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1 DO USO DO CELULAR DURANTE HORÁRIO DE TRABALHO Nos dias atuais o aparelho celular tem sido o meio de comunicação mais usado pelas pessoas. Além da facilidade de contactar quem se precisa falar, com rapidez, também facilita o acesso às informações e às tão famosas redes sociais. O uso do celular tem, definitivamente, muitas vantagens, porém têm trazido na Construção Civil inúmeros problemas, como importantes acidentes, decorrentes de seu uso indevido, em ocasiões em que a atenção deve ser exclusiva no trabalho, até mesmo pelos riscos comumente existentes nos canteiros de obra. Com base na ocorrência de acidentes de trabalho causados pelo uso do celular em locais e horas inadequados, empresas têm se precavido cada vez mais, criando regulamentos internos que proíbem o uso do celular ou impõem restrição de horários para utilização do aparelho. No Distrito Federal os Sindicatos da Construção Civil patronal e dos trabalhadores regulamentaram as regras para utilização do aparelho celular através de convenção coletiva.

2 A regulamentação da Capital da República entrou em vigor em setembro de 2014 e objetivamente proíbe a utilização da Internet de um modo geral, o que inclui tanto conversas pelo Whtasapp e Redes Sociais, com o Facebook, nos canteiros de obras, durante o horário de trabalho. Mas a proibição não é radical: os trabalhadores poderão ser autorizados a atender ligações para seus celulares pelos seus superiores, aos quais cabe avaliar o momento e o local onde ser permiti fazê-lo. Já nos intervalos para repouso e alimentação, o uso é liberado. Foi a primeira vez que uma convenção coletiva da Construção Civil tratou do tema no Brasil, com objetivo de resguardar a segurança do trabalhador, como admitiram as duas partes, empregadores e empregados. A decisão foi tomada depois que um trabalhador, na Bahia, faleceu ao ser atropelado por um caminhão dentro do canteiro de obras, por estar distraído, usando um fone ligado ao celular. O descumprimento das regras da convenção estabelece, inclusive, que o empregado poderá ser punido com advertências e suspensões, e sendo reincidente, com a dispensa por justo motivo. Embora a convenção se limite à área do Distrito Federal, não alcançando os demais Estados e Municípios do Brasil, é facultado às empresas a criação de regulamento interno, que pode restringir o uso do celular, designando horários e locais para sua utilização, sendo que, em caso de descumprimento, é

3 cabível a aplicação de punições que podem vir a culminar na demissão por justa causa do empregado. O artigo 444 da CLT autoriza as empresas a criar regulamentos internos que passam fazer parte da relação trabalhista entre empregado e empregador conforme disposto: As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação entre as partes interessadas em tudo que não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. É importante que os empregados entendam que as medidas restritivas são para sua própria segurança, já que bem sabem que em inúmeros seguimentos os próprios locais de trabalho são repletos de riscos e que toda atenção no trabalho realizado é importante. A convenção adotada na Capital da República comprovou a necessidade de elaboração de regulamento interno para instituir regras de segurança para o uso do aparelho celular dentro das empresas, citando direitos e obrigações dos empregados, sendo utilizada em complementação à CLT, na medida em que, por mais abrangente que seja a legislação, esta não é capaz de acompanhar a evolução da tecnologia, cujo uso influi na segurança do trabalhador, nem atender a todas as necessidades peculiares de diversos ramos

4 diferentes da atividade econômica. O regulamento interno é documento legal que estabelece o que é ou não permitido e serve também para promover a conscientização dos trabalhadores. Por se tratar de regras unilaterais, criadas por cada empresa, estas devem ser fixadas com cuidados específicos, na medida em que não podem violar os direitos já assegurados por lei, por acordos, por convenções coletivas, o que pode torná-las nulas pelo Direito. Outro ponto importante é dar publicidade ao referido regulamento para que todos os empregados tomem conhecimento de forma clara e precisa, para que tais regras possam ser cobradas futuramente, evitando alegações de desconhecimento por parte dos trabalhadores punidos em caso de descumprimento. O fato é que o uso do aparelho celular vem sendo regulado através de norma interna pelas empresas, provando que esta medida é indispensável à segurança no trabalho. Não há qualquer impedimento legal a este tipo de regulamento, bem ao contrário, na medida em que o que se busca é evitar acidentes que prejudiquem os trabalhadores e o bom andamento do trabalho. Desta forma, cabe a cada empregador criar as referidas regras, com cuidado, sempre sem ferir direitos, e fazer com que estas tenham de ser cumpridas através de medidas legais cabíveis, com a aplicação de punições já conhecidas, como advertências, suspensões e, nas reincidências, demissões.

5 Às empresas que ainda não adotaram tais regras, aconselha-se fazêlo o mais rápido possível, numa clara e objetiva demonstração de cuidado com a segurança no trabalho. Afinal, neste ramo de trabalho que é a Construção Civil, a prevenção de acidentes é tarefa cotidiana das empresas. E as possibilidades de danos graves aos trabalhadores nesta área econômica pelo uso indevido do celular durante a realização de suas atividades se assemelham aos que podem ser provocados por motoristas que dirigem usando seus celulares, o que, no caso, é literalmente proibido por lei. Pelo desenvolvimento e atenção que se tem dado ao assunto, imagina-se que muito em breve os sindicatos ligados à construção civil tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores dos demais Estados do Brasil tomarão mesma atitude, passando a incluir tais regras em suas convenções coletivas, mas enquanto isso cabe às empresas criarem seus próprios regulamentos. Gabriela Kraul Martins Advogada Matéria publicada em outubro de 2014

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