Guia Estratigráfico Internacional Uma versão condensada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Guia Estratigráfico Internacional Uma versão condensada"

Transcrição

1 1 SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA COMISSÃO BRASILEIRA DE ESTRATIGRAFIA 2003 Guia Estratigráfico Internacional Uma versão condensada Editada por Michael A. Murphy 1 e Amos Salvador 2 Subcomissão Internacional de Classificação Estratigráfica da IUGS Comissão Internacional de Estratigrafia outubro/ Geology Department, University of California, Davis, California 95616, USA 2 Department of Geological Sciences, University of Texas at Austin, Austin, Texas 78712, USA; amos.salvador@mail.utexas.edu Traduzido por Léo Afraneo Hartmann Presidente da Comissão Brasileira de Estratigrafia/SBG Instituto de Geociências Universidade Federal do Rio Grande do Sul leo.hartmann@ufrgs.br (Revisado e aprovado pelos demais membros da comissão) A comunicação eficiente em ciência exige o uso de terminologia e procedimentos com alta acuracidade e precisão e que sejam aceitos internacionalmente. A Versão Condensada do Guia Estratigráfico Internacional foi desenvolvido com o mesmo objetivo do próprio Guia, ou seja, promover um acordo internacional sobre os princípios da classificação estratigráfica e desenvolver uma terminologia e regras de procedimento estratigráficos aceitáveis internacionalmente, com vistas a melhorar a acuracidade e precisão na comunicação, coordenação e entendimento internacionais. Esta Versão

2 2 Condensada não é um revisão do Guia, pois é uma versão concisa, que omite a história, texto explanatório e exemplos, os glossários e a bibliografia. Prefácio A segunda edição do Guia Estratigráfico Internacional, editada por Amos Salvador, foi preparada pela Subcomissão Internacional de Classificação Estratigráfica da Comissão Internacional de Estratigrafia e co-publicado em 1994 pela International Union of Geological Sciences e Geological Society of America. Assim com a primeira edição, que foi editada por Hollis D. Hedberg e publicada em 1976, a segunda edição do Guia foi amplamente aceita e usada por estratígrafos de todo o mundo. Cópias podem ser obtidas do Geological Society of America, Publication Sales, P.O. Box 9140, Boulder, CO 80301, USA, Fax Apesar da ampla aceitação e distribuição da segunda edição do Guia, muitos estratígrafos e estudantes de estratigrafia de muitos lugares do mundo tem comentado sobre a dificuldade de obter acesso ao Guia, principalmente devido à disponibilidade restrita de cópias e alto custo. Esta versão condensada da segunda edição do Guia é uma tentativa de superar êsses problemas. Esta versão condensada não é uma revisão do conteúdo do Guia; todos os princípios essenciais da segunda edição completa são mantidos, incluindo classificação, terminologia e procedimentos estratigráficos. Além disso, a versão condensada mantém a mesma estrutura de organização ao nível de capítulos, cabeçalhos e subtítulos, de maneira que o leitor pode acessar facilmente a versão completa do Guia em busca de material suplementar. E os cabeçalhos foram mantidos mesmo onde foram eliminadas discussões não-essenciais de algumas seções, de forma que o usuário pode encontrar a seção correspondente na versão completa do Guia com bastante facilidade. As vítimas principais da redução do Guia são o texto explanatório, exemplos de procedimentos estratigráficos, o Glossário de Termos Estratigráficos, a Lista de Códigos Estratigráficos Nacionais ou Regionais, e a extensa Bibliografia de Classificação, Terminologia e Procedimentos Estratigráficos. Os editores expressam seu reconhecimento ao editor de Episodes pela publicação da versão condensada do Guia Estratigráfico Internacional nesse periódico, e por concordar em preparar e comercializar separatas especiais deste documento a preço de custo. Essas ações possibilitam que os princípios básicos da classificação, terminologia

3 3 e procedimentos estratigráficos possam atingir os estratígrafos e estudantes de estratigrafia em todos os lugares do mundo. Separatas especiais da versão condensada da segunda edição do Guia podem ser obtidas de Episodes, P.O. Box 823, 26 Baiwanzhuang Road, Beijing, República Popular da China, a um preço acessível. Capítulo 1. Introdução A. Origem e objetivos do Guia Os objetivos e o espírito desta versão condensada são os mesmos da segunda edição do Guia: A promoção de concordância internacional sobre os princípios da classificação estratigráfica, o desenvolvimento de terminologia estratigráfica e regras de procedimento estratigráfico que sejam aceitos internacionalmente. Êsses objetivos e espírito são baseados no interesse de melhor a acuracidade e a precisão da comunicação, coordenação e conhecimento internacionais. B. Composição da Sub-Comissão A composição da Sub-Comissão representa uma distribuição geográfica mundial de estratígrafos e organizações estratigráficas e também um amplo espectro de interesses, tradições e filosofias estratigráficas. Ao longo dos anos, o número de membros tem variado entre 75 e 130, representando 30 a 45 países. C. Preparação e revisão do Guia D. O espírito do Guia Assim como a segunda edição do International Stratigraphic Guide, esta versão condensada é oferecida como uma aproximação recomendada à classificação, terminologia e procedimentos estratigráficos, e não como um código. E. Códigos estratigráficos regionais e nacionais

4 4 A International Subcommission on Stratigraphic Classification apoiou em todas as oportunidades o desenvolvimento de códigos estratigráficos regionais e nacionais, pois êstes códigos auxiliaram no passado o desenvolvimento de princípios e fornecerem um campo de testes para várias propostas contidas no Guia. F. Posições alternativas ou discordantes Capítulo 2. Princípios de classificação estratigráfica A. Geral A classificação estratigráfica engloba todas as rochas da crosta da Terra. As rochas tem muitas propriedades tangíveis e mensuráveis e podem ser classificadas com base em qualquer uma dessas propriedades, tal como ambiente ou gênese. A posição estratigráfica de modificação de qualquer propriedade ou atributo não coincide necessariamente com qualquer outra modificação. Em consequência, as unidades baseadas em uma propriedade não coincidem com as unidades baseadas em outra propriedade. Portanto, não é possível expressar as distribuições das diversas propriedades das rochas utilizando apenas um conjunto de unidades estratigráficas. É necessário utilizar diferentes conjuntos de unidades. No entanto, todas as diferentes classificações são intimamente relacionadas, pois expressam aspectos diferentes dos mesmos corpos rochosos e podem ser utilizadas para atingir os mesmos objetivos da estratigrafia: O aperfeiçoamento do nosso conhecimento e entendimento dos corpos rochosos da Terra e da sua história. B. As categorias de classificação estratigráfica Os corpos rochosos podem ser classificados com base em muitas propriedades intrínsecas. Cada classificação exige uma nomenclatura própria. Os seguintes tipos de unidades formais são bem conhecidos e muito usados: 1. Unidades litoestratigráficas São unidades baseadas nas propriedades litológicas dos corpos rochosos. 2. Unidades delimitadas por discordâncias São corpos rochosos limitados no topo e na base por discordâncias significativas na sucessão estratigráfica.

5 5 3. Unidades bioestratigráficas São unidades baseadas no conteúdo fossilífero dos corpos rochosos. 4. Unidades de polaridade magnetoestratigráfica São unidades baseadas em mudanças na orientação da magnetização remanescente dos corpos rochosos. 5. Unidades cronoestratigráficas São unidades baseadas no tempo de formação de corpos rochosos. Muitas outras propriedades e atributos podem ser utilizados para classificar corpos rochosos, exigindo a abertura de possibilidade de uso de qualquer caminho promissor. Quando isso ocorrer, deve haver uma definição inicial das unidades e termos utilizados. Cada tipo de unidade estratigráfica pode ser útil na classificação estratigráfica em casos específicos, em certas regiões ou para certos objetivos. No entanto, as unidades cronoestratigráficas são as mais promissoras para unidades formais de aplicação mundial, pois são baseadas no tempo de sua formação. As unidades litoestratigráficas, bioestratigráficas, e as unidades delimitadas por discordâncias tem extensão areal limitada, e são por isso inadequadas para a síntese global. As unidades magnetoestratigráficas tem extensão mundial em princípio, mas exigem dados extrínsecos para seu reconhecimento e datação, e esses dados provem de outras unidades. Devido a isso, as unidades cronoestratigráficas tem sido escolhidas para a comunicação internacional entre os estratígrafos no tocante à sua posição na coluna estratigráfica. C. A distinção de terminologias para cada categoria Há necessidade de termos distintivos apropriados para cada uma das várias categorias de unidades estratigráficas. Algumas das classificações são mais apropriadas para a classificação hierárquica, ao passo que em outras classificações todas as categorias tem a mesma hierarquia. D. Unidades cronoestratigráficas e geocronológicas As unidades cronoestratigráficas (Tabela 1) são unidades estratigráficas tangíveis porque elas incluem todas as rochas formadas durante um intervalo definido de tempo. As unidades geocronológicas são unidades de tempo, que é uma propriedade intangível, e são portanto unidades intangíveis e não constituem unidades estratigráficas em si.

6 6 E. O registro geológico incompleto O registro de rochas em qualquer área específica não é contínuo ou completo. O registro está geralmente interrompido por diversos diastemas, descontinuidades e discordâncias. Tabela 1. Resumo das categorias e termos-unidades da classificação estratigráfica Categoria estratigráfica Litoestratigráfica Delimitadas por discordâncias Bioestratigráfica Polaridade magnetoestratigráfica Outras categorias estratigráficas (informais mineralógicas, isótopos estáveis, meio ambiente, sísmica, e outras) Cronoestratigráfica Unidades e termos estratigráficos principais Grupo Formação Membro Camada(s), derrame(s) Sintema Biozonas: Zona de distribuição Zona de intervalo Zona de descendência Zona de assembléia Zona de abundância Outros tipos de biozonas Zona de polaridade Zona de... (inserir nome apropriado) Eonotema Eratema Sistema Série Estágio Sub-estágio (Cronozona) Unidade geocronológica equivalente Éon Era Período Época Idade Sub-idade (ou idade) (Cron) * Se houver necessidade de escalões adicionais, podem ser utilizados os prefixos sub e super podem ser utilizados com as unidades/termos quando fôr apropriado. No entanto, recomendamos moderação no uso desses prefixos para não complicar desnecessariamente a nomenclatura. Interrupções curtas do registro existem na realidade em rochas acamadadas em cada plano de acamadamento. A evidência desses intervalos ausentes, presente nas rochas, é por si só parte da estratigrafia e uma contribuição muito importante para o entendimento da história da Terra. Capítulo 3. Definições e procedimentos

7 7 A. Definições 1. Estratigrafia. A estratigrafia, que vem do latim stratum + grego graphia, é a descrição de todos os corpos rochosos que formam a crosta da Terra e sua organização em unidades mapeáveis distintas e úteis, com base em suas propriedades ou atributos intrínsecos, com vistas a estabelecer sua distribuição e relações no espaço e sua sucessão no tempo, e para interpretar a história geológica. 2. Estrato. Camada de rocha caracterizada por propriedades litológicas e atributos específicos que a distinguem de camadas adjacentes. 3. Classificação estratigráfica. Organização sistemática dos corpos rochosos da Terra, conforme são encontrados em suas relações originais, em unidades baseadas em qualquer propriedade ou atributo que venha a ser útil para o trabalho estratigráfico. 4. Unidade estratigráfica. O corpo de rocha estabelecido como uma entidade distinta na classificação das rochas da Terra, com base em qualquer propriedade ou atributo ou suas combinações que possam estar presentes nas rochas. Unidades estratigráficas baseadas em uma propriedade não coincidem necessariamente com aquelas baseadas em outra propriedade. 5. Terminologia estratigráfica. É o conjunto total de unidades/termos utilizados na classificação estratigráfica. A terminologia pode ser formal ou informal. a. A terminologia estratigráfica formal utiliza unidades/termos definidos e nomeados com base em orientações estabelecidas convencionalmente. b. A terminologia estratigráfica informal utiliza unidades/termos como nomes comuns e com sentido descritivo, não como parte de um esquema específico de classificação estratigráfica. Enfatizamos o desestímulo ao uso de termos informais em documentos publicados. 6. Nomenclatura estratigráfica. É o sistema de nomes adequados conferidos a unidades estratigráficas específicas.

8 8 7. Zona. Corpo menor de rocha em muitas categorias diferentes de classificação estratigráfica. O tipo de zona indicada é constituída por um prefixo, p. ex.: litozona, biozona, cronozona. 8. Horizonte. Uma interface que indica uma posição específica em uma sequência estratigráfica. O tipo de horizonte é indicado por um prefixo, p. ex.: lito-horizonte, biohorizonte, crono-horizonte. 9. Correlação. Uma demonstração da correspondência entre caráter e/ou posição estratigráfica. O tipo de correlação é indicado por um prefixo, p. ex.: lito-correlação, biocorrelação, crono-correlação. 10. Geocronologia. A ciência da datação e determinação da sequência de tempo dos eventos no história da Terra. 11. Unidade geocronológica. Uma subdivisão do tempo geológico. 12. Geocronometria. Um ramo da geocronologia que aborda a medição quantitativa (numérica) do tempo geológico. São usadas as abreviações ka para milhares, Ma para milhões e Ga para bilhões de anos. 13. Fácies. O termo fácies significava inicialmente a modificação lateral de aspecto litológico de uma unidade estratigráfica. O seu significado foi ampliado para incluir um amplo espectro de conceitos geológicos: ambiente de deposição, composição litológica, associação geográfica, climática ou tectônica, dentre outras. 14. Aviso contra o uso de termos gerais para significados especiais. O uso de termos gerais para significados especiais tem sido uma fonte de muita confusão. É preferível conservar o significado genérico original do termo e buscar uma palavra mais precisa e menos ambígua para o significado especial. B. Procedimentos para o estabelecimento e revisão de unidades estratigráficas

9 9 A proposição de uma nova unidade estratigráfica formal exige uma declaração da intenção de introduzir uma nova unidade e dos motivos para essa ação. Uma nova unidade tem que ser proposta de forma adequada e descrita adequadamente. Isso inclui: Definição, caracterização e descrição clara e completa da unidade, para que qualquer pesquisador possa identificá-la no futuro. Proposição do tipo, nome e escalão da unidade. Designação de um estrato-tipo (seção tipo) ou localidade tipo em que a unidade está baseada e que pode ser utilizada como referência por cientistas interessados. Publicação em veículo científico reconhecido. 1. Definição, caracterização e descrição. a. Nome (ver seção 3.B.5) b. Estrato-tipos ou outras padrões de referência. Fornecer a localização geográfica e ambiente geológico do estrato-tipo, com uma indicação de acesso, mapas e acidentes geográficos marcadores, tanto naturais quanto artificiais. Quando não fôr prático utilizar estrato-tipos como padrões, a confiabilidade é obtida pela descrição e ilustração acurada das feições que constituem os critérios diagnósticos da unidade. c. Descrição da unidade como um estrato-tipo ou local tipo. d. Aspectos regionais. Extensão geográfica; variações regionais em espessura, litoestratigrafia, bioestratigrafia ou outras propriedades; natureza de limites localizados longe do tipo; critérios a serem utilizados para identificar e expandir a unidade dentro da área de sua presença. e. Idade geológica. f. Correlação com outras unidades. g. Gênese (quando apropriado). h. Referências à literatura. 2. Exigências especiais para o estabelecimento de unidades de subsuperfície. Aplicam-se as mesmas regras de procedimento de seções expostas para as unidades de subsuperfície estabelecidas com base em minas, túneis ou outras seções perfuradas em sondagem. Os estrato-tipos de seções de sondagem são designados por

10 10 profundidades de sondagem e por descrições (logs) e testemunhos (cores), caso disponíveis. É desejável a obtenção dos seguintes dados para o estabelecimento de unidades de subsuperfície: a. Designação da sondagem ou mina. Nome da sondagem ou mina e a localização geográfica através do uso de nomenclatura topográfica ou de campos de petróleo convencionais. b. Descrições (logs) geológicas dos testemunhos. Descrição (logs) litológica e paleontológica dos testemunhos de sondagem (ou sondagens), e mapas e seções transversais da mina, na forma escrita e gráfica, mostrando os limites da nova unidade e suas subdivisões. c. Descrição (log) e perfilagem geofísica. Descrição (log) da perfilagem elétrica e/ou de outro tipo e perfilagem sísmica, com limites e subdivisões da unidade mostrados em escala adequada, que permita a avaliação dos detalhes. d. Fiel depositário. Um fiel depositário deve ser uma instituição que tenha as facilidades de curador e garantia de perpetuidade; os materiais devem estar disponíveis para estudo. Deve ser fornecida a localização do fiel depositário dos materiais da sondagem do estrato-tipo, túnel ou mina. 3. Dando nomes a unidades estratigráficas. Os nomes da maioria da unidades estratigráficas formais consistem de um nome geográfico apropriado, combinado com um termo apropriado que indica o tipo e escalão da unidade, p. ex.: Formação La Luna, exceto em alguns casos em que os termos foram estabelecidos no início da história da estratigrafia. O nome formal de uma unidade bioestratigráfica é formado a partir dos nomes de um ou mais fósseis apropriados, combinados com o termo apropriado para o tipo de unidade bioestratigráfica, p. ex.: Zona de Assembléia Exus albus. (Ver Capítulo 7 Unidades Bioestratigráficas). a. Componentes geográficos dos nomes de unidades estratigráficas. i. Fonte. Nomes geográficos devem ser obtidos a partir de feições naturais ou artificiais no local ou próximo do local onde a unidade estratigráfica está presente. Êsse nome deve estar presente em mapas publicados sobre a compartimentação política pertinente.

11 11 Quando tais nomes não estão disponíveis, deve ser descrito o local de onde o nome foi obtido, e êsse local deve ser mostrado em mapa de escala apropriada e que acompanha a descrição da nova unidade. Nomes curtos são preferíveis a nomes longos ou compostos. O nome da unidade estratigráfica deve ser exatamente o mesmo que o nome da feição geográfica utilizada para a designação. ii. Grafia dos nomes geográficos. A grafia do componente geográfico do nome de uma unidade estratigráfica deve estar conforme com o uso no país de origem. A grafia do componente geográfico, após estabelecida, não deve ser modificada. A hierarquia ou componente litológico pode ser modificado quando fôr traduzido para outro idioma. iii. Modificações nos nomes geográficos. A modificação do nome de uma feição geográfica não afeta o nome da unidade estratigráfica associada; o desaparecimento de uma feição geográfica também não exige um novo nome. iv. Nomes geográficos inapropriados. Um nome geográfico não deve induzir confusão, p. ex.: Formação London para uma unidade no Canadá, apesar de haver uma cidade com êsse nome no Canadá. v. Duplicação de nomes geográficos. O nome de uma unidade estratigráfica nova deve ser único, para evitar ambigüidade. Listas de nomes já utilizados constam do IUGS Lexique Stratigraphique International e de léxicos nacionais e regionais. É recomendada a consulta aos serviços geológicos e outras organizações regionais para descobrir nomes usados previamente e que ainda não constem do léxicos. vi. Nomes para as subdivisões das unidades estratigráficas. Quando uma unidade fôr dividida em duas ou mais unidades componentes formais, o nome geográfico da unidade original não deve ser empregado para qualquer uma das subdivisões. b. Componente unidade-termo dos nomes de unidades estratigráficas. O componente unidade-termo de um nome estratigráfico indica o tipo e escalão da unidade. Uma unidade-termo estratigráfico pode ser diferente em idiomas diferentes. c. Relação entre nomes e limites políticos. As unidades estratigráficas não estão limitadas por limites políticos e não devem ser diferentes nos dois lados. d. Redução do número de nomes através de correlação. Quando a identidade de duas unidades estratigráficas diferentes fica estabelecida por correlação, o nome mais

12 12 recente deve ser substituído pelo mais antigo, sempre que as demais considerações forem equivalentes. e. Dúvida na designação. Quando houver dúvida na designação de uma unidade estratigráfica, essa dúvida deve ser expressa na nomenclatura utilizada. As seguintes convenções podem ser utilizadas: Devoniana? = dúvida sobre idade Devoniana Formação Macoa? = dúvida sobre o posicionamento como Formação Macoa Formação Peroc-Macoa = estratos em posição intermediária (horizontalmente ou verticalmente) entre duas unidades estratigráficas Siluriano-Devoniano = uma parte Siluriano, outra parte Devoniano Siluriano ou Devoniano = tanto pode ser Siluriano quanto Devoniano Siluriano e Devoniano = tanto Siluriano quanto Devoniano, mas não diferenciado. O nome de uma unidade mais velha ou inferior, caso seja possível fazer a distinção, deve vir em primeiro lugar sempre que duas unidades são ligadas por hífen ou utilizadas de forma combinada. f. Nomes abandonados. Após ser utilizado e posteriormente abandonado, o nome de uma unidade estratigráfica não deve ser ressuscitado, exceto no seu sentido original. A referência a um nome abandonado deve indicar o sentido original em que o nome foi utilizado, p. ex.: Arenito Mornas de Hebert (1874). g. Preservação de nomes tradicionais ou bem estabelecidos. Nomes tradicionais ou bem estabelecidos que não seguem os procedimentos e convenções acima referidos não devem ser abandonados, contanto que sejam ou venham a ser bem definidos ou caracterizados. 4. Publicação a. Veículo científico reconhecido. O estabelecimento ou revisão de uma unidade estratigráfica formal exige a publicação em veículo científico reconhecido. As principais qualificações de um veículo científico reconhecido são a publicação regular e o acesso razoavelmente amplo ao público científico ao ser requisitado para aquisição ou disponibilidade em biblioteca. Resumos, a maioria dos guias de excursão, dissertações e teses, relatórios de empresas, relatórios públicos e veículos similares geralmente não alcançam essa exigência.

13 13 b. Prioridade. A publicação de uma unidade feita de forma apropriada, com nome e descrição, tem prioridade. No entanto, a prioridade por si só não justifica o deslocamento de um nome bem estabelecido por outro pouco conhecido ou raramente utilizado. Da mesma forma, um nome estabelecido de forma inadequada não deve ser preservado somente devido à prioridade. c. Procedimentos editoriais recomendados. As regras e procedimentos numerados a seguir são aplicáveis para o idioma Inglês. As regras de ortografia de outros idiomas podem tornar essas recomendações inaplicáveis. i. Maiúsculo. As primeiras letras de todas as palavras utilizadas nos nomes de unidades estratigráficas formais são maiúsculas (exceto para nomes triviais da hierarquis de espécies e subespécies no nome de unidades bioestratigráficas). Termos informais não tem iniciais maiúsculas. ii. Hífen. Para a maioria das unidades estratigráficas, os termos compostos, em que duas palavras comuns são juntadas para a obtenção de um significado especial, devem ter hífen, p. ex.: zona concurrent-range, zona normal-polarity. São exceções os prefixos adjetivadores ou formas combinatórias que sãogeralmente combinadas como o termonome sem hífen, p. ex.: biozona. iii. Repetição do nome completo. Após a publicação do nome completo de uma unidade estratigráfica, pode-se omitir parte do nome para fins de brevidade, sempre que o significado ficar claro; p. ex.: o Estágio Oxfordiano pode ser referido como o Oxfordiano ou o Estágio. 5. Revisão ou redefinição de unidades estratigráficas estabelecidas previamente. A revisão ou redefinição de uma unidade estabelecida adequadamente sem a modificação de seu nome exige uma declaração de intenção de revisar a unidade, as razões para isso, e justificativa e documentação tão completa quanto a proposição de uma nova unidade. A modificação do escalão de uma unidade estratigráfica não exige redefinição da unidade ou de seus limites e nem a alteração da parte geográfica do nome. Uma unidade estratigráfica pode ser promovida ou rebaixada em hierarquia sem a modificação da parte geográfica de seu nome. Capítulo 4. Estratotipo e local-tipo

14 14 A. O estratotipo na definição e caracterização de unidades estratigráficas 1. Definição de padrão. Unidades estratigráficas com nome designado tem que ser definidas ou caracterizadas em um local específico, em que estejam bem expostas e desenvolvidas, para que exista um padrão de referência comum e material para sua identificação. 2. Referência a uma seção rochosa específica. A sequência específica de estratos escolhidos como padrão de referência de uma unidade estratigráfica acamadada é chamada de estratotipo. No caso de rochas não acamadadas, o padrão de referência é um local-tipo. O local-tipo pode ser uma área de exposição (ou testemunho de sondagem ou mina) e constitui uma parte essencial do estabelecimento de uma unidade estratigráfica formal. Nos casos em que a descrição escrita e o estratotipo não são equivalentes, os dados do estratotipo tem precedência. Para algumas unidades estratigráficas, tais como zonas de variação bioestratigráfica, o padrão da unidade não pode ser ligado a uma seção ou área estratigráfica específica, pois o alcance estratigráfico da unidade pode variar com a expansão do conhecimento. No entanto, a caracterização e descrição destas e outras unidades bioestratigráficas pode ser melhorada através da designação de uma ou mais seções de referência específicas. B. Definições 1. Estratotipos (seção-tipo). É a exposição especificada de uma unidade estratigráfica acamadada que tenha sido nomeada ou de um limite estratigráfico que serve de padão de referência. Um estratotipo é a sequência de estratos específica utilizada para a definição e/ou caracterização da unidade ou limite estratigráfico que está sendo definido. 2. Estratotipo unitário. É a seção-tipo de uma unidade estratigráfica acamadada que serve de padrão de referência para a definição e caracterização da unidade.

15 15 3. Estratotipo delimitador. É a sequência especificada de estratos que contém o ponto específico que define um limite entre duas unidades estratigráficas. 4. Estratotipo composto. É o estratotipo unitário formado pela combinação de vários intervalos específicos de estratos, combinados para constituir um padrão de referência composto. 5. Local-tipo. É o local geográfico específico em que está localizado o estratotipo de uma unidade estratigráfica acamadada. O nome também inclui o local onde a unidade foi descrita e/ou nomeada originalmente. Quando as unidades forem compostas de rochas ígneas ou metamórficas não-acamadadas, o local-tipo é o local geográfico específico onde a unidade foi definida originalmente. 6. Área-tipo ou Região-tipo. É a área geográfica ou região que compreende o estratotipo ou local-tipo de uma unidade ou limite estratigráfico. 7. Holo-, para-, neo-, lecto- e hypo-estratotipos. C. Exigências para estratotipos (seções-tipo) As seguintes exigências são feitas para estratotipos: 1. Expressão conceitual. O requisito mais importante de um estratotipo é que êle deve representar adequadamente o conceito do qual êle é o tipo material. 2. Descrição. A descrição de um estratotipo é geográfica e geológica. A descrição geográfica inclui um mapa de localização ou foto aérea de detalhe, com a indicação dos meios de acesso ao local-tipo e a distribuição da unidade na área. A descrição geológica inclui as feições geológicas, paleontológicas, geofísicas e geomorfológicas da unidade na seção-tipo. A descrição contém duas partes: Uma parte relacionada com os limites e uma parte relacionada com o conteúdo da unidade.

16 16 3. Identificação e marcação. Uma exigência importante de um estratotipo é que êle deve ser marcado claramente. Um estratotipo delimitador é marcado em um ponto, preferencialmente através de um monumento permanente. Limites de unidades devem ser designados claramente no local-tipo através da referência a feições geológicas e geográficas permanentes. 4. Acesso e garantia de preservação. Os estratotipos tem que ser acessíveis a todos que estejam interessados em seu estudo, sem restrições políticas ou de outro tipo, e deve haver garantia razoável de sua preservação a longo prazo. 5. Estratotipos de subsuperfície. Os estratotipos de subsuperfície são aceitáveis na ausência de seções expostas na superfície, sempre que amostras e descrições de testemunhos de subsuperfície estejam disponíveis. 6. Aceitação. A utilidade de estratotipos como unidades estratigráficas de expressão internacional está diretamente relacionada à dimensão de sua aceitação geral ou reconhecimento como padrão de referência para as unidades. É desejável, portanto, que a designação de um estratotipo seja submetido à aprovação de um órgão geológico do mais alto nível, para cada caso específico. A IUGS International Commission on Stratigraphy é o órgão ao qual devem ser submetidas as propostas de designação de estratotipos de unidades de aplicação mundial. Os estratotipos de unidades locais exigem a aprovação do serviço geológico local ou nacional ou de comissões estratigráficas. D. Exigências para local-tipo de corpos rochosos de rochas ígneas ou metamórficas não-acamadadas O local-tipo e área-tipo para corpos rochosos de rochas ígneas ou metamórficas não-acamadadas devem representar o conceito material da unidade e devem ter outros atributos de descrição, definição, localização e acesso que são aplicados a unidades estratigráficas acamadadas. Capítulo 5. Unidades litoestratigráficas

17 17 A. Natureza das unidades litoestratigráficas As unidades litoestratigráficas são corpos de rochas, acamadadas ou não, que são definidas e caracterizadas com base nas suas propriedades litológicas e suas relações estratigráficas. As unidades litoestratigráficas são as unidades básicas do mapeamento geológico. As relações entre unidades litoestratigráficas e outros tipos de unidades estratigráficas são discutidas no Capítulo 10. B. Definições 1. Litoestratigrafia. É o elemento da estratigrafia relacionado com a descrição e nomenclatura das rochas da Terra com base nas suas litologias e suas relações estratigráficas. 2. Classificação litoestratigráfica. É a organização de corpos rochosos em unidades baseadas em suas propriedades litológicas e suas relações estratigráficas. 3. Unidade litoestratigráfica. É um corpo de rochas definido e reconhecido com base nas suas propriedades litológicas ou combinação de propriedades litológicas e relações estratigráficas. Uma unidade litoestratigráfica pode consistir de rochas sedimentares, ígneas ou metamórficas. As unidades litoestratigráficas são definidas e reconhecidas através de feições físicas observáveis e não pela sua idade inferida, pelo tempo que representam, pela história geológica ou pela maneira de formação. A extensão geográfica de uma unidade litoestratigráfica é controlada inteiramente pela continuidade e extensão de suas feições litológicas diagnósticas. C. Tipos de unidades litoestratigráficas 1. Unidades litoestratigráficas formais. Ver Tabela 1 e seção 3.A.5. A hierarquia convencional de termos litoestratigráficos formais é a seguinte:

18 18 Grupo Duas ou mais formações Formação É a unidade primária da litoestratigrafia Membro É a subdivisão litológica nomeada de uma formação Camada (bed) É uma camada distinta dentro de um membro ou formação Derrame É a camada distinta de menor espessura dentro de uma sequência vulcânica As unidades que compõem uma unidade de escalão mais alto na subdivisão não necessitam ser as mesmas em todos os locais. 2. Formação. É a unidade formal primária da classificação litoestratigráfica. As formações são as únicas unidades litoestratigráficas formais em que a coluna estratigráfica deve ser dividida inteiramente e universalmente com base em litologia. O contraste litológico entre formações exigido para justificar o seu estabelecimento como unidade distintas varia com a complexidade da geologia de uma região e com o detalhe exigido para mapeamento geológico com vistas ao entendimento de sua história geológica. Uma formação não é considerada justificada e útil se não puder ser delineada na escala de mapeamento geológico usual na região. A espessura das formações pode variar entre menos de um metro a vários milhares de metros. 3. Membro. É a unidade litoestratigráfica formal de escalão imediatamente inferior à formação. Possui características litológicas que o distinguem de partes adjacentes da formação. Não é exigido padrão fixo para a extensão e espessura de um membro. Uma formação não precisa ser dividida em membros a não ser que haja um objetivo útil nessa divisão. Algumas formações podem ser divididas completamente em membros; outras podem ter só certas partes designadas como membros. Um membro pode estender de uma formação a outra. Formas especiais de membros (ou de formações) são lentes e línguas. Uma lente é um corpo de rocha com forma de lente e que possui litologia diferente da unidade que a engloba. Uma língua é uma parte protuberante de uma unidade litoestratigráfica que se estende além do corpo principal. 4. Camada (bed). É a menor unidade formal na hierarquia das unidades litoestratigráficas sedimentares; p. ex.: um único estrato que seja distinto das outras camadas situadas acima e abaixo. Costumeiramente, só as camadas distintas

19 19 (camadas-chave, camadas marcadoras) que sejam particularmente úteis para fins estratigráficos recebem nomes próprios e são consideradas unidades litoestratigráficas formais. 5. Derrame. É um corpo vulcânico extrusivo de dimensão limitada, que pode ser identificado por textura, composição ou outros critérios objetivos. A designação e nomeação de derrames como unidades litoestratigráficas formais deve ser restrita àqueles que sejam distintos e com ampla distribuição. 6. Grupo. É uma sucessão de duas ou mais formações contiguas ou associadas, que tenham em comum propriedades litológicas distintas e diagnósticas. As formações não precisam ser agregadas em grupos a não ser que isso seja uma forma útil de simplificar a classificação estratigráfica em certas regiões ou em certos intervalos. A espessura de uma sucessão estratigráfica não é um motivo válido para definir uma unidade como sendo um grupo ao invés de uma formação. As formações componentes de um grupo não precisam ser iguais em todos os lugares. 7. Supergrupo e subgrupo. O termo supergrupo pode ser usado para vários grupos associados ou para grupos e formações associados, que tenham em comum propriedades litológicas significativas. Excepcionalmente, um grupo pode ser dividido em subgrupos. 8. Complexo. É uma unidade litoestratigráfica composta de tipos diversos de qualquer classe ou classes de rochas (sedimentare, ígneas, metamórficas) e é caracterizada por litologias misturadas irregularmente or por relações estruturais complexas. 9. Horizonte litoestratigráfico (lito-horizonte). É a superfície de modificação litoestratigráfica, geralmente o limite de uma unidade litoestratigráfica, ou uma camada marcadora muito fina e litologicamente distinta, contida em uma unidade litoestratigráfica. 10. Unidades litoestratigráficas informais. São unidades litoestratigráficas reconhecidas em estudos preliminares e que não tenham sido descritas e caracterizadas plenamente; estas unidades recebem eventualmente nomes. Tais

20 20 nomes devem ser considerados informais e não devem ser incluídos em documentos publicados. Se uma unidade merece um nome formal, ela merece ser definida e descrita formalmente de forma adequada. D. Procedimentos para o estabelecimento de unidades litoestratigráficas 1. Estratotipos e locais-tipo como padrões de definição Cada unidade litoestratigráfica formal deve ter uma definição ou caracterização precisa. É essencial designar um estratotipo para uma unidade acamadada ou um localtipo para uma unidade não-acamadada. A designação de seções de referência auxiliares ou locais-tipo adicionais pode ser feita para suplementar a definição de uma unidade litoestratigráfica. Quando não houver a exposição de uma seção completa de uma unidade em determinada área, há necessidade designar os estratotipos delimitadores na base e no topo de seções específicas. 2. Limites. Os limites de unidades litoestratigráficas são colocados em posições de mudanças litológicas ou colocados arbitrariamente dentro de zonas de gradação ou interdigitação litológica vertical ou lateral. Em trabalho de subsuperfície, geralmente ocorre desmoronamento das paredes do furo, tornando melhor definir limites litoestratigráficos na ocorrência mais superior de um tipo específico de rocha do que na mais inferior. 3. Discordâncias e hiatos. Sequências estratigráficas de composição litológica semelhante mas separadas por discordâncias regionais ou por hiatos significativos devem ser mapeadas como unidades litoestratigráficas separadas. Hiatos locais ou de menor expressão, desconformidades ou discordâncias dentro de uma sequência que tenha composição litológica semelhante não são suficientes para o reconhecimento de mais de uma unidades litoestratigráfica. E. Procedimentos para a ampliação de unidades litoestratigráficas Correlação litoestratigráfica

21 21 Uma unidade litoestratigráfica e seus limites são ampliados a partir da seção-tipo ou local-tipo somente até onde ocorram as propriedades litológicas diagnósticas em que a unidade é baseada. 1. Uso de evidências indiretas para a identificação de unidades e de seus limites. Onde a identidade litológica é difícil de ser determinada porque não existem afloramentos ou eles são ruins, uma unidade litoestratigráfica e seus limites podem ser identificados e correlacionados com base em evidências indiretas: Expressão geomorfológica, descrição de testemunhos geofísicos (wire-line logs), reflexões sísmicas, vegetação distinta, etc. 2. Camadas marcadoras utilizadas como limites. O topo ou base de uma camada marcadora pode ser utilizada como um limite para uma unidade litoestratigráfica formal quando a camada marcadora ocorre no local identificável de modificação vertical em litologia ou próximo ao local. F. Nomeando unidades litoestratigráficas. 1. Geral. O nome de unidades litoestratigráficas é dado de acordo com as regras gerais para a nomeação de unidades estratigráficas (seção 3.B.3). No caso de unidades litoestratigráficas, pode ser utilizado um termo litológico simples, que indique o tipo de rocha dominante, ao invés do termo-unidade que indica a hierarquia (grupo, formação, membro, camada). No entanto, o uso de termo-unidade é preferível. É desencorajado o uso simultâneo de um termo litológico e de um termounidade. Os termos inferior, médio e superior não devem ser utilizados para subdivisões de unidades litoestratigráficas. 2. Componente geográfico do nome. Ver seção 3.B.3.a. No caso de mudanças laterais na composição litológica, é desejável a modificação do nome geográfico para mudanças regionais importante, mas não é desejável a proposição indiscriminada de novos nomes para mudanças litológicas menores. Termos compostos, combinados ou litogenéticos não devem ser utilizados.

22 22 3. Alguns aspectos especiais de rochas ígneas e metamórficas. Rochas vulcânicas estratificadas e corpos de rochas metamórficas que podem ser reconhecidos como sendo de origem sedimentar e/ou vulcânica extrusiva podem ser tratados como unidades litoestratigráficas sedimentares. Rochas ígneas não acamadadas e corpos de rochas metamórficas que estão deformados e/ou recristalizados, de forma que seu acamadamento original e sucessão estratigráfica original não podem mais ser identificados, exigem um tratamento um tanto diferente. Na condição de unidades litoestratigráficas, seu nome deve ser composto de um termo geográfico local apropriado, combinado com um termo-unidade ou com um termo litológico de campo e simples. No entanto, a maioria dos geólogos parece concordar que termos-unidade como grupo, formação ou membro tem a conotação de estratificação e posicionamento dentro de uma sequência estratigráfica, de forma que é mais apropriado utilizar, para essas unidades não acamadadas, termos litológicos de campo e simples, tais como granito, gnaisse ou xisto. Também é apropriado o uso dos termos complexo, melange e ofiolito. Por outro lado, o uso do termo suite parece não-aconselhável. O termo tem sido usado comumente para associações de corpos de rochas ígneas intrusivas co-magmáticas e que tenham litologias similares ou relacionadas e também associação íntima no tempo, espaço e origem. O uso de adjetivos qualificadores como plutônica, ígnea ou vulcânica deve ser preferencialmente minimizado na nomenclatura formal de unidades litoestratigráficas, mas pode ser feito para ajudar a esclarecer a natureza de uma unidade; p. ex.: complexo ígneo, complexo vulcânico. Deve ser evitado o uso de adjetivos na condição de nomes, tais como vulcânica ou metamórfica, apesar do fato de terem sido utilizados amplamente até hoje. Os nomes litoestratigráficos de corpos de rochas ígneas e metamórficas não devem incluir termos que expressam forma ou estrutura, tais como dique, sill, pluton e neck, ou o termo mais genérico intrusão. Estes termos não indicam litologia, não são termos-unidade na hierarquia litoestratigráfica, e não são, portanto, termos litoestratigráficos. G. Revisão de unidades litoestratigráficas. Ver seções 3.B.5, 5.F.2 e 5.F.3.

23 23 Capítulo 6. Unidades delimitadas por discordâncias A. Natureza das unidades delimitadas por discordâncias As unidades delimitadas por discordâncias são corpos de rochas limitados tanto no topo quanto na base por discordâncias significativas. Elas são compostas por diversos tipos de rochas diferentes, mas as propriedades litológicas dessas rochas, seu conteúdo fossilífero, ou o intervalo cronoestratigráfico das rochas de cada lado das discordâncias delimitadoras só são significativos para o reconhecimento das discordâncias delimitadoras. Unidades delimitadas por discordâncias são unidades estratigráficas objetivas e são identificadas sem relação com a gênese ou interpretação do motivo causador das discordâncias delimitadoras. A relação entre as unidades delimitadas por discordâncias e outros tipos de unidades estratigráficas é discutida no Capítulo 10. B. Definições 1. Unidade delimitada por discordâncias. É uma corpo de rochas limitado na base e no topo por discordâncias significativas, designadas especificamente, presentes na sucessão estratigráfica e que tenham preferencialmente extensão regional ou interregional. Os critérios diagnósticos utilizados para estabelecer e identificar uma unidade delimitada por discordância são as suas duas discordâncias designadas. Unidades delimitadas por discordância podem incluir qualquer número de outros tipos de unidades estratigráficas. 2. Discordância. É uma superfície de erosão entre corpos de rochas e que representa um hiato ou vazio significativo na sucessão estratigráfica. Alguns tipos de discordâncias são: a. Discordância angular. É uma discordância em que os planos de acamadamento situados acima e abaixo da discordância apresentam um ângulo >0 entre si.

24 24 b. Disconformidade. É uma discordância em que os planos de acamadamento situados acima e abaixo da quebra estratigráfica estão essencialmente paralelos. c. Diastema. É uma curta interrupção na deposição, com pouca ou nenhuma erosão antes do reinício da sedimentação. Os diastemas não constituem uma base apropriada para o estabelecimento de unidades delimitadas por discordância. C. Tipos de unidades delimitadas por discordâncias O sintema é a unidade básica delimitada por discordância. D. Hierarquia de unidades delimitadas por discordâncias E. Procedimentos para o estabelecimento de unidades delimitadas por discordâncias A presença ou ausência de descontinuidades delimitadoras é o único critério diagnóstico para o estabelecimento, definição, reconhecimento e ampliação de unidades delimitadas por discordâncias. Por isso, a definição dessas unidades deve enfatizar a discussão da natureza, posição e caracterização das descontinuidades. As unidades delimitadas por discordâncias devem ser estabelecidas somente onde e quando atenderem uma necessidade que as demais unidades estratigráficas não preenchem. F. Procedimentos para a ampliação das unidades delimitadas por discordâncias Uma unidade delimitada por discordâncias deve ser ampliada lateralmente somente até onde suas duas discordâncias delimitadoras podem ser reconhecidas. G. Nomeando unidades delimitadas por discordâncias. Ver seção 3.B.3. H. Revisão de unidades delimitadas por discordâncias. Ver seção 3.B.5. Capítulo 7. Unidades bioestratigráficas

25 25 A. Natureza das unidades bioestratigráficas As unidades bioestratigráficas (biozonas) são corpos de estratos definidos ou caracterizados com no seu conteúdo fossilífero. As unidades bioestratigráficas só existem onde tenha sido identificada a feição ou atributo diagnóstico específico em que a unidade é baseada. Unidades bioestratigráficas, portanto, são unidades objetivas baseadas na identificação da taxa fóssil. O seu reconhecimento depende da identificação dos seus atributos definidores ou caracterizadores. Unidades bioestratigráficas podem ser ampliadas com vistas a incluir uma fatia maior do registro estratigráfico, tanto verticalmente quanto geograficamente, sempre forem obtidos dados adicionais. E ainda, elas dependem da prática taxonômica, e por isso mudanças na sua base taxonômica podem aumentar ou reduzir o corpo de estratos incluídos em uma unidade bioestratigráfica específica. Uma unidade bioestratigráfica podem ser baseada em um único taxon, em combinações de taxa, em feições morfológicas especificadas, ou em variações em quaisquer das muitas feições relacionadas com o conteúdo e distribuição dos fósseis nos estratos. O mesmo intervalo de estratos pode ter zonação diferente na dependência de critérios diagnósticos ou grupo de fósseis escolhido. Assim, podem haver vários tipos de unidades bioestratigráficas no mesmo intervalo de estratos se houverem vazios (gaps) ou superposições de sua variação vertical e horizontal. Unidades bioestratigráficas são diferentes de outros tipos de unidades estratigráficas porque os organismos, cujos restos fossilizados são responsáveis pelo seu estabelecimento, mostram mudanças evolutionárias através do tempo geológico que não são repetidos no registro estratigráfico. Isso torna a assembléia fossilífera de uma certa idade diferente de qualquer outra. A relação entre unidades bioestratigráficas e outros tipos de unidades estratigráficas será discutida no Capítulo 10. B. Os fósseis 1. Valor dos fósseis. Fósseis já foram organismos vivos e são portanto indicadores sensíveis do passado, como ambientes, estilos de sedimentação e suas distribuições. Além disso, devido à irreversibilidade da evolução, os fósseis são particularmente úteis para elucidar os tempos relativos de origem dos estratos sedimentares.

26 26 2. Assembléias de fósseis. Quatro tipos de intervalos são encontrados em rochas sedimentares: estratos sem fósseis; estratos contendo organismos que viveram e foram soterrados na mesma área (biocoenose); estratos contendo organismos que viveram em alguma outra área e foram trazidos para a área após a morte (tanatocoenose); e estratos que contem organismos transportados em vida para fora de seu ambiente normal. Esses podem ser misturados ou interacamadados em qualquer proporção. Todas as categorias de estratos fossilíferos podem servir de base para a zonação bioestratigráfica. Os intervalos sem fósseis identificáveis ou completamente sem fósseis não estão incluídos na classificação bioestratigráfica. 3. Fósseis retrabalhados. São os fósseis de rochas de uma certa idade que foram erodidos, transportados e redepositados em sedimentos de uma idade mais jovem. Devido à diferença em seu significado com relação à idade e ambiente, êles devem ser tratados àparte daqueles considerados indígenas. 4. Fósseis introduzidos ou infiltrados. São os fósseis introduzidos em rochas mais velhas ou mais jovens por fluidos, através de tocas de animais ou cavidades de raízes, ou ainda por diques ou diápiros sedimentares. Êles devem ser distinguidos de fósseis indígenas na zonação bioestratigráfica. 5. Efeitos da condensação estratigráfica. Taxas extremamente baixas de sedimentação podem resultar na mistura ou associação íntima de fósseis de idades e ambientes diferentes em um intervalo estratigráfico muito fino, até mesmo em uma única camada. C. Definições 1. Bioestratigrafia. É o elemento da estratigrafia que aborda a distribuição dos fósseis no registro geológico e a organização dos estratos em unidades com base nos fósseis contidos.

27 27 2. Classificação bioestratigráfica. É a subdivisão e organização sistemática da seção estratigráfica em unidades nomeadas com base em seu conteúdo fossilífero. 3. Zona bioestratigráfica (Biozona). Um termo geral para qualquer tipo de unidade bioestratigráfica independentemente de espessura ou extensão geográfica. Ver seção 3.A.7. Após utilizar um termo formal, tal como Biozona de distribuição da taxa Globigerina brevis, pode ser utilizada uma versão simplificada da nomenclatura formal, p. ex.: Zona Globigerina brevis. Biozonas variam muito em espessura, extensão geográfica e amplitude de tempo representado. 4. Horizonte bioestratigráfico (Bio-horizonte). É um limite, superfície ou interface estratigráfico, através do qual ocorre uma mudança significativa no caráter bioestratigráfico. Um bio-horizonte não tem espessura e não deveria ser utilizado para descrever unidades estratigráficas muito finas e que sejam especialmente distintas. 5. Sub-biozona (Subzona). É uma subdivisão da biozona. 6. Super-biozona (Superzona). É o agrupamento de duas ou mais biozonas com atributos bioestratigráficos relacionados. 7. Zônula. É desencorajado o uso deste termo. Êle recebeu significados diferentes e é agora usado em geral como uma divisão de uma biozna ou sub-biozona. 8. Intervalos inférteis. São intervalos estratigráficos sem fósseis que sejam comuns na seção estratigráfica. D. Tipos de unidades bioestratigráficas 1. Geral. Cinco tipos de biozonas são usados comumente: zonas de abrangência, zonas de intervalo, zonas de assembléia, zonas de abundância e zonas de descendência. Êsses tipos de biozonas não tem significado hierárquico, e não são baseados em critérios mutuamente exclusivos. Um único intervalo estratigráfico pode, portanto, ser dividido independentemente em zonas de abrangência, zonas de intervalo, etc., dependendo das feições bioestratigráficas escolhidas.

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Cada nova camada que se forma sobrepõe-se e comprime as camadas mais antigas, situadas por baixo dela

Cada nova camada que se forma sobrepõe-se e comprime as camadas mais antigas, situadas por baixo dela - são testemunhos dos processos geológicos que ocorreram no passado; - são habitualmente estratificadas e fossilíferas Reflectem as alterações ambientais que ocorreram na Terra Contam a história evolutiva

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...51

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...51 SUMÁRIO Página 1. OBJETIVO...51 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...51 3. DEFINIÇÕES...51 3.1. Tabela...51 3.2. Espaços...51 3.2.1. Topo...51 3.2.2. Centro...51 3.2.2.1. Espaço do cabeçalho...51 3.2.2.2. Coluna...52

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 CONSIDERAÇÕES GERAIS O objetivo deste documento é informar a estrutura e a informação esperadas num texto de Trabalho de Graduação. O conteúdo do texto deverá ser

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. FACULDADE (do aluno) CURSO. TÍTULO DO PROJETO Subtítulo do Projeto AUTOR DO PROJETO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP. FACULDADE (do aluno) CURSO. TÍTULO DO PROJETO Subtítulo do Projeto AUTOR DO PROJETO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP FACULDADE (do aluno) CURSO TÍTULO DO PROJETO Subtítulo do Projeto AUTOR DO PROJETO TÍTULO DO RELATÓRIO AUTOR(ES) DO RELATÓRIO SÃO PAULO 200_ NOTA PRÉVIA

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Elaborado por Prof. Dr. Rodrigo Sampaio Fernandes Um projeto de pesquisa consiste em um documento no qual

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos INTERPRETAÇÃO ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade CAPÍTULO: Preâmbulo ISO 9001:2008 0.1 - Generalidades: foi esclarecido que a conformidade com requisitos

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

Treinamento GVcollege Módulo Acadêmico - Pedagógico

Treinamento GVcollege Módulo Acadêmico - Pedagógico Treinamento GVcollege Módulo Acadêmico - Pedagógico 2015 GVDASA Sistemas Pedagógico 2 AVISO O conteúdo deste documento é de propriedade intelectual exclusiva da GVDASA Sistemas e está sujeito a alterações

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

2013 GVDASA Sistemas Cheques 1

2013 GVDASA Sistemas Cheques 1 2013 GVDASA Sistemas Cheques 1 2013 GVDASA Sistemas Cheques 2 AVISO O conteúdo deste documento é de propriedade intelectual exclusiva da GVDASA Sistemas e está sujeito a alterações sem aviso prévio. Nenhuma

Leia mais

MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS O termo metodologia não possui uma definição amplamente aceita, sendo entendido na maioria das vezes como um conjunto de passos e procedimentos que

Leia mais

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO

COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO 1 Modelo de Artigo de periódico baseado na NBR 6022, 2003. Título do artigo, centralizado. COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO Maria Bernardete Martins Alves * Susana Margaret de Arruda ** Nome do (s) autor

Leia mais

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração. O software de tarifação é uma solução destinada a rateio de custos de insumos em sistemas prediais, tais como shopping centers. O manual do sistema é dividido em dois volumes: 1) MANUAL DO INTEGRADOR Este

Leia mais

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia.

1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia. NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASTRONOMIA DO ON Capítulo 1 Das disposições gerais Capítulo 2 Da constituição do Corpo Docente Capítulo 3 Da orientação do aluno Capítulo 4 Da admissão e matrícula

Leia mais

FLORA DO BRASIL ONLINE 2020

FLORA DO BRASIL ONLINE 2020 FLORA DO BRASIL ONLINE 2020 O projeto Flora do Brasil Online 2020 (FBO 2020) visa atender metas nacionais e internacionais assumidas pelo governo brasileiro, tendo como objetivo principal a consolidação

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

GUIA DE AUDITORIA PARA OS EMPREENDEDORES

GUIA DE AUDITORIA PARA OS EMPREENDEDORES GUIA DE AUDITORIA PARA OS EMPREENDEDORES Março de 2014 www.aqua-hqe.com.br SUMÁRIO 1. Objetivos da auditoria 2. Definições e abreviações 2.1 Mandatário da auditoria 2.2 Auditado 2.3 Equipe de auditoria

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Calibração de Equipamentos

Calibração de Equipamentos Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e

Leia mais

1 Edital para submissão de materiais para o Congresso

1 Edital para submissão de materiais para o Congresso DIGICONGRESS 2014 Congresso de Comunicação e Marketing Digital 1 Edital para submissão de materiais para o Congresso 1.1 Informações gerais - O DIGICONGRESS (Congresso de Comunicação e Marketing Digital)

Leia mais

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação Aprovada na 111ª Reunião do CTC de 24 de agosto de 2009 Considerações preliminares O propósito deste roteiro é estabelecer

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 16 Índice REFERÊNCIAS

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto.

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto. Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Classes Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação:

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS

PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS CIENTÍFICOS Procedimentos para utilização na disciplina de Prática Profissional I Este documento é parte integrante das Normas Técnicas para Elaboração de Trabalhos

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.

Estrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia

Leia mais

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS. Definições Básicas. Definições Básicas. Definições Básicas. Introdução à Estatística. Dados: valores de variáveis observadas.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS. Definições Básicas. Definições Básicas. Definições Básicas. Introdução à Estatística. Dados: valores de variáveis observadas. Definições Básicas Introdução à Estatística ESTATÍSTICA: estudo dos métodos para coletar, organizar, apresentar e analisar dados. População: conjunto constituído por todos os indivíduos que apresentem

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 José Irineu Rangel Rigotti João Francisco de Abreu Rafael Liberal Ferreira Luciene Marques da Conceição Alisson Eustáquio Gonçalves

Leia mais

Capítulo 11. Conceitos de Orientação a Objetos. Rui Rossi dos Santos Programação de Computadores em Java Editora NovaTerra

Capítulo 11. Conceitos de Orientação a Objetos. Rui Rossi dos Santos Programação de Computadores em Java Editora NovaTerra Capítulo 11 Conceitos de Orientação a Objetos Objetivos do Capítulo Introduzir os conceitos fundamentais da Programação Orientada a Objetos. Apresentar o significado dos objetos e das classes no contexto

Leia mais

VPAT (Voluntary Product Accessibility Template, Modelo de Acessibilidade de Produto) do eportfolio da Desire2Learn Maio de 2013 Conteúdo

VPAT (Voluntary Product Accessibility Template, Modelo de Acessibilidade de Produto) do eportfolio da Desire2Learn Maio de 2013 Conteúdo VPAT (Voluntary Product Accessibility Template, Modelo de Acessibilidade de Produto) do eportfolio da Desire2Learn Maio de 2013 Conteúdo Introdução Recursos de acessibilidade principais Navegação usando

Leia mais

Este documento tem o objetivo de esclarecer alguns procedimentos e definir parâmetros para facilitar o processo.

Este documento tem o objetivo de esclarecer alguns procedimentos e definir parâmetros para facilitar o processo. Prezado Curador, Em dezembro de 2010 o INCT-HVFF (INCT-Herbário Virtual da Flora e dos Fungos) teve um projeto aprovado junto ao CNPq, no âmbito do programa Reflora, cujo objetivo é aumentar a base informacional

Leia mais

4 ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

4 ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO 4 ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO Este capítulo visa a orientar a elaboração de artigos científicos para os cursos de graduação e de pós-graduação da FSG. Conforme a NBR 6022 (2003, p. 2),

Leia mais

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE USO AGOSTO DE 2013 SUMÁRIO STI/UFF - Sistema de Gerenciamento de Projetos do PDI SUMÁRIO... 2 1 Introdução... 3 1.1 O que é e qual a finalidade

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação

14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação 14 --------- Como redigir o projeto de pesquisa? 14. 1.2 Identificação Nesta primeira parte são apresentados os dados essenciais à identificação do projeto, quais sejam: a) título e subtítulo (se houver);

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA CADASTRO NO PORTAL VIAJA MAIS

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA CADASTRO NO PORTAL VIAJA MAIS ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA CADASTRO NO PORTAL VIAJA MAIS O Portal Viaja Mais funciona como um catálogo de ofertas. Ele não intermedeia negociações: o cliente compra diretamente da empresa anunciante ou de

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

Pag: 1/20. SGI Manual. Controle de Padrões

Pag: 1/20. SGI Manual. Controle de Padrões Pag: 1/20 SGI Manual Controle de Padrões Pag: 2/20 Sumário 1 Introdução...3 2 Cadastros Básicos...5 2.1 Grandezas...5 2.2 Instrumentos (Classificação de Padrões)...6 3 Padrões...9 3.1 Padrão Interno...9

Leia mais

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho.

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho. Para submissão de trabalhos é necessário que você esteja inscrito no evento. Você deve realizar seu cadastro acessando a opção Cadastrar, quando disponível. É imprescindível que você guarde suas informações

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA DA PESQUISA RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO NBR 10719

ANEXO II METODOLOGIA DA PESQUISA RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO NBR 10719 ANEXO II METODOLOGIA DA PESQUISA RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO NBR 10719 Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve

Leia mais

PEN - Processo de Entendimento das Necessidades de Negócio Versão 1.4.0

PEN - Processo de Entendimento das Necessidades de Negócio Versão 1.4.0 PEN - Processo de Entendimento das Necessidades de Negócio Versão 1.4.0 Banco Central do Brasil, 2015 Página 1 de 14 Índice 1. FLUXO DO PEN - PROCESSO DE ENTENDIMENTO DAS NECESSIDADES DE NEGÓCIO... 3 2.

Leia mais

Universidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências Campus de Marília Grupo de Estudos sobre Organização e Representação do Conhecimento

Universidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências Campus de Marília Grupo de Estudos sobre Organização e Representação do Conhecimento 1 Universidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências Campus de Marília Grupo de Estudos sobre Organização e Representação do Conhecimento Referência do texto para discussão: BRASCHER, Marisa;

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

NORMA NBR ISO 9001:2008

NORMA NBR ISO 9001:2008 NORMA NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo

Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo www.tecnologiadeprojetos.com.br Modelo de Planejamento de Projeto orientado pelo Escopo Extraído do livro Trabalhando com Projetos - Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais - Moura, D. G e Barbosa,

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses números numa apresentação pode ser ainda mais complicado.

Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses números numa apresentação pode ser ainda mais complicado. , ()! $ Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses números numa apresentação pode ser ainda mais complicado. Uma estratégia muito utilizada para organizar visualmente informações numéricas

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os detalhes internos das peças ou de conjuntos.

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Título do trabalho: subtítulo do trabalho

Título do trabalho: subtítulo do trabalho Título do trabalho: subtítulo do trabalho Resumo Este documento apresenta um modelo de formatação a ser utilizado em artigos e tem como objetivo esclarecer aos autores o formato a ser utilizado. Este documento

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais