levada ao radicalismo, visto que os homens não são materialmente iguais. A publicização do Direito Privado é então a tendência moderna de maior interferência do Direito Público nas relações privadas, para proteger as partes materialmente desiguais. Tudo isto nos leva a uma superação da dicotomia do Direito Público e do Direito Privado: é o que se pode encontrar na legislação consumerista e trabalhista, onde não há somente aplicação do Direito Privado, mas é como se existisse uma união entre o Direito Público e o Direito Privado para maior proteção e justiça a estes determinados segmentos da sociedade. Para SILVA (2005) uma Constituição é formada pelo conjunto de normas e princípios organizadores dos elementos constitutivos do Estado, tais como: forma de Estado, forma de Governo, limites do poder, liberdades individuais, etc. Com a constitucionalidade vem a idéia de que há uma peculiaridade no ordenamento jurídico, que é justamente a hierarquia de suas normas, onde as normas infraconstitucionais são subordinadas aos mandamentos e princípios constitucionais. Para que as normas infraconstitucionais tenham eficácia elas precisam estar de acordo com as normas e princípios constitucionais.
5 5 Em relação aos princípios ESPÍNDOLA (1999) acredita que são uma forma de vincular e integrar o ordenamento em si mesmo. Além disso, pautado em inflexões jusnaturalistas, os princípios positivados também são vistos como norma das normas. A visão principalista adota a teoria de que os princípios são a base do ordenamento jurídico constitucional, atribuindo a ele identidade e estrutura, com base na teoria defendida por CANOTILHO (1993). Os princípios formariam então toda a estrutura do ordenamento jurídico. Os princípios são definidos como enunciados normativos de valor genérico, e como exposto por REALE (2002) sua função é orientar a compreensão do ordenamento jurídico, auxiliar sua aplicação e integração e mesmo elaborar novas normas. Para este grande autor um princípio não é mero dispositivo subsidiário do ordenamento, mas fonte e elemento integrador deste. As normas e princípios constitucionais são aplicadas ao Direito Privado de várias formas. Por ser a Constituição hierarquicamente superior, exige-se que as normas privadas, hierarquicamente inferiores, estejam em conformidade com os princípios emanados constitucionalmente. O artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil também dispõe que é permitido ao juiz aplicar os princípios gerais de Direito na omissão da lei. A ressistematização do Código Civil foi também importante para incorporar os princípios constitucionais no bojo do ordenamento, quando o novo ordenamento civil absorveu os princípios que regem a Constituição. Exemplos destas mudanças podem ser encontrados quando se proclama a igualdade entre homens e mulheres, isonomia entre os filhos (sejam adotados ou não), mudança do Pátrio Poder pelo Poder Familiar, função social da propriedade e do contrato, responsabilidade do Estado por suas ações e omissões etc; onde se vêem que tais normas foram criadas ou modificadas justamente para se dar validade e eficácia aos princípios expressos e implícitos da Constituição.
6 6 Com tais mudanças pode-se afirmar que a aplicação dos princípios constitucionais à legislação privada não só está ocorrendo no ordenamento jurídico brasileiro, mas sim modificando a própria forma de se pensar o Direito. 4 DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA A dignidade, para MORAES (2002a) é valor espiritual e moral inerente à pessoa humana. É manifestada pela autodeterminação consciente e responsável da própria vida e que traz a pretensão de respeito pelas demais pessoas. É um mínimo que deve ser assegurado pelo Estado e deve ser invulnerável, sendo que, em casos excepcionais pode ser limitado o seu exercício, mas nunca deixando de respeitar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos. Para SILVA (2005) a dignidade da pessoa humana é um valor supremo que atrai o conteúdo de todos os direitos fundamentais do homem, desde o direito à vida. Do direito à dignidade extrai-se uma gama de outros direitos, tais como direito à vida privada, à intimidade, à honra, à imagem etc. A dignidade da pessoa humana é um dos princípios mais importantes e também fundamento da Constituição, como se verifica da leitura do art. 1. TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. Art. 1 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I a soberania; II a cidadania; III a dignidade da pessoa humana; IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou indiretamente, nos termos desta Constituição. Para MORAES (2002a), tal princípio abarca duas concepções : a) primeiramente, se apresenta como um direito individual de proteção, seja em relação ao Estado, como também em relação aos demais indivíduos;
7 7 b) em segundo lugar, tem-se a concepção como sendo um verdadeiro dever fundamental de tratamento igualitário aos semelhantes. O sujeito deve respeitar a dignidade de outrem, tal como a Constituição impõe que os outros devem respeitar a sua própria. Esta concepção decorre de três princípios romanos: honestere vivere (viver honestamente), alterum non laedere (não prejudique ninguém) e suum cuique tribuere (dê a cada um o que lhe é devido). A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada também pelo Brasil, reconhece a dignidade como inerente a todos os membros da família humana e como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Em especial no âmbito familiar este princípio tem grande importância, porque dele se pode extrair os demais direitos, ele é como a base estruturante dos demais, principalmente no tocante em relação ao direito a alimentos. 5 DO DIREITO AOS ALIMENTOS E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA O ser humano necessita de amparo de seus semelhantes desde o momento em que nasce até o dia de sua morte, e também de bens que são essenciais à sua sobrevivência. Aqui que se encontra a necessidade de alimentos (VENOSA, 2007). Embora a palavra remeta ao pensamento de alimento no sentido literal, no Direito sua concepção é mais ampla, visto que se refere à satisfação de outras necessidades do homem. O Código Civil de 2002 especifica sobre os alimentos a partir do artigo 1694 até 1710, mas é no artigo 1920 que se encontra sua melhor definição, que é quando o Código define o legado de alimentos. Art O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor.
8 8 Em suma, os alimentos compreendem não só alimentação, mas também vestuário, moradia, assistência médica, instrução etc; ou seja, tudo aquilo que for necessário à sobrevivência. Em muitas situações da vida, a pessoa pode ser colocada em situação de necessitar de alimentos de parentes, cônjuges ou companheiros, em especial em situações como pouca idade, velhice, falta de trabalho ou qualquer outra incapacidade. Em razão disso o Estado vem proteger essas pessoas, designando primeiro os seus parentes para prestar-lhes tal auxílio. Na falta destes é que entra o Estado para tentar corrigir tal situação. Nas palavras de VENOSA (2007): (...) os parentes podem exigir uns dos outros os alimentos e os cônjuges devemse mútua assistência. A mulher e o esposo, não sendo parentes ou afins, devemse alimentos com fundamento no vínculo conjugal. Também os companheiros em união estável estão na mesma situação atualmente. Daí decorre, igualmente, o interesse público em matéria de alimentos. Como vemos, a obrigação alimentar interessa ao Estado, à sociedade e à família. Os alimentos são devidos pelos parentes, cônjuges ou companheiros. No caso dos parentes o dever de alimentos decorre justamente do parentesco sanguíneo; já no caso de cônjuges ou companheiros, os alimentos decorrem do dever de assistência e socorro mútuo (VENOSA, 2007). A prestação de alimentos não significa que haverá detrimento do patrimônio de uma pessoa em razão de outra, causando enriquecimento ilícito, mas deve-se analisar também a possibilidade do alimentante em efetivamente prestá-los. É aqui que se aplica o binômio necessidade-possibilidade. O artigo 1694 expõe que os alimentos devem preservar a condição social do alimentando, preservando seu status anterior, quando dentro das possibilidades de quem prestará os alimentos. Essa manutenção da condição social do alimentando não deve significar abusos, luxos, mas que seja pelo menos o necessário para a manutenção de sua dignidade. Inclusive o
9 9 Projeto n 6.960/2002 tentou modificar o final do artigo 1694, para dizer que os alimentos devem servir para a pessoa viver com dignidade (VENOSA, 2007). Além da dignidade da pessoa humana, a família atual tem como base inclusive a solidariedade, consagrada no artigo 3, I e III, da Constituição Federal. A solidariedade tem como expressão o amparo recíproco entre os membros da família. E é nessa percepção que encontramos o dever de alimentos entre os membros da família, garantindo a dignidade destes. Nos Capítulos 2 e 3 do presente trabalho foi abordada a questão da mudança atual do Direito Civil, que se refere à maior aplicação das normas e princípios constitucionais juntos à este ramo do ordenamento jurídico, e a questão da aplicação dos princípios constitucionais. Este trabalho não visa esgotar todas as situações de aplicação de tais princípios, visto que são inúmeros em nossa sociedade, mas como exemplos, vejamos: 1) Como um exemplo da aplicação prática do princípio da dignidade da pessoa humana temos que a doutrina costuma dividir os alimentos entre necessários ou naturais, que significa o estritamente necessário para a sobrevivência; e os alimentos civis ou côngruos, que são aqueles que satisfazem diversas necessidades básicas do ser humano. Os alimentos necessários geralmente são aplicados quando há culpa de quem os pleiteia, conforme o artigo 1694, 2º do Código Civil. De acordo com a aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana, tal regra não deve prosperar levando em consideração a culpa ou a ausência desta, visto que os alimentos não devem englobar somente o necessário à sobrevivência em nenhuma hipótese, mas devem resguardar o máximo possível a anterior condição da pessoa, de acordo com as possibilidades do alimentando, como expressão do princípio da dignidade da pessoa humana. Aplicando-se os alimentos dentro desta concepção é que estaria sendo dada efetiva interpretação ao verdadeiro sentido do direito aos alimentos ; 2) Outra aplicação prática do princípio da dignidade da pessoa humana seria em relação ao direito aos alimentos do filho maior, na hipótese de ele não mais estudar. O ordenamento jurídico brasileiro dá direito de receber alimentos aos filhos menores, e aos maiores enquanto estiver estudando. Nos dias atuais verifica-se que há uma necessidade maior de estudos e aperfeiçoamento para que a pessoa consiga sobreviver às suas próprias expensas, visto que o
10 10 mercado de trabalho, além de estar esgotado de pessoas, exige cada vez mais qualificação. Muitas vezes uma graduação não é necessária para a competição no mercado de trabalho, e mesmo quando termina esta, não é garantia de que o filho consiga se manter sozinho, com condições dignas de vida. Remetendo-se a estas condições, é necessário rever a posição da legislação brasileira e do entendimento dos Tribunais, pois muitas vezes o filho maior, mesmo recebendo os alimentos até o término da Graduação, não finaliza os estudos já empregado, ou em condições de competir com o mercado de trabalho. Neste caso, deve-se optar não pelo dever de alimentos em relação ao parentesco, como literalmente descrito na Lei, mas sim pela aplicação do dever de solidariedade entres os membros da família e pela aplicação da dignidade da pessoa humana. Afinal, se entre cônjuges e companheiros os alimentos são dados com base nestes princípios, não seria uma situação análoga, ou mesmo mais importante, à dos filhos? Neste sentido, vemos um embrião nos Tribunais de uma nova forma de se pensar o Direito, mormente no que se refere ao direito aos alimentos dos filhos maiores: DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. ALIMENTOS. EXONERAÇÃO AUTOMÁTICA COM A MAIORIDADE DO ALIMENTANDO. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1. Com a maioridade cessa o poder familiar, mas não se extingue, ipso facto, o dever de prestar alimentos, que passam a ser devidos por força da relação de parentesco. Precedentes. 2. Antes da extinção do encargo, mister se faz propiciar ao alimentando oportunidade para comprovar se continua necessitando dos alimentos. 3. Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp /DF. Min. Rel. Fernando Gonçalves. 4ª T. Julg. 16/08/2007. DJ 03/09/2007 p. 181) (grifo nosso). DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. MAIORIDADE. EXONERAÇÃO AUTOMÁTICA. IMPOSSIBILIDADE. - Com o advento da maioridade, é vedada a exoneração automática da obrigação de prestar alimentos fundada no dever de sustento, a qual terá continuidade com fundamento no dever de parentesco, se comprovada a necessidade pelo filho. Precedentes. - Na execução de sentença que condenou o pai a prestar alimentos ao filho, permanece incólume o título executivo judicial ainda que atingida a maioridade, porque comprovado no curso do processo que perdura a necessidade do alimentado. Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp /SP. Min. Rel. Nancy Andrighi. 3ª T. Julg. 19/05/2005. DJ 08/08/2005 p. 300) (grifo nosso). ALIMENTOS. Filhos. Maioridade. Extinção. - Atingida a maioridade do filho, o alimentante pode requerer, nos autos da ação em que foram estipulados os alimentos, o cancelamento da prestação, com instrução sumária, quando então será apurada a eventual necessidade de o filho continuar recebendo a contribuição. - Não se há de exigir do pai a propositura de ação de exoneração, nem do filho o ingresso com ação de, uma vez que tudo pode ser apreciado nos mesmos autos, salvo situação especial que recomende sejam as partes enviadas à ação própria. Recurso conhecido pela divergência, mas desprovido. (STJ - REsp /SP. Min. Rel. Ruy Rosado de Aguiar. 4ª T. Julg. 25/11/2002. DJ 10/02/2003 p. 215) (grifo nosso).
11 11 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como já dito anteriormente, não se buscou com o presente trabalho esgotar o tema referente à aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana no Direito aos Alimentos; mas sim uma breve noção do que seria o respeito a tal princípio ao interpretar as normas do Direito Civil. Nos tempos atuais tem-se buscado uma maior adequação de todos os ramos do ordenamento jurídico com a Constituição Federal, suas normas e seus princípios, em especial no ordenamento civil com o fenômeno conhecido como Constitucionalização do Direito Civil. Já que a Constituição é a Lei Maior de um Estado, é claro que toda a legislação infraconstitucional tem que estar conforme ela e com seus princípios informadores. Com esta visão é utilizado na prática, cada vez com maior aplicação, a utilização de princípios constitucionais na interpretação das normas do ordenamento jurídico. É neste sentido que se criaram fenômenos atuais na legislação civil, como a publicização e a ressistematização, onde se configura maior ingerência do direito público no direito civil, em especial no respeito aos princípios constitucionais. Desta forma, tem-se criado uma forte tendência de interpretar as normas de Direito Civil sob a égide das normas e princípios constitucionais. E como a família, sendo na relação de parentesco ou afetividade, é um dos principais institutos de toda sociedade, é aqui que se deve maior observância dos princípios, mormente no que se refere ao princípio da dignidade da pessoa humana. Em suma, deve-se, de acordo com as atuais tendências do Direito Civil, buscar cada vez mais a interpretação de suas normas de acordo com os princípios constitucionais, principalmente no que tange em relação ao Direito aos Alimentos, já que sem estes, muitas pessoas viveriam em estado de indignidade, sem meios de se manter, visto que devidos aos alimentos, em muitos casos, é a maneira pela qual as pessoas sobrevivem na sociedade.
12 12 REFERÊNCIAS ANDRADE, André. TRAVIA, Maíra. Artigo: Os alimentos como expressão da solidariedade constitucional. Disponível em < Acesso em 23/04/2009. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional. 6ª ed. Coimbra: Almedina, CARDOSO, Rodrigo Eduardo. Artigo: Noção breviária sobre a Publicização do Direito Privado. 07/04/2006. Disponível em: < Itemid=34>. Acesso em 14/04/2009. ESPÍNDOLA, Ruy Samuel. Conceito de princípios constitucionais. 1ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, LÔBO, Paulo Luiz Netto. Constitucionalização do Direito Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 33, jul Disponível em: < Acesso em: 05/03/2009. MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais: teoria geral, comentários aos arts. 1 a 5 da Constituição da República Federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 4ª ed. São Paulo: Atlas, Direito Constitucional. 14ª ed. São Paulo: Atlas, REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002 SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 24ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, SUNDFELD, Carlos Ari. Fundamentos de direito público. 4ª. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2005.
13 13 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. 7ª ed. São Paulo: Atlas, Coleção Direito Civil, v. 6.
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS
PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco
Leia maisO que são Direitos Humanos?
O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não
Leia maisPalavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.
99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras
Leia maisA PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE
A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as
Leia mais1. RESUMO. na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz
1. RESUMO Os direitos fundamentais trabalhistas estão inseridos na Constituição Federal, portanto, a análise do tema deve ser estudada à luz do Direito do Trabalho e dos princípios que orientam o Direito
Leia maisDisposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO
Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto
Leia maisTema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS
Tema DC - 01 INTRODUÇÃO DO ESTUDO DO DIREITO CONSTITUCIONAL RECORDANDO CONCEITOS 1 1. CONCEITO BÁSICO DE DIREITO Somente podemos compreender o Direito, em função da sociedade. Se fosse possível ao indivíduo
Leia maisARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E
ARTIGO: TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS E O ORDENAMENTO INTERNO Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: este artigo visa observar a relação existente entre os tratados internacionais sobre
Leia maisWi4rsgrrriS.0. 9)a4ex judicid,da da Eetada da [Pcvtat'ea figifiand de jugiça
f Wi4rsgrrriS.0 9)a4ex judicid,da da Eetada da [Pcvtat'ea figifiand de jugiça ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL: N 200.2008.013.919-5/001 - Capital RELATOR: Miguel de Britto Lyra Filho, Juiz de Direito convocado
Leia maisEFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisGUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA
DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização
Leia maisA dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade
Direitos humanos: considerações gerais Camila Bressanelli * A dignidade da pessoa humana e os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade Análise contextual: Para o estudo dos direitos humanos
Leia maisPRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,
Leia maisAULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
AULA 04 CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 1. Introdução. Diversas são as formas e critérios de classificação uma Constituição. O domínio de tais formas e critérios mostra-se como fundamental à compreensão
Leia maisARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de
ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.
Leia maisDIREITOS HUMANOS E OUVIDORIAS Prof. Carlos Guimarães Professor da Universidade Estadual da Paraíba Doutorando e Mestre em Ética e Filosofia Política Ex-Ouvidor Público da Assembléia Legislativa -PB O que
Leia maisVOLUNTARIADO E CIDADANIA
VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de
Leia maisTRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS
Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do
Leia maisA RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL
A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL SÍLVIO DE SALVO VENOSA 1 Para a caracterização do dever de indenizar devem estar presentes os requisitos clássicos: ação ou omissão voluntária, relação
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br O que é uma ONG? Rodrigo Mendes Delgado *. Uma ONG é uma Organização Não-Governamental. Mas, para que serve uma ONG? Simples, serve para auxiliar o Estado na consecução de seus objetivos
Leia maisO trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:
O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação
Leia maisARTIGO: O direito à saúde e a judicialização da política
ARTIGO: O direito à saúde e a judicialização da política Carlos Roberto Pegoretti Júnior 1 RESUMO: Os entes políticos, por vezes, encontram-se no pólo passivo de demandas judiciais referentes à entrega
Leia maisTÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS
NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau
Leia maisSOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL
SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL FABRICIO DOS SANTOS RESUMO A sociedade virtual, com suas relações próprias vem se tornando uma nova realidade para a responsabilidade
Leia maisATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA
1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da
Leia maisRESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.
RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,
Leia maisEDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1. Domingos Benedetti Rodrigues 2.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ESTADO DE DIREITO DO AMBIENTE 1 Domingos Benedetti Rodrigues 2. 1 O presente trabalho é resultado dos estudos relacionados à construção da minha Tese do Doutorado em Educação nas
Leia maisCARTA DA TERRA PARA CRIANÇAS
1 CARTA DA TERRA A Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade que seja justa, sustentável e pacífica. Ela diz o que devemos fazer para cuidar do mundo:
Leia maisTRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado
TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que
Leia maisRousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.
Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde
Leia maisCONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO
CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com 2. Direito como objeto de conhecimento. Conforme pudemos observar nas aulas iniciais
Leia maisNoções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos
Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria de Gestão e Controle 18.09.2012 Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos Gustavo Justino de Oliveira Pós-Doutor em Direito Administrativo
Leia maisDEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO
O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também
Leia maisPATERNIDADE SOCIOAFETIVA X PATERNIDADE BIOLÓGICA
PATERNIDADE SOCIOAFETIVA X PATERNIDADE BIOLÓGICA Renata Martins Sena Advogada Pós-graduada em Direito Constitucional As inúmeras mudanças sociais ocorridas nos últimos tempos têm refletido sobremaneira
Leia maisALMEIDA GUILHERME Advogados Associados
DIREITO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA AOS FILHOS MAIORES DE IDADE por Priscilla Bitar D Onofrio Sócia de Almeida Guilherme Advogados e Natalia Barbieri Bortolin Membro de Almeida Guilherme Advogados SUMÁRIO: I.
Leia maisUnidade II. Unidade II
Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva
Leia maisExcelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:
Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar
Leia maisCONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL?
CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? A matéria que pretendemos colocar em discussão neste breve estudo concerne na legalidade do condicionamento da expedição do CRLV Certificado
Leia maisESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função:
ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS 1. Princípios do Direito do Trabalho 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: a) Função informativa/inspiradora: informam
Leia maisProfessor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP
Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA
Leia maisNoções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt
PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção
Leia maisRESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores
Leia maisCONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural
CONHECIMENTO DA LEI NATURAL Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural O que é a Lei Natural? Conceito de Lei Natural A Lei Natural informa a doutrina espírita é a
Leia maisEDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL
EDUARDO RAFAEL WICHINHEVSKI A APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA UNIVERSALIDADE E DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO NA SEGURIDADE SOCIAL CURITIBA 2013 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2UNIVERSALIDADE DE COBERTURA
Leia maisJunto com todos os povos da Terra nós formamos uma grande família. E cada um de nós compartilha a responsabilidade pelo presente e pelo futuro
para crianças Junto com todos os povos da Terra nós formamos uma grande família. E cada um de nós compartilha a responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo
Leia maisSuperior Tribunal de Justiça
RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : S B : JASON SOARES DE ALBERGARIA FILHO E OUTRO : T C DA C : EBER CARVALHO DE MELO E OUTRO EMENTA Direito civil e processual civil.
Leia maisA CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE ESPECIAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Marcelo Vituzzo Perciani
Leia maisTerceiro Setor, ONGs e Institutos
Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de
Leia maisComissão Especial De Defesa do Consumidor. Hércules Amaral Presidente
Comissão Especial De Defesa do Consumidor Hércules Amaral Presidente Audiência Pública Debate dos dispositivos que delimitam o período do dia ou data e horário para a entrega de produtos ou prestação de
Leia maisPROPOSTA DE LEI N.º 233/XII
PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência
Leia maisDeclaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948)
Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948) Resolução XXX, Ata Final, aprovada na IX Conferência Internacional Americana, em Bogotá, em abril de 1948 A IX Conferência Internacional Americana,
Leia maisestão de Pessoas e Inovação
estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)
Leia maisCOMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PROJETO DE LEI Nº 274, DE 2007
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 274, DE 2007 Acrescenta parágrafo 3º ao art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Benefícios
Leia maisOs representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem
Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção
Leia maisMarco legal. da política indigenista brasileira
Marco legal da política indigenista brasileira A política indigenista no país tem como base a Constituição Federal de 1988, o Estatuto do Índio (Lei nº 6.001/1973) e instrumentos jurídicos internacionais,
Leia maisINTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade.
INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade. Jaileno Miranda Conceição¹ RESUMO O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público composto por órgãos, agentes, e pessoas jurídicas administrativas,
Leia maisDIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO - DAD COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CGADM COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA COINF SERVIÇO DE LICITAÇÃO - SELIC
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO - DAD COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CGADM COORDENAÇÃO DE INFRAESTRUTURA COINF SERVIÇO DE LICITAÇÃO - SELIC Brasília, 20 de fevereiro de 2009. Ref.: Processo n
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisREGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA:
REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA: Considerando que, decorrente da imposição da lei fundamental, incumbe ao Estado assegurar
Leia maisVIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL
VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1
Leia maisAPFN - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FAMÍLIAS NUMEROSAS
Excelentíssimo Senhor Provedor de Justiça A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, com sede Rua 3A à Urbanização da Ameixoeira, Área 3, Lote 1, Loja A, Lisboa, vem, nos termos do artigo 23º, n.º
Leia maisInterpretação do art. 966 do novo Código Civil
Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno
Leia maisO PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA.
O PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA CONSTITUCIONAL E A FUNÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE PRIVADA URBANA. TEREZA EMÍLIA LIJMA DE PAULA Fortaleza - CE 01. OBJETIVOS Outubro, 2007 4.1 OBJETIVO GERAL: Apresentar
Leia maisResumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.
Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento
Leia maisDireito Constitucional. Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda
Direito Constitucional Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Nacionalidade é vínculo que liga um indivíduo a determinado Estado soberano. Natureza jurídica
Leia maisDECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DIREITO À IGUALDADE, SEM DISTINÇÃO DE RAÇA RELIGIÃO OU NACIONALIDADE Princípio I - A criança desfrutará
Leia maisAPOSENTADORIA INTEGRAL X INTEGRALIDADE
APOSENTADORIA INTEGRAL X INTEGRALIDADE Alex Sandro Lial Sertão Assessor Jurídico TCE/PI alex.sertao@tce.pi.gov.br Até o advento da EC nº 41/03, era direito do servidor público aposentar-se com base na
Leia maisResolução de Exercícios Orientações aos alunos
2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio
Leia maisASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.
1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel
Leia maisGRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:
GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber
Leia maisEFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE
EFA- TÉCNICO DE CONTABILIDADE UFCD 567 NOÇÕES DE FISCALIDADE INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEI FISCAL Trabalho realizado: -Patrícia Alves; -Joaquim Mira; -Maria Antónia; -Ana Maltêz; 22 de Maio de 2014
Leia maisGrandes Dicotomias (b)
Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo
Leia maisPARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE
PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de
Leia mais2- Princípio da Solidariedade Social:
Princípios do direito de família: CF 1 ): 1- Princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III, É um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (não é o objetivo, não confundir), significa
Leia maisUm forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:
Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.
Leia maisHEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE
HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento
Leia maisATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO
ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos
Leia maisA Defensoria Pública é a instituição com previsão constitucional para prestar assistência jurídica integral às pessoas que não têm condições
A Defensoria Pública é a instituição com previsão constitucional para prestar assistência jurídica integral às pessoas que não têm condições financeiras para pagar por um advogado. (Art. 134 da Constituição)
Leia maisA partir desta posição compromissória da Constituição de 1988, a efetividade dos direitos sociais fica submetida a uma miríade de obstáculos, a saber:
Posição Compromissória da CRFB e a Doutrina da Efetividade A partir desta posição compromissória da Constituição de 1988, a efetividade dos direitos sociais fica submetida a uma miríade de obstáculos,
Leia mais3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL
3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Os fundamentos propostos para a nova organização social, a desconcentração e a cooperação, devem inspirar mecanismos e instrumentos que conduzam
Leia maisDA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL
1 DA INCONSTITUCIONALIDADE DA PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL Edson Ribeiro De acordo com a Convenção de Viena (1969), os tratados internacionais são acordos internacionais firmados entre Estados, na forma
Leia maisRoteiro VcPodMais#005
Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar
Leia maisLuiz Eduardo de Almeida
Luiz Eduardo de Almeida Apresentação elaborada para o curso de atualização do Instituo Brasileiro de Direito Tributário IBDT Maio de 2011 Atividade da Administração Pública: ato administrativo Em regra
Leia maisQUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL
QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL Kiyoshi Harada * O debate em torno da quebra do sigilo bancário voltou à baila após a manifestação do Procurador-Geral do Banco Central no sentido de que as
Leia maisHERANÇA. Danilo Santana
A RELAÇÃO HERANÇA Danilo Santana HOMOSSEXUAL PODE GERAR SOCIEDADE E NÃO A RELAÇÃO HOMOSSEXUAL PODE GERAR SOCIEDADE E NÃO HERANÇA Danilo Santana Advogado, graduado em Direito pela PUC-MG, membro efetivo
Leia maisFACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH NADIA OLIVEIRA
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH NADIA OLIVEIRA LIBERDADE ANTIGA E LIBERADE MODERNA LINHARES 2011 EDIMIR DOS SANTOS LUCAS GIUBERTI FORNACIARI SARAH
Leia maisKatia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)
Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton
Leia maisREGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
1 REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Cleiton Graciano dos Santos 1 RESUMO: Este artigo trata sobre o Regime de Bens no novo Código Civil brasileiro, apresentando os principais aspectos do assunto,
Leia maisOs sistemas global e americano de proteção dos direitos humanos parte I. A Declaração Universal dos Direitos Humanos
Os sistemas global e americano de proteção dos direitos humanos parte I Camila Bressanelli* A Declaração Universal dos Direitos Humanos Antes mesmo da análise dos sistemas global e americano de proteção
Leia maisBREVES APONTAMENTOS ACERCA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS ALIMENTOS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002
1 BREVES APONTAMENTOS ACERCA DA FUNÇÃO SOCIAL DOS ALIMENTOS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Noeli Manini Remonti 1 A lei, ao criar o instituto dos alimentos, estipulou a obrigação alimentar para garantir a subsistência
Leia maisINTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROJUDI REFORMULAÇÃO DE CUMPRIMENTOS - MANDADOS 2 SUMÁRIO SEÇÃO 1 - FLUXO DAS VARAS QUE NÃO POSSUEM CENTRAL DE MANDADOS... 03 1. CUMPRIMENTOS (PERFIS DE ANALISTA E TÉCNICO
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A competência nos pedidos de adoção, guarda e tutela Rogério Medeiros Garcia de Lima* 1. INTRODUÇÃO A vigência do novel Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal 8.069, de
Leia maisCONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE: STF REVOLUCIONOU NOSSA PIRÂMIDE JURÍDICA Elaborado em 01.2009 Luiz Flávio Gomes Doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, mestre
Leia mais