Protocolado: / Processo Administrativo. Ministério Público do Estado de São Paulo

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1 DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA COORDENAÇÃO GERAL DE ANÁLISE DE INFRAÇÕES NOS SETORES DE SERVIÇOS E INFRA-ESTRUTURA Protocolado: / Natureza: Processo Administrativo Representante: Representadas: Advogado(s): Ministério Público do Estado de São Paulo Centro de Formação de Condutores Pioneiro, Auto-Escola Indaiá, Auto-Escola Detroit e outras. Antônio Fábio Ferreira Vidal, Roberto Mauro de Oliveira, Geraldo Fernandes de Freitas, Antônio Terras Júnior e outros. Senhora Coordenadora, 1. Trata-se de Processo Administrativo instaurado por esta Secretaria em , por meio do despacho do Sr. Secretário de Direito Econômico de fls. 346, em razão de representação formulada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, denunciando suposta formação de cartel por parte das auto-escolas e Centros de Formação de Condutores (CFC S) da cidade de Santos. 2. Acompanham a representação do MP de São Paulo cópias de matérias publicadas no jornal A Tribuna, do dia 15 de dezembro de 2002, nas quais constam declarações dos funcionários das auto-escolas no sentido de que os mesmos estariam se utilizando de uma tabela de preços para a Esplanada dos Ministérios Bloco T Sala 538 Brasília DF Tel. (61) Fax (61)

2 cobrança das aulas práticas e teóricas, estipulando o preço para esses serviços no valor total de R$ 400, Na reportagem realizada, as conversas mantidas pelo repórter do jornal A Tribuna com funcionários e proprietários das auto-escolas foram gravadas pelo mesmo, sendo que as respectivas degravações encontram-se juntadas às fls. 202 a Em relação à referida tabela de preços, apresenta-se como exemplos ilustrativos de sua utilização pelas auto-escolas de Santos os seguintes diálogos: (fls. 205, grifos nossos): Repórter Isso é uma tabela de todas as auto-escolas de Santos? Funcionária É. R Tem um exame teórico, não tem? Que tem que fazer também? F É já está aqui. R Já está incluso nos 400? F Já. Vou te dar o cartão (fls. 209, grifos nossos): Auto Escola São Judas Tadeu Repórter Está tabelado o preço das cartas? Funcionária É. Agora, no caso, esse aqui é o preço normal da tabela, né? R Ah, ta (fls. 211, grifos nossos): Auto Escola Detroit Repórter E aí? Quanto é que está saindo. Só quer cara de carro, ela. Funcionário Olha. Hoje tem uma tabela de preço ridícula. R Mas a tabela foi feita entre vocês mesmos da auto-escola. F Entre nós (fls , grifos nossos): Auto Escola Martins Autos n.º / Página 2/20

3 Repórter Tá. Tá bom, então. Posso levar um cartãozinho com os valores? Vem cá, é tabelado, né? Funcionária Tá. R Em todo lugar deve estar o mesmo preço, né? F É, pelo menos foi a tabela que deram pra gente, né? Tanto é que eu não dou mais por telefone. Ninguém dá. R Ah, não passa mais orçamento por telefone? Deu problema também passar orçamento por telefone? F É porque dava. Eu não me incomodo de passar, mas dava rolo. Ó, não cobrir orçamento, ta vendo? (fls. 240): Auto Escola Manhattan Repórter Essa aqui é a tabela que as auto-escolas criaram? Funcionária É. Tem, tem. É. É a gente que faz. R Centro de Formação de Condutores Associados, né? F É. É. A gente faz um pouquinho menos. Assim, ó, por exemplo. É 400 reais à vista. O nosso tá 370. R Eles estipularam 400, né? F O deles é 2 de 220. O nosso tá 2 de 200. E 3 de 150. O nosso tá 3 de 140, né? R Ah, tá. Mas por causa da localização da escola também, né? F É. Porque é que nem ele falou, né? O pessoal do Gonzaga vai tirar lá mesmo pra aquele lado de lá. Já o pessoal daqui já não vai para aquele lado de lá. Então você tem que ter um diferencial, né? (fls. 256) Auto-Escola Indaiá Proprietária Ó Evandro [repórter] esse preço que a gente tá cobrando já é um preço assim mínimo, que pode ser cobrado. As auto-escolas que trabalham num mesmo nível resolveram se juntar e fazer um preço, você entendeu? Repórter É porque a tabela que a gente teve acesso que as auto-escolas estão adotando é uma tabela assinada por um Centro de Formação de Condutores de Santos, né? Proprietária Isso. R Quem é o presidente dessa entidade? Autos n.º / Página 3/20

4 P Não tem. Não, veja bem, não, a gente faz assim, reuniões entre a gente, mas não tem, assim, a gente tem o nosso sindicato em São Paulo. R E quem faz parte dessa associação. P Eu, um pessoal da Gonzaga, da Rallye, de todas. (fls. 265) Auto-escola São Judas Tadeu Repórter Mas o senhor trabalha ou não com base nessa tabela que está circulando nas auto-escolas? Proprietário Essa tabela é só referência, pra informação. R Mas o preço que o senhor costuma passar é o mesmo da tabela. P Ah, sim, por telefone sim. R Não, pessoalmente também. P É. Pessoalmente quando não há negociação. Pergunta quanto que é o preço, é o preço que eu cobro. (fls. 268): Auto-escola Martins Proprietário O problema é que a carteira de Santos está muito baixo, um valor muito baixo. Então isso é o mínimo que nós podemos chegar. Repórter Mas, é, quem achou esse patamar? Como é que foi? P Nós, das auto-escolas... uma planilha do nosso sindicato. R E esse valor de quatrocentos reais então foi estipulado pelo sindicato? P Não. Não é isso. Você não está entendendo. Nós, em cima de uma planilha que o nosso sindicato elaborou, que...um estudo. R Nós que o senhor quer dizer é os empresários do setor aqui de Santos? Os donos de auto-escolas? P Isso. Isso mesmo. Isso mesmo. R Vocês sentaram e chegaram num acordo ao valor de quatrocentos reais? P- Isso. Não é quatrocentos reais, tá? Dá menos. Dá uns trezentos e dez, trezentos e vinte. R É, mas o preço que está na tabela é quatrocentos. P Ah, sim, sim. Sem dúvida. O preço que está na tabela é quatrocentos. Autos n.º / Página 4/20

5 (fls 285) Auto-escola Indaiá Repórter E por que a auto-escola, em acordo aí com outras auto-escolas da cidade, resolveu aderir a essa tabela? Proprietária Porque é um preço mínimo que se pode cobrar hoje. É um preço assim, mínimo, mínimo. Tinha que ter. Porque veja bem. Não. Não foi com essa intenção [cartelização]. A gente chegou à conclusão de que teria que ser feito alguma coisa e colocamos um tabelamento, mas isso não impede que alguém tire, de repente, porque é um conhecido, dez reais (fls.298) Auto-escola São Jorge Repórter Ao longo da semana a gente foi a todas as auto-escolas da cidade e a gente constatou que dez dessas auto-escolas, incluindo a São Jorge, né, elas estão praticando preços baseados numa tabela. Proprietário Isso. R Uma tabela que conforme a gente está apurando, não poderia nem estar sendo utilizada, porque não há um tabelamento de preços no setor de autoescolas, né? P Isso. R E essa tabela diz que não pode cobrir orçamentos, tal, ela deixa indícios, inclusive, de formação de cartel na cidade. P Isso. R Porque a auto-escola aderiu a essa tabela? Os motivos que levaram vocês a praticar esses preços tabelados de 400 reais carta de carro ou moto, né? P O preço tabelado, seria problema de, no meu caso, concorrência com as auto-escolas grandes. R- Como assim? P Se ela me garante que faz o preço conforme a tabela, entendeu? Seria, os meus alunos deixariam de ir até lá, entendeu? Assim, os possíveis alunos Autos n.º / Página 5/20

6 que moram, por exemplo, perto da auto-escola, deixariam de ir lá, porque ia ser o mesmo preço. R Mas você está praticando o mesmo preço das escolas grandes, né? P Estamos. R Mas no que isso te traz vantagem? P A vantagem, só preço, viu? E mesmo assim o respeito a tabela é relativo. Eu não estou mais respeitando, né, também. R É uma forma de evitar atrito aí com as auto-escolas mais tradicionais da cidade, ou não? P Isso. Isso. R Você participou da reunião dos donos de auto-escolas que definiu essa tabela. P Não. R Você simplesmente recebeu a tabela? P Foi R Quem entregou a tabela pra você? P Quem me entregou foi um funcionário da Rallye. 5. Ouvidos pelo jornal A Tribuna, alguns proprietários das auto-escolas argumentaram que a referida tabela serviria apenas como um parâmetro para a cobrança de seus serviços: Maria Cristina Aragão (Auto-Escola Indaiá) Não foi com essa intenção [cartelização]. A gente só chegou à conclusão de que teria que ser feita alguma coisa. E colocamos o tabelamento. Mas isso não impede que alguém tire [dê descontos], de repente, porque é um [cliente] conhecido. (fls.05) Wilson Rodrigues de Souza (Auto-Escola União) Estamos fazendo um negócio para a gente sobreviver. Se for pra baixar mais que isso vou dar a carta de graça. (fls.05) 6. Por fim, afirma-se na reportagem jornalística citada que 10 (dez) das 15 (quinze) auto-escolas existentes em Santos (SP) se utilizaram ou se basearam na referida tabela de preços para passar orçamentos aos repórteres. São as seguintes: Detroit, Gonzaga, Indaiá, Manhattan, Martins, Orla, Rallye, São Jorge, São Judas Tadeu e União. Autos n.º / Página 6/20

7 7. Outro fato narrado no jornal A Tribuna diz respeito à suposta prática de aliciamento de consumidores realizado pelas auto-escolas em favor de dois CFC s da cidade de Santos (AUTOTRAN e PIONEIRO). Tal conduta, segundo informa a reportagem, consistiria no encaminhamento dos candidatos à habilitação a determinados CFC s dos quais algumas autoescolas receberiam comissões. Para ilustrar tal conduta, transcreve-se o diálogo publicado no referido jornal, havido entre um repórter e um funcionário do CFC Autotran (versão integral às fls. 235/236): A Tribuna Meu irmão precisa fazer o curso teórico para tirar carta, mas ainda não escolheu a auto-escola. Funcionário Mas isso independe da auto-escola. Depois que fizer esse curso é que ele vai procurar uma auto-escola. AT Em algumas auto-escolas eles dizem que é gratuito... F Não... Todo mundo que vai tirar carta procura uma auto-escola. Então eles mandam para esses CFC s A e cobram uma comissão deles. AT A auto-escola cobra uma comissão? É um tipo de convênio? F Não, não tem convênio nenhum. Ela manda e cobra uma comissão por ter mandado pra cá. AT Então o curso não sai gratuito como eles falam? F Não, eles cobram. Eles falam isso mas eles cobram. Mas tu não sabe o que tu tá pagando. Eles fazem um pacote, mas tu não sabe o que tu tá pagando. Não tem nada de graça. Eu aqui também te faço um desconto. O que nós temos que pagar para a auto-escola (de comissão) nós damos pra você. AT Aí sairia por quanto o curso? F Por R$ 75,00. AT Geralmente as auto-escolas ganham R$ 15,00 por aluno? F Eles levam uma grana. Então, ao invés de dar para auto-escola eu dou pra você. Depois você compra deles só a aula prática, mais nada. AT Fica bem mais barato, né? F- Aí você sabe o que você ta comprando. AT E pode fazer esse esquema que eles fazem? F - Veja bem... Em São Vicente um cara denunciou, mas não pôde provar. E acabou tendo que fechar. Ficou fora de uma máfia terrível. A gente conversa assim, entendeu? Ninguém pode saber que eu to te dando essas informações. 8. Outros diálogos ilustrativos da prática mencionada são os seguintes: (fls. 208): Repórter Mas onde é que ela faz o curso? Funcionária É na Conselheiro Nébias. É Autotran. R Tem outro lugar onde ela possa fazer, ou não? Autos n.º / Página 7/20

8 F Tem lá no Canal 01. R Só tem esses dois lugares, então, né? F Só (fls. 216) Auto Escola Orla Repórter: E esse curso CFC ela faz onde? Funcionária Tem na Conselheiro (Autotran). E tem aqui na Rua Almeida de Moraes. R Só tem esses dois lugares em Santos? F Só. R Mas aí pagaria tudo aqui na auto-escola? F Tudo aqui na auto-escola. Eu vou ta encaminhando e eu repasso para eles...parcelar (fls. 220): Auto Escola Estoril Repórter E onde é que ela faz esse curso? Funcionária A gente dá indicação. O curso é a 2 quadras daqui, na Pioneira. (fls. 224): Auto Escola Rallye Repórter Esse curso teórico você faz aqui mesmo na auto-escola? Funcionária Não. É feito na Conselheiro Nébias. R Conselheiro. Mas qual é o nome da auto-escola? F Autotran. R Mas eu tenho que fazer lá ou eu posso em alguma outra? F A outra lá na Almeida de Moraes [Pioneiro]. F Isso. Só tem essas duas. [CFC s A] (fls. 228): Auto-escola Gonzaga Repórter E eu faço aqui mesmo na auto-escola o curso teórico? Funcionário Não. É na Rua Almeida de Moraes. R Não tem um lugar mais próximo? F Tem vários. Tem 3 ou 4, mas nesse caso, se você for fazer aqui é feito na Almeida de Moraes, entendeu? Autos n.º / Página 8/20

9 R Se eu for fazer, tirar carta por aqui, eu tenho que fazer na Almeida de Moraes? F Isso...Almeida de Moraes. R É convênio que vocês têm com eles? F Não. Não é um convênio, mas a gente trabalha, a gente encaminha (fls. 232/233): Auto-escola Indaiá Repórter Esse exame teórico você falou que é na Ana Costa mesmo? Funcionária - É. Na Almeida de Moraes com a Ana Costa. R Tem que fazer lá? F Tem que fazer lá. R Qual é o nome de lá? F É Pioneiro. R Só tem esse de Almeida de Moraes que pode fazer esse exame teórico... Não tem um... F É porque a gente tá com um convênio com eles...grátis, né? Porque você não precisa pagar (fls. 242) : Auto-escola Manhattan Repórter Mas não se faz na auto-escola esse curso, né? Funcionária Não, não. É aqui na Conselheiro [Autotran]. E tem um outro também na Almeida de Moraes esquina com a Ana Costa [Pioneiro]. 9. De acordo com o levantamento feito pela reportagem do jornal A Tribuna, devidamente documentada com transcrições das gravações de conversas com funcionários das auto-escolas, seis desses estabelecimentos estariam encaminhando seus alunos ao CFC PIONEIRO. São eles: auto-escolas Detroit, Estoril, Fátima, Gonzaga, Indaiá e Martins. 10. Outras quatro estariam indicando, além do PIONEIRO, também o CFC AUTOTRAN. Estas seriam: Orla, Rallye, São Jorge e São Judas. 11. Notificado para prestar esclarecimento, o CFC Pioneiro se manifestou, às fls. 33, afirmando que o preço cobrado para prestação do curso teórico foi instituído através de Portaria 47/99, de 08/03/1999, do Departamento Nacional de Trânsito DENATRAN. Autos n.º / Página 9/20

10 12. Às fls. 57, consta manifestação da Associação dos Despachantes Policiais de Santos, supostamente 1 representando as Auto Moto Escolas daquela cidade, alegando que a referida tabela nunca foi reconhecida ou praticada por qualquer das auto-escolas de Santos. 13. O Centro de Formação de Condutores ALPHA compareceu aos autos, às fls. 60/62, informando haver dois tipos de Centro de Formação de Condutores: os da categoria B (conhecidas como auto-escolas), autorizadas a ministrar o ensino prático (aulas de direção), e os da categoria A (conhecidas como Centros de Formação de Condutores CFC), responsáveis pelo ensino teórico. 14. Prosseguindo, o CFC Alpha afirma que a maioria da população, ao necessitar da Carteira de Habilitação (CNH), dirige-se primeiro às autoescolas (CFC s B ), pois estas são as mais conhecidas, por se tratarem dos tradicionais estabelecimentos existentes antes da implementação dos cursos teóricos. 15. Neste contexto, o CFC Alpha afirma que os CFC s Pioneiro e Autotran estariam fornecendo gratificações financeiras para cada aluno encaminhado pelas auto-escolas. Para vencer o bloqueio criado pela parceria firmada entre as auto-escolas e os mencionados CFC s concorrentes, afirma o Alpha que passou a manter o preço de seus cursos mais baixos, bem como a fazer publicidade para que os candidatos à CNH iniciassem seu processo de habilitação naquele CFC. Não obstante essa estratégia, afirma o ALPHA que os proprietários de auto-escolas se reuniram e criaram uma tabela de preços, sugerindo aos consumidores que o curso teórico seria um componente gratuito nos orçamentos. 16. A manifestação do CFC ALPHA vem acompanhada da referida tabela de preços (fls.63), elaborada por um suposto Centro de Formação de Condutores Associados de Santos, determinando os preços para carta de carro ou moto com 15 aulas e carta de carro ou moto com 30 aulas. Consta desta tabela, ainda, os seguintes termos (grifos nossos): Obs.: 2) Ficou acertado entre as partes o seguinte: - não cobrir orçamentos; - orçamentos não podem ser passados por telefone somente na auto-escola (sic); - curso de CFC A, incluído na prestação de serviço da auto escola (grátis). 1 Não apresentou procuração lhe outorgando poderes para representar as auto-escolas representadas. Autos n.º / Página 10/20

11 17. O Ministério Público do Estado de São Paulo encaminhou cópias da documentação juntada aos autos do inquérito civil em trâmite naquele órgão, de fls. 71/ Nesta documentação consta resposta das auto-escolas e CFC s a alguns questionamentos feitos pelo MP estadual. As respostas constantes da documentação foram enviadas pelas seguintes auto-escolas: São Judas Tadeu, Detroit, Gonzaga, Rallye, Martins, São Pedro, São Jorge e União. Nestas respostas, todas idênticas, afirma-se que se desconhece a suposta cartelização no mercado de prestação de serviços de auto-escolas, que nenhuma auto-escola mantém convênio com os CFC s e, por fim, que não é utilizada qualquer tabela de preços pelas mesmas. 19. Às fls. 185/303, o Ministério Público do Estado de São Paulo encaminha novos documentos, dentre os quais se destacam orçamentos apresentados pelas auto-escolas aos repórteres do jornal A Tribuna, de fls. 189/201, e, a partir das fls. 202, a transcrição de conversas gravadas pelo jornal A Tribuna com os funcionários das auto-escolas. 20. Às fls. 328/342, consta a nota técnica do DPDE sugerindo a instauração do presente processo administrativo, bem como a adoção de medida preventiva. Por meio do despacho de fls. 343/344, o Sr. Secretário de Direito Econômico acolheu a referida nota técnica, tendo adotado medida preventiva nos seguintes termos: Ademais, constatada a possibilidade de dano irreparável ou de difícil reparação à concorrência nos mercados de prestação de ensino prático e teórico aos candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na cidade de Santos (SP), capaz de comprometer o resultado útil deste processo, decido pela adoção de MEDIDA PREVENTIVA, com base no art. 52, da Lei nº 8.884/94, determinando às representadas o cumprimento do seguinte: 1) vedação de elaboração e uso de quaisquer tipos de tabelas de preços, referenciais ou impositivas, elaboradas conjuntamente com os concorrentes; e às auto-escolas enumeradas no item (ii) acima: 2) manutenção em local visível do nome dos Centros de Formação de Condutores A autorizados pelo DETRAN a prestarem em Santos o serviço de ensino teórico, indicando seus respectivos endereços e telefones, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação, por meio de cartaz com dimensões mínimas de 40 cm X 30 cm ; 3) vedação de oferta incluindo o ensino teórico de forma onerosa e/ou gratuita aos consumidores. 21. Notificadas para apresentarem defesa, algumas representadas se manifestaram: CFC Pioneiro, às fls. 373/376; CFC Autotran, às fls. 408/412; Auto-Escola Estoril, fls. 435; Auto-Escola Orla, fls. 437/441. As demais representadas não apresentaram defesa. Autos n.º / Página 11/20

12 22. O CFC Pioneiro alega que o preço para a prestação do serviço de ensino teórico para candidatos à CNH encontra-se determinado pela Portaria nº47/99 do DENATRAN, entendendo ademais, como se pode depreender do trecho abaixo, que a denúncia de fixação de preços em conjunto com concorrentes não diz respeito à sua atividade: no que diz respeito à denúncia de índícios de cartelização de preços, tal denúncia deverá ser questionada ou impugnada pelos representantes das auto-escolas. 23. A Auto-Escola Orla alega não ter conhecimento da mencionada tabela de preços, acrescentando que praticou preços abaixo dessa tabela e que deu início a seu funcionamento somente em agosto de Quanto ao direcionamento de alunos aos dois CFC s A representados, a auto-escola Orla afirma que antes da adoção da medida preventiva nesse processo já havia afixado cartaz em seu estabelecimento informando o nome e o endereço de todos os CFC s de Santos/SP. 25. A Auto-Escola Estoril informa não ter conhecimento da tabela em questão, alegando ainda que sempre informou o nome e o endereço de todos os CFC s de Santos para os seus clientes. 26. A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda apresentou seu parecer técnico-econômico às fls. 501/524. Nesse parecer, a SEAE/MF afirma que existem em Santos 15 auto-escolas, sendo que as representadas denunciadas pela prática de cartel detiveram uma participação de mercado de 82,88%, em De acordo com a SEAE/MF existem no mercado de prestação de serviço de ensino prático (auto-escolas) consideráveis barreiras à entrada relacionadas principalmente à regulamentação do serviço pelos órgãos de fiscalização de trânsito. 28. Ainda em conformidade com aquela Secretaria, o serviço em questão apresenta baixa substituibilidade e características que permitiriam um fácil monitoramento de eventual prática colusiva, tais como homogeneidade e semelhança de custos, facilitando a colusão. 29. Por fim, a SEAE afirma que os CFC s Pioneiro e Autotran detiveram 90,99% do mercado de ensino teórico em 2002 e que a suposta prática de venda casada por eles adotada em acordo com as auto-escolas acima referidas teria fechado tal mercado, fato esse que poderia ser comprovado mediante análise da queda de participação de mercado do CFC concorrente no segundo semestre de Autos n.º / Página 12/20

13 30. De acordo com os dados levantados pela SEAE/MF, observa-se que entre agosto a novembro de 2002, o CFC ALPHA, concorrente dos CFC s representados, teve sua participação de mercado diminuída de 12,66% para 4,04%, mesmo ofertando o serviço a um preço mais baixo do que seus concorrentes. 31. Concluindo, a SEAE afirma (i) que houve conduta concertada, consistente na fixação de preços por meio da elaboração e utilização de uma tabela de preços para os serviços de ensino teórico-técnico e de prática de direção para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação; e (ii) que a elaboração de um pacote incluindo a prestação de serviços referentes à parte prática e à parte teórica representaria um acordo vertical entre auto-escolas e CFC s que estaria criando dificuldades para o funcionamento de concorrentes potenciais e presentes no mercado de ensino teórico. 32. Assim, a SEAE conclui pela existência de infrações à ordem econômica e recomenda ao CADE a condenação das representadas ao pagamento de multas pecuniárias, à publicação da decisão em jornal de grande circulação na cidade de Santos/SP, no caso de condenação, e a inscrição das representadas no Cadastro Nacional de Defesa do Consumidor. 33. Por meio do despacho de fls. 529, as representadas foram notificadas para especificarem as provas que pretendessem produzir. Não houve qualquer manifestação por parte de nenhuma delas. 34. Às fls. 531/533, o Sindicato das Auto Moto Escolas do Estado de São Paulo veio se manifestar nos autos, alegando que os preços praticados pelas empresas representadas não podem e nem devem ser considerados como abusivos. 35. Em resposta ao ofício enviado por esta SDE, a empresa A Tribuna de Santos Jornal e Editora informa, às fls. 545/548, o nome das empresas em que trabalhavam os funcionários com quem conversou o repórter responsável pela realização da matéria sobre as auto-escolas. 36. Às fls. 551/570 dos autos, consta nota técnica deste Departamento sugerindo o encerramento da instrução processual do presente feito. Em despacho datado de e publicado no DOU em , o Sr. Secretário de Direito Econômico acolheu os termos da mencionada nota técnica, determinando aos representados a apresentação de suas alegações finais, nos termos do disposto no art. 39 da Lei n o 8.884/94 (fls. 571/572). No entanto, nenhuma das representadas apresentou manifestação. 37. Este é o relatório. Autos n.º / Página 13/20

14 II. ANÁLISE (i) Utilização de Tabela de Preços 38. A prática colusiva ora investigada consiste na utilização por parte das representadas de uma tabela de preços definindo os preços de prestação dos serviços de ensino teórico e prático que são requisitos para a habilitação dos candidatos à posse da chamada Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Cópia da referida tabela de preços consta nos autos às fls Inicialmente, cumpre ressaltar que, ao contrário do alegado pelas representadas, a regulamentação do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) não excluiu a possibilidade de concorrência via preços na prestação de aulas práticas e teóricas para obtenção da CNH. Isso porque o art. 23 da Portaria nº 47/99 do DENATRAN estipulou preços máximos para a hora-aula, o que dá ampla margem a que as auto-escolas concorram por preços, vez que estão livres para praticar preços abaixo dos instituídos pela referida portaria. In verbis: Art. 23 Fica estabelecido o valor máximo, por hora-aula delimitada pelo Conselho Nacional de Educação, a ser cobrado por entidades integrantes da RENFOR, na instrução e formação do condutor (grifos nossos) (fls. 42). 40. Nos termos do despacho de abertura do presente Processo Administrativo, a prática de utilização de tabela de preços estaria sendo adotada tanto no mercado de prestação de serviço de ensino teórico quanto no de prestação de ensino prático. 41. No que diz respeito à prestação de serviço de ensino prático, existem robustos elementos nos autos que apontam pela adoção da referida tabela pelas auto-escolas Rallye, Gonzaga, Martins, União, Orla, Manhattan, São Jorge, São Judas Tadeu, Indaiá e Detroit. Dentre esses elementos, menciona-se as declarações dos proprietários e funcionários das empresas (fls. 04 e 202/303), a própria cópia da tabela e o uso da tabela em situações reais documentadas pelo repórter do jornal A Tribuna, por meio da cópia dos orçamentos apresentados pelas auto-escolas nessas ocasiões (fls. 96/105 e 189/200). 42. Os proprietários das auto-escolas ouvidos pelo jornal A Tribuna, conforme consta de matéria publicada nesse jornal, às fls. 05, fizeram uma série de declarações sobre a utilização da mencionada tabela de preços. No quadro abaixo, são transcritas as afirmações dos representados que apontam pela utilização da referida tabela pelos mesmos. Autos n.º / Página 14/20

15 Representadas Comentários sobre a utilização da tabela de preços Martins Parâmetro mínimo Manhatan A gente até mostra que existe uma base de preços, mas pratica um preço diferente São Jorge O respeito à tabela é relativo. Eu não estou mais respeitando São Judas Tabela é referência Indaiá Colocamos o tabelamento Detroit Preço é parâmetro União Negócio para sobreviver 43. Às fls. 202/303, constam degravações das conversas mantidas pelo jornalista Evandro Siqueira, do jornal A Tribuna, com funcionários e proprietários das auto-escolas representadas. Essas conversas não deixam dúvidas quanto à efetiva utilização das tabelas de preços por parte das auto-escolas Rallye, Gonzaga, Martins, União, Orla, Manhattan, São Jorge, São Judas Tadeu, Indaiá e Detroit. Trechos dessas conversas foram transcritos no relatório da presente nota. 44. Quanto à alegação de que a tabela seria utilizada como mera referência, não sendo de fato respeitada, tem-se que a mesma não se sustenta visto que consta comprovado nos autos que as referidas auto-escolas fizeram uso da tabela para orçarem os valores dos serviços por elas prestados para o jornalista de A Tribuna. Esses orçamentos, constantes dos autos às fls. 96/105 e 189/200, foram entregues pelo jornal ao Ministério Público do Estado de São Paulo e comprovam que as auto-escolas aqui investigadas por formação de cartel fixaram seus preços no exato valor estipulado na tabela. Auto-escola Preço à vista para o Orçamento constante pacote com 15 aulas: às fls. dos autos: Rallye R$ 400, e 189 Gonzaga R$ 400,00 98/99 Martins R$ 400,00 199/200 União R$ 400,00 100/101 e 191/192 Orla R$ 400,00 199/200 Manhattan * R$ 400, São Jorge R$ 400,00 199/200 São Judas Tadeu R$ 400,00 96/97 Indaiá R$ 400,00 104/105 Detroit R$ 400,00 104/105 * O preço de R$ 400,00 praticado pela auto-escola Manhattan foi comprovado por meio de notas fiscais enviadas à SEAE/MF (fls. 512 e anexos). Autos n.º / Página 15/20

16 45. Por fim, cabe salientar que mesmo eventuais descontos concedidos pelas auto-escolas aos consumidores finais, o que, aliás, sequer restou comprovado, não eliminam o fato de que as auto-escolas representadas utilizaram-se de uma tabela como efetivo parâmetro do preço a ser fixado, prejudicando em sobremaneira a competição via preços nesse mercado. A própria proibição de informar o orçamento pelo telefone é um mecanismo a mais que foi utilizado para eliminar ou diminuir significativamente a possibilidade de os consumidores fugirem do preço tabelado. Tal instrumento aumenta o custo da pesquisa de preços e da negociação para os consumidores. 46. Quanto aos efeitos da referida tabela no mercado de ensino teórico, os elementos constantes dos autos apontam para a participação indireta dos CFC s representados. Tal participação indireta pode ser atestada a partir dos seguintes fatores: expressa previsão da oferta do ensino teórico, por parte das auto-escolas, na tabela analisada; indicação pelas auto-escolas dos CFC s representados aos candidatos à habilitação; e declarações de funcionários de CFC s assumindo o pagamento de comissões pelo encaminhamento de alunos. 47. Dessa forma, a participação dos CFC s representados na cartelização do mercado de prestação de ensino teórico é presumida, em primeiro lugar, pelo fato de a tabela de preços prever, embora de forma oculta, a cobrança pelo serviço de ensino teórico. Estando o serviço teórico incluído na tabela de preços, com a estipulação de um mesmo valor pela prestação do serviço independentemente de qual CFC fosse prestá-lo, torna-se possível inferir que tais CFC s também estariam formando um conluio entre si. 48. Um segundo fator a ser apontado como indicativo da fixação dos preços do serviço de ensino teórico especificamente pelos CFC s representados diz respeito às declarações feitas pelo funcionário do CFC Autotran, em que admite o pagamento de comissões por parte dessa empresa, em contrapartida às indicações feitas pelas auto-escolas aos seus alunos. A admissão do pagamento de comissão, nesse caso, é indicativa de que essa empresa recebe os alunos encaminhados pelas auto-escolas que já pagaram o valor total dos serviços teórico e prático estipulado na tabela de preços. (ii) Limitação à concorrência no mercado de prestação de aulas teóricas 49. De acordo com as informações constantes dos autos (notadamente, as transcrições de fls. 202/303), as auto-escolas Rallye, Gonzaga, Martins, Orla, São Jorge, São Judas Tadeu, Indaiá, Detroit, Fátima e Estoril encaminham consumidores para os CFC s representados. Juntas, essas Autos n.º / Página 16/20

17 auto-escolas representam 78,16% do mercado de ensino prático ou de direção veicular. 50. A prática restritiva vertical, consistente no encaminhamento de alunos, estaria baseada em dois métodos. O primeiro deles diz respeito a acordos comerciais informais havidos entre auto-escolas e CFC s, segundo os quais as auto-escolas receberiam pagamento de comissões dos CFC s pelos alunos a eles encaminhados. 51. O segundo método acrescenta ao primeiro o fato de algumas auto-escolas estarem oferecendo aos consumidores o pacote de serviços abrangendo as aulas práticas e teóricas, anunciando a prestação do ensino teórico como gratuito. 52. De acordo com o CFC ALPHA, o segundo método teria sido adotado pelas representadas como forma de reagirem às campanhas publicitárias realizadas por esse CFC para tornar-se conhecido pelos consumidores e independente das indicações feitas pelas auto-escolas. 53. Segundo alega o CFC ALPHA, tornando a prestação do ensino teórico falsamente gratuita, não haveria como o mesmo competir com seus concorrentes em condições de igualdade, a despeito de seus esforços de marketing e da redução de seus preços. 54. Como argumentado pelo CFC prejudicado, a falta de conhecimento pelos consumidores da possibilidade de contratação separada do ensino teórico e prático, por um lado, e o comportamento do consumidor, por outro, que procura as auto-escolas em primeiro lugar, levaria à dependência dos CFC s das indicações das auto-escolas. 55. A falta de informação do consumidor sobre o mercado, decorrente do regime anterior de formação de condutores, em que não havia a necessidade de realização de ensino teórico, possibilita às auto-escolas a procederem a indicação dos CFC s aos seus clientes. Por outro lado, para os CFC s, a associação com as auto-escolas, reconhecida como a porta de entrada dos consumidores no mercado, torna-se um fator estratégico e, feitas algumas ressalvas, até mesmo legítimo. 56. De fato, a associação dos CFC s com as auto-escolas poderia ser considerada uma prática comercial lícita do ponto de vista concorrencial não fosse por duas razões. A primeira delas diz respeito à normatização da prestação dos serviços de ensino teórico e prático pelos órgãos fiscalizadores de trânsito. A segunda relaciona-se com a abrangência com que a mesma é feita. Autos n.º / Página 17/20

18 57. Quanto à legislação que rege a atividade econômica em apreço cabe transcrever os seguintes dispositivos legais previstos na Portaria 540/98 do Detran/SP: Artigo 52 - O candidato inscrito não ficará vinculado ao Centro de Formação de Condutores, ainda que no mesmo município, podendo optar por qualquer outro Centro para a conclusão da fase de formação teórico-técnica ou de prática de direção veicular, devendo ser computadas as aulas anteriormente ministradas. Artigo 58 Parágrafo Único - Fica vedada a realização de convênios entre os Centros de Formação de Condutores para fins de encaminhamento de candidatos para a realização das aulas de aprendizagem de direção veicular. Artigo 77 - Constituem infrações de responsabilidade do Centro de Formação de Condutores e de seus respectivos diretores geral e de ensino, naquilo que lhes for de sua responsabilidade, passíveis de aplicação da penalidade de cancelamento do registro de funcionamento : XII - o pagamento ou o recebimento de comissão ou qualquer valor, a qualquer título ou pretexto, de médicos, psicólogos, controladorias regionais de trânsito, despachantes ou terceiros, objetivando o encaminhamento e/ou recebimento de candidatos ou de condutores para a formação técnico-teórica e de direção veicular 58. Conforme visto na legislação acima transcrita, a associação entre autoescolas e CFC s, com o objetivo de encaminhamento de candidatos para formação técnico-teórica e de direção veicular, é proibida. 59. Tendo em vista essa proibição, considera-se, conseqüentemente, que não é uma estratégia viável para os CFC s aderirem a essa prática como forma de competirem entre si. Vale dizer, dentre todas as estratégias à disposição dos CFC s para competirem pelos consumidores no mercado, a associação com as auto-escolas não poderia ser utilizada por vedação legal. Sendo assim, não se pode simplesmente considerar a relação entre as autoescolas e CFC s representados como uma vantagem competitiva legítima, Autos n.º / Página 18/20

19 resultado de melhor gestão empresarial e disponível a princípio a todos os agentes de mercado, uma vez que a mesma consistiria em uma violação à legislação setorial. 60. Outro óbice que se levanta à presente associação entre as auto-escolas representadas e os CFC s diz respeito à abrangência da mesma. De acordo com os dados presentes nos autos, verifica-se que as auto-escolas que estariam encaminhado alunos para os CFC s representados respondem por 78,16% do mercado de ensino prático ou de direção veicular, sendo essas auto-escolas as receptoras dos candidatos à habilitação que entram no mercado. 61. Como foi também observado, a maioria dessas auto-escolas utilizou a tabela de preços ora investigada, praticando preços uniformes e associando a prestação dos serviços de ensino teórico e prático em um mesmo pacote. 62. Para o consumidor, que obtém suas informações via mercado, comparando os preços e condições comerciais junto às empresas ofertantes dos serviços de que necessita, a utilização conjunta pela grande maioria das autoescolas do mesmo referencial de preços e condições comerciais torna desconhecida a existência de concorrência entre as empresas prestadoras do serviço de ensino teórico. 63. Assim, diante da falta de informação inicial do consumidor sobre a possibilidade de contratação separada dos serviços de ensino prático e teórico, da associação dos dois tipos de serviço em um mesmo pacote e da uniformização desse tipo de oferta, inclusive com preços iguais, por parte da grande maioria das auto-escolas atuantes no mercado de Santos/SP, pode-se concluir que a conduta ora analisada tem aptidão para suprimir a concorrência no mercado de prestação de ensino teórico. 64. Esse ponto é corroborado pela análise da evolução de participações de mercado dos CFC s atuantes em Santos/SP. Mesmo praticando preços inferiores aos seus concorrentes, os esforços empreendidos pelo CFC Alpha, para ter acesso direto aos consumidores e superar a falha de informação existente no mercado, decorrente não só do hábito dos consumidores, mas também criada artificialmente pelas representadas na forma da associação dos ensinos teórico e prático, não são suficientes. 65. De todo o exposto, conclui-se pela ocorrência de infração à ordem econômica, motivo pelo qual se sugere o encaminhamento do presente feito ao CADE com as seguintes recomendações: (i) Condenação das representadas Rallye, Gonzaga, Martins, União, Orla, Manhattan, São Jorge, São Judas Autos n.º / Página 19/20

20 Tadeu, Indaiá, Detroit e Centros de Formação de Condutores Pioneiro e Autotran, por utilização de tabela para fixação de preços, nos termos do art. 20, I e II, c/c art. 21, I, ambos da Lei nº 8.884/94; e (ii) Condenação das representadas Rallye, Gonzaga, Martins, Orla, São Jorge, São Judas Tadeu, Indaiá, Detroit, Fátima, Estoril e Centros de Formação de Condutores Pioneiro e Autotran, por limitação à concorrência no mercado de prestação de aulas teóricas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, nos termos do art. 20, I e II, c/c art. 21, IV e V, ambos da Lei nº 8.884/94. À consideração superior. Brasília, 10 de junho de LEANDRO DOS REIS LUCHESES Gestor Governamental De acordo. À consideração da Sra. Diretora do DPDE. Brasília, 10 de junho de ALESSANDRA VIANA REIS Coordenadora Geral de Análise de Infrações nos Setores de Infra-estrutura e Serviços De acordo. À consideração do Sr. Secretário de Direito Econômico. Brasília, de junho de BARBARA ROSENBERG Diretora do Autos n.º / Página 20/20

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