A QUALIDADE DAS PLANTAS E FLORES: ASPETOS A CONSIDERAR NA CADEIA DE ABASTECIMENTO. Domingos Almeida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A QUALIDADE DAS PLANTAS E FLORES: ASPETOS A CONSIDERAR NA CADEIA DE ABASTECIMENTO. Domingos Almeida"

Transcrição

1 1 A QUALIDADE DAS PLANTAS E FLORES: ASPETOS A CONSIDERAR NA CADEIA DE ABASTECIMENTO Domingos Almeida Universidade de Lisboa Instituto Superior de Agronomia Santarém 24 de fevereiro de 2017 Advertências Estes diapositivos são auxiliares de uma comunicação onde foram devidamente contextualizados e explicados. Os argumentos desenvolvidos na comunicação não se esgotaram nos conteúdos dos diapositivos reproduzidos neste documento. A sua interpretação fora do contexto da apresentação e sem as explicações fornecidas é suscetível de erro ou atribuição de conclusões que não são subscritas pelo autor. Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

2 2 «Último quilómetro» na pós-colheita hortofrutícola Etapas da cadeia de abastecimento entre entreposto da cadeia de distribuição e local de consumo Último quilómetro (Almeida, 2016) Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

3 3 As peripécias de uma flor cortada nos dias que correm Colheita Quénia 1 Normalização, acondicionamento e arrefecimento 1 Colocada na jarra 10 Aeroporto 2 Vendida consumidor final Amesterdão 3 Florista Recepção Grossista 7 Camião Portugal 5 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

4 4 ingos Almeida Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

5 5 Desafios actuais Globalização da oferta Excesso de oferta, competição global Consumo per capita reduzido nalguns grandes mercados Flores são baratas Preços reais subiram pouco nos últimos 50 anos Utilização Consumo institucional vs. consumo pessoal Ocasiões especiais Reduzida satisfação dos consumidores Falta de frescura e vida na jarra Exigência no manuseamento pós-colheita Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

6 6 Particularidades do comportamento pós-colheita de flores Complexo multi-órgão Taxa de respiração elevada Q10 elevado Frutas e hortaliças: Q10 = 2-3 Flores de corte: Q10 pode chegar a 7 Razão superfície/volume muito elevada Suscetibilidade a danos mecânicos Desenvolvimento do botão após a colheita Tropismos Gravitropismo Fototropismo Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

7 7 Factores que afectam a qualidade pós-colheita Maturidade Temperatura Arrefecimento rápido Temperatura de armazenamento Danos pelo frio Relações hídricas Qualidade da água Oclusão vascular Embolismo Bacteriano Fisiológico Fornecimento de alimento Etileno Danos mecânicos Senescência Crescimento Doenças Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

8 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

9 9 7 6 Temperatura Arrefecimento rápido Ar forçado Temperatura de armazenamento Seco Molhado Espécies sensíveis a danos pelo frio Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

10 10 eida Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

11 11 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

12 12 Arrefecimento rápido (pré-arrefecimento) Objectivo Método Ar forçado Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

13 13 Transferências de calor (Thompson et al., 2002) Interfaces armazém-transporte Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

14 14 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

15 15 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

16 16 Pós-colheita de Alstroemeria cv. Rebecca 10 dias após a colheita Água Solução de jarra comercial Pós-colheita de Alstroemeria 10 dias após a colheita Água Clear (Pokon-Chrysal) 7UP (50%) Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

17 17 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

18 18 Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

19 19 Condições ambientais Viveiro Estufa Interior Propagação Crescimento Utilização klx HR: 85-95% klx HR: 95% 3-5 klx HR: 40-50% Aclimatização à luz Aclimatização ao substrato Menos luz Menor crescimento Menor necessidade de nutrientes e de água Reduzir a fertilização Reduzir a frequência de rega Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

20 20 Plantas envasadas: Condições de transporte Temperatura 2-5 ºC(e.g., Hydrangea, Kalanchoe) ºC(e.g., Saintpaulia, Bougainvillia) Flutuações de temperatura e condensação Humidade relativa Evitar excesso Evitar exposição ao etileno Diferenças na tolerância ao etileno Duração do transporte ou armazenamento Mínimo possível Plantas de canteiros e plântulas Em tabuleiros alveolados Verificar a sensibilidade a danos pelo frio 5-10 ºC (1-2 semanas) Humidade relativa Elevada: favorece Botrytis cinerea Reduzida: Presença de luz (7500 lux) favorável Evitar exposição ao etileno Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

21 21 Estacas herbáceas a semi-lenhosas Verificar sensibilidade a danos pelo frio Prevenir perdas de água Temperatura: -1 ºC a 4 ºC (não sensíveis a danos pelo frio) Envolvidas em filme de plástico (por vezes com turfa) Humidade relativa 95-98% Evitar acumulação de etileno Algumas semanas a vários meses Portugal: Vantagens competitivas Factores ecológicos Radiação global elevada (Outubro a Março) > 40 kcal/cm 2 (> 50 kcal/cm 2 em Lisboa e Algarve) Bélgica e Holanda: kcal/cm 2 Insolação elevada (Outubro a Março) > 900 horas (> 1100 h no litoral sul) Bélgica e Holanda: h Percentagem de insolação 51% Porto, 61% Faro. 25% Bélgica Nº dias do ano com temperatura média 10 ºC Factores geográficos Proximidade de grandes mercados europeus Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

22 22 Domingos Almeida fb.me/freshnesslab Colóquio «Organização da Produção no Setor da Horticultura Ornamental»

Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos

Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos Processamento Geral de Alimentos João Noronha Escola Superior 19 Novembro de 2010 19-11-2010 1 Baixas temperaturas. Porquê?

Leia mais

Mestrado em Energia e Bioenergia BALANÇO ENERGÉTICO DA UTILIZAÇÃO DE MISCANTHUS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM PORTUGAL

Mestrado em Energia e Bioenergia BALANÇO ENERGÉTICO DA UTILIZAÇÃO DE MISCANTHUS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM PORTUGAL Mestrado em Energia e Bioenergia BALANÇO ENERGÉTICO DA UTILIZAÇÃO DE MISCANTHUS NA PRODUÇÃO DE ENERGIA EM PORTUGAL Paulo Cipriano Orientação: Professora Doutora Ana Luísa Fernando Objectivo Verificar se

Leia mais

Atmosfera controlada durante o transporte e armazenamento de hortofrutícolas frescos

Atmosfera controlada durante o transporte e armazenamento de hortofrutícolas frescos Atmosfera controlada durante o transporte e armazenamento de hortofrutícolas frescos Filipa Vinagre* Deve-se aos efeitos benéficos da alteração da atmosfera, o aparecimento de armazenamento/transporte

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS Ivo Rodrigues 2007/2008 1. Aplicação do frio na conservação de Alimentos... prolongar a vida útil dos alimentos minimizando as reacções de

Leia mais

PÓS-COLHEITA DA PERA ROCHA EM ANO DE ESTENFILIOSE (2015/2016)

PÓS-COLHEITA DA PERA ROCHA EM ANO DE ESTENFILIOSE (2015/2016) Nota de Vigilância Alerta Rápido PÓS-COLHEITA DA PERA ROCHA EM ANO DE ESTENFILIOSE (2015/2016) Domingos Almeida Freshness Lab Instituto Superior de Agronomia Lisboa 3 dezembro de 2015 freshness@isa.ulisboa.pt

Leia mais

Produtos minimamente processados. Definições, processamento e factores de qualidade.

Produtos minimamente processados. Definições, processamento e factores de qualidade. Produtos minimamente processados. Definições, processamento e factores de qualidade. Margarida Moldão Martins UTL/ISA/DAIAT Terminologia Produtos minimamente processados Produtos hortofrutícolas minimamente

Leia mais

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

REFRIGERAÇÃO UTILIZAÇÃO DE BAIXAS TEMPERATURAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS REFRIGERAÇÃO Ivo Rodrigues 2007/2008 1. Objectivos da refrigeração de Alimentos... prolongar a vida útil dos alimentos aumentando as possibilidades de conservação (geral) 1 1. Objectivos da refrigeração

Leia mais

Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais

Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais Emanuel Maia emanuel@unir.br www.lahorta.acagea.net Apresentação Perdas pós-colheita Noções

Leia mais

Fisiologia Pós Colheita

Fisiologia Pós Colheita Fisiologia Pós Colheita Aula apresentada para alunos do 4. o período de Farmácia da UFPR Prof. a MSc. Maria Eugenia Balbi - Bromatologia Fisiologia Pós colheita Preservação da qualidade do produto Aumento

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

HAI Horticilha Agro Industria S.A.

HAI Horticilha Agro Industria S.A. Caso prático Monitorizar e otimizar em agricultura protegida HAI Horticilha Agro Industria S.A. Alcochete - Portugal Resumo Onde estamos, quem somos e o que fazemos. As nossas estruturas de produção. Que

Leia mais

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Estratégias de rega deficitária em amendoeira António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Departamento de Produção e Tecnologia e Vegetal Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Exposta a condições desfavoráveis

Leia mais

FERTILIZANTE COMPOSTO DE LIBERTAÇÃO CONTROLADA TEMPO DE LIBERTAÇÃO 8 MESES

FERTILIZANTE COMPOSTO DE LIBERTAÇÃO CONTROLADA TEMPO DE LIBERTAÇÃO 8 MESES SURA- 11-22-9+1,5 FERTILIZANTE COMOSTO DE LIBERTAÇÃO CONTROLADA TEMO DE LIBERTAÇÃO 8 MESES LANTACOTE SURA - 8 M é um fertilizante de libertação controlada composto por uma combinação de grânulos encapsulados

Leia mais

José Américo B. Turri Jr. Eng. Agrônomo

José Américo B. Turri Jr. Eng. Agrônomo USO DE CONSERVANTES PÓS COLHEITA EM FLORES José Américo B. Turri Jr. Eng. Agrônomo Holambra - SP PÓS COLHEITA EM FLORES Visa fornecer condições físicas e químicas que preservem a planta a ser comercializada

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

Resultados Previstos

Resultados Previstos Estufa no Espaço Resultados Previstos Esperávamos ver a rápida germinação das sementes e um rápido progresso no crescimento das plantas, uma vez que estas têm um ciclo de vida curto. Colégio Sagrado Coração

Leia mais

A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã

A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã A Importância dos Viveiros na Sustentabilidade da Floresta 20 de Outubro de 2014, Lousã I. Boas práticas no trabalho em viveiros florestais Semente Florestal Planta Florestal Sanidade do viveiro II. O

Leia mais

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PAISAGISMO E FLORICULTURA Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais Profª. Renata Canuto de Pinho Ambiente Protegido O cultivo protegido caracteriza-se pela construção

Leia mais

Workshop de Domótica e Telecomunicação. Fibras Ópticas. Patrício Moreira

Workshop de Domótica e Telecomunicação. Fibras Ópticas. Patrício Moreira Workshop de Domótica e Telecomunicação Fibras Ópticas Patrício Moreira Objectivos: Transmissão de uma mensagem (informação) Conceitos associados à transmissão de luz e às Fibras Ópticas Tipos de Fibras

Leia mais

HORTICULTURA ORNAMENTAL ANÁLISE DA ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO SETOR DA PRODUÇÃO À COMERCIALIZAÇÃO

HORTICULTURA ORNAMENTAL ANÁLISE DA ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO SETOR DA PRODUÇÃO À COMERCIALIZAÇÃO LUSOFLORA 2019 A COMPETITIVIDADE DO MERCADO GLOBAL HORTICULTURA ORNAMENTAL ANÁLISE DA ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO SETOR DA PRODUÇÃO À COMERCIALIZAÇÃO 22 de fevereiro de 2019 CNEMA, Santarém David Gouveia Diretor

Leia mais

Fisiologia e manejo pós-colheita de plantas ornamentais

Fisiologia e manejo pós-colheita de plantas ornamentais Fisiologia e manejo pós-colheita de plantas ornamentais Fernando Luiz Finger Professor do Departamento de Fitotecnia/UFV 36570-000, Viçosa, MG E-mail: ffinger@ufv.br Relações hídricas Absorção de água

Leia mais

Consumo Alimentar: qualidade dos produtos, alimentação e impactos - Frutas e Hortaliças -

Consumo Alimentar: qualidade dos produtos, alimentação e impactos - Frutas e Hortaliças - 1 Consumo Alimentar: qualidade dos produtos, alimentação e impactos - Frutas e Hortaliças - Domingos Almeida 1,2 1 Faculdade de Ciências, Universidade do Porto 2 CBQF, Esc. Sup. Biotecnologia, Universidade

Leia mais

Frutas e Hortaliças. Resfriamento 12/11/2016 TÉCNICAS DE RESFRIAMENTO. Resfriamento ( ꜜT o C)

Frutas e Hortaliças. Resfriamento 12/11/2016 TÉCNICAS DE RESFRIAMENTO. Resfriamento ( ꜜT o C) Frutas e Hortaliças TÉCNICAS DE RESFRIAMENTO Hector Alonzo Gomez Gomez Universidad Nacional de Agricultura (Honduras) ghectoralonzo@yahoo.com www.hortyfresco.cl Seminário Internacional de Poscosecha 09

Leia mais

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005.

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005. Manuseamento da Semente de Quercus suber L. para Produção de Plantas de Qualidade *Silva, C. A.; **Loureiro, A.; **Carvalho, J.P. * DGRF - CENASEF, Centro Nacional de Sementes Florestais, Parque Florestal

Leia mais

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL PAINEL 2 Administração pública O interesse do aproveitamento das águas residuais tratadas como origem alternativa

Leia mais

SECAGEM DE SEMENTES INTRODUÇÃO. LPV-0638: Produção de Sementes TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES INTRODUÇÃO. - Importância da Água

SECAGEM DE SEMENTES INTRODUÇÃO. LPV-0638: Produção de Sementes TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES INTRODUÇÃO. - Importância da Água LPV-0638: Produção de Sementes SECAGEM DE SEMENTES Julio Marcos Filho DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ - Importância da Água INTRODUÇÃO - Teor elevado de água X germinação e vigor de sementes ortodoxas

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA AS EXTENSÕES DE AUTORIZAÇÃO PARA AS UTILIZAÇÕES MENORES. - culturas ornamentais-

PROCEDIMENTOS PARA AS EXTENSÕES DE AUTORIZAÇÃO PARA AS UTILIZAÇÕES MENORES. - culturas ornamentais- PROCEDIMENTOS PARA AS EXTENSÕES DE AUTORIZAÇÃO PARA AS UTILIZAÇÕES MENORES - culturas ornamentais- OEIRAS 2013 ÍNDICE Pág. I INTRODUÇÃO II ENQUADRAMENTO LEGAL. III REQUISITOS PARA APRESENTAÇÃO DE UM PEDIDO

Leia mais

Hormônios Vegetais Regulação do crescimento

Hormônios Vegetais Regulação do crescimento Hormônios Vegetais Regulação do crescimento Interações de fatores no desenvolvimento vegetal Genoma da planta Codificação de enzimas catalisadoras de reações bioquímicas de desenvolvimento Estímulos ambientais

Leia mais

HORTICULTURA: FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA. Parte da horticultura que estuda. o cultivo de flores e de plantas ornamentais

HORTICULTURA: FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA. Parte da horticultura que estuda. o cultivo de flores e de plantas ornamentais FLORICULTURA FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA HORTICULTURA: Parte da horticultura que estuda o cultivo de flores e de plantas ornamentais CARACTERIZA-SE: POR SER ATIVIDADE AGRÍCOLA DE EXPLORAÇÃO

Leia mais

PLANTAS ORNAMENTAIS. Principais problemas fitossanitários. Doenças Podridão cinzenta Míldio Oídio Ferrugem

PLANTAS ORNAMENTAIS. Principais problemas fitossanitários. Doenças Podridão cinzenta Míldio Oídio Ferrugem PLANTAS ORNAMENTAIS Principais problemas fitossanitários Doenças Podridão cinzenta Míldio Oídio Ferrugem Pragas Mosquinhas brancas Mineiras Tripes Afídios Cochonilhas Ácaros Documento de apoio às aulas

Leia mais

Mercado Brasileiro. O Mercado de Flores no Brasil 2010

Mercado Brasileiro. O Mercado de Flores no Brasil 2010 Mercado Brasileiro O Mercado de Flores no Brasil 2010 Informações do Setor O Setor de Floricultura movimenta mundialmente algo em torno de U$ 18 bilhões (base mercado produtor) e por volta de U$ 54 bilhões

Leia mais

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE FÍSICO DE DOENÇAS DE PLANTAS DOENÇAS DE PLANTAS DOENÇAS DE PLANTAS FORMAS DE CONTROLE Controle biológico Controle cultural Controle físico Controle genético

Leia mais

Como se fazem cápsulas para café?

Como se fazem cápsulas para café? Como se fazem cápsulas para café? Mário Alberto Almeida Dias - 120504112 Miguel Domingos Martins - 120504011 Paula Catarina Moreira Pinto - 120504018 Pedro Miguel Rodrigues Pereira - 120504106 Vasco Torgal

Leia mais

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho.

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho. Artigo publicado na revista Vida Rural, Vida Rural, nº 1708, p.32-34 AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 CURSO/CICLO DE FORMAÇÃO Técnico de Produção Agrária 2010-2013 DISCIPLINA: Produção Agrícola Produção Vegetal TOTAL DE MÓDULOS: 7 1 30 Hortofloricultura II-Horticultura

Leia mais

SIMPLESMENTE V E R D E WATERLOGIC E O MEIO AMBIENTE

SIMPLESMENTE V E R D E WATERLOGIC E O MEIO AMBIENTE SIMPLESMENTE WATERLOGIC E O MEIO AMBIENTE SIMPLESMENTE Os produtos Waterlogic permitem - REDUZIR A SUA PEGADA DE CARBONO - REDUZIR A DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS EM ATERROS - REDUZIR O CONSUMO ENERGÉTICO - REDUZIR

Leia mais

ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA

ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA Atmosfera controlada Uma redução na concentração de oxigênio ou um aumento na de dióxido de carbono na atmosfera de armazenamento de alimentos

Leia mais

Conservação a baixas Temperaturas Refrigeração

Conservação a baixas Temperaturas Refrigeração Conservação a baixas emperaturas Refrigeração Processamento Geral de Alimentos João Noronha Escola Superior Agrária de 26 de Novembro de 2010 Refrigeração Objectivo geral Aumentar a vida útil do alimento

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HIGROTÉRMICO DA SOLUÇÃO ETICS NA ÓPTICA DA IDENTIFICAÇÃO E REPARAÇÃO DE ANOMALIAS

Leia mais

Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, Faro

Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, Faro Cultura em substratos orgânicos de Gerberas Rosa, A., Costa, M., Monteiro, I., Reis, M., Silva, R., Caço, J. 3 e Osório, J. Direcção Regional de Agricultura do Algarve, Patacão, 800-904 Faro Universidade

Leia mais

Guia prático e resumido.

Guia prático e resumido. Guia prático e resumido. Da semente à colheita. Sobre as informações aqui contidas Este livro visa a disseminar conhecimento básico e simples. A utilização prática destas informações assim como os resultados

Leia mais

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola Tânia de Moura Cota (tania.cota@ipma.pt) Álvaro Silva (alvaro.silva@ipma.pt) Santarém, 16 de novembro de 2017 ÍNDICE 1. Alterações observadas

Leia mais

ESPAÇOS VERDES TECNOLOGIAS DE ÁGUA

ESPAÇOS VERDES TECNOLOGIAS DE ÁGUA ARQUITECTURA PAISAGISTA ESPAÇOS VERDES TECNOLOGIAS DE ÁGUA A SUBSTRATO, a ENGENHARIALÍQUIDA e o Atelier VMDO, actuam nas áreas da paisagem, espaços verdes urbanos e tecnologias da água, numa perspectiva

Leia mais

A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega

A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega Aplicação ao caso Português Tiago Brito Ramos Instituto Superior Técnico Feira Nacional de Agricultura, Santarém, Junho 216 Objectivos da apresentação Descrever

Leia mais

2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.3. Regulação do ciclo vegetativo: Dominância/controlo apical

2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.3. Regulação do ciclo vegetativo: Dominância/controlo apical 2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.3. Regulação do ciclo vegetativo: 2.3.1. Dominância/controlo apical 2.3.2. Dormência/Quebra de dormência 2.3.3. Senescência

Leia mais

MERCADO DE FLORES E MUDAS ORNAMENTAIS NO Brasil e DF

MERCADO DE FLORES E MUDAS ORNAMENTAIS NO Brasil e DF MERCADO DE FLORES E MUDAS ORNAMENTAIS NO Brasil e DF Dra. Loiselene Carvalho da Trindade Eng. Agrônoma, Fitopatologista EMATER-DF Perfil do setor de Plantas Ornamentais no Brasil 8248 produtores 14.992

Leia mais

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO

A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO Bibliografia A POSIÇÃO GEOGRÁFICA E O AMBIENTE FÍSICO Brum Ferreira, D. (2005) Parte III O Ambiente Climático, in Medeiros, Carlos Alberto (dir.), Brum Ferreira, A. (coord.) Geografia de Portugal. Vol.

Leia mais

SECAGEM DE SEMENTES CURIOSIDADE. LPV-0638: Produção de Sementes IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA

SECAGEM DE SEMENTES CURIOSIDADE. LPV-0638: Produção de Sementes IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA LPV-0638: Produção de Sementes SECAGEM DE SEMENTES Julio Marcos Filho DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ IMPORTÂNCIA E FUNÇÕES DA ÁGUA PRESENTE EM TODOS OS PROCESSOS DINÂMICOS DA CÉLULA VIVA CURIOSIDADE

Leia mais

1.2. Quais os principais danos que podem ocorrer nos produtos alimentares durante o transporte?

1.2. Quais os principais danos que podem ocorrer nos produtos alimentares durante o transporte? CAPÍTULO 1 1.1. Quais os principais princípios para a escolha do transporte? 1.2. Quais os principais danos que podem ocorrer nos produtos alimentares durante o transporte? 1.3. Em que medida a respiração

Leia mais

Fisiologia Pós-colheita de Flores. Msc. Cristiane Calaboni Doutoranda PPG Fisiologia e Bioquímica de Plantas

Fisiologia Pós-colheita de Flores. Msc. Cristiane Calaboni Doutoranda PPG Fisiologia e Bioquímica de Plantas Fisiologia Pós-colheita de Flores Msc. Cristiane Calaboni Doutoranda PPG Fisiologia e Bioquímica de Plantas Floricultura Atividade em plena expansão; Flores de corte e vaso, folhagens e paisagismo. 200

Leia mais

Auditorias Integradas de verão. Avaliação das condições de conforto térmico. Luis Matias, LNEC / DED

Auditorias Integradas de verão. Avaliação das condições de conforto térmico. Luis Matias, LNEC / DED Auditorias Integradas de verão. Avaliação das condições de conforto térmico Luis Matias, LNEC / DED 2016-05-25 1. Objetivos Analisar as condições ambientes nos espaços interiores dos Hotéis Avaliar as

Leia mais

Aplicação do QREN na Região do Norte Ponto de situação

Aplicação do QREN na Região do Norte Ponto de situação Aplicação do QREN na Região do Norte Ponto de situação Porto 1 31 de Março de 2012 Racional do Ponto de Situação Fontes de Informação Estrutura do Relatório Comissão Técnica de Coordenação do QREN ON.2

Leia mais

Colheita e Pós-Colheita

Colheita e Pós-Colheita Colheita e Pós-Colheita ( Maria Auxiliadora Coelho de Lima 147 Quais as principais mudanças que podem ocorrer d d. urante o ama ureclmento das frutas? Durante o amadurecimento das frutas, podem Ocorrer:

Leia mais

Influência do Clima na Bioconversão Vegetal Parte II Deficiência Hídrica

Influência do Clima na Bioconversão Vegetal Parte II Deficiência Hídrica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2017 Prof Fábio Marin Influência do Clima

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO A dimensão territorial do DS Alterações climáticas, desertificação, biodiversidade e pobreza 3ª aula Dimensão territorial

Leia mais

Mestrado em Hortofruticultura

Mestrado em Hortofruticultura Com Comissão do Mestrado 2016/17 Maribela Pestana Albertina Gonçalves Gustavo Nolasco 1º ano 1º semestre Citricultura Melhoramento genético de plantas Produção integrada Técnicas de produção em horticultura

Leia mais

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE 1.1 A água no solo; 1.2 Monitorização da água no solo; 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Maria Isabel Valín Sanjiao Ponte de Lima 19 Maio- 2010 isabelvalin@esa.ipvc.pt

Leia mais

MAMÃO MINIMAMENTE PROCESSADO ACONDICIONADO EM DIFERENTES EMBALAGENS

MAMÃO MINIMAMENTE PROCESSADO ACONDICIONADO EM DIFERENTES EMBALAGENS MAMÃO MINIMAMENTE PROCESSADO ACONDICIONADO EM DIFERENTES EMBALAGENS SCAPIN, Deonir José; STEFFEN, Gerson Andrei; BACAROL, Marcos Antonio; ADAMS, Cristiane Rosa ; KLEIN, Claudia. Resumo O Brasil é o maior

Leia mais

A importância da embalagem. Margarida Alves 23 março 2018

A importância da embalagem. Margarida Alves 23 março 2018 A importância da embalagem Margarida Alves 23 março 2018 CNE Centro Nacional de Embalagem O Centro Nacional de Embalagem, fundado em 1973, é uma Associação de pessoas singulares e coletivas sem fins lucrativos,

Leia mais

«Último quilómetro» da fruta e hortaliças: conceptualização e operacionalização

«Último quilómetro» da fruta e hortaliças: conceptualização e operacionalização «Último quilómetro» da fruta e hortaliças: conceptualização e operacionalização Domingos P.F. Almeida Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Portugal.

Leia mais

Os Benefícios do Plástico Branco no Cultivo Agrícola

Os Benefícios do Plástico Branco no Cultivo Agrícola TiO2 Os Benefícios do Plástico Branco no Cultivo Agrícola 2016 The Chemours Company TT,LLC. Ti-Pure and any associated logos are trademarks or copyrights of The Chemours Company TT,LLC. Chemours and the

Leia mais

SUBSTRATO. Floricultura e Plantas Ornamentais. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

SUBSTRATO. Floricultura e Plantas Ornamentais. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues SUBSTRATO Floricultura e Plantas Ornamentais Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues SUBSTRATO É o meio onde se desenvolvem as raízes das plantas cultivadas fora do solo. Serve de suporte para as plantas,

Leia mais

Aclimatização de Mudas de Flores. Prof. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues LPV ESALQ - USP

Aclimatização de Mudas de Flores. Prof. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues LPV ESALQ - USP Aclimatização de Mudas de Flores Prof. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues LPV ESALQ - USP Produção em grande escala, pequeno espaço, durante o ano todo Cultivo in vitro Propagação de espécies de difícil propagação

Leia mais

Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum

Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum VIII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG- campus Bambuí VIII Jornada Científica Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum Dalise Aparecida Silva

Leia mais

SUBSTRATO. Engº Carlos Alberto Pereira

SUBSTRATO. Engº Carlos Alberto Pereira SUBSTRATO Engº Carlos Alberto Pereira Cinexpan - Argila Expandida Nosso produto é feito através de argilas especiais, submetidas a um processo industrial de calcinação, com temperaturas de até 1.400 C.

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100)

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) SIPA - Sistema de Informação Pedagógica e Avaliação Versão 3.0 - Universidade do Algarve Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) Ficha submetida em 16/01/2015 Ano Lectivo: 2014/2015 Curso:

Leia mais

Fertirrega de pequenos frutos

Fertirrega de pequenos frutos Fertirrega de pequenos frutos Ana Barata Fernandes Hubel Agrícola, Parque Hubel Pechão, acbarataf@hubelagricola.pt Resumo A cultura de pequenos frutos encontra-se em expansão para complementar a necessidade

Leia mais

Avaliação das condições de conforto térmico. Luis Matias, LNEC / DED Seminário de encerramento:

Avaliação das condições de conforto térmico. Luis Matias, LNEC / DED Seminário de encerramento: Avaliação das condições de conforto térmico Luis Matias, LNEC / DED Seminário de encerramento: 2016-12-06 1. Objetivos Analisar as condições ambientes nos espaços interiores dos Hotéis Avaliar as condições

Leia mais

KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO

KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica

Leia mais

Plano de Estudos. FIT10439 Melhoramento e Biotecnologia Vegetal Agronomia 6 Semestral 156. FIT10446 Proteção de Culturas II Agronomia 6 Semestral 156

Plano de Estudos. FIT10439 Melhoramento e Biotecnologia Vegetal Agronomia 6 Semestral 156. FIT10446 Proteção de Culturas II Agronomia 6 Semestral 156 Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Engenharia Agronómica (cód. 448) 1. o Ano - 1. o Semestre Código Nome Área Cientifica ECTS Duração Horas O Biossistema-Solo-água-Planta-Atmosfera

Leia mais

Substrato Lixamento Desengraxar

Substrato Lixamento Desengraxar DELFLEET PU FOSCO SISTEMA DE PRODUTOS DELFLEET PU FOSCO Cores Delfleet PU Fosco (Binder ) Catalisador Delfleet, F363 Catalisador Delfleet MS Rápido, F362 Acelerador Delfleet, F381 Diluente Lento Delfleet,

Leia mais

Último quilómetro da pós-colheita: temperatura em bagageiras de automóveis e frigoríficos domésticos

Último quilómetro da pós-colheita: temperatura em bagageiras de automóveis e frigoríficos domésticos Último quilómetro da pós-colheita: temperatura em bagageiras de automóveis e frigoríficos domésticos Rita Alcéo & Domingos P. F. Almeida Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Tapada

Leia mais

HORTICULTURA: FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA. Parte da horticultura que estuda. o cultivo de flores e de plantas ornamentais

HORTICULTURA: FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA. Parte da horticultura que estuda. o cultivo de flores e de plantas ornamentais FLORICULTURA FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA HORTICULTURA: Parte da horticultura que estuda o cultivo de flores e de plantas ornamentais CARACTERIZA-SE: POR SER ATIVIDADE AGRÍCOLA DE EXPLORAÇÃO

Leia mais

CURCUMA DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima

CURCUMA DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima CURCUMA DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre

Leia mais

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira

Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira CONSIDERAÇÕES SOBRE A. Metodologia para a formulação do Indicador Riprocity nº2 Lígia Ferreira Vaz M. Graça Saraiva Henrique Andrade Sandra Oliveira 2. INTRODUÇÃO Elaboração de uma metodologia que permita

Leia mais

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MELANCIA EM DIFERENTES TEMPERATURAS 1. INTRODUÇÃO

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MELANCIA EM DIFERENTES TEMPERATURAS 1. INTRODUÇÃO GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MELANCIA EM DIFERENTES TEMPERATURAS ANDRESSA PITOL 1 ; LUANA CAROLINA WEBER 2 ; CARLOS EDUARDO DA SILVA PEDROSO 3 1 Universidade Federal de Pelotas / UFPel andressapitol@yahoo.com.br

Leia mais

18º CONGRESSO LOGÍSTICO LOGÍSTICA AGRO-ALIMENTAR

18º CONGRESSO LOGÍSTICO LOGÍSTICA AGRO-ALIMENTAR 01 18º CONGRESSO LOGÍSTICO LOGÍSTICA AGRO-ALIMENTAR 27.OUTUBRO.2015 INTRODUÇÃO Até 1990 1990 1993 1997 2003 2007 2009 2010 Riberalves - Grossista (Cash & Carry) Foco na Indústria e Comércio de Bacalhau

Leia mais

Proposta da nova normativa para a reutilização das águas tratadas em Cabo Verde.

Proposta da nova normativa para a reutilização das águas tratadas em Cabo Verde. SEMINÁRIO PARTICIPATIVO DE REUTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS Intercambio de experiências, nova normativa, sistemas de controlo, código de boas práticas, gestão e tecnologias de tratamento 15 de

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS WHETZEL. Exclusão. Erradicação. Proteção. Imunização. Terapia * Evasão * Regulação MODALIDADES DE CONTROLE. Controle Cultural. Controle Genético. Controle Físico.

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008

Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008 Boletim Climatológico Mensal Outubro 2008 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 08 Outros elementos

Leia mais

Cultivo de Crisântemo

Cultivo de Crisântemo Cultivo de Crisântemo Floricultura e Plantas Ornamentais Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues Classificação botânica Crisântemo Família: Compositae (Asteraceae) Gênero: Dendranthema (Chrysanthemum) Espécie:

Leia mais

Fresh Connections: Brasil

Fresh Connections: Brasil Fresh Connections: Brasil PÓS COLHEITA E EMBALAGENS COM TECNOLOGIA DE ATMOSFERA E UMIDADE CONTROLADA Ivo Tunchel ivo.tunchel@matthey.com 18/ago/2016 Pós Colheita Vantagens de uma boa pós colheita Aumento

Leia mais

RICARDO TADEU DE FARIA. Floricultura: As Plantas Ornamentais como Agronegócio

RICARDO TADEU DE FARIA. Floricultura: As Plantas Ornamentais como Agronegócio RICARDO TADEU DE FARIA Floricultura: As Plantas Ornamentais como Agronegócio 2005 RICARDO TADEU DE FARIA Floricultura: As Plantas Ornamentais como Agronegócio Editora Mecenas Ltda. Londrina, PR 2005 Floricultura:

Leia mais

PRÁTICAS DE PÓS COLHEITA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ALTA QUALIDADE. Prof. Francisco Villela

PRÁTICAS DE PÓS COLHEITA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ALTA QUALIDADE. Prof. Francisco Villela PRÁTICAS DE PÓS COLHEITA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ALTA QUALIDADE Prof. Francisco Villela francisco.villela@ufpel.edu.br CUIDADOS DA SEMEADURA ATÉ A COLHEITA DIAS APÓS O FLORESCIMENTO MATURAÇÃO FISIOLÓGICA

Leia mais

Padrões para a classificação do MILHO. Caroline Matheus Larissa Gabriela

Padrões para a classificação do MILHO. Caroline Matheus Larissa Gabriela Padrões para a classificação do MILHO Caroline Matheus Larissa Gabriela Introdução O milho (Zea mays) é, sem dúvida, um dos alimentos mais importantes da cadeia alimentar animal. Muito trabalho tem sido

Leia mais

Imagem de Satélite às 0800UTC

Imagem de Satélite às 0800UTC Imagem de Satélite às 0800UTC Situação Meteorológica Anticiclone de Bloqueio Ar quente Vale invertido entre o norte de África e a Península Ibérica, com transporte de uma massa de ar muito quente com origem

Leia mais

Cultivo Protegido. Floricultura e Plantas Ornamentais. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

Cultivo Protegido. Floricultura e Plantas Ornamentais. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues Cultivo Protegido Floricultura e Plantas Ornamentais Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues Dia da Mulher Dia da Mulher Nós temos opções para todos os gostos, desde botões de rosas que custam R$ 3 até buquês

Leia mais

A CULTURA DA AMENDOEIRA NOVAS VARIEDADES

A CULTURA DA AMENDOEIRA NOVAS VARIEDADES A CULTURA DA AMENDOEIRA NOVAS VARIEDADES 23 FEIRA NACIONAL DOS FRUTOS SECOS 6 DE Outubro de 2017 Nuno Geraldes Barba Escola Superior Agrária de Santarém Amendoeiras no Ribatejo No Ribatejo, a amendoeira

Leia mais

A pesca e o mercado de animais ornamentais

A pesca e o mercado de animais ornamentais A pesca e o mercado de animais ornamentais Quando se pensa num aquário, provavelmente imaginamos um ou vários peixes coloridos, característicos dos recifes de coral, nomeadamente das Caraíbas ou Sueste

Leia mais

VERSÃO DE TRABALHO. Prova Escrita de Geografia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 719/1.ª Fase. Critérios de Classificação

VERSÃO DE TRABALHO. Prova Escrita de Geografia A. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 719/1.ª Fase. Critérios de Classificação EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Geografia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 719/1.ª Fase Critérios de Classificação 8 Páginas 2016 Prova

Leia mais

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham

Investigadores nesta tarefa. Projecto URBKLIM. Jorge Saraiva. Margarida Queiroz. Paula Cadima. Sílvia Pelham Henrique Andrade Maria João Alcoforado Sandra Oliveira Centro de Estudos Geográficos Universidade de Lisboa Tarefa II - Percepção das condições atmosféricas e do conforto bioclimático nos espaços públicos

Leia mais

Ecofisiologia da Respiração das Plantas

Ecofisiologia da Respiração das Plantas Instituto Superior de Agronomia Fisiologia Vegetal 2013-2014 Ecofisiologia da Respiração das Plantas Sofia Cerasoli Centro de Estudos Florestais sofiac@isa.ulisboa.pt A RESPIRAÇÃO Processo em que os compostos

Leia mais

Maida A. Khan, Sandra Chemane, ASMINA SULEIMANE, António-Eduardo Leitão, Cecilia R. Bila, Horácia C. Mula e Luis F. Goulao

Maida A. Khan, Sandra Chemane, ASMINA SULEIMANE, António-Eduardo Leitão, Cecilia R. Bila, Horácia C. Mula e Luis F. Goulao IIAM AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE CONSERVAÇÃO DE FRUTOS DE MASSALA (STRYCHNOS SPINOSA), MACUÁCUA (S. MADAGASCARIENSIS) E MASSUCO (UAPACA KIRKIANA) EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE REFRIGERAÇÃO Maida A. Khan, Sandra

Leia mais

Certificação GLOBALG.A.P. em Flores e Propagação de Plantas

Certificação GLOBALG.A.P. em Flores e Propagação de Plantas A COMPETITIVIDADE DA HORTICULTURA ORNAMENTAL Potenciar a comercialização Certificação GLOBALG.A.P. em Flores e Propagação de Plantas Luísa Pestana Bastos Santarém, 22 de fevereiro de 2019 SATIVA - o que

Leia mais

Qualidade e segurança alimentar. Ação de capacitação 2017

Qualidade e segurança alimentar. Ação de capacitação 2017 Qualidade e segurança alimentar Ação de capacitação 2017 CONTEÚDOS Segurança alimentar Porquê e para quê? Sistema HACCP pré-requisitos Sistema HACCP Implementação Sistema HACCP Etapas Qualidade vs Segurança

Leia mais

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Climatização. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Climatização Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Efeitos do Movimento do Ar no Conforto de uma Pessoa Energia Solar Térmica

Leia mais

FOLHA DE PROVA. Escreva um texto dissertativo sobre o processo respiratório das raízes das plantas.

FOLHA DE PROVA. Escreva um texto dissertativo sobre o processo respiratório das raízes das plantas. Tema 01: RESPIRAÇÃO E FOTORRESPIRAÇÃO A respiração é um dos processos fundamentais para a vida em nosso planeta. Obrigatoriamente, o metabolismo da planta necessita do processo de respiração. Cada órgão

Leia mais

Otimização das condições da cadeia de distribuição - Impacto da temperatura e da atmosfera modificada na conservação dos produtos IV gama

Otimização das condições da cadeia de distribuição - Impacto da temperatura e da atmosfera modificada na conservação dos produtos IV gama Otimização das condições da cadeia de distribuição - Impacto da temperatura e da atmosfera modificada na conservação dos produtos IV gama M.J. Pereira, A.L. Amaro, M. Pintado, F. Poças II Seminário IV

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/5 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA EXPOSIÇÃO A AMBIENTES TÉRMICOS QUENTES (CALOR) 2 DESCRIÇÃO A existência de calor no ambiente de trabalho constitui frequentemente uma fonte de

Leia mais